domingo, 31 de dezembro de 2017

FELIZ 2018


As Promessas de Deus Aos Vencedores


“...todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
1 João 5:4-5

Os vencedores são os que são nascidos de Deus, ou seja, os que tendo crido que Jesus é o Filho de Deus, nasceram de novo por obra do Espírito Santo. São geralmente chamados “santos” no Novo Testamento, por terem sido santificados diante de Deus pela oferta do corpo de Cristo (Hebreus 10:10). O mundo consiste em um sistema rebelde a Deus, humanista, em sua maior parte ateu, mas que também abraça falsas religiões inventadas pelos homens ou inspiradas pelo diabo.
O mundo oferece muitas atrações que vão desde a sensualidade até atividades que frontalmente transgridem os mandamentos de Deus, por isto é uma fonte de corrupção, da qual os santos devem se guardar isentos a fim de participar da natureza divina (2 Pedro 1:4, Tiago 1:27). O mundo é inimigo do crente, e a amizade do mundo é inimizade contra Deus (Tiago 4:4). Paulo disse: “longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14). Morrer para o mundo assegura a vitória sobre ele e essa morte só pode se realizar com o novo nascimento pela fé em Cristo.
Como lemos em Hebreus 11:1, “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêm”. A fé dá uma dimensão completamente diferente à vida, pois o crente passa a ver pela perspectiva divina, e à eternidade, pois vê o âmbito espiritual, muito mais amplo do que o material. Com esta visão ele é capaz de comparar as coisas passageiras e perecíveis deste mundo que nossos olhos naturais podem ver, com as riquezas inefáveis do âmbito espiritual invisíveis aos nossos olhos naturais. Havendo incompatibilidade entre os dois, o crente opta pelo que é espiritual, sabendo que tem muito mais valor. Como diz o comentarista W. MacDonald, “a visão da glória de Deus no rosto de Jesus ofusca a glória deste mundo.” Esse é o âmbito das promessas aos “vencedores” que veremos a seguir, todas encontradas no livro do Apocalipse, capítulos 2 e 3.
1. “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus”. Apocalipse 2:7. A igreja de Éfeso, para a qual foi dirigida esta primeira carta, fora repreendida por ter deixado “o seu primeiro amor” e precisava arrepender-se e voltar a praticar as primeiras obras. As obras são a manifestação da fé salvadora. No âmbito pessoal, individual, a salvação é dada pela graça de Deus, pela fé em Cristo. Todos os que são salvos comerão da árvore da vida, no sentido de alcançar a vida eterna em sua plenitude no paraíso de Deus, no céu. Aqui na terra serão vencedores, mostrando pelas suas obras que sua fé é genuína.
2.”O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte”.Apocalipse 2:11. A igreja de Esmirna sofria tribulação, era pobre em coisas deste mundo e estava para padecer muito com a forte perseguição que viria. Mesmo que os santos fossem morrer pela sua fé, eles deveriam se animar com esta promessa, segundo a qual o vencedor não sofrerá o dano da segunda morte, que é a separação eterna de Deus ao ser lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:14). O vencedor está livre do julgamento final e da punição eterna, ao qual serão submetidos todos os incrédulos.
3. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Apocalipse 2:17. A igreja de Pérgamo estava começando a ser corrompida porque alguns dos seus membros estavam se comprometendo com o mundo, e também aceitando as doutrinas dos nicolaítas. O Senhor mandou que a igreja se arrependesse, senão Ele viria trazendo juízo sobre os que estavam promovendo esses desvios. Os santos não admitiam tais coisas, sendo por este motivo humilhados e até mesmo excomungados pelas instituições religiosas oficiais. Estas promessas lhes dariam novo ânimo:
  • O vencedor receberá do maná escondido: embora a igreja apóstata tenha escondido a Palavra de Deus, o vencedor ainda terá todo o alimento espiritual de que tiver necessidade. O maná tipifica o Senhor Jesus, que é o verdadeiro “Pão do Céu” (João 6:32-33) e Ele sustentará o que tem comunhão com Ele.
