O homem é o único ser que pensa e exprime opiniões através dos pensamentos e palavras. É, também, o único ser que de DEUS recebeu o fôlego da vida (Gn 2:7).
E no corre-corre diário temos de dar contas a alguém por nossas ações. Aqueles que estudam devem fazê-lo de modo que, quando são postos à prova nas escolas ou faculdades, obtenham boas notas a fim de passar de ano. Aqueles que trabalham, do mesmo modo, devem executar suas tarefas a contento do seu chefe ou patrão. E assim por diante, prestar contas faz parte da nossa vida diária...
De um modo geral, o empregado presta contas ao seu empregador; o marido e mulher prestam contas um ao outro e à família; o cidadão presta contas à sociedade e todos nós, prestamos contas a DEUS (Rm 14:12).
DEUS é o Criador e Dono de todas as coisas (Dt 10:14; Sl 24:1-2) e tudo o que temos é dádiva de DEUS (At 17:25). O nosso SENHOR JESUS exigirá que cada um de nós preste contas de sua mordomia, quando comparecermos ante o tribunal de CRISTO (2Co 5:10).
Não podemos nunca nos esquecer que somos mordomos do SENHOR e, como tais, devemos zelar por tudo aquilo que o SENHOR nos concede. E o que o SENHOR tem nos concedido? Bom, primeiramente a sua infinita graça e o seu infinito amor. Depois tem nos orientado, dentro da Palavra e através do Seu Espírito Santo, de como devemos proceder na Sua presença. E Ele diz em Mateus 6:33 que busquemos primeiramente o Reino de DEUS e a sua justiça. Ele dia também, em Lucas 16:15 que temos de pregar o evangelho a toda criatura.
Se levarmos a sério as nossas responsabilidades como mordomos de DEUS, estaremos preparados para o dia da prestação de contas. Sejam quais forem os recursos que tenham de administrar (tempo, talento ou dinheiro), o mordomo deve esforçar-se para evitar o desperdício, maximizar o lucro (principalmente de almas) e, acima de tudo, ter a certeza de que o investimento está agradando a DEUS.
O tempo deve ser usado com sabedoria. Os talentos devem ser empregados para edificar os outros e glorificar a DEUS. O dinheiro deve ser gasto com cautela e responsabilidade.
Que, verdadeiramente, possamos cumprir fielmente essas exigências dando profunda consciência de nossa responsabilidade pessoal diante de DEUS (1Pe 4:10).
Fiquem todos na Paz e no Amor do SENHOR. Paz e Amor estes que excedem todo o entendimento (Fp 4:7; Ef 3:19).
Um padre católico foi condenado a quase 20 anos de prisão na Austrália por ataques sexuais a 25 crianças durante quase duas décadas.
John Sidney Denham, de 67 anos, se declarou culpado de uma série de acusações relativas ao assédio a meninos de escolas de Nova Gales do Sul entre os anos de 1968 e 1986.A juíza afirmou que suas ações “contribuíram para uma cultura de medo e depravação”.
Denham pediu desculpas às vítimas e suas famílias, afirmando que não passava de “um mero pedófilo asqueroso”.
Ele foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por crimes que incluem atos sexuais e ataques indecentes contra meninos com idade entre cinco e 16 anos. A recomendação é para que ele cumpra pelo menos 13 anos e 10 meses de prisão.
Desculpas
A juíza Helen Syme passou quase três horas descrevendo as acusações contra o padre, segundo informações do jornal The Australian.
“Os ataques envolveram várias crianças, com frequência exigiam planejamento significativo, com frequência eram sádicos e sobretudo persistentes, consistindo em condutas criminosas objetivamente sérias”, disse ela.
“As ações do criminoso contribuíram para uma cultura de medo e depravação, especialmente na escola, que permitiu que esses crimes perturbadores ocorressem e permanecessem impunes por anos.”
Em comunicado, Denham disse ao tribunal na quinta-feira: “Tudo o que posso dizer é: sinto muito. Me vejo como um simples pedófilo asqueroso que me aproveitei da situação e usei meu poder para abusar de jovens”.
As vítimas e suas famílias elogiaram a sentença, mas disseram que a Igreja Católica deveria ser responsabilizada pelo que ocorreu.
O grupo australiano Broken Rites (Ritos quebrados, em tradução livre) afirmou ter recebido milhares de ligações delatando abusos desde que abriu uma linha telefônica para denúncias em 1993 e ajudou na condenação de mais de 100 membros do clero.
Durante uma visita à Austrália , o papa Bento 16 se encontrou com algumas das vítimas de abuso no país e pediu desculpas.