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Um pastor americano causou indignação na Internet nesta terça-feira, depois de sugerir às pessoas que prendam homossexuais em um cercado elétrico como gado e esperem que morram.
O reverendo Charles Worley manifestou estas ideias dia 13 de maio - Dia das Mães nos Estados Unidos - em sua igreja batista de Maiden (Carolina do Norte), estado que proibiu o casamento homossexual este mês, por referendo.
Diante dos fiéis, declarou: "Construam um grande cercado (...), ponham todas as lésbicas dentro, voem acima delas e atirem-lhes comida. Façam o mesmo com os homossexuais e garantam que a cerca seja elétrica, para que não possam sair... e em alguns anos morrerão (...) não podem se reproduzir", diz o pastor em um vídeo no Youtube, que nesta terça-feira tinha 305 mil acessos.
Uma associação local que milita contra a incitação ao ódio lançou uma campanha nas redes sociais e organiza uma manifestação domingo em frente à igreja.
"Temos que encher a rua, em frente à igreja, com pessoas de bom senso, para dizer ao mundo que o ódio não é bem vindo em nossa comunidade", destaca a mensagem dos "Cidadãos do vale de Atawba contra o ódio", difundida no Facebook.
O pastor, que não reagiu aos protestos que desencadeou, também afirmou que não votaria "em um assassino de crianças e um amante de homossexuais", uma referência implícita a Barack Obama, partidário do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O pastor Franklin Graham afirmou em recente artigo escrito para a revista “Decision” que Deus deixou orientações claras a respeito de assuntos como casamento gay e aborto. Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Para Graham, nas próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos, “não há lugar para o compromisso em simples questões morais como aborto e casamento homossexual. Deus nos deu a direção, bíblico claro que devemos seguir e
obedecer”.
Segundo o pastor, “o aborto é errado. É o assassinato de crianças não nascidas, e nenhuma lei da terra e nenhuma plataforma do partido pode nunca legitimá-lo”, afirma. Franklin Graham diz ainda que o “ponto de inflamação moral” são as questões em torno da união de homossexuais: “a Bíblia claramente define o casamento como uma união entre um homem e uma mulher. Não há absolutamente nenhuma área cinzenta”, frisa.
-Como ministro do Evangelho de Jesus Cristo, creio que esta é uma questão inegociável – pontua Graham.
Sobre as eleições, o pastor entende que os candidatos precisam fazer propostas que acrescentem ao país como um todo: “Entendo que a nossa nação precisa de políticas construtivas, sábios para a economia, defesa nacional, energia e uma série de outras preocupações fundamentais. Minha vida se estende por 12 presidentes, alguns liberais e alguns conservadores. Eles abordaram esses temas com diferentes políticas”.
O artigo de Franklin Graham aborda a mensagem cristã como linha a ser seguida: “De fato, as Escrituras revelam que quando as pessoas renunciam a verdade de Deus para as mentiras de Satanás, eles se tornam cada vez mais imorais. As consequências são assustadoras”, e emenda citando Romanos 1:26,28: “Deus os entregou a paixões degradantes inclusive a homossexualidade, e os entregou a uma disposição mental reprovável”.
O pastor Silas Malafaia em seu último programa Vitória em Cristo, no dia 19/05, fez um desafio aos críticos de seu trabalho e mensagem pregada em torno da prosperidade. Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Em seu programa, Malafaia disse que existem blogueiros e sites de notícia que afirmam que ele se tornou um adepto da teologia da prosperidade e que o criticam por isso.
-Muitas vezes, pela internet, blogueiros, alguns sites (nós temos de notícias sérios, é verdade. Mas também tem site de notícia de bandido, travestido de evangélico, só para falar mal de igreja e de pastor). Eu quero fazer um desafio a essa turma, a esses críticos de meia tigela que tem por aí. Eu sou acusado de ter mudado, de ser da teologia da prosperidade, por uns caras que não sabem nem comer de colher e querem me ensinar a comer de garfo. Então, vamos lá, aqui está o meu desafio: no programa dos dias 02 e 09 de junho, eu vou colocar aqui uma mensagem com o tema ‘uma vida de prosperidade’. Eu desafio blogueiros, críticos de meia tigela, quem planta notícia na internet, invejoso, caluniador, a me dizer onde é que está o meu erro teológico sobre a teologia da prosperidade que eu prego e creio”.
A blogueira do movimento “Evangelho Puro e Simples”, Vera Siqueira, esposa do pastor licenciado Paulo Siqueira, afirmou que “o Malafaia demonstra até uma certa prepotência e arrogância, parecendo não temer os ‘bandidos’, como ele se refere a quem o critica. Mas ele, ao contrário, pode criticar quem bem ele quiser, que ele continuará sendo o ‘paladino da verdade gospel’”.
Segundo Vera, que participou de manifestações na Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, organizada por Silas Malafaia, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo evitou confronto com os críticos de seu ministério:
-No mesmo dia em que passou o programa, dia 19/05, o Malafaia teve a oportunidade dada por Deus para encarar cara a cara alguns blogueiros. Na esquina das Avenidas Rio Branco e Almirante Barroso estavam blogueiros [...] além de outros irmãos… Porém, sabem qual foi a reação do Malafaia, do alto do trio, mas próximo o suficiente para eu perceber que seu implante de cabelo só funciona na TV? O Malafaia desviou os olhos da gente e das nossas faixas, virou o rosto para lá e para cá, abaixou a cabeça, mas em momento algum teve a coragem de olhar nos nossos olhos! – escreveu Vera no artigo “Malafaia só desafia pela TV – no cara-a-cara, abaixa a cabeça”.
A blogueira afirma que o pastor teve oportunidade de debater com os manifestantes, porém evitou o desafio: “Ora, quer desafio maior do que ele olhar nos nossos olhos, até ler nossas faixas, estando, em tese, em posição de superioridade (no alto do trio, cercado de políticos e seguranças)? Nessas horas é que vemos quem é leão e quem é “ratinho gospel’”.
Confira abaixo o vídeo em que o pastor Silas Malafaia desafia blogueiros a contestarem sua mensagem ligada à teologia da prosperidade:
O templo da Igreja Católica Nossa Senhora das Graças, em São Paulo, desabou na manhã dessa terça-feira, 22/05, às 08h40. Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, o acidente deixou um rapaz de 24 anos parcialmente soterrado. Sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local para prestar socorro, e um dos helicópteros Águia foi acionado para auxiliar no resgate.
De acordo com informações do Estadão, o homem foi levado para o Hospital das Clínicas. Haviam outros dois trabalhadores na igreja, que passava por obras, e não ficaram feridos.
A igreja ficava localizada no bairro de Aricanduva, zona leste da capital paulista. A polícia enviou ao local uma equipe de perícia técnica para verificar as causas do desabamento e as investigações deverão ser conduzidas pelo 41º DP, de acordo com a Band.
