quarta-feira, 3 de julho de 2013

Nick Vujicic com permissão inédita realiza evento evangelístico no Vietnã

O país possui fortes restrições a eventos e debates cristãos, mas o apoio de empresário Budista e um oficial do Partido Comunista possibilitou a realização das pregações de Nick Vujicic, famoso evangelista australiano.
Nick VujicicApesar das restrições do país a atividades religiosas, o evangelista e palestrante motivacional australiano Nick Vujicic obteve a permissão de permanência por cinco dias, de 22 e 26 de maio, no Vietnã, onde conduziu eventos de “Evangelismo Mundial”. O palestrante cristão, que nasceu sem braços nem pernas, falou a cerca de 75 mil pessoas em sete eventos oficiais, três dos quais transmitidos em rede nacional. O evento faz parte de um movimento mundial cujo objetivo é explicitamente evangelístico, com o objetivo de “compartilhar as boas novas de Jesus Cristo”.
De acordo com relatos locais, Cristãos vietnamitas estavam eufóricos e perplexos com a permissão de que um evangelista cristão pregar no pais, que possui fortes restrições sobre qualquer atividade religiosa. Um novo decreto sobre atividades e organizações religiosas, que entrou em vigor em Janeiro, coloca severas limitações na realização de sermões fora de instalações religiosas (artigo 3), e sobre atividades religiosas de estrangeiros no Vietnã (artigos 39 e 40).
Grupos Cristãos que têm realizado eventos evangelísticos, tais como concertos e celebrações, têm sido severamente perseguidos, ameaçados e até espancados pela polícia. A aprovação do governo à viagem de Vujicic representou uma mudança significativa do tratamento corrente dispensado à palestrantes evangelísticos. Nesse caso excepcional, o palestrante internacional desfrutou do apoio de um rico empresário Budista e um oficial do Partido Comunista.
Apesar da comemoração quanto aos bons ventos produzidos pelos eventos evangelísticos, críticas surgiram pelas restrições impostas durante as pregações de Vujicic. Além de não ter permissão para pregar os preceitos básicos cristãos, seu intérprete teve extrema cautela na tradução de alguns termos e palavras. Observadores disseram que um intérprete deliberadamente substituiu algumas das palavras de Vujicic por termos diferentes, omitindo referências a Deus, Cristianismo e religião. Outros membros da platéia disseram que referências a Deus e ao céu em um evento em Hanói foram interpretadas corretamente.
O Diretor Executivo da CSW, Mervyn Thomas afirmou que a decisão do governo vietnamita de permitir Nick Vujicic palestrar no Vietnã dá sinais de que um movimento positivo em direção à melhoras no nível de liberdade de religião ou crença no país possa ser iniciado.
“Embora seja improvável que este acontecimento indique uma mudança na política em relação à religião, isto deflagrou uma discussão sobre fé e crença entre os jovens vietnamitas que poderiam pressionar o governo a repensar o forte controle estatal às atividades religiosas. Nós pedimos às autoridades que permitam tanto aos palestrantes Cristãos vietnamitas quanto estrangeiros que possam compartilhar suas histórias de vida e fé livremente no Vietnã, sem censura.” Thomas instou ainda que o governo permita que cidadãos locais possam discutir abertamente e debater questões relacionadas à religião, fé e crença, tanto online quanto fora da internet.
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Fonte:
 CSW | via Anajure
Tradução: Jorge Alberto

O pastor promete: “em 2015 aguarde a Frente Evangélica! Seremos muitos! E agora sabemos quem é quem!"

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O pastor e deputado federal, Marco Feliciano (PSC-SP), comemorou em oito tweets a retirada do polêmico projeto de decreto de lei, que previa o tratamento de gays por psicólogos, por seu autor João Campos (PSDB-GO), no microblog Twitter na terça-feira (2). No final, ele prometeu: “em 2015 aguarde a Frente Evangélica! Seremos muitos! E agora sabemos quem é quem! Parabéns a todos! Marcamos posição!”.

No início da noite de ontem (2 de junho), o primeiro post do pastor foi em agradecimento ao colega parlamentar: “Parabéns a decisão tomada pelo @depjoaocampos em retirar o PDC 234 de tramitação. O PSDB seu partido inviabilizou qdo notificou ser contra”. Em seguida, ele completou: “Entendeu ele q os ativistas, a mídia e alguns partidos invisíveis usariam o PDC 234 para tirar o foco das manifestações verdadeira”. E finalizou: “o PDC não foi ARQUIVADO, mas RETIRADO, e pode voltar. E voltará na próxima legislatura qdo teremos 1 número maior de deputados evangélicos”, explicou Feliciano.