  • Também uma pedrinha branca, e sobre ela escrito um nome novo, secreto: era um símbolo de sua aprovação e aceitação por Deus, e do seu relacionamento íntimo com Cristo, que pessoalmente lhe dá um novo nome que é só seu (por exemplo, Isaías 62:2, 65:15).
4. “Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe dareiautoridade sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebrados os vasos do oleiro, assim como eu recebi autoridade de meu Pai; também lhe darei a estrela da manhã. Apocalipse 2:26-28. A igreja de Tiatira era uma igreja relaxada e libertina, embora tivesse amor, fé, serviço, perseverança e crescente atividade. Confraternizava com o mundo ao seu redor e tomava parte em suas práticas imorais e participava na sua religião. Recebera a oportunidade de arrepender-se, mas não quis. Para os santos que viveram durante a grande Inquisição, sujeitos a terríveis torturas e mortes cruéis por parte da igreja apóstata, período que se identifica profeticamente com essa igreja, estas promessas seriam especialmente preciosas. Quem persevera nas obras de Cristo, mesmo destituído de tudo sobre a terra, terá um dia autoridade e poder (com Cristo e os demais santos), sobre as próprias nações (Apocalipse 20:4); ele também receberá a estrela da manhã, uma figura do Senhor Jesus (capítulo 22:16), com cuja sublime presença contará para sempre.
5. O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Apocalipse 3:5. Em Sardes, onde a igreja estava morta, ainda existiam algumas pessoas que não se deixaram envolver pela corrupção reinante, e permaneciam fiéis a Cristo. Estas se contam entre os vencedores, e serão vestidas de vestiduras brancas (a salvação conforme capítulo 7:14, também triunfo, pureza e glória), e seu nome não será apagado do livro da vida (nunca perderão a sua salvação, não importando se foram "excomungados" pela falsa autoridade eclesiástica em seu país); o Senhor Jesus vai declarar diante do Seu Pai e dos anjos que eles Lhe pertencem, embora sua igreja estivesse morta. A salvação é dada pela graça de Deus, e é eterna, portanto, uma vez escrito no livro da vida, o nome de um santo nunca será apagado.
6. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome. Apocalipse 3:12. A igreja de Filadélfia era pequena, e sem influência, mas aprendeu e obedeceu fielmente à Palavra de Deus, e não se envergonhou, nem se amedrontou, em ser conhecida como cristã, ou seguidora do Senhor Jesus. Era desprezada, mas zelava em proclamar o Evangelho de Cristo pelo mundo. Esta promessa é semelhante à anterior acrescentando o aspecto de integração perpétua na igreja de Deus, como uma coluna sustenta um edifício e dele não pode ser tirada (2 Coríntios 6:16). Sobre o vencedor será escrito o nome de Deus indicando que é Sua propriedade, o nome da nova Jerusalém indicando cidadania, e o novo nome de Cristo, participando portanto com Ele na sua segunda vinda para julgar e reinar no mundo (capítulo 19:12).
7. Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono. Apocalipse 3:21. A igreja de Laodicéia, democrata e arrogante, identificada como símbolo do “cristianismo” atual, era composta de gente que se dizia cristã, mas não pertencia a Cristo, portanto Ele estava pronto a repudiá-la. Seus membros se orgulhavam de ser ricos e abastados, auto-suficientes, não carecendo de nada; mas eram espiritualmente infelizes, necessitados, cegos, nus, como todos os incrédulos. O Evangelho ainda está disponível a eles, e o Senhor promete ter comunhão para quem O receber. Ao vencedor, o que nascer de novo de Deus, será dado o supremo privilégio de participar do poder e da glória de Cristo, tão certamente quanto o Senhor Jesus está agora no céu participando do poder e da glória do Pai. Com Cristo ele reinará sobre a terra durante o milênio, um contraste com a vida de humildade, rejeição, e sofrimento que tenha sofrido aqui.
... Aos que justificou, a estes também glorificou... em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou (Romanos 8:29-37). Estes (a besta e os poderes do mundo) combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis. (Apocalipse 17:14).

