A reportagem do jornal O Estado de São Paulo conversou com o pastor Luiz Gonzaga de Lima, 57 anos, um amigo da candidata Marina Silva (PSB) que acompanha sua caminhada espiritual e política desde quando ela se converteu nos anos 90 quando já era senadora.
Na entrevista o pastor afirma que, se eleita, Marina não irá agir como uma evangélica no poder, pois ela sabe separar política e religião. “Ela não é uma onda. Construiu um alicerce sólido de 20 milhões de votos em 2010, agora multiplicado”, disse.
A maior prova de como a ex-ministra do Meio Ambiente sabe separar religião e política é que o plano de governo do seu partido apoiará a união civil de homossexuais enquanto a presidenciável não apoia tal ato.
“Ela tem como fundamento que casamento é entre um homem e uma mulher. Isso é bíblico e constitucional. Marina leva isso ao pé da letra”, afirma o pastor.
Gonzaga não aceita o rótulo de guru da candidata, mas reconhece que é um grande conselheiro de Marina a quem ela ligou assim que o PSB resolveu colocá-la no lugar de Eduardo Campos, falecido durante um acidente de avião no começo de agosto.
Marina ligou para o pastor pedindo “cobertura espiritual” para enfrentar os embates e situações adversas que poderão surgir durante a campanha, incluindo calúnias que poderão aparecer até as eleições ou durante a campanha para o segundo turno.
O pastor Luiz Gonzaga lidera a igreja em Rio Branco, no Acre, e acompanha Marina Silva há anos, conhecendo-a quando ela ainda militava em movimentos sociais ligados à Igreja Católica do estado.
Mesmo não morando mais na região, Marina ainda visita a igreja da capital e até chega a pregar quando recebe o convite de levar uma mensagem aos seus irmãos de fé. Quando precisa, entra em contato com o pastor pelo telefone, algo que Gonzaga espera que aconteça quando ela for assumir a presidência do Brasil, em janeiro de 2015, caso seja eleita pelo povo brasileiro.
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