Magno Malta vai convidar Xuxa para depor no Senado sobre os abusos que sofreu na infância
O senador Magno Malta (PR-ES) vai pedir para que a apresentadora Xuxa Meneguel se apresente no Senado para se pronunciar diante da Comissão de Direitos Humanos e Legislação participativa.
Ela deve participar da abertura da instalação da subcomissão de abusos contra crianças contando sobre os abusos sexuais que sofreu durante sua infância.
As declarações da eterna Rainha dos Baixinhos repercutiram de forma inesperada na sociedade brasileira. No último domingo Xuxa participou do quadro “O que Vi da Vida” no programa Fantástico e declarou pela primeira vez que foi vítima de pedofilia até os 13 anos.
Magno Malta que luta contra os casos de pedofilia há vários anos acredita que o exemplo dado por Xuxa vai fazer com que outras vítimas se sintam confortáveis para denunciar os agressores. “Sei de outros artistas de TV que vão aproveitar a coragem de Xuxa e farão o mesmo, denunciado algozes que mutilaram a infância deixando sequelas emocionais. Os algozes da Joana, da Xuxa e de muitas meninas e meninos vão pagar pelo que fizeram”, disse o senador.
A Lei Joana Maranhão que permite que adultos denuncie abusos sofridos na infância pode ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff nos próximos dias. Ela foi elabora diante dos relatos da nadadora Joana Maranhão que resolveu declarar que sofreu abusos sexuais de um técnico quando era criança.
“A Lei Joana Maranhão, junto com a Lei Maria da Penha, fecha um ciclo de impunidade da violência praticada contra as mulheres. Parabéns a Xuxa pela coragem de detalhar sua intimidade em favor das crianças humilhadas, abusadas, estupradas e que tiveram sua infância assassinada por criminosos”, encerrou o senador.
MInha pergunta.
EM QUE VAI AJUDAR A XUXA FALAR DOS ABUSOS SOFRIDO POR ELA NA INFÂNCIA, SENDO QUE JÁ SE PASSARAM 30 ANOS ?
Em Gn l .28, começa a
"Primeira Dispensação". Uma Dispensação é um período de tempo em que o homem é
provado com respeito à sua obediência e alguma revelação específica da vontade
divina. O homem foi colocado em um
ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples e advertido das conseqüências da
desobediência. A mulher caiu pelo orgulho; o homem deliberadamente, Ef l. 10; I
Tm 2.14. Deus restaurou as suas criaturas pecaminosas, mas a Dispensação da
inocência terminou com o julgamento e a expulsão do casal, Gn 3.24. Nesta
Dispensação o homem tinha uma perfeita comunhão com Deus, pois notamos que o
Senhor andava no jardim na viração do dia, Gn 3.8.0 homem foi dotado de
inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o mundo. Foi-lhe dado
o direito de dar os nomes aos animais, orientado por uma intuição dos propósitos
divinos a seu respeito. O homem possuía por intuição,
e não por um processo didático, uma perfeição física, mental e moral. A mulher
foi feita não da cabeça do homem, para não governá-lo; nem de seus pés, para não
ser pisoteada por ele; mas de seu lado, para ser amparada; e de perto do
coração, para ser amada. Em Gn l .28, temos também a
primeira das oito grandes Alianças da Bíblia - A Edênica, que determina a vida e
a salvação do homem. Esta aliança tem seis
elementos, onde o homem e a mulher haviam de: 1. Encher a Terra de uma nova
ordem - a humana; 2. Subjugar a Terra, para o
proveito humano; 3. Ter domínio sobre a criação
animal; 4. Zelar do jardim; 5. Comer ervas e
frutas; 6. Abster-se de comer da
árvore da ciência do bem e do mal. A penalidade pela
desobediência desta última ordenação era a morte. O Elemento Estranho Satanás, cujo único desejo era
introduzir confusão no ambiente de paz. O ardil usado foi a "Dúvida" que
conseguiu introduzir na mente da mulher, por meio de insinuação muito
disfarçada. Em Gn 2.16,17: Deus disse:
"... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela mo comerás". O homem, com
seu livre-arbítrio, estava sendo testado. Verifique os passos que o
homem deu para sua queda: l°)ver; 2°) cobiçar; 3°) tomar; 4°) esconder; 5°) transmitir; 6°) morrer. As Conseqüências da Queda do
Homem 1°) Conhecimento do
mal; 2°) A perda da comunhão com
Deus; 3°) Separou-se de
Cristo; 4°) O espírito do homem ficou
em estado de morte; 5°) A perversão da natureza
moral; 6°) Tornou-se escravo do
pecado e de Satanás, e 7°) Perdeu muito de sua
inteligência (além de outros resultados funestos). As três conseqüências más
sobre a mulher, uma maldição tríplice: 1°) A concepção
multiplicada; 2°) O aumento de dores durante
a maternidade, e 3°) Sujeição ao domínio do homem. Vedado o Caminho da Árvore da
Vida, Gn 3.24. Foi por misericórdia que Deus
expulsou Adão e Eva do Jardim e proibiu a sua aproximação da árvore da vida,
pois se tivessem comido dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste
estado em que se encontravam. Era preferível estarem sujeitos a morte física,
pois a mesma serve para conduzir o homem a Cristo. Em Gn 3.15, encontramos a
Primeira Promessa do Redentor.
2. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, Gn
3. l
Enquanto a Primeira
Dispensação não teve uma duração muito certa, a Segunda Dispensação, de "Adão ao
Dilúvio", teve uma duração de 1656 anos, ^ quando deu-se a Tentação e a queda do
homem até Gn 2. Temos visto muitas coisas
boas; porém em Gn 3, a cena muda e o mal aparece. O tentador, com o aspecto de
uma serpente, tenta a mulher e ela comete o pecado da desobediência,
acompanhando-a Adão. Se a serpente era simplesmente influenciada pelo maligno ou
se era uma positiva materialização dele, não sabemos; não resta dúvida porém que
Satanás foi a causa original da tentação, Ap 12.9; 20.2. Ao menos, é evidente
que a serpente foi possuída por Satanás e chegou a ser identificada com ele e o
mesmo falou por ela, Gn 3.1,4: "...Diz que a Serpente falou". \ Por que Deus fez o homem com a
capacidade de pecar? Podia haver criatura moral sem capacidade de escolher? A
Liberdade é um dom de Deus ao homem: liberdade de pensar, liberdade de escolher,
liberdade de consciência e sendo assim, ainda usa essa liberdade para rejeitar e
desobedecer a seu Deus. j Deus não sabia que o homem
haveria de pecar? Sim. E Ele previu as terríveis conseqüências disso, e também
previu seu resultado final. Sofremos e tomamos a sofrer, e indagamos sem
atinarmos porque Deus fez o mundo assim, um dia, porém, depois tudo tiver
chegado à plena realização, nosso sofrimento acabará } e todos enigmas se
deslizarão, E assim, desobedecendo,
pecaram e trocaram sua inocência por uma consciência acusadora; sua ignorância
por um conhecimento do bem que tinham desprezado e do mal que não podiam
remediar. Tinham agora seus olhos abertos para descobrir o que teria sido mais
feliz ignorar; e, impelidos por um sentimento de vergonha, trabalharam
(inutilmente) para cobrir a sua nudez. Notamos que Adão e Eva podiam
estar tranqüilos com os aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia
que Deus estava longe. Mas, em vindo o Senhor, logo se esconderam, sentindo-se,
aos olhos divinos, descobertos e envergonhados. Temos no pecado de Eva, os
seguintes resultados: a) A Concupiscência do Comer:
"...boa para comer"; b) A Concupiscência dos Olhos:
"...agradável aos olhos", e c) A Soberba da Vida:
"...desejável para entendimento ". Notamos que a primeira
conseqüência do pecado foi a vergonha que eles tiveram, ao encontrar-se com
Deus, ao ponto de "fazerem aventais", Gn 3.7. O Todo Poderoso então fez túnicas
de pele de animal, para vesti-los, Gn 3.21. Aliança Adâmica A Aliança Adâmica determina a
vida do homem decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino
eterno. "A própria criatura será
liberada do cativeiro da correção para a Uberdade da glória dos filhos de Deus
'\ Rm 8.21. Os Elementos da Aliança
Adâmica, são os seguintes: 1°)A Serpente, instrumento de
Satanás, amaldiçoada; 2°) A primeira promessa de um
redentor, Gn 3.15; 3°) A condição da Mulher
mudada em três sentidos, Gn 3.16: concepção multiplicada; maternidade ligada com
sofrimento; sujeição ao homem, Gn 1.26,27. 4°) A Terra Amaldiçoada por
causa do homem, Gn 3.17; 5°) O inevitável cansaço da
vida, Gn 3.17; 6°) O leve trabalho do Éden,
Gn 2.15; mudado para o serviço laborioso, Gn 3.18,19,e 7°) A morte física, Gn 3.19;
Rm 5.12,2; para a Morte Espiritual. "Deus dá uma demonstração que
sua atitude para com o Homem é sempre com o intuito de fazê-lo compreender sua
pequenez e dependência, mas jamais deixa de prover". Aqui, duas Ofertas
Diferentes: 1a) Abel oferece sangue. Ele
mostrou penitência e desejo de aproximar-se de Deus. O sacrifício foi feito pela
Fé nos atributos que ele via em Deus, I Jo 3.12. Devemos observar que havia uma
grande diferença na conduta de Caim e Abel, que era um homem de fé e obediente
ao Senhor, Gn 4.4; Hb 11.4 e Caim, ofereceu dos frutos do campo que cultivava,
demonstrando um espírito de alta confiança, onde temos uma "Oferta Sem Fé",
movida pela rebelião e pelo desprezo ao Redentor. Deus recebe a oferta de Abel e
Caim revolta-se e mata seu irmão: "É bom notar que a "primeira
contenda" entre irmãos resultou em ódio, separação e morte ". 2a) Caim. Foi o primeiro a
construir cidades e o primeiro a glorificar o nome do homem, Gn 4.17. Edificou
uma cidade e pôs o nome de seu filho, Enoque. Sua Linhagem Ímpia: Lameque, Gn 4.19. Foi o
"primeiro polígamo", isto é, possuiu mais de uma mulher, Gn 4.23,24. Brigou com
um rapaz, saiu ferido e o matou. Jabal, um dos filhos de
Lameque. Distingue-se como o "primeiro homem a ocupar-se da pecuária e a adotar
uma vida nômade", habitando em tendas. Talvez em desafio ao
mandamento. Jubal, outro filho de Lameque.
Foi o "Inventor de Instrumentos Musicais". A música é do Senhor e haverá
maravilhosa harmonia no Céu. Tubal-Caim era "fabricante de
Artefatos de Ferro e Cobre". Possivelmente, foi o primeiro homem a forjar armas
bélicas^ Por causa desses materiais, Gn 6.13, é "pois a terra está cheia de
violência dos homens". Isso indica a orgia de crimes, homicídios e obras
iníquas. Esses homens: Jabal, Jubal e
Tubal-Caim eram ímpios, Gn 4.26. Depreendemos de Gn 4.25, que o
assassinato de Abel teve lugar pouco antes do nascimento de Sete, isto é, uns
130 anos depois da criação do homem. Por isso não devemos pensar que Abel e Caim
fossem os únicos filhos de Adão e Eva. Em Gênesis 3.20, lemos: Eva, mãe de todos
os viventes; e Gn 5.4, registra que Adão e Eva tiveram filhos e filhas. A
tradição diz que foram 33 filhos e 27 filhas. Esses naturalmente tiveram
descendências. Por isso quando Abel morreu, provavelmente havia muito mais gente
no mundo do que se pensa. Deus coloca um sinal em Caim, Gn 4.15. Na V.B. lê-se:
"Jeová deu um Sinal a Caim'9. Não devemos entender que ele fosse marcado, mas
que Deus, de alguma maneira, assinalou a pretensão divina. Uma pergunta freqüente é esta:
"Com quem casou Caim? ". A resposta, por uma suposição, é esta: com uma irmã
dele. Você talvez vai ignorar este
casamento, mas não deve esquecer que a proibição de casamento com parente
próximo, veio só 2.500 anos depois, Lv 18.6. Sabemos que "tais uniões", ilícitas
para os Israelitas, eram praticadas por outros povos, Lv 18.24. Não podemos
continuar nesta história, pois é muito longa. Ao chegarmos a Terceira
Dispensação é necessário que conheçamos: A Genealogia de Adão a Noé e
suas idades relacionadas: Adão, 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; Cainã,
910 anos; Maalelel, 895 anos; Jerede, 962 anos; Enoque, 365 anos; Metusalém,
969 anos; Lameque, 777 anos; Noé, 950 anos. Temos aí uma influência do
pecado na raça humana. O homem perdendo vida, saúde e alegria; e hoje o salmista
afirma: "que os nossos dias são de 70 anos e se alguns chegarão aos 80 anos pela
sua robustez". SI 90.9,10. No começo da Dispensarão,
colocamos sua duração de 1656 anos. Vamos dividi-la: Adão viveu 930 anos e Noé,
950 anos; entre a morte de Adão e o nascimento de Noé, temos 126 anos. Do
Dilúvio a Abraão, 427 anos e Noé viveu 600 anos antes do castigo divino e 350
anos após. No final da Dispensação da
Consciência, os homens estavam em um estado de iniqüidade desenfreada, soltando
as rédeas às práticas carnais, isto com exemplos vividos pela geração passada,
resultando em costumes e corrupção do povo antediluviano. O seu cálice de
iniqüidade encheu-se; porém o Justo Noé, passou a avisar seus compatriotas do
que poderia acontecer. Foram 720 anos de pregação. Então o Senhor disse:
"Arrependo-me de ter feito o homem na terra e isso pesou no coração". Disse o
Senhor: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei", Gn 6.6,7. Um
período longo de 1656 anos onde a raça humana havia aumentado muito e o Senhor
destruiu com o Dilúvio, o qual durou l ano e 10 dias. Noé entra na arca no dia
17 do segundo mês, quando tinha 600 Anos, e continuou até o dia 27 do segundo
mês, no ano seguinte, Gn 7.11; SI 1.22. O que significa a Arca ? Era
uma simples e clara figura de Cristo, e um meio de salvação pelo qual uma
geração passou pelas águas da morte, e saiu salva do juízo divino. Os refugiados
na arca escaparam da sorte dos ímpios. Assim Cristo. nos salva, por sua morte e
ressurreição, se somos achados mortos nele. Para quem está nele não há
condenação, Rm 8.1. Noé não esperou o
pronunciamento de um juízo. O que ele queria é que sua família fosse salva por
meio da arca, não importando com quem não cria em sua pregação. Seu dever foi
cumprido. O incidente do Dilúvio é, sem
dúvida, o exemplo clássico de Juízo Divino e, por isso, deve ser aceito como o
tipo e ensino do Espírito Santo sobre o assunto. Lemos que juízo é uma obra
estranha de Deus, Is 28.21. Significa que é diferente de falar que Deus é amor,
paz, alegria, prazer e misericordioso. O juízo tem cinco aspectos
diferentes: 1°) É para a Glória de
Deus; 2°) É para Instruir as Nações,
Is 26.9; 3°) É para Purificar, Gn
15.16; 4°) É, conseqüentemente, uma
Libertação do Mal, e 5°) É Profético, Lei
7.26,27. O desfecho da Dispensação da
Consciência não significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de
falar ao homem. A consciência é conhecida como "a voz. de Deus dentro da alma ".
Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis,
junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o
bem. O Dilúvio marcou o término de um período de Intervenção Divina, na história
do homem e um novo começo com Noé e seus filhos. O aluno deve localizar esta
Dispensação da Consciência no mapa das Dispensações. Questionário das Dispensações:
Inocência e Consciência 1) Qual a função de uma
aliança durante uma Dispensação? 2) Em que sentido o homem
morreu, quando pecou? 3) Por que foi rejeitada a
oferta de Caim? 4) Qual foi a promessa que a
Aliança Adâmica trouxe para a humanidade? 5) Quem construiu a primeira
cidade? 6) De quem o homem se tornou
escravo? 7) Qual foi o primeiro
resultado da queda do homem? 8) Quem foi o primeiro
polígamo? 9) Mencionar dois nomes da
linhagem ímpia. 10) Qual a duração da
Dispensação da consciência? 11) Como se define uma
Dispensação?
3. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO,
Gn 8 15 11.19.
ALIANÇA NOÉTICA Esta Dispensação durou 427
anos, desde o tempo do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da
Terra, Gn 10.35; 11. l O-19. O homem fracassou inteiramente
e o julgamento do Dilúvio marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da
Terceira. A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o
homem é essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a
vontade de Deus". Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que
o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no
julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O
governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At
15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem governado para si e não para
Deus. Neste trecho de Noé e seus
descendentes, contém alguns pontos que pedem a nossa atenção: a bênção e a
promessa de Deus', o pacto que fez com Noé e com toda a alma vivente. O
arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn
2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28: "Como o aspecto do arco que aparece no
dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da
semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a
voz de quem falava". Em Gn 9.21, lemos sobre a
embriaguez, de Noé que nos faz ver que até um homem ricamente abençoado por Deus
pode ser vencido por pecados carnais. De passagem, notamos o
procedimento correio de Sem e Jafé, que em tempos remotos tiveram um sentimento
moral tão desenvolvido como o dos mais ilustrados de hoje. Notamos também, como a
maldição caiu sobre Canaã, o filho mais moço de Cão, e não sobre seu pai, e
desde então os Cananitas foram adversários do povo de Deus, até serem totalmente
extintos da Terra, Is 17.18. Se a Bíblia não tivesse
registrado: a embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de Pedro,
estaríamos imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes de nós
mesmos, pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal
falha não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história
e o aviso: "Olha, Não Caia)>. Quatro Raças originaram-se dos
quatro filhos de Cão. Essas por sua vez subdividiram depois, povoaram as terras
da África, da Arábia Oriental, da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do grande
Vale dos rios Tigre e Eufrates. Descendentes de
Noé: a) Jafé: zona Norte das nações
e as proximidades dos mares Negro e Cáspio: as raças caucásicas da Europa e
Ásia. b) Cão: zona Sul das nações, a
Arábia Meridional e Central, o Egito, a costa oriental do Mediterrâneo e a costa
oriental da África. (Canaã, filho de Cão). c)Sem: zona central das
nações. Os semitas incluíam os judeus, assírios e sírios, na parte Norte do vale
do Eufrates. A Aliança com Noé, Gn 9.1-17: 1) Confirmação de que o homem
seria relacionado à terra, conforme a Aliança Adâmica,Gn8.21; 2) Confirmação da ordem da
natureza, Gn 8.22; 3) Estabelecimento do governo
humano, Gn 9. l -6; 4) Garantia de que a Terra não
sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11; 5) Declaração profética de que
procederia de Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25; 6) Declaração profética de que
haveria uma relação especial entre Jeová e Sem, Gn9.26.27, e 7) Declaração profética de que
de JAFÉ procederiam as "raças dilatadas ", Gn 9.27. Os governos, as ciências e
as artes têm provido, geralmente, de descendentes de Jafé; assim a História tem
confirmado o exato cumprimento dessas declarações. A Torre de Babel, Gn
11 Neste capítulo do Gênesis
encontramos o começo da confederação e do engrandecimento humano. E Deus
desaprovou essa confederação: impediu o projeto de se fazer uma alta torre que
tocasse no "céu". É interessante confrontar com este começo o desenvolvimento de
confederações humanas de hoje e a multiplicação de nomes partidários. A Descendência de
Sem. Vemos que a posteridade
abençoada por Deus nem sempre seguiu pela linha do primogênito. Arpachade era o
terceiro filho de Sem, Gn 10.22, e não o primeiro. Em Gn 5, vemos que as idades
dos patriarcas vão quase sempre diminuindo. Porventura seria licito entender que
os anos eram, no princípio, mais curtos do que atualmente7 Somente assim
poderemos compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de
nascer-lhe um filho. A Chamada de Abraão, Gn
12. A chamada de Abraão e as
promessas que Deus lhe fez. Podemos estudar neste
capítulo: a) A escolha divina. Deus
escolheu Abraão e isto importa conhecimento, aprovação, confiança, preparação
para o fim destinado; b) O plano de (mediante o
escolhido de Deus) abençoar muitos povos; c) A proteção divina -
"amaldiçoarei os que te amaldiçoarem "; d) A chamada divina - uma
chamada positiva, individual, imperativa; e) A Revelação Divina -
"apareceu o Senhor a Abraão "; f) A Promessa Divina - "à tua
descendência darei esta terra". A chamada é descrita em At
7.2,3, a resposta, em Hb 11.8. Abraão desce ao Egito, Gn
12.10. Isto nos parece um desvio da
senda da fé, pois aí Abraão perde a sua confiança na proteção de Deus e pretende
valer-se de um subterfúgio para evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o
protegeu sem que ele esperasse. Sete coisas neste desvio de
Abraão, notemos: 1) Agiu sem consultar a Deus,
Gn 12.10; 2) Escolheu seu destino,
confiando na própria inteligência, Gn 12.10; 3) Valeu-se da duplicidade,
para conseguir seu propósito, Gn 12.13; 4) Perdeu de vista a
perspectiva e o plano de sua vida, Gn 12.2,12; 5) Sua astúcia parecia
alcançar bom êxito, Gn 12.14,15; 6) Achou-se mais tarde
enlaçado na trama que ele mesmo fizera, Gn 12.18, 7) Foi censurado por um rei
pagão, e mandado para sua própria terra, Gn 12.18-20.
