Crianças estupradas e
sodomizadas em páginas do Facebook
(MATERIAL
EXPLÍCITO: Esta reportagem contem detalhes explícitos de abuso sexual de
crianças, conforme mostrado em várias páginas do Facebook. O WND imediatamente
denunciou imagens de pornografia infantil e abuso sexual de crianças ao FBI. As
fotografias censuradas aqui publicadas estão entre as mais moderadas que
encontrei.)
Ela
é baixinha, morena, com olhos castanhos, mal completou 10 anos, e está nua;
posando para o homem que a estuprou e trocou sua foto como moeda com milhares de
predadores insaciáveis no Facebook.
A
menina não sorri, porque sabe o que virá depois. Seu agressor irá compartilhar
fotos e ganhar o direito de se vangloriar diante de milhares de outros
depravados iguais a ele, que irão trocar suas próprias fotos eróticas
(geralmente enviadas de celulares) de meninos e meninas que eles
estupram.
Ela
é linda. Aliás, poderia ser sua filhinha ou sua irmã mais nova. Seus cachinhos
pendem sobre a sua jovem pele. Seu corpo nu mostra claramente que ainda não se
desenvolveu. Mas tornou-se um brinquedo sexual, uma figurinha colecionável para
adultos, um meio de excitar depravados sexuais pelo mundo.
Existem
muitas outras meninas e meninos como ela; não em alguma revista vulgar nos
fundos de uma livraria adulta, nem em um vídeo caseiro do Bairro das Luzes
Vermelhas, nem nos becos de Bangladesh, mas em páginas de uma das mais bem
sucedidas entre as novas empresas de internet no mundo.
Descubra
o lado negro do Facebook, uma empresa onipresente com sede nos Estados
Unidos, que está para fazer uma oferta pública inicial em que se espera avaliar
a empresa em 100 bilhões dólares.
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Imagens
explícitas de crianças sexualizadas menores de 12 anos e de adultos estuprando
crianças são colecionadas entre círculos de pedófilos no Facebook. Os
print-screens publicados estão entre os mais “leves” dos que foram
achados.
Outro
perfil mostra um garotinho de certa de 8 anos, que se parece com um jovem
esportista ou escoteiro da vizinhança. Ele foi forçado a se despir em uma cama,
segurar os tornozelos atrás da cabeça para que seu captor fotografasse sua
genitália e seu ânus.
Outro
garoto, de cerca de 12 anos, está deitado de barriga para baixo em uma cama
enquanto um homem adulto o penetra. A foto foi enviada por um celular, tirada ao
vivo por uma terceira pessoa no quarto que observava o estupro da criança e
enviava a imagem ao Facebook.
Em
outras páginas, os depravados da pornografia infantil compartilhavam uma foto de
duas meninas nuas se beijando e trocando carícias em um ambiente externo. Outro
menino ainda, que aparenta cerca de 4 anos, recebendo sexo oral de uma criança
cerca de dois anos mais velha.
Outras
crianças na mesma faixa etária são mostradas sodomizando umas as outras, ou
sendo estupradas por homens ou mulheres adultas, com links das fotos e vídeos
postados no Facebook. Álbuns inteiros de meninos e meninas explorados estão
visíveis para o público e compartilhadas com um mero clique.
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Na
página do Facebook chamada de “Kidsex Young”, um homem pergunta aos outros,
“Vamos trocar vídeos?” Outro usuário posta o vídeo de um homem nu acariciando um
bebê em uma cama.
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“PedoBear”,
desenho de um urso pedófilo, utilizado por pedófilos para identificarem um ao
outro no Facebook.
Na
maioria dos casos, pedófilos e pessoas que compartilham pornografia infantil
possuem dois tipos de amigos: 1) pervertidos sexuais que possuem interesses
similares e 2) crianças inocentes que eles encontraram e adicionaram no
Facebook. Muitos predadores estabelecem um relacionamento virtual com uma
criança, convencem-nas a enviar fotos provocantes ou até mesmo as convencem a se
encontrar com eles pessoalmente.
Os
nomes abaixo são de grupos e páginas reais atualmente ou anteriormente
disponíveis para usuários do site de todo o mundo:
Kidsex
Young Preteen Lesbians 10-17 Teen Bisexual Incest (“curtido” 2,119
vezes em 19 de abril de 2012) PTHC (preteen hard-core pornography) 12 to
13 Boy Sex Young Gay Pics and Movie Trade Gangbanging Hot and Teen
Lesbians Bl*wjob Fan Page (curtido 1,662 vezes em 20 de abril de 2012, a
maioria por meninas e algumas jovens aparentemente adolescentes) Young
Lesbians Teen Sex Love Little Kids I.ncest Forever Menfor
Babygirls Sex Little Girls Nude Teens F**k Young Girls F**k Young
Boys
Como
o nome sugere, o “PedoBear” é um desenho de um urso pedófilo, utilizado por
pedófilos para identificarem um ao outro no Facebook. No momento dessa
reportagem, havia 267.064 páginas “curtidas” de dezenas de páginas cheias de
grupos que continham o termo “PedoBear”. Em alguns desses grupos, o WND
encontrou imagens bastante preocupantes.
