quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Os judeus "roubaram" a terra dos palestinos?


Nos dias atuais, o povo judeu está na Terra Prometida graças ao decreto divino e a muito sangue, suor e lágrimas. Apesar da propaganda árabe alegar que os judeus “roubaram” a terra dos palestinos, a verdade dos fatos mostra que os judeus, além de não roubarem a terra, compraram-na legalmente dos proprietários muçulmanos que não davam valor à terra nem a queriam mais. Os turco-otomanos saquearam e pilharam a terra, mas os pioneiros judeus lhe restauraram a vida. A história comprova que aquela terra só floresce e frutifica quando o povo de Deus está de posse dela.
Nos dias atuais, o povo judeu está na Terra Prometida graças ao decreto divino e a muito sangue, suor e lágrimas.
O Império Otomano se estabeleceu no século XIII e sua influência se estendeu sobre a Terra Santa em 1516, quando o Império Turco, sob o comando do sultão Salim al-Yavuz derrotou e expulsou os mamelucos que dominavam aquele território e o Egito desde 1270.[1]
Os otomanos, que apesar de não serem árabes professavam a fé islâmica, dividiram aquele território recentemente anexado ao seu império em quatro sanjaks(termo turco que significa “estandarte” ou “bandeira”).[2] Eram eles: Jerusalém, Gaza, Nablus e Safed. Cadasanjak se constituía numa entidade organizacional, militar, econômica e jurídica.[3] Contudo, aquela terra viveu em estado de miséria sob o governo otomano.
Os primeiros três séculos de domínio otomano isolaram a Palestina da influência externa [...] O sistema tributário otomano foi nocivo e muito contribuiu para que a terra continuasse subdesenvolvida e sua população permanecesse pequena. Quando [o historiador] Alexander W. Kinglake atravessou o rio Jordão nos idos de 1834-1835, utilizou a única ponte que havia sobre o Jordão, uma antiguidade romana que sobreviveu.[4]
No entanto, apesar de toda sorte de privações, um remanescente do povo judeu sempre permaneceu na terra.
Mesmo depois da destruição do Estado judeu pelos romanos, comunidades judaicas continuavam a existir. Vez por outra, todos os governos subseqüentes tentaram eliminar os judeus, porém nenhum deles conseguiu, segundo comprovam vários relatos no decorrer dos séculos. No século XIX, quando iniciaram o atual “retorno” àEretz Yisrael [N. do T.: do hebraico “Terra de Israel”], os sionistas se juntaram aos judeus que nunca deixaram a terra.[5]
Os judeus foram perseguidos impiedosamente pelos turcos e tiveram que pagar tributos conforme índices que equivaliam à extorsão. Em seu extraordinário livro, intitulado From Time Immemorial [i.e., “Desde Tempos Imemoriais”], Joan Peters citou frases de alguns cristãos que visitaram a importante cidade judaica de Safed no século XVII. Eles declararam: “os judeus pagam pelo próprio ar que respiram”.[6] Contudo, a senhora Peters escreveu: “na virada do século, a população judaica aumentara de 8-10 mil (em 1555) para algo entre 20-30 mil habitantes”.[7]
Entretanto, a situação deles era trágica pelo fato de que todos os não-muçulmanos eram oficialmente tolerados (num status de segunda classe denominado dhimmi), mas não eram considerados iguais perante a lei. Desse modo, o povo judeu não tinha direitos nem proteção sob a lei islâmica. E mais, eles estavam sujeitos a pagar tributos exorbitantes, a serem humilhados e, até mesmo, mortos – como a maioria deles foi – pelos cruéis muçulmanos.
Mustafá Kemal Ataturk, o herói nacional da Turquia. Ele fundou a atual República Turca a partir das cinzas do Império Otomano.
Em 1660, por exemplo, os judeus de Safed foram massacrados e a cidade foi destruída, apesar das aviltantes taxas e tributos que o povo judeu pagava. A senhora Peters escreveu que em 1674, “os judeus de Jerusalém foram igualmente empobrecidos pela opressão do regime turco-muçulmano”. Ela citou as seguintes palavras do padre jesuíta Michael Naud: “Eles [i.e., os judeus] preferem ser prisioneiros em Jerusalém a desfrutarem da liberdade que poderiam ter em outro lugar [...] O amor dos judeus pela Terra Santa [...] é inacreditável”.[8]
Um judeu que visitou a terra de Israel em 1847 escreveu o seguinte:
Eles [i.e., o povo judeu] não têm nenhuma proteção e estão à mercê de policiais e paxás (título dos governadores de províncias do Império Otomano) que os tratam do jeito que bem entendem [...] as suas propriedades [i.e., dos judeus] não estão à disposição deles e eles não ousam reclamar de algum dano sofrido por temerem a vingança dos árabes. A vida deles é precária e todos os dias correm o risco de morrer.[9]