No quarto tweet, ele fala que toda essa atenção dada para o projeto acabou fortalecendo os cristãos: “Essa perseguição de parte da midia e dos ativistas nos FORTALECEU e Nosso povo acordou. Nos aguarde em 2015! Viremos com força dobrada”.

O religioso fala, nos próximos textos, sobre a articulação do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) que queria levar a questão ao plenário para rejeitá-la: “Queriam fazer um circo aqui no plenário, o PSOL e ativistas estão tristonhos agora. Não haverá festa! Rsss [...] Não seremos usados Pra desviar a atenção das precárias situações do país! Sempre soubemos q perderíamos nas comissões por sermos poucos”.

No início desta semana, o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), deixou clara sua intenção de levar a proposta diretamente à votação em plenário para que ela seja derrubada, sem precisar passar antes pela análise de outras comissões (Seguridade Social e Família (CSSF) e Constituição e Justiça (CCJ)): “Vamos derrotar politicamente esse projeto. Ao invés de deixar essa questão cozinhando”, disse ele.

No microblog, Feliciano ainda agradeceu o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): “Presidente Deputado @HenriqueEAlves quero agradecer pelo gesto com a Frente Parlamentar Evangélica. Suas palavras revelam pq é o presidente!”.

E reforçou a necessidade de estender a representação evangélica no Congresso: “Lutaremos Pra crescer nossa Frente Parlamentar Evangélica, e vamos conseguir! 30% 50% 100% quem sabe? E aí votaremos o PDC 234 e aprovaremos”.

Decreto legislativo 234/2011: autorização para psicólogos tratar pacientes homossexuais

De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto de decreto legislativo, que ficou conhecido como ‘cura gay’, pedia a extinção de dois trechos de uma resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia. O primeiro diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.

O segundo dispositivo que o projeto pretendia eliminar era o seguinte: “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.

Um decretro legislativo vincula matéria de competência do Congresso Nacional (Câmara e Senado), sem interferência do Presidente da República. Seu procedimento é tratado como norma interna.

Fonte: The Christian Post

Crescimento do ateísmo no Brasil tem raízes dentro da própria Igreja cristã


Os brasileiros ateus, agnósticos e sem religião já somam quase 15 milhões, segundo dados do último recenseamento, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O esfriamento da fé cristã começa a se tornar uma realidade visível no maior país católico do mundo, e onde a Igreja Evangélica tem experimentado crescimento exponencial. Os brasileiros ateus, agnósticos e sem religião já somam quase 15 milhões, segundo dados do último recenseamento, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – números que já se equiparam ao de habitantes do Rio de Janeiro, o terceiro estado mais populoso do país. Numa nação de religiosidade evidente, no qual o Catolicismo ainda é hegemônico e quase todas as pessoas repetem, mesmo sem sentir, bordões como "graças a Deus" ou "se Deus quiser", percentual tão elevado – e crescente – chega a assustar, ainda mais diante do crescimento econômico que, embora arrefecido em 2012, foi a regra brasileira ao longo da última década. Isso porque, conforme se observa no Primeiro Mundo, quanto mais rica uma sociedade, maior é sua tendência ao secularismo.

Veja-se, por exemplo, países ricos como a Suécia e a Dinamarca, que já têm, respectivamente, 64% e 48% de suas populações ateias. Se nenhum movimento interromper o esfriamento da fé, nas próximas quatro décadas, nações como Canadá, Austrália, Áustria, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Suíça e República Tcheca terão a maioria de sua população longe de Deus, segundo dados da American Physical Society, organização especializada em estudos científicos e que aferiu a rejeição à figura de Deus entre aqueles povos. Outro estudo, este do Fórum Pew – que estuda as ligações entre religião e vida pública –, aferiu que os indivíduos sem filiação religiosa já constituem o terceiro maior grupo do mundo na esfera religiosa (ou antirreligiosa, no caso), com 1,1 bilhão de pessoas, atrás apenas do Cristianismo e do Islamismo. Mesmo que, estatisticamente, os ateus, agnósticos e pessoas sem religião não representem ameaça imediata à religiosidade do Brasil de todos os credos – eles são apenas 8% da população nacional –, é preciso reconhecer que os chamados seculares pertencem a segmentos influentes da sociedade. Eles têm acesso à mídia e à academia, além de pertencer aos setores mais favorecidos economicamente, os chamados formadores de opinião.

