segunda-feira, 27 de abril de 2015

Após terremoto devastador no Nepal, missionária brasileira envia notícias: `Ainda sentimos tremores´


Após terremoto devastador no Nepal, missionária brasileira envia notícias: `Ainda sentimos tremores´
Neste sábado (25), o Nepal foi surpreendido por um devastador terremoto, que está sendo considerado o pior dos últimos 80 anos (magnitude de 7,8) já registrou mais 1.150 mortos e pelo menos 1,7 mil feridos.
A missionária brasileira, Kelly Pineiro Bevilacqua, enviou um arquivo de áudio com notícias sobre sua situação, de sua família e também da Organização Cristã onde trabalha atualmente, naquele país.
"Todo mundo do nosso ministério está bem, graças a Deus. Foi um susto muito grande. Todas as casas tremeram bastante. A maioria das nossas crianças estavam na igreja, na hora [do terremoto]. Foi muito difícil voltar para casa, porque as ruas racharam. Nós estamos dormindo dentro de carros. Estamos todos sob alerta, porque ainda sentimos tremores. Estamos todos bem, mas com muito medo, porque morreram muitas pessoas aqui", relatou.
Kelly é natural de Mogi das Cruzes (SP), tem 42 anos e é casada com Marcelo Bevilacqua. O casal ainda estava em clima de celebração pela chegada do filho Pedro, de apenas 11 dias de vida.
Por conta do nascimento da criança, a mãe de Kelly (Ivone Prieto Piñeiro) e o irmão de Marcelo (Gilson Alves Bevilacqua) visitavam o casal nesta ocasião.
Segundo mensagens enviadas por Kelly para o celular da irmã, que mora em Mogi das Cruzes, Renata Rubilar, nesta madrugada, todos estão bem.
“Rê teve terremoto, mas estamos bem, graças a Deus”, dizia a breve mensagem enviada pelo whatsapp.
A missionária ainda contou que pela falta de energia elétrica na região atingida (uma área entre a capital, Kathmandu, e a cidade de Pkhara), o uso do celular tem sido mais controlado por todos, conservando assim a bateria por mais tempo.
O marido, Marcelo, também entrou em contato com a família dele, informando que todos estão bem, bem como as garotas do projeto missionário e social no qual atuam.
"Meninas dos Olhos de Deus"
Kelly e Marcelo trabalham na Organização Missionária Cristã, chamada "Meninas dos Olhos de Deus". 
A missão foi fundada no ano 2000 por brasileiros e tem como objetivo combater o tráfico humano - prática ainda muito comum na região.
A organização resgata garotas nativas do Nepal, vendidas pelos pais como escravas sexuais ou outros tipos de trabalho escravo, na Índia. Na missão, estas garotas passam a ter abrigo, saúde e educação básica, até que possam ser reintegradas às suas famílias, adotadas ou consigam levar uma vida independente. O projeto atende crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, e também garotos e parentes das jovens assistidas.

PORTAS ABERTAS

Cristãos da Líbia enviam pedido de oração a Igreja do Brasil


Cristãos da Líbia enviam pedido de oração a Igreja do Brasil
Um colaborador da Portas Abertas responsável pelo apoio direto aos cristãos do Oriente Médio foi informado que a igreja líbia está muito abalada com os recentes acontecimentos – cristãos etíopes foram mortos por militantes do Estado Islâmico, espalhando o clima de insegurança e tensão por todo o país.
Os cristãos na Líbia pediram para que irmãos no Brasil e ao redor do mundo dediquem um tempo de oração por eles após o terrível assassinato de dois grupos de cristãos etíopes no país na semana passada.
"Por favor, ajudem-nos na Líbia com suas orações. Especialmente as congregações de migrantes de língua árabe precisam de intercessão. Essas igrejas são frequentadas principalmente por cristãos etíopes e eritreus. Depois do tiroteio e decapitação de 20 irmãos etíopes no início deste mês, muitos deles estão assustados, desanimados e decepcionados. Ore para que o Senhor nos fortaleça em nossa fé neste tempo de forte perseguição."
O caso citado ocorreu no domingo, dia 19 de abril. Leia aqui.

Saiba como vivem os cristãos da Etiópia, uma das nações mais antigas


Saiba como vivem os cristãos da Etiópia, uma das nações mais antigas
Recentemente, mais de 30 cristãos etíopes foram mortos pelo Estado Islâmico na Líbia. 22º país mais opressor aos cristãos, a perseguição na Etiópia se origina de diversas fontes: religiosa, política, tribal e comunitária. Nesse contexto, é muito importante fornecer formação educacional e profissional a esses irmãos, oprimidos pela intolerância.
Ao contrário da Nigéria, que tem apenas cem anos de formação como país, a Etiópia é uma das nações mais antigas do mundo. Os historiadores apontam seu início com Cuxe, neto de Noé (Gn 10.6).
O cristianismo tem raízes profundas na história da Etiópia, lançadas principalmente pela Igreja Ortodoxa Etíope. Hoje, essa igreja está bastante ligada ao Estado, o que gera interesses políticos no dia a dia dela. Por outro lado, os protestantes, que chegaram ao país há apenas duzentos anos, são independentes do governo. Por isso, são vistos com reservas. Muitos ortodoxos, e também muçulmanos, têm se convertido e se juntado à Igreja protestante, gerando ódio e perseguição por parte das autoridades do governo, da Igreja Ortodoxa e das famílias islâmicas.
Foi nesse contexto que Pedro*, um supervisor de projetos da Portas Abertas, encontrou um projeto de geração de renda bastante especial. Trata-se de um pequeno sítio produtor de laticínios que também produz carne suína. O objetivo do projeto é fornecer a evangelistas locais uma fonte de renda, a fim de não dependerem de doações para realizar seu ministério de pregar a Palavra. Eles trabalham meio período e no restante do tempo atuam como evangelistas. Além deles, há outros funcionários cristãos que retiram do sítio o seu sustento.
“Fiquei impressionado com o fato de o projeto ter sido idealizado por um pastor da cidade. Ele mesmo desenhou o conceito do sítio, a forma como funcionaria, e apresentou o esboço para um colaborador da Portas Abertas, a fim de obter investimento para sua ideia. O projeto foi aprovado”, conta Pedro. O supervisor também ficou admirado com a maneira que o trabalho no sítio é conduzido.
“Eles têm um controle preciso da vida dos animais. Registram dados da chegada do animal, as condições dele, sua produção e vida útil.” O trabalho é feito com tanto profissionalismo que se tornou modelo para projetos similares na Etiópia.
O produto do sítio é vendido nos mercados da cidade e desfruta de boa credibilidade junto à população.
*Nome alterado por motivos de segurança.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...