domingo, 24 de dezembro de 2017

ATÉ QUANDO -Protesto esquerdista em universidade tem defesa da “morte aos cristãos”

Era para ser apenas a exibição de um filme, mas acabou em luta corporal. Em meio aos protestos e palavras de ordem dos estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) ligados a movimentos de esquerda, um pedido se destacava. “Morte aos cristãos”, dizia a mensagem carregada por um dos manifestantes.
O tumulto ocorreu na noite de segunda-feira (13). A exibição do documentário “O Jardim das Aflições”, sobre Olavo de Carvalho, chegou a ser cancelada pela UFBA após pressão dos militantes de esquerda. Quando o assunto chamou atenção da mídia, a universidade acabou voltando atrás e o longa acabou exibido na parede da biblioteca do campus.
A exemplo do que ocorreu em outras universidades, a violência dos estudantes esquerdistas chama a atenção por ser injustificada. As pessoas que assistiam ao filme foram agredidas e chamadas de “fascistas”.
Os protestos e a tentativa de censura não se justificam por serem feitos pelos mesmos que reclamam constantemente de serem vítimas de “preconceito” e de “censura”.
A imagem do cartaz, com a frase “morte aos cristãos”, acabou sendo amplamente difundida nas redes sociais. De certa forma, torna-se mais um símbolo do aparelhamento ideológico que tomou conta das universidades públicas do país durante o governo do Partido dos Trabalhadores. Afinal, as pessoas agredidas estavam apenas querendo assistir a um filme, que sequer era sobre Jesus.
Os responsáveis pela confusão são ligados ao PCO (Partido da Causa Operária) e UJS (União da Juventude Socialista). Nos regimes comunistas, causa defendida por eles, os cristãos sempre foram perseguidos e mortos, pois o ateísmo é um dos ideais marxistas. Com informações de ILISP

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APOSTILADO

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

ROBERTO TORRECILHAS E O REPUDIO AO MINISTRO GILMAR MENDES

É nojento e  asqueroso ver como nosso querido Brasil caiu nas mãos de bandidos , e  esta indo de mal a  pior .

Vemos todas as esferas corrompidas pela corrupção latente , que mata , destrói , acaba , afunda .

Poderes elameados que vão desde o executivo , legislativo e  judiciário .

O brasileiro é trabalhador , e  não merece isso , o brasileiro sofre , morre .
E esses malditos corruptos não param .

A pouco , Deus levantou um grupo de  homens de boa índole , cujo o Juiz Sergio moro   e  outros , conseguiram ao custo alto , mostrar para o mundo essa sujeira , que a décadas estavam nos porões do poder brasileiro .

Em quanto um juiz de primeira instância condenou diversos bandidos do colarinho branco , uma figura nojenta esta tentando colocar um ponto final nessas investigações ,soltando  condenados , investigados , bandidos .

Estou me referindo ao Ministro Gilmar Mendes e  sua trup , que não se cansam de inventar leis para soltar os bandidos .
Afinal as leis brasileiras parecem que foram feitas por bandidos para defender bandidos , pois esses magistrados conseguem brechas para suas canetadas .


Vou postar algumas informaçõe sobre o mesmo .

CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO E LEIA AS MATÉRIAS 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/04/01/repasses-do-governo-para-faculdade-de-gilmar-mendes-aumentam-1766-em-2-anos.htm

https://www.revistaforum.com.br/2017/04/01/em-2-anos-repasses-do-governo-para-faculdades-de-gilmar-mendes-aumentam-1-766/

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/faculdade-de-gilmar-mendes-ultrapassa-unb-em-aprovados-da-oab.html

https://oab-ma.jusbrasil.com.br/noticias/121255/leia-reportagem-da-revista-carta-capital-sobre-gilmar-mendes



https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/08/18/6-rela%C3%A7%C3%B5es-de-Gilmar-Mendes-que-exp%C3%B5em-sua-atua%C3%A7%C3%A3o-como-juiz