FELIZ 2018 - SÃO OS VOTOS DO BLOG GRITOS DE ALERTA A TODOS AMIGOS E IRMÃOS .

Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou. Que você tenha conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.
Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.
Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que a cada novo dia possa a ver novos horizontes.
Que as mãos de Deus guiem sua vida para que essa transporte em paz, harmonia, saúde e alegria.
É tudo que lhe desejo neste ano que está começando.
Você é especial! Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

NATAL COM ÁRVORE


Estamos chegando ao fim do ano e começam os preparativos para o que, para muitos e especialmente as crianças, é a festa mais bonita e agradável do ano - a festa de Natal. No mundo ocidental é a festa que mais contém lendas, folclore, divertimentos, troca de cartões e presentes, enfeites das casas por dentro e por fora, refeições generosas com comidas e bebidas, fortalecimento e renovação de amizades, e um nível de cordialidade acima da média do resto do ano.
O povo, em sua maioria, celebra a festa em si como algo tradicional e bom, e dá pouca ou nenhuma atenção à sua origem, quase apagada pela sombra dos séculos e mesmo milênios que se passaram. Alguns pesquisadores têm publicado seus achados para os que se interessam em livros, revistas e na Internet, e ficam como curiosidades.
Ainda existe, na mente de muitos, uma conexão entre esta festa e o nascimento de Cristo, conexão de tradição milenária e celebrada pela esmagadora maioria das igrejas cristãs. Com esta tradição se desenvolveram lendas e distorções dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, amplamente disseminadas. Não vamos examiná-las aqui, pois são muitas, mas se assemelham a uma multiplicidade de outras distorções acrescentadas à Palavra de Deus, como água benta, transformação milagrosa de pão e vinho em carne e sangue, etc.
Em vista disso, o crente, que não deseja se contaminar com o mundo e as obras das trevas, passa seriamente a duvidar se deve participar particularmente dos festejos de Natal e se a sua igreja deve comemorar o Natal como as outras. Vejamos se podemos ajudar a resolver o seu dilema.
Não existe qualquer referência na Bíblia à observação de determinado dia do calendário para celebrar o nascimento do nosso Salvador, tampouco ao uso de uma árvore chamada "Árvore de Natal" nesse dia. São apenas tradições. Aqueles que não querem fazer qualquer coisa que não esteja explicitada na Bíblia usam isto como motivo para se excluírem dos festejos. Como disse o apóstolo Paulo: "Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente" (Romanos14:5 NVI) - assim sendo, e não havendo convicção de que podem fazer algo que não é mencionado na Bíblia, fazem bem em tomar essa atitude.
Mas vamos prosseguir adiante com aqueles que também obedecem a Paulo: "Examinai tudo. Retende o bem" (1 Tessalonicenses 5:21 NVI) e perguntemos, à luz das Escrituras, se existe algum bem em celebrar o Natal e ter uma árvore de Natal em casa, já que não há proibição na Bíblia de fazê-lo.
Um versículo que nos dá uma orientação geral é Filipenses 4:8 "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". É um versículo tão claro que dispensa exegese. Temos aqui um crivo excelente que a Bíblia nos dá para verificarmos se determinada coisa é o "bem" de que Paulo falava.
Analisemos o dia de Natal, celebrado em sua forma autêntica como ocasião em que lembramos o dia especial em que o Senhor Jesus nasceu entre nós como bebê numa manjedoura em Belém. É verdadeiro? Certamente, embora não se saiba a data certa, portanto pode-se convencionar qualquer data do calendário. É honesto? Sim, pois é honrado, digno. Justo? Sim, considerando o aniversariante. Puro? Sim, se o celebrarmos com pureza de coração. Amável? Também. É de boa fama? Mesmo o mundo o celebra como festa de amizade, algo positivo. Há alguma virtude? Sim, é uma nova oportunidade de falarmos do dom divino para a humanidade pecaminosa, a vinda do Seu Filho unigênito para o mundo. Ao fazermos isto podemos dissipar muitos mitos que existem com respeito ao Seu nascimento, bem como falar do motivo por que veio, e da salvação para todo o que crê. É uma oportunidade singular para pregarmos o Evangelho aos que comparecem à festa na igreja. Há algum louvor? Sim, louvamos a Deus por esse dia. Resposta: é bom o crente celebrar o Natal.
Analisemos a árvore de Natal, de preferência um pinheiro ou outra conífera, naturalmente perfumada, decorada e iluminada. Ela ilustra alguns dos atributos de Jesus Cristo (João 1): Sua eternidade (o pinheiro não tem folhas que caem no outono), Luz que brilha nas trevas (as velinhas), Sua plenitude - graça sobre graça (as bolas e os presentes). Agora, o crivo: É verdadeiro? Sim. É honesto? Sim. Justo? Sim. Puro? Sim. Amável? Sim. É de boa fama? Sim. Há alguma virtude? Sim, uma excelente ilustração. Há algum louvor? Sim, pois nos lembra a louvar ao Senhor Jesus por tudo que Ele representa para nós. Resposta: é bom o crente ter árvore de Natal em casa.
Alguns opõem objeções por causa do uso inapropriado que foi feito no passado, ou seria mesmo feito atualmente, tanto do dia como da árvore. Lembremos que é a maneira em que os usamos que pode ser inadequada ou mesmo pecaminosa, não a data ou a árvore. Aí vem a boa fama, parte do crivo: se, por exemplo, um objeto for a prática do mal, como idolatria, ele poderá falhar no teste - uma imagem de santo, por exemplo. Não conheço qualquer pessoa que hoje de pronto associaria uma árvore de Natal à idolatria que teria sido praticada na antigüidade entre as tribos primitivas dos países nórdicos. Qualquer associação dessas é forçada por quem se deu ao trabalho de pesquisar o que se fazia na antigüidade. Não é de hoje.
Finalmente, as árvores figuram bastante nas Escrituras, a principal sendo a árvore da vida que aparece no princípio (Gênesis 2:9) e no fim (Apocalipse 22:19) e outra, a fatal árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:9,17). Ambas boas, pois tudo que Deus fez foi bom, mas a segunda trouxe conseqüências más por causa do mau uso feito pelo homem. O Senhor Jesus foi colocado numa manjedoura quando nasceu, talvez de madeira, foi carpinteiro por profissão, e deu sua vida numa cruz de madeira…
"Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz" (Romanos 14:6 NVI).

