Reverendo Neil Doherty foi condenado por júri em Miami, na Flórida.
Caso ocorrido em 1986 foi 1º dos mais de 20 contra ele a atingir veredito.
O padre Neil Doherty (Foto: AP/Herman, Mermelstein
& Horowitz)
Um júri em Miami tomou uma decisão considerada um marco nesta quinta-feira (10), condenando um padre acusado de abusos sexuais pedófilos a pagar US$ 100 milhões (o equivalente a R$ 176 milhões) a uma das vítimas dos abusos.& Horowitz)
Foi o primeiro dos mais de 20 processos similares envolvendo o reverendo Neil Doherty a chegar ao veredicto de um júri - vários outros foram resolvidos com acordos que resultaram em pagamentos de cerca de R$ 50 mil.
Outra diferença no caso da vítima Andres Susaña, de 40 anos, foi que o réu foi o próprio padre, e não a arquidiocese da qual ele fazia parte.
Em uma sessão durante a semana, Susaña coutou ao júri sobre os abusos sofridos quando ele tinha 14 anos, e afirmou que desde então enfrenta depressão, segundo reportagem do "Miami Herald".
Em uma ocasião, segundo ele, o padre Doherty chegou a levá-lo a um motel onde havia outro menor de idade e uma câmera sobre um tripé. Após ver o homem, parcialmente vestido, começar a beijar e apalpar o outro jovem, Susaña disse que fugiu do quarto em choque.
"Esse homem é como o diabo. Ele é um lobo sob pele de cordeiro", afirmou.
Apesar da vitória, Susaña pode não receber nunca a quantia da sentença, já que Doherty se encontra preso em um cárcere do condado de Broward aguardando o julgamento em outro caso de abuso. O padre se declara inocente das acusações.
Andres Susaña sorri em coletiva de imprensa após o anúncio do veredicto do júri (Foto: Wilfredo Lee/AP)
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