quinta-feira, 3 de maio de 2018

Justiça condena organizador de rodeio por morte de quatro pisoteados


Um dos organizadores do Rodeio de Jaguariúna (SP), Valdomiro Poliselli Júnior, foi condenado por homicídio culposo pela morte de quatro pessoas após tumulto no evento, em 2009. A juíza Ana Paula Colabono Árias considerou que o acusado ‘assumiu o risco de produzir o resultado danoso, pelo qual, portanto, deve ser responsabilizado criminalmente’ ao não proporcionar as devidas medidas de segurança.
Poliselli foi condenado a prestar serviços à comunidade pelo período de dois anos e três meses e à prestação pecuniária no valor equivalente a 360 salários mínimos, que será revertida a entidade pública ou privada de fins sociais.
Os depoimentos indicam que uma briga teria feito com que as pessoas tentassem fugir da arena, que recebia um show da dupla João Bosco e Vinícius. Um grande número de pessoas se aglomerou em um dos corredores de acesso. No tumulto, muitas caíram umas sobre as outras e quatro jovens morreram, outros ficaram feridos.
Testemunhas relataram que as saídas do local não eram espaçosas para tanta gente.
Três pessoas foram processadas pelas mortes – Valdomiro Poliselli Júnior, responsável pela organização do evento, Flávio Paoliello Machado de Souza, engenheiro civil responsável pelo projeto de prevenção e combate à incêndios, e Maria Carolina da Silva Winkler, engenheira civil que assinou a ART do projeto das arquibancadas.
Poliselli negou que tenha havido superlotação. Os engenheiros negaram falhas técnicas no projeto.
“Analisando com cuidado o conjunto probatório apresentado, especialmente as declarações das vítimas, os depoimentos das testemunhas e o laudo pericial do Instituto de Criminalística (cujas conclusões são similares), não tenho dúvida de que alguns fatos contribuíram de forma relevante para o evento danoso: a existência de apenas dois corredores que davam acesso do público à arena; o fato de o corredor onde ocorreu o evento danoso funcionar ao mesmo tempo como acesso e saída da arena; o fechamento doloso do portão existente no corredor 01 pelos seguranças do evento; a falta de organização quando do acesso do público à arena e da arena para as demais partes do evento; a falta de atendimento rápido às vítimas e a aglomeração de muitas pessoas no mesmo corredor”, escreveu a magistrada em sua decisão.
A perícia constatou que o projeto executado não foi o que havia sido aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
Laudo do Instituto de Criminalística mostrou que o total de pessoas no local era de 42,8 mil, mas a lotação autorizada pelo Corpo de Bombeiros era de 30 mil. “De fato restou devidamente comprovado nos autos que a superlotação concorreu de forma relevante para as mortes dos quatro jovens e que tal fato era previsível ao réu, responsável pela organização do evento”, anotou a juíza.
Poliselli foi condenado. Flávio Paoliello Machado e Maria Carolina da Silva Winkler foram absolvidos.
COM A PALAVRA, HAROLDO CARDELLA, ADVOGADO DE VALDOMIRO POLISELLI JÚNIOR
“Já interpusemos recurso de apelação junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. A prova constante dos autos é de que a organização do evento respeitou o limite de público de 30 mil pessoas previsto na autorização do Corpo de Bombeiros. Nos autos não há nenhuma prova que houvesse público superior ao mencionado na sentença. A própria documentação de controle de catracas e vendas de ingressos apreendidos logo após o acidente pela polícia militar é no sentido de público inferior ao autorizado no AVCB. Além disso, existe prova nos autos que o fato ocorreu após uma briga pontual na entrada de um dos corredores de acesso à arena o que ocasionou o pisoteamento das vítimas. Assim, não há qualquer relação de negligência ou omissão da organização do evento aguardando assim o provimento do recurso no TJ.”


http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/justica-condena-organizador-de-rodeio-por-morte-de-quatro-pisoteados/

A VITÓRIA SÓ OCORRE EM MEIO A BATALHA


“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores , por meio daquele que nos amou.” Rm 8:37.
O evangelho de Jesus é um evangelho vitorioso. A Bíblia diz que Deus “sempre nos conduz em triunfo” (II Co.2:14); portanto podemos dizer que o evangelho é triunfo – em termos finais. O apóstolo João declarou que todo o que é nascido de Deus vence o mundo; nascer de Deus faz com que participemos da natureza divina, e Deus é um Deus de vitória; temos. Isto é muito claro nas Escrituras: fomos chamados para vencer!
Mas os ensinos concernentes a isto tem gerado muita polêmica porque nosso conceito de vida vitoriosa está muito distante daquilo que a Bíblia apresenta. Fantasiamos demais, e achamos que seremos totalmente intocáveis, mas a Palavra de Deus não ensina isto. O que ela ensina, e promete, é vitória. Vitória sempre e em todas as circunstâncias. Mas precisamos entender melhor O QUÊ É vitória para nos livramos do triunfalismo exagerado.
Vencer não se trata de ser inatingível, mas de prevalecer sobre o inimigo. Meu propósito é que os cristãos percam a expectativa de uma vitória utópica e passem a compreender a vitória bíblica do ponto de vista de Deus.
Toda vez que eu citava Romanos 8:37, falava de como somos mais que vencedores; mas para mim a idéia de mais que vencedor é que nós não apenas éramos vencedores, mas nos encontrávamos num patamar bem mais alto; ou seja, se ser vencedor já era bom, mais que vencedor era ainda melhor, mais intenso. Um dia, meditando sobre esse versículo, senti o Espírito Santo me fazendo compreendê-lo mais aprimoradamente.
Entendi que na vida espiritual não existe dois patamares de vitória (o do vencedor e o do mais que vencedor). Mais que vencedor significa que, além de vencermos a batalha, ao fim dela seremos ALGUMA COISA A MAIS!. Isso se dá porque no fim de cada batalha não seremos apenas vencedores, mas também teremos sido tratados por Deus em nossa alma!
Chamo de tratamento o amadurecimento que o Senhor produz em nossas vidas em meio às provas e tribulações. Nosso caráter é aperfeiçoado em meio à adversidade. Isto não significa que o crescimento venha somente desta forma. Há muitas formas de crescer espiritualmente: o envolvimento com a Palavra; o ensino e ministração dos mais maduros; nossa vida de oração pessoal e as respostas e experiências que dela decorrem. Há tanta coisa que pode ser mencionada! Mas quando falo de tratamento, refiro-me à forma de Deus tratar com as áreas difíceis de nossas vidas, especialmente aquelas em que não queremos nos deixar ser trabalhados e mudados profundamente.
O contexto da afirmação de que somos mais que vencedores nos mostra isto. O versículo começa dizendo: “MAS EM TODAS ESTAS COISAS”. A palavra “mas” revela que não interessa o que foi mencionado antes, a vitória nos pertence e ela chegará a nós. E a frase “em todas estas coisas” mostra que não somente a vitória virá, mas em meio a que condições ela virá. O que são todas estas coisas a que Paulo se refere?  Eis a resposta segundo o vers 35: perseguição, fome, nudez, perigo, espada. Isto não parece um evangelho onde o crente é intocável! Contudo, não é tampouco a forma como devemos viver, mas algo a que, ocasional e temporariamente, podemos vir a estar sujeitos. O quadro de tribulação certamente será mudado, pois NESTAS COISAS somos mais que vencedores! Deus não nos chamou para viver nelas, mas também nunca disse que elas não tinham a menor possibilidade de ocorrer. Garante, sim, que, confiando Nele, sairemos vencedores sobre essas circunstâncias, vencedores e melhorados, amadurecidos.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...