No último domingo, as famílias dos detentos encontraram nas portas da penitenciária um grupo de evangélicos que cantavam, adoravam e oravam. O grupo ofereceu ainda um café coletivo e um bolo de Dia das Mães para as esposas dos detentos. Além disso, cartilhas baseadas na Bíblia foram oferecidas para as crianças.
“A gente vê crianças domingo de manhã vir para o presídio, isso realmente tocou meu coração. Eu disse ‘está errado’, a gente tem que fazer pelo menos um trabalho de evangelização aqui no presídio para que essas crianças saibam quem é Deus”, afirmou o capitão, que disse ainda que evangelizando a criança, também estaria evangelizando a mãe e o pai.
“O objetivo é restaurar as famílias dos detentos que estão lá dentro. Para que quando o detento venha a sair, ele, ao chegar a sua casa, tenha realmente um lar abençoado, onde seus filhos e sua esposa saibam quem é Deus e qual é o propósito de Deus na vida deles”, afirmou Filho, explicando que o objetivo é de que quando o preso retornar ao lar encontre uma família que conheça a Deus. Ele afirma que o ex-detento, chegando num lar “abençoado”, “terá tudo para não voltar mais para a penitenciária a menos que seja para ajudar o grupo na evangelização”.
O encontro acontece a cada 15 dias, e em cada domingo é levado à penitenciária por uma igreja da região.
“Temos visto um grande mover de Deus aqui, onde pessoas que quando vieram eram revoltados e hoje têm um coração diferente, entendem o que é o perdão (…)”, disse Ricardo Oliveira, presbítero da missão evangélica Ide e Pregai, de Juazeiro do Norte, responsável pelo trabalho no último domingo, e que já realiza um trabalho dentro da penitenciária.
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