Mas isso não é tudo. O ateísmo é alimentado, sobretudo, pela modernidade e pelo descrédito em relação às instituições religiosas. Embora Deus jamais vá morrer, ao contrário do que preconizou Nietzsche no século 19, poucas vezes, ao longo da história humana, ele foi tão questionado e combatido – sobretudo, por causa do comportamento daqueles que se pretendem seus representantes na Terra. Pesquisa do Instituto Datafolha mostrou que, para 64% dos brasileiros, existe corrupção nas igrejas evangélicas. Em relação à Igreja Católica, o índice é um pouco menor – 53% –, mas, ainda assim, elevado. A inusitada renúncia do papa Bento XVI, cujo pontificado foi severamente questionado por escândalos morais e financeiros envolvendo a alta cúpula da Igreja de Roma, aumentou ainda mais essa percepção. "Não há uma única razão para esse movimento de afastamento de Deus", aponta o professor Maruilson Souza, PhD em Educação Teológica e major do Exército de Salvação, igreja da qual é supervisor para o Nordeste. "Vivemos um tempo de muitas mudanças. Os valores são questionados e um desses é a crença em Deus. Atualmente, há uma tendência de se desvalorizar tudo aquilo em que tradicionalmente se acreditava."

A bem da verdade, no Brasil, não se pode falar sequer em um movimento ateísta, já que, diferentemente do que acontece na Europa, os ateus brasileiros não fazem tanto barulho. No Reino Unido e na Espanha, até outdoors e cartazes impressos em ônibus com dizeres como "Deus não existe" são vistos pelas ruas, e a cultura secular impregna os mais variados setores. Ícones do ateísmo moderno, como o biólogo e escritor britânico Richard Dawkins, transformam seus livros, como Deus, um delírio, em best-sellers de projeção mundial. Por outro lado, políticas secularistas em países como a França, onde existem leis impedindo a exibição de símbolos religiosos em espaços públicos, jogam a questão para o centro dos debates. O que existe por aqui são alguns grupos, como a Atea – Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos – e iniciativas isoladas. "Tem havido uma mudança de mentalidade: até um tempo atrás, ateísmo era tido como algo complicado, coisa que só filósofos ficavam discutindo. Com livros mais populares, ficou mais fácil para as pessoas saberem o que é o ateísmo", diz o funcionário público Alexandre Pereira, criador e mantenedor do site Ateus do Brasil. Além de artigos e reflexões do próprio autor, ali o internauta tem espaço para expor seus pontos de vista e saber mais sobre o ateísmo no Brasil e no mundo. "O que acontece é que a religião está longe de ser aquele guia de moral que prega ser. As pessoas são boas ou más independentemente de religião", aponta. "A vida é melhor quando não existe aquele medo de ir para o inferno se você fizer algo ruim ou coisa assim."

"DESCRÉDITO"
O professor Luiz Macedo, 26 anos, ateu declarado, afirma que já sofreu inclusive manifestações preconceituosas: "Uma vez, recusaram-se a me atender num estabelecimento comercial porque eu sou ateu. O gerente da loja, que me conhecia, era evangélico". No seu dia a dia, contudo, ele afirma não se incomodar com as tentativas de evangelização, mas reclama dos excessos e do fato de que esses mesmos crentes que querem ganhar seu coração para Jesus não se dispõem a escutá-lo quando fala de suas convicções. "Gosto de desmistificar a fé, a religiosidade popular, do mesmo jeito que as pessoas que professam uma crença falam dela. Mas poucos estão disponíveis para ouvir", declara.

Uma característica que tem marcado o crescimento dos sem religião no Brasil é que a decisão de deixar a ideia de Deus de lado acontece cada vez mais cedo. A idade média das pessoas que se enquadram na categoria é a mesma de Macedo, 26 anos – justamente, o período normalmente vivido na universidade, onde os enfrentamentos à fé e a relativização de valores se acentuam. É na juventude que se concentra o maior índice de abandono da fé. Estudo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicos (Ibase) aponta que, no Brasil, 14% dos jovens declararam não ter religião, contra 7% dos adultos. "Isso é resultado da crítica que esses jovens fazem ao chegar à idade adulta, quando não veem na prática o mesmo que ouviram nas pregações e estudos bíblicos", destaca o pastor Abraão Júnior, de origem batista. "Os jovens não querem se identificar com um movimento, qualquer que seja, que não lhes passe crédito. E esse descrédito tem a ver com a instituição religiosa e com os pais. Assim, os vínculos com a fé são facilmente quebrados ao se ingressar na universidade".

O auxiliar administrativo José Ramos, de 27 anos, fez esse percurso. Criado sob princípios cristãos, ele hoje repudia a fé. "Tive várias decepções na igreja e depois passei por um processo intelectual. Venho de uma família de forte tradição religiosa, mas hoje, a religião, para mim, é uma grande cegueira". Embora garanta defender a liberdade religiosa, ele agora sente a necessidade de levar outras pessoas a abandonarem a fé. Com a mesma satisfação com que muitos crentes comemoram o crescimento da Igreja Evangélica no país, Ramos, que mora em Vitória (ES), também vibra com o maior número de pessoas que confessam não crer em Deus. "Defendo que os ateus tenham direito a expressar seu pensamento. O mundo ainda será ateu."