Parece
haver poucas restrições a esses grupos pela rede social.
Apesar
de repetidas solicitações, o Facebook não respondeu as ligações telefônicas e
e-mails do WND a respeito das numerosas imagens, vídeos ou páginas explícitas
direcionadas a depravados sexuais.
A
maioria desses predadores não está simplesmente procurando imagens de
pornografia infantil. Em um estudo conduzido em 2007 pela Agência Federal de
Prisões, no qual psicólogos conduziram uma pesquisa de opinião detalhada sobre o
comportamento sexual de criminosos virtuais, 85% deles afirmaram ter cometido
abuso sexual contra menores, de toques inapropriados a estupros.
O
Ministério da Justiça dos EUA explica: “Na maioria dos casos de pornografia
infantil, o abuso não é um acontecimento que ocorreu uma única vez, mas uma
vitimização contínua que progride ao longo de meses ou anos. É comum que os
produtores de pornografia infantil cuidem de crianças ou cultivem um
relacionamento com a criança, para com o tempo gradualmente sexualizar o
contato. O ato de cuidar estimula uma falsa sensação de confiança e autoridade
sobre uma criança com vista a insensibilizar ou quebrar sua resistência ao abuso
sexual”.
Em
“The Berlin Turnpike”, Bechard explica: “Sites de redes sociais como Facebook,
MySpace e Twitter mudaram o jogo completamente. Com uma enorme popularidade (e
crescendo a cada dia que passa), esses sites gratuitos oferecem ferramentas
muito poderosas para homens que compram sexo, cafetões e pedófilos que
colecionam pornografia infantil. Em um estratagema de marketing brilhantemente
tortuoso, cafetões utilizaram esses sites de maneira que os homens não precisam
mais procurar mulheres nas esquinas ou na internet. Por meio das redes sociais,
as mulheres vão a eles…
“Muito
mais flagrante foi a utilização do Facebook por pedófilos para se conectarem uns
aos outros pelo mundo e trocarem material sexualmente explícito de crianças,
outra forma de tráfico de pessoas, conforme legislação
americana”.
Em
um grupo do Facebook chamado de “Forbidden Incest” (Incesto Proibido), uma
“adolescente” demonstra interesse por um “papai amoroso” e recebe resposta de
vários pretendentes.
Bechart
observa que um perfil do Facebook do início de 2011, sob o nome fictício de
“Marcos Teia”, tinha mais de 500 “amigos” que trocavam fotos. Uma das primeiras
imagens de sua galeria retrata uma criança de apenas 6 ou 7 anos.
“Ela
não estava sorrindo na foto. Com a cabeça levemente inclinada para a direita,
olhava envergonhada para a câmera. Seu cabelo estava arrumado em alto estilo,
com fitas verdes e amarelas. Além da maquiagem, estava usando batom, lápis de
olho e sombra. Estava em um ambiente externo, com o céu azul e colinas não
identificadas no fundo. Segurava um boneco inflável do Patolino. E estava
completamente nua”.
A
coleção crescia a cada hora que passava. Depois que o perfil de “Marcos Teia”
foi denunciado, desapareceu temporariamente, mas logo ressurgiu.
“Um
dia ele estava no Facebook com centenas de amigos, cujos perfis também exibiam
fotografias sexualmente explícitas de crianças e adultos no site da rede social,
e no dia seguinte havia desaparecido. Poucos dias depois estava de volta, ávido
por aceitar solicitações de amigos de quem quer que fosse”.
Bechard
também encontrou o perfil de um “Marcos Robson”.
“As
fotografias eram imagens explícitas de meninas, aparentando a idade de 3 a 9
anos”, explica. “As imagens mostravam essas meninas envolvidas em sexo vaginal,
oral e anal. Algumas estavam imobilizadas com silver tape. De acordo com o mural
do grupo, “sex little girls” tinha 51 membros e o número de fotos havia
aumentado para 37, incluindo uma que parecia ser uma menina recém-nascida e a
genitália de um homem adulto”.
Bechard
disse ao WND que os colecionadores de pornografia infantil estão lucrando com a
postagem no Facebook de links externos para suas galerias de vídeos no
Facebook.
“Muitas
dessas pessoas possuem galerias secretas e links para vídeos que baixaram ou
fizeram eles próprios”, afirma. “É aí que eles ganham dinheiro, com
vídeos”.
Bechard
disse que um dos maiores obstáculos é o de superar a falta de conhecimento do
público sobre a pornografia infantil no Facebook.
“Um
dos problemas é o fato de poucas pessoas sequer saberem que esse problema
existe”, afirma. “Ninguém sabe disso”.
Bechard
e Lepoutre informaram aos gabinetes de congressistas que trabalham na área de
abuso infantil e exploração comercial do sexo a respeito da pornografia infantil
no Facebook.
“Eles
não faziam ideia de que isso existia, porque todos confessaram que adoram o
Facebook”, afirma Bechard. “A rede social os ajuda a se elegerem ou a evitar que
outros se elejam. Todo mundo utiliza o
meio”.
ATENÇÃO . CUIDADO . SEUS FILHOS PODEM ESTAR CORRENDO PERIGO .
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. Chelsea Schilling
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