O Nascimento do Messias


Capítulo 1: 18-25

Deus tem usado quatro métodos para criar o ser humano:
  1. Criação direta usando matéria sem vida: "formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente" (Gênesis 2:7).
  2. Criação direta a partir de um pedaço de tecido humano vivo: "da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher" (Gênesis 2:22).
  3. Criação direta de um ovo dentro de uma mulher: "Maria … Achou-se grávida pelo Espírito Santo" (Mateus 1:18).
  4. Criação indireta mediante a reprodução humana, em obediência ao Seu comando: "E disse Deus: 'Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança'; … E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra…" (Gên.1:26-28).
Os primeiros três métodos foram usados unicamente por Deus e apenas uma vez cada um: na mesma ordem, a criação de Adão, Eva, e o Messias, também chamado na Bíblia de "o segundo Adão" (1 Coríntios 15:45). O último método é o único que depende da vontade humana, cumpre a vontade de Deus quando usado após o casamento vitalício de um homem com uma mulher, que se unem para este fim. Qualquer união fora do casamento é pecado.
Neste trecho temos um relato breve sobre a criação do Messias no corpo de Maria. O médico Lucas soube de uns poucos mais detalhes, que relatou no seu Evangelho, concluindo que "Nada é impossível para Deus" (Lucas 1:34,35,37).
No entanto, este acontecimento inédito já havia sido anunciado séculos antes por Isaías "o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel"(7:14), bem como Jeremias "o SENHOR criou uma coisa nova na terra: uma mulher cercará um varão" (31:22).
A Bíblia portanto ensina claramente que o Messias nasceu de uma virgem, sem a intervenção de um homem. Dois evangelistas o dizem claramente, um dos quais era médico, e as profecias da antigüidade já o haviam previsto. Assim também se explica o que Deus disse à serpente, depois que ela houvera induzido Eva ao pecado de desobediência: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça …" (Gênesis 3:15). A semente da mulher (não do homem), feriria a serpente, que era o diabo.
Maria era noiva de José: estava comprometida a se casar com ele, um compromisso que tinha maior valor do que o noivado de hoje em dia, e só podia ser quebrado com o divórcio. Embora não vivessem juntos, a infidelidade da noiva era tratada como se fosse adultério e era punida com a morte.
Deus havia escolhido Maria para ser a mãe do Messias, mas também havia escolhido José para ser o seu pai, embora não biologicamente. Ele era da dinastia real de Davi, legítimo herdeiro do trono de Israel.
José era um homem notável, e neste episódio ele demonstrou a sua pureza de caráter, o seu brio, o seu amor por Maria, a sua mansidão e sabedoria.
Maria havia se engravidado por obra de Deus. Não houve infidelidade por parte dela com respeito a José, mas só ela tinha absoluta certeza disto. José sabia naturalmente que ele próprio não era o pai, pois não havia ainda iniciado as suas relações íntimas com Maria, aguardando o seu casamento.
Quando o povo via uma mulher grávida antes do casamento, só sabiam de duas possibilidades: o noivo teria se antecipado ao casamento, ou ela lhe teria sido infiel. O primeiro caso seria desonroso para os dois, o segundo incriminaria a noiva.
A pureza de caráter de José estava em jogo, pois se admitisse ser o pai estaria mentindo, se o negasse estaria condenando Maria à desonra pública.
A única solução honrável que José conhecia para o problema foi de deixá-la, anulando o casamento secretamente, e ele estava planejando fazê-lo. Era dos males o menor, pois Maria ficaria na situação de divorciada e ele teria liberdade para continuar a sua vida sem ter que responder perguntas. Mas não deixava de ser uma solução trágica, e não servia aos propósitos de Deus.
Era uma situação humanamente impossível e exigia a intervenção divina. Um anjo do Senhor apareceu portanto em sonhos a José para tirar as suas dúvidas e esclarecer a magnífica realidade do que estava acontecendo: ele não devia temer em receber Maria como esposa, pois o que nela foi gerado procedia do Espírito Santo; ela daria à luz um Filho a quem José deveria dar o nome de Jesus, porque Ele iria salvar o Seu povo dos seus pecados.
Jesus é uma transliteração do hebraico "Yoshua" que significa "Javê é salvação". Sendo "Javê" a segunda pessoa da Trindade, fica claro que este Filho era a segunda pessoa da Trindade, o Salvador do Seu povo.
Mateus estava escrevendo o seu Evangelho para o povo de Israel, e fez questão de salientar que tudo isto foi feito em cumprimento à profecia de Isaías 7:14 (ver acima). Ele apelava ao seu povo para que entendesse o cumprimento da profecia.
É possível achar mais de trezentas profecias no Velho Testamento a respeito da primeira vinda do Messias, todas cumpridas. Encontramos mais referências do Velho testamento no Evangelho de Mateus do que em todos os três outros Evangelhos juntos, o que nos faz entender que o seu objetivo não foi tanto fazer uma biografia do Senhor Jesus, como de provar o cumprimento das profecias do Antigo Testamento concernentes a Ele.
Naquela profecia de Isaías, o filho que iria nascer da virgem seria chamado Emanuel, que quer dizer "Deus conosco". Esta palavra só aparece três vezes na Bíblia: a terceira é em Isaías 8:8. O Senhor Jesus nunca é chamado por este nome, mas Jesus, porque salvará o seu povo dos seus pecados.
Ele também é chamado "o Cristo", ou "Cristo" que é a tradução do hebraico "Messias". Essa palavra traduz-se como simplesmente "ungido", mas entende-se que "o Cristo" é um título enquanto que, sem o artigo, simplesmente "Cristo", a palavra denota Seu caráter e o Seu relacionamento com os crentes.
Mas nesta passagem lemos que Ele será chamado Emanuel, que traduz-se como "Deus conosco". Ele não pode ser Deus conosco se não for nascido de uma virgem, pois não existe outra maneira de Ele assumir nossa humanidade se não for nascido de uma mulher.
Também não pode ser "Deus conosco" se não for "Javê é salvação": Ele é chamado o Salvador porque ele é Deus conosco. Lemos em Hebreus 2:9: "vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos".
Ele tinha que ser inocente, um sacrifício aceitável pelos pecados de todos, e só "Deus conosco" podia ser inocente, pois não nasceu de homem, portanto não herdou a sua natureza pecaminosa, mas nasceu através de uma virgem mediante semente divina.
Mediante a intervenção do anjo, José abandonou o plano de dar carta de divórcio a Maria, e continuou a reconhecer o seu noivado até o nascimento do Senhor Jesus, quando então passou a ter relações maritais com ela.
A teoria surgida mais tarde que Maria continuou virgem até morrer é contradita pelo versículo 24. Temos outras passagens que mencionam os filhos que Maria teve com José: Mateus 12:46, 13:55,56, Marcos 6:3, João 7:3,5, Atos 1:14, 1 Coríntios 9:5 e Gálatas 1:19.
Ao se casar com Maria, José recebeu Jesus como seu próprio filho adotivo, tornando-o herdeiro legal ao trono de Davi.
Desta forma nasceu o Messias-Rei, o Eterno entrou no tempo, o Onipotente se tornou um pequeno Bebê, o Senhor da Glória cobriu aquela glória em sua forma humana, e "nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade."