4. A QUARTA DISPENSAÇÃO, Gn 12.1-Êx
18 27.
ALIANÇA ABRAÃMICA Começa aqui a História da
Redenção. Dela surge uma idéia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a
criação e a queda do homem, ou seja 427 anos após o Dilúvio, num mundo que
desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por
objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano. A duração desta Dispensação
foi de 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando
Israel tão facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um
Libertador (Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder,
libertado Israel da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela
Lei. Separação Para Deus Agora Abraão volta do Egito e
vira o rosto para a Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada
por Três Coisas: a Tenda; o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no
Egito. As riquezas que Abraão e Ló
acumularam no Egito, foram a causa de contenda e separação', porém Abraão tinha
uma confiança em seu Deus. Por isso, deixou que Ló escolhesse primeiro para onde
iria. A confiança na proteção Divina faz. com que o homem fique desprovido de
qualquer dúvida. Em Gn 14, é mencionado pela
primeira vez. o termo Reis. Dois reis encontram- se com Abraão em sua volta
vitoriosa: o de Sodoma e Melquisedeque (Tudo que sabemos que está neste
capítulo, no SI 110 e Hb 5,6 e 7). Ele é também o primeiro Sacerdote mencionado
na Bíblia: um Sacerdote Real e por isso uma figura do Senhor Jesus Cristo.
Também aqui pela primeira vez, lemos sobre "O Deus Altíssimo ". Depois da divina bênção,
pronunciada por Melquisedeque, vem a tentação material por parte do rei de
Sodoma. Há um ditado, que diz: "Cada
homem tem seu preço", porém um homem como Abraão não pode ser comprado por um
rei mundano, como este de Sodoma. E na volta de Abraão da
matança dos reis que a misteriosa figura de Melquisedeque aparece. Ele vem ter
com Abraão, traz-lhe p ao, vinho e o abençoa; Abraão dá-lhe o dízimo de
tudo. Tanto se fala deste incidente
no NT, que devemos estudá-lo. Vamos notar os seguintes
pontos, como seguem: 1) Por ser ele o Primeiro
Sacerdote mencionado na Bíblia, tem sido escolhido pelo Espírito Santo como tipo
de Cristo, um Sacerdote maior que Aarão; 2) Ele era Rei e também
Sacerdote. Rei de Salém (da paz) e seu nome significa "Rei da Justiçai Cl
6.12,13; Hb 7.2; 3) Assim, no SI 110.4 está
escrito de Cristo: "Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque "; 4) Não há alguma menção de seu
pai ou de sua mãe, do seu nascimento ou morte; por isso é tomado em Hb 7.3, como
um tipo de Cristo: O Sacerdote Eterno. Para estudar o assunto mais
detalhadamente, é preciso ler com cuidado Hb 5.7. Promessa de uma
Posteridade Em Gn 15.6 , pela primeira
vez, a Fé é mencionada, e lemos "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto
por justiça"; cf. Rm 4.3; Tg 2.23. Abraão nasceu quando seu pai
Terá tinha 26 anos, Gn 11.25. Abraão tinha 75 anos quando foi convidado por Deus
a deixar sua parentela e partir para uma terra desconhecida (Canaã). Contava com
80 anos quando encontrou-se com Melquisedeque e foi abençoado por ele. Tinha 86
anos quando nasceu Ismael, fruto de uma fragilidade em sua vida. Persuadido pela
esposa, lança mão de outro meio, sugerido pela sua desconfiança quanto a
conseguir as promessas de Deus. Toma a serva egípcia de sua mulher e por ela tem
seu filho Ismael. Depois desse incidente sua fé foi provada mais 13
anos. Em Gn 17, seu nome foi
mudado. Um quadro interessante foi as
três vezes que Deus apareceu a Abraão: 1a) u Apareceu o Senhor a
Abraão, e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um
altar ao Senhor, que lhe aparecera '\ Gn 12.7; 2a) "Quando atingiu Abraão a
idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus
Todo-poderoso: anda na minha presença e sê perfeito", Gn 17.1, 3a) "Apareceu o Senhor a
Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda,
no maior calor do dia", Gn 18.1. Abraão tinha 90 anos quando
Sodoma foi destruída. Contava com 100 anos quando nasceu Isaque e tinha 137 anos
quando Sara morreu. Em seguida, casou-se com Quetura, com quem teve seis filhos;
morre com 175 anos de idade. Em Gn 18, deparamos com o
aparecimento de três visitantes celestiais que falaram com Abraão com aparência
de seres humanos: "três varões e dos três um era o Senhor", Gn 18.1-3; Mc 16.5;
Jo 5.13. Um acontecimento interessante é quando dois anjos seguem para Sodoma, e
Abraão começa a fazer sua célebre intercessão ao terceiro. Esta é a primeira
grande oração intercessória registrada na Bíblia. Verificamos como a oração de
um justo pode mudar os rumos das coisas: 1) A base da oração é dupla:
Primeiro, o reconhecimento de Deus e da liberdade que tinha para falar com Ele.
Segundo, o concerto de Deus, Gn 17.19. Abraão tinha sido chamado por Deus a fim
de interessar-se por Ele e seus propósitos, referentes ao mundo, e por isso
sente liberdade em falar-lhe. 2) Características da oração
de Abraão: Discriminação, Gn 18.24,25,
entre os justos e os ímpios, e o interesse pêlos dois grupos; Confiança na justiça de Deus,
Gn 18.23,25; na Graça de Deus, Gn 18.24, e no Poder de Deus, Gn
18.25; Precisão, Gn 18.28-32.
