sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Facebook ajuda família a encontrar menor sequestrado no DF

Menino de 13 anos foi sequestrado em Ceilândia quando comprava balas.
Usuário da rede indicou local do cativeiro após ver publicação na internet.


Facebook ajuda família a encontrar menino sequestrado em Ceilândia (Foto: Reprodução)Publicação no Facebook ajuda família a encontrar menino
sequestrado em Ceilândia (Foto: Reprodução)
A divulgação de informações no Facebook sobre um sequestro ocorrido em Ceilândia ajudou no resgate de um menino de 13 anos. Octávio Costa de Matos desapareceu na manhã da segunda (24) e foi encontrado no fim da tarde de quinta (27). O local do cativeiro foi descoberto depois que um usuário da rede social viu a foto e telefonou para a família.
Foram mais de 30 mil compartilhamentos no Facebook em três dias. A família e amigos também confeccionaram 2 mil cartazes e 30 mil folhetos com fotos e contatos e gravaram mensagem que foi divulgada em um carro de som.

Octávio tinha ido a uma padaria, a 300 metros de sua casa, no Setor O, em Ceilândia, para comprar balas. Um homem apontou uma faca e levou o menino para uma casa na QNR. No local, o agente policial Wediniz Mendes Sales, que é amigo da família, afirmou ter encontrado uma arma de fogo.
Ainda não se sabe quem é sequestrador e qual o motivo do crime. Até o início da tarde desta sexta não havia sido feito o boletim de ocorrência devido à greve da Polícia Civil. “Precisamos registrar o caso na delegacia para poder encaminhar o menino para exame de corpo de delito. Só com um laudo do IML saberemos se houve algum tipo de abuso”, afirma Sales.
De acordo com o pai de Octávio, Francisco Matos, o menino foi encontrado com um corte no pé e reclamava de muita dor. Ele disse ter sido orientado pela polícia a não fazer muitas perguntas ao filho no momento, para não deixar o menino ainda mais abalado. Ele tem um atraso mental, segundo o pai. Octávio tem 13 anos e cursa a 5ª série.
“Aos poucos vamos conversar com ele. A dor de perda foi muito grande, foram três dias de angústia. Ainda bem que muita gente ajudou. Fizemos cartazes e folhetos, passamos carro de som, publicamos no Facebook”, diz Matos, que tem outros três filhos menores que Octávio.

G1/GRITOS DE ALERTA

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