O diretório estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) no Rio de Janeiro decidiu excluir a deputada estadual Janira Rocha e o pastor Jeferson Barros dos programas de TV.
Jeferson vem sendo perseguido pela cúpula do partido no Rio por sua crença e valores e chegou a ter seu nome vetado pelo diretório estadual do partido, mas conseguiu reverter o veto a sua candidatura a deputado federal junto à convenção nacional do PSOL.
O pastor também teve de procurar a Justiça Eleitoral, pois não teve seu nome incluso pelo partido para disputar as eleições. Desta vez Barros enfrenta a “censura” dos correligionários que excluíram sua participação nos programas de TV.
Janira, que também é evangélica, foi excluída dos programas graças a sua decisão de apoiar a permanência de Jeferson no partido. Os parlamentares recorreram mais uma vez a convenção nacional do PSOL para tentar reverter à situação.
A crise teve inicio com as acusações feitas pelo ex-BBB Jean Wyllys, também do PSOL/RJ, de que Jeferson Barros teria sido indicado pelo pastor Silas Malafaia. Wyllys chegou a ameaçar não se candidatar a reeleição caso o pastor disputasse um cargo eletivo pelo PSOL.
Wyllys teme que Barros tenha um número expressivo de votos, impedindo sua reeleição, já que o parlamentar recebeu pouco mais de 13 mil votos em 2010 e só foi eleito graças ao desempenho do deputado federal Chico Alencar, do seu partido, que conquistou 240.671 (3%) dos votos e foi o segundo mais votado em todo Estado.
O PSOL nacional decidiu vetar o repasse de recursos para campanhas no Rio de Janeiro. O corte de recursos foi de 15 mil reais mensais. O partido no Rio é controlado por Chico Alencar e Marcelo Freixo.
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