Lembremo-nos que petições em termos gerais não terão respostas
precisas; Importunidade. Seis vezes
Abraão pede que Sodoma seja poupada e cada vez reforça seu pedido; Humildade, Gn 19.27. Ele
jamais se esquece de que fala com Deus; 3)0 êxito da oração de Abraão.
Não obteve tudo o que desejava, mas alcançou tudo o que Sodoma tomou possível,
(leia Jr 5. l.) Salvação de Ló e a Destruição
de Sodoma Notamos que os varões, em Gn
18.2, são anjos. Em Gn 19.1, Ló parece ser tão hospitaleiro quanto
Abraão. Veja algumas considerações
sobre o nosso amigo Ló: a) Parece ser o tipo do
"meio-crente"'. convencido mas não convertido: b) Uma pessoa costuma ser
contenciosa; c) Resultado: uma inutilidade
ou uma catástrofe. SODOMA: figura o mundo e sua sensualidade; EGITO: simboliza o mundo e sua
comunidade (Êx 16.3); BABILÔNIA: simboliza o mundo e
sua grandeza (Js 7.21). A história de Ló ensina que
embora o cristão mundano possa conseguir para si a salvação, pode contudo perder
a família, filhos e filhas, pois, criados no meio da devassidão, podem ser
corrompidos. A mulher que olha saudosa para a vaidade do mundo, em pouco tempo
não poderá mais trilhar a senda da salvação. "A não observância da Palavra de
Deus pode ser funesta para a nossa vida espiritual". Isaque nasce - Ismael é
despedido Afinal, nasce Isaque, depois
de muitos anos de fé alternada com incredulidade da parte de seus pais, Abraão e
Sara. Em Gl 4, o apóstolo encontra um sentido simbólico em cada um dos dois
filhos. Na alegoria que Paulo percebe na história de ambos, Hagar representa o
monte Sinai e tudo que a lei pode produzir, enquanto que Isaque é o fruto da fé,
e mostra o que Deus faz para o crente. Vemos que Ismael, o filho
"nascido segundo a carne ", Gl 4.29, persegue o filho da promessa, e é
despedido, porque não pode herdar com este. Os que são das obras da Lei, Gl
3.10, não herdarão as promessas dadas a Abraão, mas sim aqueles que têm fé em
Cristo, Gl 3.12-14. Uma religião carnal é sempre inimiga da religião
espiritual. O altar sobre o
monte Este incidente é talvez o mais
misterioso e sublime na história de Abraão. Somente após longos anos de preparo
espiritual poderia Deus submetê-lo a tal provação de sua fé, com a certeza de
que havia de sair triunfante. Era sem dúvida um experiência penosa à vista do
mundo cruel. Mas o resultado final havia de ser um notável engrandecimento da
vida espiritual de Abraão, e o conhecimento, mediante a sua própria experiência,
de verdades bem importantes. Notemos, os seguintes
pontos: 1°) Certeza da Palavra Divina.
Para agirmos em algum sentido contrário ao sentimento natural, ao procedimento
comum, aquilo que nossas convicções e as dos vizinhos aprovam, precisamos ter
uma palavra de Deus mui positiva, que não admita dúvidas; 2°) Falta de Explicação. O
mandado divino não trouxe consigo um porquê"; contudo, havia um raio de luz
nas palavras "a quem amas", revelando que Deus não estava esquecido da forte
afeição natural de Abraão para com Isaque; 3°) A Completa Confiança de
Abraão. Isto nos faz pensar nas palavras de Jó: "Ainda que me mate, nele
esperarei",Jó 13.15. A explicação dada em Hb 11.18, é que Abraão "considerou que
Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque)"; 4°) O Conhecimento de Deus.
Fruto de longos anos de experiência da divina proteção e bondade, progrediu até
que, afinal, Abraão podia obedecer a Deus cegamente; 5°) A Submissão de Isaque a
Vontade do Pai. Um belo tipo da obediência de Cristo até a morte; 6°) A Palavra Profética De
Abraão. Disse Abraão: "Deus proverá para si o cordeiro ". Também havia um
sentido profético no nome que Abraão deu ao lugar: Jeová-Jireh: "ü Senhor
proverá". Em Jo 8.56, permite pensar que ele tinha alguma vaga previsão do
"Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo"; 7°) A Lição da Substituição. O
carneiro "travado pelas suas pontas num mato ", y j veio a ser o substituto do
moço; e quantos seres humanos desde o tempo de p; Isaque têm dado graças a Deus
por Ele ter "fornecido um substituto " \ 8°) A maneira maravilhosa como
Deus operou em Abraão, uma semelhança a si ^ mesmo. Num dia futuro Deus havia de
ceder seu Filho, em sacrifício pelo pecado, Mas então não haveria outro cordeiro
para tomar o lugar dele: "Nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou
por todos nós", Rm 8.32. A obediência de Abraão era
agradável aos olhos de Deus; por isso o mandamento foi dado. A morte de Isaque
não teria sido agradável a Deus, visto que o ato da matança foi impedido". ^No
Monte do Senhor se Proverá". Os três significados dos nomes
desta História Abraão lembrou-se de que já
era tempo de o filho contrair matrimônio. Ele marcou duas condições: a noiva
havia de ser da mesma parentela, e Isaque não havia de sair da Terra Prometida
em procura de esposa. Felizmente, Abraão tinha um empregado fiel e competente
para tratar desse negócio. Abraão receava que Isaque se
casasse com uma moça de Canaã, ou voltasse para a terra de onde tinha sido
chamado. Ainda hoje, às vezes, os pais sabem melhor do que os próprios moços que
tipo de casamento será bom para seus filhos. Entre os chineses são os pais que
escolhem as noivas para seus filhos, e parece que todos acham essa maneira mais
proveitosa. Notemos, em relação ao
empregado Eliézer, Gn 15.2, os seguintes pontos: 1. Era um homem de idade e
pessoa de confiança. É bem possível que Abraão não tivesse outro a quem pudesse
confiar uma tarefa tão delicada; 2. Era um homem prevenido.
Levou consigo tudo o que era necessário para o bom êxito de sua
missão; 3. Era um homem cauteloso.
Pediu um sinal, uma coisa que nem sempre é preciso, e que o Deus misericordioso
às vezes fornece; 4. Era um homem piedoso. Orou
a Deus pelo serviço que havia de fazer; 5. Era um homem eloqüente.