O filho de Gilmar Mendes comprou cotas da faculdade do pai por 12 milhões de reais. Segundo o site Buzzfeed, o negócio foi fechado em 18 de agosto de 2017. No mesmo dia, o IDP, de Gilmar Mendes, recebeu um empréstimo de 26 milhões de reais do Bradesco. O filho de Gilmar Mendes, prossegue a reportagem, é consultor legislativo do Senado e tem um salário de 30 mil reais.  
IMORAL - SUJO-NOJENTO  ISSO  TUDO 
VAMOS LUTAR PARA QUE O MESMO MINISTRO SEJA ARRANCADO DESSE POSTO QUE JAMAIS DEVERIA TER SIDO OCUPADO POR ELE .

A MÁ ADMINISTRAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Resultado de imagem para má administraçãoA princípio ,  para falar de consequência me é necessário fazer uma densa análise da etimologia da palavra consequência, palavra esta que tem sua raiz no Latim,CONSEQUENTIA, de CONSEQUIRE, que por sua vez quer dizer “seguir, ir atrás”, de COM-, “junto”, mais SEQUI, “seguir”. Trazendo ao nosso entendimento que consequência é um fato ou acontecimento que segue ou é resultado de outro; efeito.
Por sua vez a palavra má ou mal, significa mau, ruim, maligno, de má índole e também possui sua origem no Latim malus.
A palavra administração tem sua origem no Latim Adque significa direção, tendência para, e minister que significa subordinação ou obediência.
Entre várias definições a mais moderna definição de administração “é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros”.
Resultado de imagem para má administraçãoAté aqui expliquei minunciosamente o significado de cada palavra do contexto que desejo me adentrar e mostrar-lhes as consequências de uma má administração. Que muitas vezes é irreversível para com o município e os munícipes.
A exemplo disto podemos citar o caso de uma escola modelo padrão FNDE que já deveria ter sido concluída no município de Jacobina do Piauí – PI, mas, devido uma má administração do passado suas consequências perduram até os dias hodiernos.
Antes que você cogite a possibilidade de falar que já faz muito tempo que não se deveria mais falar em uma gestão do passado, vale salientar que quando em uma gestão se administra o bem público mal, as consequências são terríveis e levando ao extremo pode ser inrreversível.
Como não citar uma gestão do passado, quando ela até hoje gera consequências terríveis para o município? Ora, se as consequências ainda perduram é essencial que os fatos sejam expostos. Haja vista que o significado da palavra consequência é exatamente um fato que se segue após outro. Sendo que neste caso, existe duas linhas paralelas sendo uma boa e outra ruim, isto é, existe a consequência boa e outra ruim.
Resultado de imagem para má administraçãoPermita-me mostrar-lhes essas duas vertentes: enquanto a gestão no passado deixou o município no CAUC dentre outras consequências terríveis, como o terreno onde estava sendo construída uma escola padrão FNDE que atualmente está parada prejudicando centenas de alunos da rede estadual, que sonharam estudar em um ambiente que iria contribuir para um melhor aprendizado, conforme já veiculado na imprensa recentemente.
A outra vertente da atual gestão inaugurou a reconstrução de duas creches na sede e colégios na zona rural do município seguindo um excelente padrão de qualidade. Estou explanando somente sobre a área da educação.
Portanto, as consequências de uma má administração, não dura apenas 4 anos, ela poderá durar vários e vários anos e muitas vezes pode ser inrreversível para o município. Como de fato sabemos de várias condenações do município por direitos trabalhistas que contribui para dificultar ao extremo a atual administração, mas que com muita cautela está sendo aplausível e mantendo-se equilibrada.
Ora, administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos.
 Roberto Torrecilhas 



 https://www.cidadesemfoco.com/as-consequencias-de-uma-ma-administracao-por-jornalista-fernandes-neto/#ixzz51wJYODRi