Estudos da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) apontam que, de fato, é no ambiente acadêmico, onde há maior exposição dos alunos a ideias e teorias que questionam a existência de Deus – não apenas a imagem judaico-cristã cristalizada no imaginário popular, mas a própria ortodoxia de quem segue a Bíblia –, que o ateísmo ganha força. Além disso, muito da resistência desse meio para com os cristãos consiste no fato do secularismo atual apresentar o Deus do Cristianismo apenas como uma opção entre outros tantos caminhos de experiências religiosas ou místicas, apresentadas como igualmente válidas. E, nesse cenário de pluralismo e relativismo, a exclusividade solicitada pela fé cristã acaba sendo confundida com intolerância.

O caminho para alcançar o coração dos universitários que estão longe de Deus, na opinião do secretário geral da ABUB, Reinaldo Percinoto, passa pelo estabelecimento de relacionamentos, que dificilmente são conquistados através do formato tradicional de atuação das igrejas. "Em primeiro lugar, precisamos ouvir as pessoas que se acham fora da comunidade cristã. E, também, trabalharmos criativamente para buscar pontos de contato que ajudem aqueles que estão ao nosso redor a construírem pontes entre a sua situação real e a mensagem do Evangelho. Claro que esses espaços são o estágio inicial, o ponto de partida, para ajudar as pessoas a se aproximarem do Reino de Deus, não o porto final", diz. Percinoto cita que esses espaços de oportunidade podem estar na própria cultura, através da música, do cinema e da literatura, por exemplo.

TRADIÇÃO ILEGÍTIMA
"Quando as pessoas descobrem que algumas verdades da Igreja, de fato, não são bem como aprenderam, há uma decepção que acaba afogando a fé", sintetiza o funcionário público Henrique Carneiro, 32 anos, membro da Primeira Igreja Batista em Dois Unidos, no Recife (PE). Aluno do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Pernambuco, ele acredita que ainda existe certo atrito entre os cristãos e os ateus, mas que há uma acomodação por ambas as partes.
"Defendo que devamos respeitar a visão das pessoas sem religião, pois só assim poderemos conseguir influenciá-los de alguma maneira. É necessária uma aproximação, sem que haja uma imposição de verdades. Mas quem se dispõe a pregar aos intelectuais tem que conhecer não apenas de religião, mas de mundo", observa. "O movimento evangélico, no Brasil, cresceu muito, mas desaprendeu a pensar. Por isso, não consegue dialogar com as novas demandas, como o avanço do secularismo", concorda o professor Maruilson.

Para o pastor e professor de teologia Rubens Muzio, a superficialidade do Cristianismo praticado no país pode ser apontado como uma das principais alavancas do avanço do secularismo. "A tradição cristã do Open in new windowBrasil não tem raízes legítimas: ela começou com a colonização do país e com uma relação espúria entre Estado e Igreja", aponta. "Ser cristão, em última análise, era adotar a cultura portuguesa. Do ponto de vista de muitos ateus e agnósticos, essa atitude religiosa dominadora continua sendo uma afronta às outras visões de mundo da atualidade".
Na opinião do teólogo, a maioria dos brasileiros não vivencia essa tradição no dia a dia – ao contrário: nos dias de hoje, continua Muzio, existe um pluralismo religioso intenso e violento. "Assim, quaisquer tentativas de se afirmar que há um único caminho para a eternidade serão vistas como desrespeito absoluto a toda autonomia e liberdade característica da vivência pós-moderna."

Já o pastor André Mello, da Igreja Presbiteriana da Trindade, em Florianópolis (SC), identifica que o crescimento dos ateus e agnósticos é um "fruto amargo" da fermentação de uma parte do movimento neopentecostal. "O modelo da teologia de negócios, da igreja-empresa ou da megaigreja gera, irremediavelmente, um rebanho de pessoas machucadas, apunhaladas e esfoladas em sua fé", sustenta. Estas pessoas, continua o religioso, fazem um movimento difícil, que é o abandono da religiosidade tradicional. "Esse movimento é acompanhado de grandes custos emocionais. Daí, quando se decepcionam, simplesmente não querem mais saber de igreja". Desta forma, um dos principais motores do crescimento do ateísmo e do agnosticismo em terras brasileiras está justamente dentro das comunidades cristãs.

