quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Israel recebe 450 novos imigrantes etiopes

Desembarcaram em Israel, nesta quarta-feira, o último grupo de judeus etíopes, encerrando décadas de esforços para levar ao país os remanescentes da antiga comunidade judaica da Etiópia



Tali Aronsky, porta-voz da Agência Judaica, disse que o grupo de 450 pessoas que desembarcou ontem em Israel integram a comunidade Falasha Mura, cujos ancestrais foram convertidos judaísmo para o cristianismo há cerca de um século, mas conseguiram manter alguns costumes judaicos antigos. Nos últimos três anos, cerca de 7 mil integrantes da comunidade Falash Mura foram levados da Etiópia para Israel, prosseguiu a porta-voz.

Alguns integrantes da comunidade, no entanto, permaneceram na Etiópia, o que ocasionou hoje um protesto de familiares em frente ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para que eles também sejam levados a Israel.

Raízes Judaicas Africanas
No ano de  1975, grupos específicos da popuação Etiope foram reconhecidos como descendentes das tribos perdidas de Israel, desecendentes da Rainha de Sabah e do Rei Salomão, depois da investigação realizada pelo Gran Rabino Sefaradi Ovadia Yosef. A partir desse momento Israel os reconheceu como judeus autênticos, decidindo que teriam apenas que passar por uma pequena conversão para serem aceitos como judeus em Israel.
O Resgate - Operação Moisés
A Operação Moisés refere-se à evacuação secreta dos judeus etíopes através do Sudão durante uma crise humanitária de fome enfrentada pelo país em 1984. A operação, em homenagem ao Moisés da bíblia, foi um esforço cooperativo entre as Forças de Defesa de Israel, a Agência Central de Inteligência, a embaixada dos Estados Unidos em Cartum, mercenários e forças de segurança do estado sudanês. A operação começou em 21 de novembro de 1984, envolvendo o transporte aéreo de 8000 judeus etíopes do Sudão diretamente para Israel, e terminou em 5 de janeiro de 1985.
Milhares de "Beta Israel" haviam fugido a pé da Etiópia para campos de refugiados no Sudão. Estima-se que 4.000 pessoas morreram durante a caminhada. O Sudão secretamente permitiu a Israel evacuar os refugiados. A Operação Moisés parou na sexta-feira 5 de janeiro de 1985, depois que o então premiê Shimon Peres realizou uma conferência de imprensa confirmando o transporte aéreo. Uma vez que a história veio à tona na mídia, os países árabes pressionaram o Sudão para interromper o transporte aéreo. Em conseqüência, o Presidente do Sudão  Yaffar Al Numeiry suspendeu a operação, temeroso da reação hostil dos estados árabes. Estima-se que mil judeus etíopes foram deixados para trás na ocasião. Muitos foram evacuados posteriormente na Operação Josué. Havia mais de 1.000 órfãos etíopes em Israel, crianças separadas de suas famílias ainda na Africa, e assim permaneceram até que cinco anos mais tarde quando a Ooeração Salomão trouxe mais 14 mil judeus para Israel em 1991.

Fonte: Associated Press (AE)

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...