Socialite Day McCarthy queima a Bíblia e dispara: “crentes lixo, queimem no inferno”

Pouco mais de um mês após ter ficado conhecida no Brasil por fazer ofensas racistas contra Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, Day McCarthy, arranjou outra maneira de chamar atenção.
A brasileira, que vive no Canadá e afirma ser uma socialite, publicou um vídeo na internet onde queima a Bíblia e critica evangélicos, numa clara manifestação de intolerância religiosa.
Ela inicia dizendo: “Um Salmo para os crentes que falaram que eu não sou filha de Deus, que eu sou uma pessoa do demônio. Vou ler um Salmo para vocês”. Após ler um trecho do Salmo 91, rasga uma folha da Bíblia e queima o livro. “Crente merda, crente lixo, queimem no inferno suas pestes, capeta”, encerra.
McCarthy ainda improvisa uma dancinha e sorri. Aparentemente, seria uma resposta às críticas que recebeu por seu comportamento racista com Titi, menina africana, nascida no Malawi, que foi adotada pelos atores globais.
Em outra ocasião, ela também afirmou que possuía um vídeo de Anitta usando drogas e ameaçou publicá-lo, mas foi desmentida pela cantora.
Assista:

Pastora da Igreja Quadrangular se suicida em SC

A pastora Lucimari Alves Barro, da Igreja do Evangelho Quadrangular, de Criciúma, Santa Catarina, suicidou-se nesta quarta-feira (27). É o terceiro caso no país no mês de dezembro. Os outros dois casos foram de líderes da Assembleia de Deus, Júlio Cesar (Rio de Janeiro) e Ricardo Moisés (Paraná).
Lucimari era casada com o pastor Sandro Barro. Ela não deixou bilhete e a família não se manifestou publicamente sobre o que teria motivado o ato. A pastora foi sepultada na tarde desta quinta em Criciúma.
Nas redes sociais, diversos pastores lamentaram o ocorrido.
A pastora Aimée Chaves, usou seu perfil no Facebook para deixar uma mensagem de pesar: “Meu coração está dilacerado, pela perda dessa pastora tão amada, tão querida e dedicada a obra, que infelizmente tirou sua própria vida”.
Disse ainda que a Igreja precisa despertar para esse problema. “Com certeza não fez isso porque era fraca. Muitos de nós pastores andamos muito sozinhos, precisamos de amigos, pessoas pra desabafar, pessoas que não vão expor nossas feridas, mas nos amar e ter misericórdia, amigos para nos orientar e nos entender como ser humano, sem julgamentos, e não apenas olhar para nós como “pastores super-heróis”. Acorda Igreja, vamos parar de julgar, vamos amar mais vamos ouvir uns aos outros sem julgamento. Eu passei pela depressão,pensei várias vezes tirar minha vida, mas tive amigos que me sustentaram em oração,amor e fé. Meu coração dói por estarmos como igreja tão longe dos nossos colegas que precisam de amor, atenção ou só de alguém para os ouvir”.
Quem também se solidarizou foi a pastora Franciele Batista. “Triste saber que muitos homens e mulheres de Deus estão desistindo da vida, pela pressão e ataques espiritual dificuldades encontradas ao longo do caminho , sem apoio muitas vezes, sempre está presente na vida de pessoas que precisam, mas quando precisa se vê sozinho, se sua igreja está bem é alvo que críticas dos companheiros que em vez de se alegrar com o crescimento se enche de ciúmes e torcem pra que algo de errado aconteça com o pastor , pra ver sua queda pra se auto afirmar”, escreveu.
Também fez um desabafo: “Muitos não sabem até pensam que vida de pastor é fácil é boa. Não sabem a luta espiritual que enfrentam, pois não lutamos contra carne e sangue mas sim contra espíritos malignos que agem na vida das pessoas. Guerreamos contra o inferno pra atrair as pessoas a Deus”. Pediu pela intercessão da igreja pelos líderes: “Precisamos de proteção pois enfrentamos muitas ciladas e ataques espiritual ao longo da jornada. Que Deus guarde os pastores que tem compromisso com o reino de Deus , de todo desanimo e ataques espiritual”.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