Mello está preocupado com a escalada das coisas no Brasil. "A crise de diálogo e de comunicação das igrejas com esta geração é a mesma crise da classe política com a sociedade. As igrejas copiam o que há de melhor e pior na sociedade. No entanto, elas deveriam ser, apenas, diferentes". Para ele, o que já aconteceu lá fora pode repetir-se aqui. "De repente, alguém descobre que a frase 'Deus seja louvado' deve ser retirada das cédulas do real", diz ele, lembrando uma inciativa do Ministério Público que visa a secularizar o dinheiro brasileiro. "Outras pessoas desejam que os crucifixos sejam retirados das repartições públicas e instituições bancárias. Alguns até questionam o uso de recursos públicos na restauração e recuperação de templos católicos antigos". O problema, ele diz, está mais nos erros dos grupos religiosos, que abrem espaço para a fermentação de sentimentos que levam a um sentimento antirreligioso. "O problema dessas pessoas não é com a religião organizada; o que as move é o ressentimento emocional contra o abuso religioso. Se os próprios pastores e igrejas não reagirem contra os excessos, outros reagirão."

O pior cenário, diz o ministro presbiteriano, seria uma soma da crise do Catolicismo romano europeu com a crise do evangelicalismo norte-americano. "Daí, teríamos um Brasil pós-religioso", comenta. "Sinceramente, não creio que é este o nosso caso. É mais fácil, no Brasil, o indivíduo optar por um novo caminho religioso do que por um ateísmo militante. "Mestre em missiologia e professor do Seminário de Educação Cristã (SEC), Diego Almeida lembra que o crescente grupo dos sem religião – sejam eles ateus, agnósticos, seculares ou decepcionados com a fé – não pode deixar de ser alvo dos esforços da Igreja. "Todo o mundo, hoje, é alvo de missões. Nosso país parece estar seguindo uma triste trilha já percorrida por europeus e norte-americanos, cujos povos têm se tornado cada vez mais secularizados".

O missiólogo aponta que, mesmo de forma silenciosa, há um movimento em busca dessas pessoas decepcionadas com a religião ou não convencidas pelo Evangelho que lhes é pregado. "A Igreja não pode ficar parada frente ao crescimento desses grupos, que compreendem desde os que têm negado Deus aos que se afastam do convívio espiritual, que deveria ser saudável e terapêutico", alerta.

Fonte: Site Cristianismo Hoje.com.br

VENDILHÕES - Criação de igreja é negociada em anúncio de classificados


‘Não tem limite. É muita grana. Dois milhões. Dez milhões’, diz o autor da proposta.

Se abrir uma empresa é sonho de consumo de todo empreendedor, montar sua própria igreja virou sinônimo de um bom negócio. No último fim de semana, a seção de classificados de um jornal de Brasília tornou público o desejo de um certo Francisco. "Procuro 2 pessoas p/ juntos abrirmos uma igreja", diz a curta mensagem na área destinada a recados, logo abaixo de outros outros anúncios em que homens e mulheres procuram parceiros para relacionamentos sinceros.

A mensagem de Francisco vem acompanhada do número do celular para contato. Quem se atreve a ligar para o telefone indicado, rapidamente esclarece qualquer dúvida sobre o motivo do negócio. Na segunda-feira, o autor do anúncio, que se apresenta como Francisco, foi direto ao ponto:

- Eu não sei qual é o seu objetivo. O meu eu sei. É espiritual e financeiro. Sou bastante objetivo nos meus negócios - avisa.

Ele diz que prefere ser franco porque não quer perder tempo com discussões sobre ortodoxia religiosa. Sem contestação do outro lado da linha, Francisco se sente à vontade para expor seus planos. Ele quer fundar uma igreja pentecostal como muitas outras que existem por aí e ganhar muito, muito dinheiro. Basta usar técnicas de hipnose coletiva, simular milagres e recolher dízimo.

- Não tem limite. É muita grana. Dois milhões. Dez milhões. Ou até mais. O negócio é um rio correndo para o mar - profetiza.

Francisco tem como espelho pastores de outras igrejas que surgiram no nada e, de repente, se tornaram um império. Ele diz que não quer exatamente ser uma estrela de TV. Não é um grande orador e nem faz questão de demonstrar conhecimento profundo de textos sagrados. Para o mais novo candidato a pastor, basta uma sala num barraco qualquer, de preferência numa área bem pobre e algumas cadeiras de plástico.

- As igrejas não estão procurando pastores. Eles querem um sujeito que tenha noção de hipnose. Que é uma coisa muito mais rápida. Você vai chegar numa sessão, vai hipnotizar o povo. A pessoa vai ficar hipnotizada. Vai te dar 10% hoje. Amanhã da mais 10% e conta o milagre para os outros - explica.