Presidente da Faculdade Americana de Pediatria se posiciona contra a ideologia de gênero

Violência contra crianças e adolescentes
Violência contra crianças e adolescentes
“Existem pelo menos 6.500 diferenças genéticas entre homens e mulheres. Hormônios e cirurgia não podem mudar isso”. A afirmação foi feita pela pediatra Michelle Cretella, que recentemente publicou um artigo sobre os perigos da ideologia de gênero para crianças e como tal doutrinação tem enganado, até mesmo “especialistas” na sociedade atual.
Segundo a profissional, que é presidente da Faculdade Americana de Pediatria, os tratamentos de transição de gênero com uso de hormônios e bloqueadores de puberdade podem causar diversos problemas nas crianças e adolescentes, como problemas de memória, doenças cardíacas,acidentes vasculares cerebrais, diabetes, câncer e até mesmo os muitos problemas emocionais. Porém tudo isto tem sido ignorado por boa parte dos terapeutas atualmente.
“O sexo biológico não é atribuído, mas sim determinado na concepção pelo nosso DNA e está estampado em cada célula de nossos corpos. A sexualidade humana é binária. Você tem um cromossomo Y normal, que se desenvolve em um homem, ou não, e você se transformará em uma fêmea. Existem pelo menos 6.500 diferenças genéticas entre homens e mulheres. Hormônios e cirurgia não podem mudar isso”, destacou.
“Uma identidade não é biológica, é psicológica. Tem a ver com o pensamento e o sentimento. Pensamentos e sentimentos não são biologicamente definidos. Nosso pensamento e sentimento podem ser factualmente corretos ou factualmente incorretos”, acrescentou.
Michelle continuou seu artigo mostrando a incoerência entre as formas como o fator “transgênero” é tratado atualmente por muitos médicos.
“Se eu entrar no consultório do meu médico hoje e disser: ‘Oi, eu sou Margaret Thatcher’, meu médico vai dizer que eu estou delirando e me me passará uma receita de antipsicóticos. No entanto, se, em vez disso, eu entrasse e dissesse: ‘Eu sou um homem’, ele diria: ‘Parabéns, você é transgênero”, afirmou.
Citando outro exemplo, Michelle destacou a falta de critérios médicos para julgar de forma adequada o desejo de automutilação de uma pessoa que se diz “transgênero”.
“Se eu dissesse: ‘Doutor, eu sou suicida porque me sinto como um amputado preso em um corpo normal, corte minha perna’, eu seria diagnosticada com transtorno de integridade corporal. Mas se eu entrasse no consultório do médico e dissesse: ‘Eu sou um homem, quero agender um horário para uma mastectomia [remoção do seio] dupla’, meu médico prontamente me atenderia. Ora, veja bem, se você quer cortar uma perna ou um braço, está mentalmente doente, mas se você quer cortar os seios – no caso das mulheres – mesmo eles estando saudáveis ​​ou o pênis – no caso dos homens – você simplesmente é transgênero e ‘não há problema com isso”, destacou.
Estudo de caso
Apresentando o caso de um de seus pacientes, Michelle alertou sobre como a “identidade transgênero” tem sido diagnosticada precocemente nos dias de hoje.
