O evento foi realizado no último fim de semana em São Paulo e Jair Bolsonaro afirmou ser contra o investimento público feito pelo Estado, levantando questões como valores da sociedade, problemas relativos à parada e a lei que criminaliza a discriminação contra homossexuais.
“Eles podem fazer a parada que eles bem entenderem. O errado é o poder público entrar com recurso para essa passeata”, disse ele na entrevista.
Segundo ele, o Estado estaria assim promovendo uma "conduta que a sociedade não concorda”... Bolsonaro faz a afirmação dizendo que se fizesse um plebiscito ou uma pesquisa não haveria apoio da sociedade.
“Como se ser homossexual fosse motivo de orgulho”, acrescentou. “O tecido social da sociedade é a família. A partir do momento que você estimula esse tipo de comportamento que os pais não concordam, você está esgarçando esse tecido social”.
Bolsonaro ainda alega que isso, o investimento, pode ser bom “para ganhar voto”, justificando que pelo lado dos governantes “quanto pior a sociedade, com menos cultura e menos educação e com famílias desestruturadas, mais fácil para que as pessoas se mantenham no poder”.
O deputado é contra dizer que a Parada Gay se trata de um evento cultural e questiona que tipo de evento cultura seria uma parada do “Orgulho Gay”. “Que orgulho?” questiona. E levanta outros problemas como o “consumo de drogas”, “desrespeito” entre outros, durante o evento.
E sobre o casamento ele reafirma “é o que está na constituição ‘entre homem e mulher’”. Ele argumenta que os direitos de pensão, patrimônio, herança é para a segurança da prole, das crianças. Segundo ele, não há pensão para homossexual, pois “eles não geraram filhos!”
Bolsonaro recebeu críticas nas redes sociais depois de suas declarações. Ele é conhecido por comentários polêmicos sobre temas como homofobia e preconceito racial, principalmente.
Fonte: The Christian Post
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