Segundo ele, as pessoas mais simples querem milagres e estão dispostas acreditar em qualquer situação que pareça extraordinária. O futuro pastor diz ainda que os riscos do negócio são mínimos. O aluguel de uma sala num bairro pobre fica em torno de R$ 500. As cadeiras de plástico podem ser compradas a medida em que o número de fiéis for aumentando. Ele até sugere um lugar para começar:a Vila Estrutural, uma das favelas mais pobres do Distrito Federal. Não importa se outras igrejas chegaram primeiro.

- Quanto mais, melhor - diz.

Em seguida convida o interlocutor para uma conversa particular para acertar os detalhes do negócio. No primeiro contato não pediu investimento inicial dos sócios, nem disse como o negócio será rateado.

A fé pode render muito. Exemplos não faltam. E, então, ele começa a citar nomes de outros aventureiros que se tornaram ricos, muito ricos, vendendo ilusões. Francisco é de uma sinceridade quase religiosa.

Fonte: Tribuna Hoje

Em nota, pastor Abner Ferreira nega manifestação evangélica contra Papa Líder criticou a publicação de Veja que afirma que evangélicos protestarão contra os custos envolvidos na vinda do Papa ao Brasil.

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O pastor Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus em Madureira, no Rio de Janeiro, divulgou uma nota em que critica um texto publicado na coluna “Holofote” da revista Veja que afirma que algumas igrejas evangélicas estariam se mobilizando para fazer uma manifestação para protestar contra os custos envolvidos na vinda do Papa Francisco ao Brasil.
O pontífice estará no Brasil para a 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio.  Somados, União, estado e município gastarão R$ 118 milhões durante a passagem do Papa pelo país. Só o governo federal desembolsará R$ 62 milhões, sendo R$ 30 milhões com ações de segurança e defesa. Estado e município darão R$ 28 milhões cada.
Na nota divulgada através das redes sociais, Abner chama a publicação de “mentirosa” e afirma que jamais foi procurado por qualquer líder cristão para organizar ato contra a presença do líder católico e disse ser contra a manifestação que vise perpetuar qualquer tipo de discriminação e preconceito ou intolerância religiosa.
“Engana-se quem pensa que vai nos usar para estabelecer uma guerra santa no Brasil. Não conte conosco para nenhum tipo de arbitrariedade que vise desmerecer o evento da Igreja Católica no Brasil”, escreveu Abner.
Abner Ferreira também afirmou que se a intenção do pontífice for de protestar contra o aborto, casamento gay, descriminalização das drogas e a favor da liberdade de expressão e culto, será bem vindo ao país.
Leia o texto na íntegra:
Nota oficial da ADMadureira no Brasil:
Acabei de ler na coluna “Holofote” da revista Veja desta semana, que algumas igrejas evangélicas estariam se mobilizando para fazer uma manifestação visando protestar contra os custos envolvidos na vinda do Papa Francisco ao Brasil.

Da parte das assembleias de Deus, Ministério de Madureira, informo que esta notícia é uma inverdade. É mentirosa.
Jamais fui procurado por qualquer líder cristão para organizar tamanha sandice. Somos contra a manifestação que vise perpetuar qualquer tipo de discriminação, preconceito ou intolerância religiosa.

Engana-se quem pensa que vai nos usar para estabelecer uma guerra santa no Brasil. Não conte conosco para nenhum tipo de arbitrariedade que vise desmerecer o evento da Igreja Católica no Brasil.
Se o papa Francisco vem ao brasil para protestar contra o aborto, contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, contra a descriminalização das drogas e a favor da liberdade de expressão e de culto, seja bem vindo.



Pastor Abner Ferreira

ALERTA - Visita do papa Francisco pode unir católicos contra “avanço evangélico”



