Uma igreja cristã palestina em Jerusalém Oriental foi forçada a fechar suas portas após anos de perseguição.
Seus vizinhos muçulmanos já haviam ateado fogo ao local, ameaçado fisicamente ou intimidado membros da congregação.
O pastor Steven Khoury, que lidera a Igreja Batista do Calvário, afiliada ao ministério Missões Cristãs Evangélicas na Terra Santa, afirma que está decidido a continuar pregando em Jerusalém.
“Eu acredito nesta mensagem tão fortemente que eu estou disposto a arriscar a minha vida… Eu ainda acredito que essas pessoas verão que estamos comprometidos, tanto quando eles são com sua religião. Estamos dispostos a morrer por nossa fé tanto quando eles estão também”, afirmou.
A igreja estava localizada no bairro Shuafat, mas quando os muçulmanos palestinos ameaçaram matar o proprietário do edifício, a igreja foi “despejada”. Khoury disse que essa perseguição de certa forma reforça a igreja. Ele conta que a igreja cresceu muito depois das ameaças e que os cristãos se tornaram mais unidos.
Khoury conta que logo após a igreja ser inaugurada, em 2007, os moradores do bairro predominantemente muçulmano mostraram sua insatisfação. Dez dias após a abertura, um membro foi atacado com uma faca por um muçulmano. Pouco tempo depois o templo foi vítima de um incêndio criminoso e episódios de vandalismo.
Recentemente, a igreja mudou-se para um local maior no mesmo bairro, para abrigar melhor o rebanho crescente.
A situação da igreja piorou muito após ele viajar aos EUA e dar entrevistas a canais de TV onde denunciou as perseguições contra os cristãos em Israel. Segundo o pastor, quando ele voltou, recebeu a notícia que estava sendo despejado.
Se conseguirem comprar um terreno, os custos para edificar um templo próprio giram em torno de US$ 3,5 milhões. “Sendo Jerusalém uma cidade sagrada para as três principais religiões do mundo e tendo pouca terra ainda disponível, Jerusalém tronou-se um dos mercados imobiliários mais caros do mundo”, disse Khoury. “Pela fé, estamos pedindo ao Senhor que nos ajude a levantar o dinheiro”. Até que isso ocorra, estão usando uma sala comercial para realizar os cultos duas vezes por semana.
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