Quando precisava falar do seu Senhor; 6. Era um homem pontual. E não
quis perder tempo, Gn 25.54. Eliézer é o servo
Modelo'. 1. Não vai sem ser mandado, Gn
24.2-9; 2. Vai para onde o mandam, Gn
24.4,10; 3. Não se preocupa com outra
coisa; 4. Ora e dá graças, Gn
24.12,14,26,27; 5. É sábio para persuadir, Gn
24.17,18,21; 6. Fala, não de si, mas das
riquezas do amo, e da herança do filho, Gn 22.34-36; At l.8;7. Apresenta o caso sem
equívoco e requer uma decisão positiva, Gn 24.49. Eliézer enfeita a noiva com as
jóias da casa paterna, mesmo antes dela iniciar a viagem. O Espírito Santo
procura enfeitar a Igreja com as lindas regalias da casa do Pai, antes dela ser
arrebatada, Gn 24.53. Isaque saiu a orar (meditar
sobre o falecimento de sua mãe no campo), Gn 24.63; talvez por falta de sossego
necessário na tenda, ali mesmo levanta os olhos e vê chegando Eliézer vindo de
regresso. Na oração solitária podemos
ver coisas maravilhosas. Vamos agora considerar
Rebeca: 1. Era formosa, Gn
24.16; 2. Trabalhadeira, Gn
24.19; 3. Hospitaleira, corajosa,
decidida, Gn 24.58, 4. Modesta.Gn24.65. Significado dos
Nomes: 1. Isaque (hb - riso)
representa Cristo. 2. Rebeca (hb - corda com
laço) representa a Igreja. 3. Eliézer (hb - meu Deus é
auxílio) representa o Espírito Santo. Caro Aluno, aqui citarei
alguns personagens da História e que fazem parte desta Dispensação: Esaú e Jacó;
Jacó e seu Tio Labão e José do Egito. QUESTIONÁRIO: TERCEIRA E
QUARTA DISPENSAÇÃO 1) Por quanto tempo durou a
Dispensação do governo humano? 2) Com quantos anos morreu
Abraão? 3) O que significa
Sodoma? 4) Qual o significado do nome
Isaque? 5) Com quantos anos Abraão
estava quando nasceu Isaque? 6) O que simboliza o
Egito? 7) Quantos filhos Abraão teve
com Quetura? 8) Com quantos anos morreu
Sara? 9) Qual o significado
representativo de Rebeca? 10) Quanto tempo durou a
Dispensação Patriarcal? 11) Qual foi a duração da
Dispensação do Governo Humano?
5. A QUINTA DISPENSAÇÃO
ALIANÇA MOSAICA A Dispensação da Lei teve uma
duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de
Cristo". Para estudarmos este livro,
onde começa a Quinta Dispensação, vamos verificar de!, importantes revelações de
Deus, a saber: 1) O "Eu Sou ", na sarça
ardente - Um Deus que mantém aliança; 2) As pragas - Um Deus de
punição; 3) A Páscoa - Um Deus de
redenção; 4) A travessia do Mar Vermelho
- Um Deus de poder; 5) A jornada até o Sinai - Um
Deus de provisão; 6) A Lei - Um Deus de
santidade; 7) Tabernáculo, sacerdote,
ofertas - Um Deus de comunhão; 8) A punição devida do bezerro
de ouro - Um Deus de disciplina; 9) A Renovação da Aliança - Um
Deus de graça; 10) A vinda da glória - Um
Deus de glória. "Porque a Lei foi dada por
intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo '\ Jo l.
17. É bom lembrar que esta
Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas. Devemos lembrar que o cenário
histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por
volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do
AT, a de 1290 a.C. O tema do livro: "Redenção e organização de
Israel como povo da Aliança". Em Gn 19.3 começa a Quinta
Dispensação, quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de
Deus. Israel chega ao monte Sinai
depois de 3 meses de uma longa viagem. Neste momento. Deus chama-o a
um Concerto mais sério, e passa-lhe uma no vá lição: 1. Mediante ao mandamento
aprendeu a Santidade de Deus; 2. Mediante ao seu próprio
erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa; 3. Mediante a provisão do
sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus. Em Gl 3.6-25, aprendemos a
relação da Lei para com a Aliança Abraãmica: 1. A Lei não pode anular esta
aliança; 2. Foi "acrescentada " para
convencer do pecado; 3. Servia de pedagoga até a
vinda de Cristo; 4. Era uma disciplina
preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em
Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento
dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz. Podemos
considerar: 1) O estado do homem no começo
da jornada, Êx 19.1-3; 2) Sua responsabilidade, Êx
19.5,6; Rm 10.5; 3) Seu fracasso, II Rs
17.7-17; At2.22.23, 4) O julgamento, II Rs
17.1-6,20; 25.1-11; Lc 21.20-24. Notemos neste capítulo o
cuidado que Deus tem de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade.
No Egito tinham se acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora
precisam aprender que Jeová é um Deus santíssimo e temível. A Lei foi dada de três
maneiras: 1°) Verbalmente, Êx 20.1-17.
Isto era lei pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi
acompanhada das "Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de hebreus
com hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções diferentes às
três festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista de Canaã. Estas
palavras Moisés comunicou ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente, na pessoa dos seus
anciões, foram admitidos na presença de Deus, ÊX24.9-11. 2°) Moisés foi então chamado
ao monte para receber as tábuas de pedra, Êx 24.12-18. A história então se
divide. Moisés no monte recebe instruções referentes ao Tabernáculo, ao
sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-31. No entanto, o povo, Êx 32, chefiado por
Aarão, transgride o primeiro mandamento. Moisés, voltando, quebra as tábuas
escritas pelo dedo de Deus, Êx 31.18; 32.16-19. 3°) As segundas tábuas são
feitas e a Lei escrita novamente (por Moisés?) na presença de Jeová, Êx
34.1,28,29. Os Dez Mandamentos A Aliança Mosaica foi dada a
Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente, formando
a Aliança Mosaica. Os Dez Mandamentos, expressão
da vontade de Deus para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social
de Israel, Êx21.1 - 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de
Israel, Êx 24.12 - 31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra
se emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema
religioso. Os mandamentos foram um
"Ministério de Condenação) e de "Morte)), II Co 3.7-9. Os Dez Mandamentos
são: 1) Não terás outros deuses
diante de mim; 2) Não farás para ti imagem de
escultura; 3) Não tomarás o nome do
Senhor teu Deus em vão; 4) Lembra-te do dia de sábado
para o santificar; 5) Honra a teu pai e a tua
mãe; 6) Não matarás; 7) Não adulterarás; 8) Não furtarás; 9) Não dirás falso
testemunho; 10) Não cobiçarás. TABERNÁCULO Passaremos à história do
Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança
de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus. Vejamos alguns
significados: 1. Tenda provisória onde Deus
falava ao seu povo, Êx 33.3-10; 2. Construção portátil em
forma de tenda, Êx 25.8,9; 3. Recebeu o nome de
habitação, Êx 25.9; 4. Onde estava depositada a
tábua da lei; 5. O tabernáculo do
testemunho; 6. Denominado casa do Senhor,
Êx 34.26; 7. Sua planta foi dada pelo
Senhor a Moisés, Êx 25.22. Verifique Sua
Planta: PERDÃO Pelo sacrifício do
sangue PURIFICAÇÃO Pela limpeza PODER DE DEUS Pela participação, percepção e
oração PRESENÇA DE DEUS Pelo Sangue aspergido e
Obediência Nota: 1. O Tabernáculo simboliza:
Israel aproximando-se de Deus; 2. Tipificou a obra redentora
de Cristo para trazer os pecadores a Deus.