Este mês ocorrerá a aguardada visita do papa Francisco ao Brasil. Ele participará da Jornada .Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Entre os especialistas há o consenso que a Igreja Católica do Brasil (e de toda a América Latina) enfrenta sérios desafios que estão resultando na constante perda de fieis.
Visita do papa Francisco pode unir católicos contra “avanço evangélico”
As lideranças católicas precisam tentar oferecer respostas às necessidades do povo, como o combate à pobreza e o debate sobre questões sociais que surgiram com força na política, como a legalização do aborto e do casamento gay. Um grande desafio é o catolicismo deixar de ser uma religião “declarativa” e possa voltar a ver um compromisso real de seus fiéis com o que ela ensina.
O padre Pedro Gilberto Gomes, professor na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, explica: “Quando você é apenas declarativo, você pode mudar de religião de acordo com o momento em que está vivendo, em busca de respostas mais rápidas e concretas”.
Numa análise teológica, o professor Francisco Borba, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, credita o sucesso dos evangélicos pentecostais porque conseguiram criar uma “ponte entre o místico e o material” de um modo mais direto e concreto que a Igreja Católica. “Para a Igreja Católica, o que muda a sociedade é o comportamento dos cristãos, a mudança não vem de Deus”, explica.
Ele diz que no Brasil ainda é forte na Igreja Católica o chamado “cristianismo popular”. Embora tenha como figura principal Jesus Cristo, essa variação do cristianismo é marcada pelo desconhecimento dos ensinamentos do magistério romano e uma série de sincretismos, uma vez que no Brasil há forte presença de sincretismo e da influência das religiões afro-brasileiras.
Sendo assim, os especialistas percebem que a maioria da população, apesar de muitas vezes se denominar católica, não tem uma vida ativa dentro da Igreja.
Segundo o último censo feito pelo IBGE em 2010, 64,6% da população se considerava católica, contra 73,6% em 2000. O Brasil ainda é o país que abriga o maior número de católicos do mundo. Enquanto isso, os evangélicos passaram de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Contudo, esse rápido declínio é visto também no México, segundo país que mais abriga católicos, onde a queda do número de fieis foi de 88% para 83% da população. Lá os evangélicos também cresceram, mas não na mesma velocidade.
A visita do papa Francisco, que é argentino e conhece bem a realidade dos católicos sul-americanos, é “agenda” para tentar fazer com que a Jornada Mundial da Juventude una os católicos do país.
“Existe um novo modo de relacionamento (com os fiéis) que o papa Francisco está tocando e com isso ele poderá realmente trazer um pouco mais de ânimo para os católicos no Brasil, que ultimamente estavam com a autoestima baixa, em muito por causa dos grandes escândalos.”, acredita o professor Gomes.
A visita papal também deve reforçar os preceitos do documento final da Conferência de Aparecida, realizada em 2007. Na ocasião, um dos redatores foi o cardeal Jorge Mario Bergoglio, o atual papa. O texto tem uma forte mensagem evangelizadora, prega que a Igreja vá até o povo, em vez de esperar que o povo vá à Igreja.  Só assim seria possível enfrentar as grandes crises da Igreja, incluindo o avanço dos evangélicos e os escândalos de abusos sexuais. Com informações Último Segundo.

Templos religiosos e fiéis são alvos de criminosos em Bauru, SP

Devotos são furtados durante a oração e as cerimônias. Capelas, catedrais e templos são invadidos durante a madrugada.

A violência assusta os moradores de Bauru e nem mesmo os templos religiosos estão sendo poupados. Os fiéis são furtados dentro das igrejas enquanto fazem as orações. Uma cena que para muitos representa apenas uma devota em oração, para os criminosos é a oportunidade ideal para o furto. É o que tem acontecido com frequência nas igrejas em Bauru (SP).

Já foram registrados 20 casos neste ano. Na catedral, os fiéis são furtados durante as visitas rápidas para orações ou em missas. O aposentado Sílvio de Oliveira faz questão de avisar os fiéis sobre o risco. Segundo o padre Marcos Pavan, o motivo para o alto índice de furtos dentro de igreja está do lado de fora. " O problema nosso é principalmente com os usuários de crack que ficam na praça. Já oferecemos ajuda, mas eles não querem. O problema é que eles entram na igreja e, por mais que coloquemos alguém para cuidar, eles são muito rápidos e as pessoas acabam sendo furtadas”, afirma.

Para evitar esse tipo de crime, a comerciante Luzia Marcondes Fontanese deixa a bolsa no ombro durante a oração. Ela também vem mudando os hábitos na hora das orações. “Como está aumentando esse perigo com bolsas, eu agora estou trazendo a minha sempre junto comigo”, conta.

Deixar celular ou outros objetos fora do campo de visão é sempre uma chance para os criminosos, mas as igrejas também são invadidas durante a madrugada. Em uma delas, na Vila Santa Luzia, os criminosos levaram alimentos e um rádio portátil da cozinha. Eles arrombaram a porta de ferro, mas foram flagrados pelo vigia da rua, que chamou a polícia.

O pastor Nivaldo Cecílio Cristianini explica porque as igrejas se tornaram alvo deste tipo de ação. “Nossa igreja já foi arrombada três vezes e felizmente em nenhuma delas os assaltantes conseguiram levar bens. Eles pensam que nós temos muito dinheiro e por isso é que insistem tanto”, ressalta.

No Jardim Progresso a Capela São Francisco já foi furtada três vezes. Em uma das ações os bandidos levaram aparelhos de som. Um prejuízo de R$ 8 mil.

Na última ação, os criminosos arrombaram o vidro do salão, entraram na cozinha e levaram um liquidificador e uma cafeteira. A capela se protege como pode. Já trocou vitrôs por vidros mais grossos e instalou alarme com sensores por toda parte. Mas, pelo visto, não foi suficiente. O frei Alessandro Dias Nascimento, responsável pela Paróquia Santa Clara, formada por cinco comunidades, diz que todas já foram furtadas.