Uma “Vastidão Deplorável”

Quando Mark Twain, o famoso escritor e humorista americano, visitou aquela terra em 1869, a descrição que fez da terra, então governada pelos muçulmanos turco-otomanos, estava muito distante de uma “terra que mana leite e mel”:
Nós atravessamos algumas milhas de um território abandonado cujo solo é bastante rico, mas que estava completamente entregue às ervas daninhas – uma vastidão deplorável e silenciosa [...] lagartos cinzentos, que se tornaram os herdeiros das ruínas, dos sepulcros e da desolação, entravam e saíam por entre as rochas ou paravam quietos para tomar sol. Onde a prosperidade reinou e sucumbiu; onde a glória resplandeceu e desvaneceu; onde a beleza habitou e foi embora; onde havia alegria e agora há tristeza; onde o esplendor da vida estava presente, onde silêncio e morte jaziam nos lugares altos, lá esse réptil faz a sua morada e zomba da vaidade humana.[10]
Em outro capítulo, Twain escreveu o seguinte:
Não há um único vilarejo em toda a sua extensão – nada num raio de trinta milhas em qualquer direção. Existem dois ou três agrupamentos de tendas de beduínos, mas não há sequer uma habitação permanente. Uma pessoa pode cavalgar dez milhas pelas redondezas sem conseguir ver dez seres humanos.
Uma das profecias se aplica a essa região: “Assolarei a terra, e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem. Espalhar-vos-ei por entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas” (Lv 26.32-33).
Nenhum ser humano que esteja aqui nas proximidades da deserta Ain Mellahah pode dizer que a profecia não se cumpriu.[11]
De fato, a desobediência do povo de Israel na Antiguidade trouxe desolação. Porém, a terra nem sempre foi assim. A Bíblia descreve a terra dada a Abraão, Isaque e Jacó como “uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êx 3.8). Deus prometera a Seu povo que eles seriam abençoados na seguinte condição: “Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno...” (Dt 28.1). Além disso, Deus advertiu que a desobediência deles lhes causaria o afastamento da Terra Prometida e que a própria terra ficaria desolada.
Entretanto, Deus também prometeu uma restauração:“Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo” (Is 27.6).A Palavra de Deus é categórica: a terra de Israel só gerará o fruto recompensador quando o povo que biblicamente lhe faz jus ao título e a quem pertence, estiver de posse dela. Do contrário, ficará sem cultivo, vazia e desolada.
O povo judeu alimenta dentro de si um anseio natural e intenso pela terra de Israel e por Jerusalém, sua amada cidade. O salmista compreendeu esse desejo singular, quase inexplicável, quando escreveu: “Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita” (Salmo 137.5).
Na realidade, o povo judeu alimenta dentro de si um anseio natural e intenso pela terra de Israel e por Jerusalém, sua amada cidade. O salmista compreendeu esse desejo singular, quase inexplicável, quando escreveu: “Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita” (Salmo 137.5).
Por outro lado, os conquistadores muçulmanos não tinham nenhum interesse nem amor pela terra que dominavam. A senhora Peters escreveu que embora aquele território tenha se tornado propriedade islâmica, os árabes que lá viviam “não tinham vontade nem experiência no trabalho agrícola; eles não tinham nenhum interesse ‘no trabalho duro’ nem no cultivo do solo”’.[12]
Hal Lindsey, em seu livro intitulado Everlasting Hatred [i.e., “Ódio Perpétuo”], fez a seguinte descrição da Terra Prometida sob o domínio dos turcos-otomanos:
A Terra Santa sofreu mais assolações nos quatrocentos anos de domínio turco-otomano do que nos mil e quinhentos anos anteriores. Por volta do século XIX, o antigo canal e os sistemas de irrigação foram destruídos. A terra estava estéril e cheia de brejos infestados de transmissores de malária. Os morros estavam completamente devastados, sem árvores e sem mata, de modo que toda a camada superior e arável do solo, bem como os terraços, já tinham sofrido erosão, restando somente a camada pedregosa.[13]
As coisas estavam tão ruins que a maioria dos muçulmanos ficou feliz por vender sua terra a qualquer pessoa que pudesse pagar os pesados impostos. Em 1901 foi instituído o Jewish National Fund [i.e., Fundo Nacional Judaico]. Esse fundo começou com a coleta de dinheiro no mundo todo, a fim de comprar a terra que estava nas mãos dos usurpadores muçulmanos e torná-la acessível à população judaica nativa e a muitos imigrantes judeus que quisessem fazer da Palestina – a antiga Terra Prometida – novamente o seu lar.
Golda Meir, que junto com seu marido foi uma das pioneiras a chegar àquela terra em 1921 e que, posteriormente, se tornou primeira-ministra de Israel, escreveu:
As únicas pessoas que talvez pudessem se encarregar do serviço de drenagem da região pantanosa do Emek [i.e., o vale de Jezreel] eram os pioneiros altamente motivados do movimento Sionistas Trabalhistas, que estavam preparados para recuperar a terra a despeito da dificuldade das circunstâncias e apesar do risco para a vida humana. Além do mais, eles estavam prontos a realizar aquela obra por si mesmos, em vez de empreendê-la através da contratação de trabalhadores árabes supervisionados por administradores agrícolas judeus.[14]