LAVAGEM DE DINHEIRO COM GADO E COM VENDA DE TERRENO É "FACÍLIMO", DIZ JUIZ

Resultado de imagem para LAVA DINHEIROO juiz federal Odilon de Oliveira, da Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, afirma que é "facílimo" lavar dinheiro com rebanhos , fazendas e venda de terrenos . O juiz, considerado uma referência no combate à lavagem de dinheiro, afirma que em regiões com vocação agropecuária, como o Estado onde atua, é comum identificar o uso de imóveis rurais como instrumento de lavagem de recursos financeiros de origem ilegal. "Toda a documentação pode ser falsificada", diz Oliveira.
Resultado de imagem para LAVA DINHEIROSegundo o juiz, que já condenou algumas centenas de traficantes (muitos deles donos de fazendas, loteamentos entre  outros negócios), não se trata de falsidade material, mas sim ideológica. É possível obter junto às repartições públicas boa parte da documentação necessária e simular negociações de gado ou produtos agrícolas, ainda que, na prática, eles não existam ou existam apenas parcialmente. "Chamamos de 'vaca de papel','soja de papel'. O proprietário declara que tem tanto de gado ou tanto de produto, faz a inscrição no órgão competente, obtém o talonário de notas fiscais, compra vacinas, simula a venda e paga o imposto", explica o magistrado. Somente os processos de lavagem que tramitam no Mato Grosso do Sul resultaram no seqüestro de 365 mil hectares de fazendas, o equivalente a 16% da área de Sergipe.
"No ramo agropecuário, o controle por parte do Estado é mais difícil. São muitos contribuintes com renda derivada da atividade rural e pouca estrutura para fiscalizar", diz Everaldo Gomes Parangaba, perito e diretor regional da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais no Mato Grosso do Sul. A documentação é considerada imprescindível para transações dentro da lei, pois atestam cumprimento das exigências sanitárias, garantindo preço e acesso da carne ao mercado formal. Com registros do estabelecimento de procedência do gado, nota fiscal, recibos e comprovantes de ordem sanitária (por exemplo, despesas com vacinas) em mãos, afirmam especialistas, é possível até retirar a GTA (Guia de Transporte Animal). As informações são de O Estado de S.Paulo.

Os 10 piores países do mundo para ser cristão

Liberdade de crença e religião são dois itens intrínsecos à liberdade de expressão e são ambos protegidos pelo 18º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, embora, em pleno século XXI, quase metade dos países do mundo criminalizem a blasfêmia, a apostasia ou a difamação à religião. Ainda, em 13 países, ateus podem ser condenados à pena de morte por sua falta de crença. E essa intolerância afeta a todos, inclusive a cristãos.
A perseguição ao cristianismo, hoje, uma das maiores religiões do mundo, não foi superada – como pensam alguns – com a conversão do Império Romano. Em diversos lugares, fiéis cristãos são discriminados, desalojados, torturados e até mortos por causa de sua fé.
A mídia ocidental frequentemente “esquece” de reportar esses incidentes. Como resultado, o pouco que sabemos é divulgado por instituições de defesa dos direitos humanos e por grupos cristãos. Aqui abaixo temos a lista, e suas estimativas, dos 10 países que mais perseguem a maior religião do ocidente feita pelo instituto americano Open Doors. Confira.

Coréia do Norte (300 mil cristãos)

CHINA BANNED SECT
O país governado pela dinastia dos Kim encabeça pelo 12º ano consecutivo a lista de nações que mais perseguem cristãos, segundo o Open Doors. A organização estima que cerca de 70 mil fiéis estejam emprisionados em campos de trabalho forçado por causa de sua fé.
“A adoração do líder-Deus, Kim Jong-Un, e de seus antecessores não deixa espaço para qualquer outra religião, e, por isso, os cristãos enfrentam uma perseguição inimaginável em cada esfera de suas vidas” diz o grupo em seu site. “Eles são forçados a se encontrar em segredo, não ousando compartilhar sua fé até mesmo com suas famílias, temendo serem jogados nos campos de concentração. Qualquer um que seja pego participando de atividades religiosas suspeitas pode ser submetido à prisão, ‘desaparecimento’, tortura ou até execução pública”.
Um desses presos é o americano Kenneth Bae, famoso missionário que conduzia uma missão cristã no país. Pyongyang o sentenciou a 15 anos de trabalhos forçados, acusando-o de conspirar contra o governo através de atividades religiosas suspeitas.

Somália (cerca de mil cristãos remanescentes)

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A Somália não possui um legítimo governo central desde 1991 e facções gananciosas disputam sangrentamente o poder. Embora seja perigoso para qualquer indivíduo morar na região, tudo se torna ainda mais perigoso se você for um cristão.
No país, centenas de cristãos, desde 2009, foram mortos por insurgentes islâmicos ligados ao grupo radical al-Shabaab – a Juventude, em tradução livre – e cerca de um quarto de todos os cristãos somalis tiveram que fugir para outros países. Os fiéis remanescentes são perseguidos de forma intensa e só podem praticar sua fé secretamente. Em 2013, os extremistas executaram um dos líderes cristãos mais famosos do país, o pastor Muhammad Ali, e quase exterminaram sua família, que fugiu para o Quênia – além de assassinarem uma criança cristã recém-convertida.
O al-Shabaab tomou o controle da maior parte do sul do país e tem começado uma campanha a fim de varrer o cristianismo de todo o país. Entretanto, avaliações recentes indicam que eles podem estar perdendo poder e popularidade.