Diante da audácia dos criminosos, rezar para não ser furtado pode não resolver. Por isso, o frei Jorge Luiz Maoski já tratou de mandar o recado para os fiéis durante as missas. “É desagradável ouvir esse tipo de aviso na missa, mas peço para que não deixem suas bolsas nos bancos, mesmo vindo para a comunhão, pois em questão de segundos o crime pode acontecer”, recomenda.

Fonte: G1

Em depoimento , vitima confirma abuso .

Em depoimento, a vítima disse que não denunciou o pastor Marcos (foto) por medo de ser morta e por temer deixar a igreja e ir para o inferno.

Uma das supostas vítimas do pastor Marcos Pereira da Silva confirmou, em depoimento nesta segunda-feira (1º) à 2ª Vara Criminal de São João de Meriti (Grande Rio), ter sofrido abuso sexual pelo pastor Marcos Pereira da Silva, da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

A depoente disse que não o denunciou por ter medo de ser morta a mando dele e também por temer deixar a igreja e ir para o inferno.

Além dela, foram ouvidas três testemunhas de acusação, que afirmaram ter sofrido abuso por parte do pastor quando ainda eram membros da igreja. Duas eram menores de idade na época dos crimes e algumas relataram terem sido obrigadas a participar de orgias.

A defesa ouviu duas testemunhas: a secretária da igreja e uma frequentadora. Segundo o TJ-RJ, a secretária afirmou que a vítima do processo parecia viver bem e feliz quando morava na igreja e ambas declararam desconhecer qualquer fato que desabonasse a conduta do pastor.

No interrogatório, Marcos Pereira voltou a responsabilizar os membros do ONG Afro-Reggae de convencerem as testemunhas a depor contra ele, negando todas as acusações de abuso sexual. Agora o processo entrará na fase de alegações finais e depois de sentença.

Igreja Universal participa da posse do novo ministro do STF


Igreja Universal participa da posse do novo ministro do STF
Na última quarta-feira (26) o bispo Domingos Siqueira, responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus em Brasília, participou da posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Domingos declarou que Barroso é um “dos mais brilhantes juristas do Brasil” e disse que o convite para acompanhar a posse foi uma homenagem à denominação, pois o STF estaria reconhecendo o papel social que a IURD desempenha.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1980, Luís Roberto Barroso se tornou procurador-geral do Estado em 1985 e dez anos mais tarde conseguiu o cargo de professor na UFRJ, tudo isso sem deixar a atividade de advogado, mantendo um escritório no Rio e filiais em São Paulo e Brasília.
A indicação de Barroso ao STF foi feita pela presidente Dilma Rousseff, e apesar de ter o respeito e admiração pelo bispo da Igreja Universal, outros grupos religiosos foram contra a indicação e se posicionaram tentando impedir que ele fosse nomeado.
Entre os grupos que se levantaram contra Barroso está o Pró-Família, da Igreja Católica, que não aceitam o posicionamento favorável ao aborto que o novo ministro representa. Na semana da indicação, o advogado Paulo Fernando, que representa o Pró-Família, se manifestou dizendo que Barroso não poderia ser impedido por eles, mas que ele precisava saber que o grupo estará de olho em suas atitudes.
O pastor Silas Malafaia também mostrou preocupação com a indicação de Dilma lembrando que além de ser favorável ao aborto, o ministro também é a favor do casamento gay. “Como podemos votar em alguém onde a sua pratica sinaliza seus princípios que são totalmente contrários aos nossos?”, questionou o líder religioso já pensando nas eleições presidenciais de 2014, quando Dilma tentará ser reeleita. Com informações Arca Universal.

Criança morre afogada durante retiro de igreja em Roraima



Criança morre afogada durante retiro de igreja em RoraimaDe acordo com informações da equipe do G1 de Roraima, um menino de sete anos morreu afogado no último sábado (29) quando tomava banho em um sítio da área rural de Boa Vista.
A família do menino estava participando de um retiro evangélico quando o incidente aconteceu. O garoto e seu irmão gêmeo estavam tomando banho e pelas informações que chegaram ao Hospital Infantil Santo Antônio, os dois se afogaram, mas um deles conseguiu ser socorrido a tempo.
O menino que morreu ficou muito tempo debaixo da água, o que complicou o socorro. Uma servidora do hospital disse também que o corpo da criança foi levado ao hospital em um carro particular.
Os pais do garoto chegaram minutos depois e foram atendidos pela assistente social da unidade de saúde que prestou apoio enquanto o corpo era levado ao necrotério da cidade para depois ser velado.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...