O Dr. Fan recusou-se a se identificar e insistiu que a polícia apresentasse bases legais para suas ações. Assim, as autoridades acusaram-no de “fazer barulho” e o levaram para a delegacia de Shuangyushu. Ele não foi liberado até às 6 horas daquela tarde. Após a liberação, o Dr. Fan afirmou que não importa o que aconteça, o culto de domingo realizado em sua casa nunca será interrompido. Também disse que "nunca respeitará uma ordem que viole os princípios da Bíblia e sua consciência”. O cristão citou Josué 24:15 dizendo: "... mas quanto a mim, eu e minha casa serviremos ao Senhor". O comportamento de Pequim com o Dr. Fan durante as últimas semanas tem sido terrível. O tratamento do governo é semelhante ao que outros ativistas dos direitos humanos, como Chen Guangcheng ou Gao Zhisheng, recebem e a ChinaAid teme que ele possa estar a caminho de passar pelo mesmo sofrimento. A segurança do Dr. Fan está em grande risco, e a ChinaAid incentiva todos a orarem por este fiel advogado dos direitos humanos e líder cristão. Tradução: Ana Maria Umbelino
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Sem demonstrar abatimento pela repercussão negativa do caso, Quaresma declarou que sua dependência é “um ato de covardia, uma escravidão”, que começou com o consumo de pequenas quantidades de cocaína até chegar ao crack.
Porém, considera “ato de coragem” enfrentar a exposição pública do problema, que abala inclusive sua vida familiar. Ele e o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, PhD em dependência química na Inglaterra e um dos maiores especialistas do País, estão escrevendo o livro chamado “Bico na lata”, que vai contar como é a luta contra o vício em crack.
Suspensão
Quanto à posição do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG), Luís Cláudio Chaves, que determinou a abertura de um processo disciplinar contra ele, pedindo a suspensão preventiva do exercício da profissão, Quaresma diz que a entidade está certa e não poderia ficar omissa diante de tal situação.
E, quando afastado, passará o caso para Cláudio Dalledone, que já conhece o processo e atua na defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, amigo de Bruno.
Ontem, Quaresma e Dalledone estavam em Maceió (AL), para acompanhar o depoimento do legista George Sanguinetti, contratado pela defesa para periciar o sítio de Bruno, na Grande Belo Horizonte, onde Eliza teria ficado em cativeiro. Ele afirmou que o homicídio de Eliza Samudio foi “virtual”.
“Não há crime sem o cadáver, sem indícios”, disse o perito à reportagem do jornal mineiro O Tempo. Ele também orientou Quaresma a entrar com pedido de anulação do processo. Esta é a última fase de depoimentos no processo.
Também deverá ser ouvido por precatória o delegado Wagner Pinto. Depois, a defesa e a acusação apresentarão as alegações finais e a juíza Marixa Rodrigues, do 1.º Tribunal do Júri de Contagem, decidirá quais dos nove réus serão levados a julgamento.
Guarda
Sônia Fátima Moura (mãe de Eliza Samudio, a ex-amante do goleiro que está desaparecida e que teria sido assassinada a mando dele) comemora a vitória que obteve junto à 11.ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça, que deferiu anteontem, em Curitiba, liminar permitindo que ela permaneça com a guarda de Bruno Samudio, filho de Eliza supostamente com ex-goleiro.
O menino mora com a avó em Campo Grande (MS). O processo tramita na Justiça de Foz do Iguaçu. Só o julgamento definitivo do processo definirá quem terá a guarda permanente do garoto.