“Eu tinha um paciente – que vamos chamar de Andy – e entre as idades de 3 e 5 anos, ele passou a brincar cada vez mais com meninas e brinquedos de meninas. Depois disso, ele passou a dizer que era uma menina. Eu encaminhei os pais e Andy para um terapeuta. Às vezes, a doença mental de um dos pais ou o abuso que a criança sofreu são fatores, mas, mais comumente, a criança perdeu a percepção da dinâmica familiar e internalizou uma falsa crença”, disse.
“No meio de uma sessão, Andy deixou o carrinho de brinquedo, segurou uma Barbie nas mãos e disse: ‘Mamãe e papai, vocês não me amam quando sou um menino”, relatou a pediatra.
Buscando descobrir o contexto em que o garoto vivia, Michelle descobriu que uma certa dificuldade na família levou o pequeno Andy a achar que ele “teria que se tornar uma menina” para ser amado por seus pais, mas um tratamento eficiente resolveou a questão..
“Quando Andy tinha 3 anos, sua irmã com necessidades especiais nasceu e isto exigiu significativamente mais atenção dos pais. Andy percebeu isso como se seus pais preferissem uma filha e passou a pensar algo como: ‘Se eu quiser que eles me amem, eu tenho que ser uma menina”. Com a terapia familiar, Andy superou isso”, explicou Michelle.
“A questão é que se fosse nos dias de hoje, os pais de Andy receberiam a seguinte orientação: ‘Isso é o que Andy realmente é. Vocês devem garantir que todo mundo o trate como uma menina ou então ele vai se suicidar”, lembrou a pediatra. “À medida que Andy chegasse à puberdade, os ‘especialistas’ o colocariam em um tratamento com bloqueadores de puberdade para que ele continuasse a se passar por uma menina”.
Michelle alertou que estes bloqueadores de puberdade estão sendo recomendados para crianças e adolescentes antes mesmo de serem testados com segurança, o que é muito perigoso.
“[Para estes ‘especialistas’] não importa que nunca tenhamos testado bloqueadores de puberdade em crianças biologicamente normais. Não importa que, quando os bloqueadores são usados ​​para tratar o câncer de próstata nos homens e problemas ginecológicos nas mulheres, eles causam problemas de memória. É como se dissessem: ‘Não precisamos de testes. Precisamos inibir o desenvolvimento físico da criança agora, ou ela vai se matar”, afirmou.
“Mas isso não é verdade. Em vez disso, quando suportados em seu sexo biológico através da puberdade natural, a grande maioria das crianças com disforia de gênero melhoram. No entanto, crianças que estão confusas com relação ao seu gênero são ​​quimicamente castradas com bloqueadores da puberdade. Em seguida, muitas delas são permanentemente esterilizadas, adicionando hormônios cruzados, que também as colocam em risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, diabetes, câncer e até mesmo os muitos problemas emocionais que os especialistas em gênero estão se desdobrando para tratar”, acrescentou.
Michelle finalizou seu artigo, alertando sobre o abuso psicológico que configura a ideologia de gênero sobre as crianças e adolescentes.
“Iludir todas as crianças da pré-escola para a frente com a mentira de que elas poderiam estar presas no corpo errado destrói o alicerce, a noção de realidade de uma criança. Se elas não podem confiar na realidade de seus corpos físicos, em quem ou no quê eles podem confiar? A ideologia de gênero nas escolas é o abuso psicológico que muitas vezes leva a castração química, esterilização e mutilação cirúrgica”, disse.
Fonte: Guia-me

