quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Enfrentando Crises


Das profundezas clamo a Ti, Senhor; ouve, Senhor, a minha voz! Estejam atentos os Teus ouvidos às minhas súplicas! Salmo 130:1, 2


Clyde Gordon ficou paraplégico num acidente automobilístico e escreveu na revista O Triunfo o seguinte: “Cristo não é segurança contra as tempestades, mas Ele é perfeita segurança na tempestade. Ele não promete uma viagem fácil, mas garante uma aterrissagem segura.”


Já ouvimos muitas vezes – e é uma grande verdade – que as crises revelam o melhor ou o pior de nós. Elas revelam também o nível de nossa maturidade e a natureza da nossa fé. Saímos delas ou robustecidos ou debilitados.


Aconteçam as crises de maneira inesperada ou estejam sendo aguardadas temerosamente, elas põem em destaque nossa fragilidade humana.


Com quantos momentos de crise pessoal nos deparamos, como aquele do avô e patriarca da família que, de uma hora para outra, descobriu que tinha câncer no pulmão. Ou o colega de trabalho que pensava que sua dor de cabeça era enxaqueca, e muito tarde descobriu que era um tumor cerebral. O casamento que está se desfazendo e ele nunca quis admitir. Ter feito um investimento financeiro e perder quase tudo em questão de semanas. Ver o filho entrar no mundo das drogas. Todas essas são situações que precisam ser enfrentadas com calma.


O pior da crise é você se sentir só e desajudado. Ou se sentir, muitas vezes, como se estivesse diante do oceano gritando, pedindo ajuda, mas recebendo de volta apenas o silêncio ou o eco das próprias palavras. O Dr. Bill Bouknight, líder evangélico, comparando crises às tempestades, diz: “As melhores âncoras na Terra são amigos confiáveis, uma família amável, uma igreja acolhedora e um relacionamento com Alguém que é maior do que a tempestade.”


A Bíblia, quando descreve a história de José mostrando as dificuldades pelas quais ele passou, repete várias vezes a frase: “O Senhor estava com José.” Essa é a certeza que nós também podemos ter em meio à crise.


A oração é um dos recursos mais valiosos à nossa disposição. Quando a situação está além da nossa capacidade de lidar com ela, temos a opção de entregá-la a Deus.


A promessa que temos é de que Deus está no controle das circunstâncias. Paulo recomenda: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, [...] apresentem seus pedidos a Deus” (Fp 4:6).

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