Síria (1,3 milhão de cristãos)

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Com o conflito civil que se arrasta há anos no país entre as forças do ditador Bashar al-Assad e os rebeldes do ISIS se tornando cada vez mais intenso, a violência contra os, antes tolerados, cristãos no país aumentou vertiginosamente. Massacres, chacinas e perseguições viraram rotina.

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O ISIS conquista cidades todos os dias e as impõe à Sharia, a lei islâmica, oprimindo e subjugando os cristãos em todas as esferas da vida pública e privada. Caso haja resistência, todos são mortos.
Há relatos sobre muitos seguidores da fé cristã sendo sequestrados, fisicamente feridos e até mesmo executados; além disso, incontáveis igrejas foram danificadas ou destruídas. Em outubro de 2013, milícias islâmicas ligadas ao ISIS invadiram o histórico assentamento cristão de Sadad, matando, pelo menos, 45 pessoas e ferindo muitas mais. Dentre as vítimas do massacre havia crianças, inválidos, mulheres e idosos.

Iraque (400-600 mil cristãos)

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Houve um aumento considerável no número de ataques e ameaças aos cristãos no país desde 2013. Grupos terroristas islâmicos, influenciados pelo conflito na Síria, estão angariando cada vez mais adeptos. Uma de suas revindicações é o total esvaziamento de cristãos do país, e a situação só se agrava a cada dia, dada a ineficiência do governo em conter tais grupos.
Segundo estimativas, diariamente um cristão é morto, abusado ou sequestrado. Como se trata de uma pequena minoria – cerca de 1% da população – cristãos são alvo fácil para os terroristas. Até mesmo na região semi-autônoma do Curdistão iraquiano, no norte do país, a segurança dos cristãos está se deteriorando.
Ataques a igrejas e a instituições cristãs também aumentaram expressivamente desde o final 2010. Em outubro de 2010, pelo menos 58 cristãos foram mortosnum atentado à bomba durante uma reunião religiosa de cristãos na catedral de Nossa Senhora da Salvação da Igreja Católica Síria em Bagdá. Já no natal de 2013, outro atentado promovido por extremistas matou mais 40 pessoas em outra igreja da capital.

Afeganistão (1-8 mil cristãos)

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Abertamente cristãos afegãos enfrentam constante pressão da família, da sociedade e dos agentes estatais. A fé cristã é praticamente ilegal no país e fiéis geralmente são forçados à máxima discrição, nunca podendo se reunir juntos publicamente, nem pregar em locais públicos.
Em junho de 2010, o congressista do parlamento nacional, Abdul Sattar Khawasi,clamou em plenário pela execução de todos os ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo, depois de ter visto uma cerimônia de batismo na televisão afegã, Noorin TV. Nas palavras do deputado: “Aqueles afegãos que aparecem nesse vídeo devem ser executados em praça pública! Esta casa deveria ordenar à polícia e à NDS (Agência Nacional de Inteligência) que prenda esses cidadãos e os execute”. 
Como resultado, muitos cristãos fugiram do país ou começaram a se esconder. Ainda, em agosto do mesmo ano, o Taliban – grupo terrorista que governou o país por cinco anos – assassinou dez membros de uma equipe médica cristã que estava provendo tratamento oftalmológico em vilas longínquas no norte do país.

Arábia Saudita (0,5-1 milhão de cristãos)

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Não há liberdade religiosa no islâmico Reino da Arábia Saudita. A adoração pública a qualquer religião que não seja o Islã é absolutamente proibida e a conversão do islamismo para qualquer religião é crime cuja pena é a morte. A maioria dos cristãos que lá vivem são trabalhadores estrangeiros monitorados, que têm permissão para adorar privadamente, dentro de suas casas, seu Deus. Ainda assim, alguns deles às vezes enfrentam dificuldade.
Por exemplo, em outubro de 2010, doze filipinos católicos e um padre foram presos enquanto realizavam uma missa dentro de uma residência. Eles foram verbalmente acusados de “blasfêmia contra o Islã” e educadamente deportados para sempre da Arábia Saudita – deportações gentis tem se tornado a nova tática favorita da Mutaween, a polícia religiosa saudita, que assim evita a atenção da imprensa internacional.
Cristãos sauditas tem medo de declarar abertamente sua fé e até de conversar a respeito, mesmo com a própria família. Há inúmeras histórias de cristãos que foram severamente feridos e punidos por conta de perseguição religiosa.

Ilhas Maldivas (cerca de 500 cristãos)

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Ser maldívio, à lei do país, é sinônimo de ser muçulmano, tanto que oficialmente não existem maldívios cristãos, só ex-cristãos. O governo se vê como o protetor da fé islâmica e a lei proíbe conversão a qualquer outra fé. Aqueles que desobedecem, perdem sua cidadania.
Há um grande controle social sobre os indivíduos, visando corrigir qualquer desvio do caminho islâmico. A pressão é tão forte que entra até nos seios familiares e comunitários. Consequentemente, não há qualquer prédio ou construção cristã nas Ilhas Maldivas, e os poucos maldívios cristãos são obrigados a esconder sua fé para não serem descobertos.
Todos os cidadãos do país são obrigados a serem muçulmanos, pois a Sharia, a lei islâmica, proíbe qualquer outra religião. Templos e igrejas são proibidos e até mesmo importar literatura cristã ou budista é estritamente proibido. Novos regulamentos que regem a prática religiosa foram apresentados pelo governo em 2010, e políticas mais rígidas foram impostas aos turistas após alguns serem descobertos com Bíblias.