Presbítero comete suicídio na Região dos Lagos

João Luiz foi encontrado morto pendurado em uma árvore no quintal de sua casa

No último domingo (17) o presbítero João Luiz Tavares, da Igreja Assembleia de Deus em Iguaba Grande, na Região dos Lagos (RJ), foi encontrado morto, pendurado em uma árvore do quintal de sua casa. 
O caso foi noticiado pelo site RC24h, declarando que a população local ficou chocada com a morte do presbítero que aconteceu quase uma semana depois da morte do pastor Júlio Cesar, ex-presidente da AD Madureira também na Região dos Lagos. 
Segundo o site, os moradores de Iguaba Grande lamentaram a morte de João Luiz pelas redes sociais e comentaram o crescimento do número de suicídio na região nos últimos meses.
Fonte: JM Notícia

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

CRISE HÍDRICA - QUANDO FALTA PLANEJAMENTO .

Resultado de imagem para politico e a falta de águaO crescimento populacional, a industrialização, a expansão da agricultura e as mudanças climáticas, fenômenos inerentes ao desenvolvimento do país, vêm, constante e inevitavelmente contribuindo para o processo de degradação e escassez dos recursos hídricos. Não é necessário maiores entendimentos técnicos para compreender que, do fenômeno da intensa urbanização fatalmente decorrerá aumento da demanda - seja para seu consumo, seja com relação à descarrega de recursos hídricos contaminados, sendo fundamental que a infraestrutura de abastecimento acompanhe este fenômeno.
Dessa forma, a atual crise hídrica brasileira encara, fundamentalmente, dois obstáculos: a escassez e a qualidade do recurso hídrico.
A escassez das águas relaciona-se às políticas públicas, e aos instrumentos de gestão desses recursos, enquanto que a qualidade dos corpos hídricos relaciona-se às questões de saneamento e gestão de resíduos sólidos e líquidos.
A análise desses obstáculos deverá ser feita de forma holística. Em outras palavras, as Políticas de Recursos Hídricos, de Saneamento Básico e de Resíduos devem ser implementadas de maneira integrada. Infelizmente não é o que ocorre na atualidade, devido à incapacidade do Estado brasileiro de atuar de forma planejada e sistêmica em suas esferas de governo, A título de ilustração, veja-se o exemplo da Lei de Saneamento Básico, que possui caráter voltado à atividade empresarial, tratando de questões relacionadas ao serviço prestado, deixando de integrá-la ao tratamento jurídico dos recursos hídricos.
Para melhor compreender a atual crise, é importante conhecer a estrutura gerencial dos recursos hídricos no Brasil. A gestão hídrica no Brasil é dividida entre rios Federais, rios estaduais e águas subterrâneas. Até a publicação da lei 9433/97, a gestão das águas no Brasil se restringia à emissão de outorgas de uso pelos estados sem nenhum planejamento. Os cadastros eram praticamente inexistentes e tampouco havia informações sobre as bacias hidrográficas, sem falar na ausência de planos estaduais de recursos hídricos. Fato é que, em matéria de recursos hídricos, a legislação tradicionalmente a tratava como uma mera pauta do setor elétrico.
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Foi apenas com a Constituição de 1988, que a questão dos recursos hídricos passou a compor a pauta política, graças aos seus mandamentos, como a extinção da propriedade privada sobre a água, entregando-a à União e aos Estados, e a criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
A lei 9433/97 instituidora da Política Nacional de Recursos Hídricos reconheceu a natureza difusa dos recursos hídricos ao estabelecer a sua dominialidade pública. Com a introdução de ferramentas de gerenciamento integrado e descentralizado dos recursos hídricos, a lei inaugurou no ordenamento brasileiro um novo paradigma, passando-se a reconhecer a finitude dos recursos e seu enorme valor econômico e social, devendo por isso serem preservados para presentes e futuras gerações.
A importância de uma gestão eficaz agiganta-se, quando se tem em vista a distribuição dos recursos hídricos no planeta. Até mesmo no Brasil, que detém aproximadamente 14% da água utilizável do mundo, a desigualdade da distribuição interna de água exige um adequado gerenciamento, com o intuito de mitigar problemas relacionados à escassez hídrica. Isto porque, a distribuição regional dos recursos hídricos é de 70% para a região Norte, onde vivem somente cerca de 5% da população brasileira, enquanto que os 30% restantes abastecem aproximadamente 95% da população.