6. A SEXTA DISPENSAÇÃO
A Nova Aliança, A AliANÇA DA
GRAÇA Chamada Dispensação
Eclesiástica. A palavra-chave é:
Graça. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda
vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe,
unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2000 anos em
que o véu do Templo foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da
trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os
fiéis ao Arrebatamento. Na Dispensação da Graça, Deus
fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio
Filho enviado por Deus à humanidade: 1°. Mt 19.28 2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27 4°. Mt
13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13 A Nova Aliança Tal qual Moisés foi mediador
da aliança mosaica, assim Cristo é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15;
12.24. Com o aparecimento de Cristo, a Antiga Aliança terminou, como Paulo
afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os
discípulos, conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice
da nova aliança no meu sangue", Mc 14.24. A Graça não dispensa ordenação
pois há l .050 mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao
homem para cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um
valor inestimável. Verifique 10 citações da
palavra Graça, com referências: Ef 2.8,9; At. 4.33; 18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I
Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1. Verificamos três aspectos da
revelação de Deus nessa Dispensação: 1. Os Evangelhos, um tratado
da revelação de Jesus Cristo, um Deus introduzido no meio dos homens: "Emanuel,
Deus Conosco". 2. Revelação através do
Espírito Santo: o Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o
Fortificador; o Ornamentador da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus". 3. Revelação pela Palavra
Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de
Deus. Esta mesma Graça atua na
formação da Igreja desde a fundação do mundo e já existia na mente de
Deus: 1. Eleita por Deus desde a
fundação do Mundo, Ef 1.4,5; 2. No AT, os Profetas falaram
dela; 3. Personagens que
simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate,
etc.); 4. Organização espiritual da
Igreja, Mt 16.16; 5. Data de inauguração: Dia de
Pentecostes, At 2; A Igreja, uma representação do
Corpo de Cristo aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas
obrigações'. 1. Em relação a ela mesma
"Comunhão", At 2.42; 2. Em relação ao mundo
"Evangelização", Mc 16.15; 3. Em relação a Deus
"Adoração". Toda e qualquer tarefa da
Igreja depende exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de
cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da
Terra. Tenho me preocupado muito com
a expressão: "Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para
ser pisado pêlos homens". Que Deus proteja a
Igreja! Seu compromisso para o futuro
é o desfecho final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a
Dispensação da Igreja. Verifique alguns
acontecimentos que surgirão : 1. Ressurreição dos
crentes; 2. Transformação dos crentes
vivos na vinda do Senhor; 3. Arrebatamento; 4. Tribunal de Cristo
(compensação); 5. Casamento da Igreja (bodas
do Cordeiro); 6. Glorificação da
Igreja; 7. E nos fez Reis e Sacerdotes
para Deus seu Pai. QUESTIONÁRIO: QUINTA E SEXTA
DISPENSAÇÕES 1) Qual a duração da quinta
Dispensação? 2) O que Deus representa
quando institui a Páscoa? 3) Qual a representação de
Deus na Lei? 4) Qual o tema do livro de
Êxodo? 5) Onde Moisés recebeu as
tábuas de pedra? 6) Qual a missão da Igreja
frente ao mundo? 7) Qual a duração desta
Dispensação (Igreja)? 8) Quando termina esta
Dispensação? 9) Como se chama o Tribunal em
que os crentes hão de comparecer? 10) Apresente dois aspectos do
futuro da Igreja.
7. A SÉTIMA DISPENSAÇÃO
(MILÊNIO)
ALIANÇA MILÊNICA O plano redentor de Deus para
com o homem termina com o cumprimento dos mil anos de paz sobre a Terra, que
serão seguidos do Juízo Final e a volta à eternidade. Jesus Cristo descerá
pessoalmente a terra e será REI. Ele denominou esta Dispensação de
"Regeneração", Mt 19.28; é também chamada de "Tempo de_ Restauração", At
3.20,21. A juntura destes "Séculos",
presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações,
isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro. Sua duração, o próprio título
indica, terá mil anos', seu início se dará com a manifestação (Parousia) de
Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda a terra, Ap 19.11-21, e findará com
a instalação do grande Trono Branco, Ap 20.11-15. O próprio Cristo voltará
literalmente a terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará
sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e terá ao seu lado a SUA IGREJA. Ela
voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento. O Plano de Deus para com o
mundo é fazer "Convergir" nele (em Cristo), na Dispensação e na plenitude dos
tempos, Ef 1.10. Havendo efetuado a redenção
dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará
a suprema riqueza de sua graça. A dupla revelação do Milênio
será feita: l. Pela presença pessoal de
Jesus Cristo, que se sentará no trono de Davi, Lc 1.32,33; 2. O Sermão do Monte, pregado
por Jesus no início de seu ministério terreno, Mt 5.6,7, é uma legislação que se
tomará plena como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra Angular das
atividades do Rei durante o Milênio. O Governo será um regime teocrático, isto
é. Governo Pessoal de Deus, Is 52.7; Lc l .33; Dn 7.13. A SEDE DO GOVERNO A capital do mundo não será
Washington, Londres, Tóquio e nem Paris, mas, sim, Jerusalém, a desprezada
cidade tantas vezes pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente
restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse: "Grande é o Senhor e mui digno
de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é
a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do
grande Rei. Nos palácios dela. Deus se faz conhecer como alto refúgio '\ SI
48.1-3; Is 2.2-4. A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO
MILENIAL 1. Será um reino literal e
universal, Dn 2.34,35; 2. Jerusalém será a capital do
reino, Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48; 3. Os animais serão dóceis. Is
11.6-9; 65.25; Os 2.18; 4. Época de justiça e paz. Is
9.6,7; 11.4; Zc 9.10; SI 96.13; 5. A terra ficará mais fértil,
Is 35. l; Am 9.3,6; 6. O prolongamento da vida
humana. Is 65.20,22; Zc 8.4,5; 7. Satanás será amarrado, Ap
20.20,22,23. Haverá duas classes de
pessoas: 1. Glorificados e 2.
Não-glorifícados. Os glorificados são os crentes
do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os
judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os
nascidos no Milênio. A cena final e a justificação
do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os
mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda
Ressurreição. O julgamento iniciará por
ocasião da abertura dos livros de Deus, Ap 20.12: 7. Cada pessoa serei
julgada', 2. Os inimigos do Rei serão
punidos', 3. Os inimigos espirituais do
Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o
Inferno e a morte. Cristo colocará sob seus pés
todos os seus inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para
sempre. Amém! Caro Aluno, gostaria de ter
tempo suficiente para estudarmos juntos, pois este é um assunto de grande
importância para nossa vida espiritual!