Paquistão (5,3 milhões)

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Os cristãos do Paquistão se veem num fogo cruzado – entre as organizações militantes islâmicas, que rotineiramente segmentam e estigmatizam os cristãos, e uma cultura segregacionista islâmica que lega aos cristãos o isolamento do resto da população. As famosas leis de blasfêmia do país continuam a ter consequências devastadoras para as minorias não islâmicas, incluindo os cristãos.
Mulheres e meninas de grupos minoritários são particularmente vulneráveis, e agressões sexuais contra jovens cristãs – e de outras minorias religiosas –  menores de idade por homens muçulmanos continuam a ser muito frequentes. Em setembro de 2013, um duplo ataque à bomba à igreja Anglican All Saints em Peshawar deixou 89 pessoas mortas.

Irã (500 mil cristãos)

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Embora a constituição iraniana conceda alguma liberdade religiosa aos segmentos minoritários do islamismo, assim como a cristãos, judeus e zoroastristas, houve um aumento acentuado no número de cristãos presos no Irã em 2010. Apesar de alguns serem libertados mais tarde, a pressão sobre as igrejas cristãs continua a ser muito elevada no país.
Muitos dos cerca de 500 mil cristãos iranianos de origem muçulmana vivem com medo de perseguição religiosa por parte do governo. Para piorar, o regime iraniano perdeu uma grande dose de legitimidade, após a convulsão social das eleições de 2009, com as manifestações posteriores. Em um esforço transparente para desviar a atenção dos contínuos protestos e atendendo aos pedidos dos setores mais radicais, o governo iraniano tem recomeçado o ataque contra os cristãos fervorosamente.

Iêmen (3,000 cristãos)

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A religião oficial da República do Iêmen é o Islã e a Sharia é a fonte de todas as questões jurídicas. Embora estrangeiros não tenham limitada sua liberdade religiosa, é estritamente proibida a evangelização de qualquer tipo. Um caso curioso aconteceu quando alguns trabalhadores estrangeiros foram deportados, em 2010, por discutir o cristianismo inocentemente com muçulmanos que perguntaram sobre a religião.
Além disso, os iemenitas não estão autorizados a deixar o Islã; aqueles que se convertem ao cristianismo enfrentam a perseguição de familiares, autoridades e grupos extremistas. Pior, movimentos terroristas e separatistas tem feito o Iêmen muito instável recentemente: o voluntário Christian Johannes Hentschel, sua esposa Sabine e seus filhos Lydia, Anna e Simon, juntamente com o engenheiro britânico casado Anthony Saunders, foram, ao lado de outros três estrangeiros, sequestrados no noroeste da província iemenita de Saada.
Há alguns meses, Anna, 3, e Lydia, 5, foram resgatados por forças de segurança da vizinha Arábia Saudita. Entretanto, os sauditas também encontraram os corpos de três outros cristãos sequestrados, os alemães Rita Stumpp e Anita Gruenwald, além do professor sul-coreano, Eom Young Sun. Investigadores alemães e britânicos, desde então, continuam na busca pelos outros reféns.

Perseguição contra os cristãos aumentou 700% na China



A perseguição contra os cristãos na China ficou sete vezes maior na última década. De acordo com o último relatório da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos de prisões de líderes, fechamento e demolições de templos.
De fato, as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adotar o sistema comunista.
Nos tempos de Mao Tsé-tung, o ateísmo foi um dos pilares para o estabelecimento da República Popular da China. Contudo, sua tentativa de exterminar toda forma de religião no país fracassou.
Ao longo das décadas seguintes, houve uma tentativa do Estado de assumir o controle das igrejas do país. A questão religiosa passou para segundo plano, enquanto o país mais populoso do mundo passava por profundas mudanças sociais e econômicas. Na década de 1970, Pequim anunciou que desistiria de tentar erradicar a religião organizada.
Com a ascensão do presidente, Xi Jinping, o discurso mudou. Segundo ele mesmo, a “gestão da religião é, em essência, a gestão das massas”. Atualmente, o país está entre os que mais perseguem os cristãos no mundo, segundo a missão Portas Abertas. Estima-se que 90% das cruzes de igrejas consideradas “não oficiais” tenham sido retiradas à força.
O relatório publicado pela China Aid afirma que embora budistas e muçulmanos sofram represálias, os cristãos estão sendo mais perseguidos, espancados e torturados do que nunca.
Somente no ano passado na província de Zheijang, mais de 20 igrejas foram demolidas, 1.300 cruzes removidas, mais de 500 cristãos levados pela polícia, pelo menos 130 cristãos sendo agredidos pelas autoridades e 60 cristãos estão presos, sendo pelo menos 28 pastores. A maioria não é acusada de nenhum crime, a não ser o de defender a fé cristã.
Apesar de tudo isso, cristianismo continua crescendo em solo chinês. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, os membros do Partido Comunista Chinês totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome.
MT Agora - Gospel Prime

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