Ao implementar instrumentos de planejamento, a lei 9433/97 inspirou-se no modelo francês. A característica marcante e definidora de referido modelo, é a implementação da gestão descentralizada e compartilhada. Para tanto, as unidades administrativas não coincidem com a divisão federativa clássica, mas a partir das bacias hidrográficas existentes.
O modelo é eficiente e funciona bem na França, porque os seus instrumentos de gestão territorial estão muito bem implementados, tanto nas organizações institucionais quanto nos valores de sua sociedade civil. Em outras palavras, o modelo de gestão descentralizada francês possui fundamento numa experiência histórica que vem sendo aprimorada ao longo das últimas décadas, com a institucionalização da democracia local, através de uma série de dispositivos jurídicos.
Dessa forma, quando a lei francesa define que, em matéria de política de água potável e saneamento, o papel preponderante é assegurado pelas comunas e seus grupamentos, em cooperação com os departamentos e as regiões, o modelo de fato funciona. Lá há como diretriz a ampla participação dos usuários de água, e como principal instrumento, a cobrança pelo uso do recurso (o que não ocorre em quase nenhum dos estados da federação brasileira), delegando aos comitês a responsabilidade tanto pela arrecadação quanto pela destinação dos recursos. Além disso, vale destacar que a matriz energética francesa é nuclear, diferente da brasileira, que é hidráulica envolvendo pois uma enorme alocação das águas.
Assim, apesar de se tratar de um modelo exitoso na França, é factível a conclusão de que no Brasil o modelo da gestão descentralizada não alcançou o mesmo nível de êxito, principalmente devido à incapacidade generalizada do Estado brasileiro de implementar instrumentos de planejamento em sua estrutura. Sem planejamento, não há modelo que vingue.
Por outro lado, o ordenamento jurídico brasileiro, por meio da lei 9.984/00, criou a Agência Nacional da Águas, centralizando a regulação dos sistema de gestão das águas. A criação da ANA aproximou o modelo de gestão brasileira ao sistema norte-americano.
De acordo com o autor César Nunes de Castro , nos Estados Unidos a lei federal referente ao planejamento dos recursos hídricos foi instituída em 1965. Devido ao grau de autonomia dos estados norte-americanos, existem barreiras para a utilização das bacias hidrográficas como unidades de gerenciamento dos recursos hídricos. Os Estados Unidos adotam, conforme a escassez de água da região, a aplicação do direito ribeirinho ou de antiguidade.
A partir dessa multiplicidade de sistemas de gerenciamento dos recursos hídricos, em 1965, foi publicada lei federal relativa ao planejamento destes recursos. Após a publicação desta lei, e de acordo com seus dispositivos, todos os estados elaboraram e publicaram leis próprias sobre este assunto.
Nota-se que o modelo de gestão brasileira inspirou-se em dois contextos opostos e que, principalmente, distinguem-se flagrantemente da realidade política e geográfica brasileira. É que, o sistema hídrico francês em nada se assemelha às bacias hidrográficas brasileiras, assim como, o sistema de gestão adotado na América do Norte diverge da concepção brasileira de gerenciamento hídrico.
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Decorrência desse mistifório traduz-se na dificuldade de se implementar o marco legal, além de inúmeros conflitos referentes aos usos dos recursos hídricos entre os entes da federação, obstaculizando o processo de planejamento territorial.
Apesar dos avanços trazidos pela Constituição e pela Política Nacional de Recursos Hídricos percebe-se que essas evoluções não tiveram o condão de eliminar a centralização legislativa, sem falar que, muito embora privilegie o uso múltiplo das águas, a CR/88 ainda mantém seu foco no aproveitamento energético dos recursos hídricos.

Não se pode apontar o dedo ao aumento populacional e às mudanças climáticas, fenômenos que vêm evoluindo a olhos vistos ao longo dos anos. É certo que: se os instrumentos de gestão e planejamento previstos em lei tivessem sido observados, se a avaliação ambiental do recurso hídrico fosse feita de forma holística, contemplando as políticas de saneamento e de resíduos nos empreendimentos hidrointensivos como os hidroelétricos e de irrigação, talvez fosse possível combater com maior eficiência os conflitos de uso e de dominialidade que hoje existem, e, principalmente, talvez não estivéssemos vivendo a atual crise hídrica na intensidade e gravidade com que ela se impõe.


POR  GRITOS DE ALERTA 

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...