A falecida primeira-ministra de Israel, Golda Meir.

“Já estou muito cansada de ouvir alegações de que os judeus ‘roubaram’ a terra dos árabes na Palestina. A verdade dos fatos é bem diferente. Muito dinheiro de boa procedência foi dado em pagamento pela terra e a realidade é que muitos árabes ficaram riquíssimos. Naturalmente houve outras organizações [além do Jewish National Fund (JNF) – “Fundo Nacional Judaico”] e inúmeros indivíduos que também compraram extensões de terra. Entretanto, no ano de 1947, só o JNF – com o dinheiro arrecadado em milhões das famosas ‘caixas azuis’ que se enchiam – já havia comprado mais da metade de todas as propriedades rurais judaicas naquele país. Portanto, acabem ao menos com essa calúnia”. – Golda Meir, no livro My Life.
À medida que o povo judeu continuou na prática do aliyah (i.e, um termo hebraico que significa “subir”; imigração) a Israel, ficou evidente o seu amor pela terra. Eles adquiriram áreas estéreis assoladas e instalaram sistemas de irrigação; roçaram o terreno, retiraram as pedras e fizeram o plantio do solo. Além disso, drenaram vales pantanosos, brejos infestados de mosquitos, e os transformaram em terra fértil cultivada.
Há 40 anos atrás, quando os israelenses começaram a se mudar para a região de Gush Katif na Faixa de Gaza, os árabes lhes disseram que a terra era amaldiçoada e que nada podia ser colhido daquele solo. Contudo, recentemente, quando os israelenses foram obrigados a deixar aquele território em virtude da política governamental de retirada da Faixa de Gaza, eles já tinham transformado Gush Katif no celeiro de cereais de Israel. Na realidade, esses judeus conseguiram fazer ali o que sempre fizeram: levar o deserto a florescer.
Os turco-otomanos muçulmanos deixaram um legado de desolação. Porém, Deus prometera que a terra ficaria desolada até que Seu povo – os filhos de Abraão, Isaque e Jacó – retornassem a ela:
“Portanto, profetiza e dize: Assim diz o SENHORDeus: Visto que vos assolaram e procuraram abocar-vos de todos os lados, para que fôsseis possessão do resto das nações e andais em lábios paroleiros e na infâmia do povo [...] Portanto, assim diz o SENHORDeus: Certamente, no fogo do meu zelo, falei contra o resto das nações e contra todo o Edom. Eles se apropriaram da minha terra, com alegria de todo o coração e com menosprezo de alma, para despovoá-la e saqueá-la. Portanto, profetiza sobre a terra de Israel e dize aos montes e aos outeiros, às correntes e aos vales: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que falei no meu zelo e no meu furor, porque levastes sobre vós o opróbrio das nações. Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Levantando eu a mão, jurei que as nações que estão ao redor de vós levem o seu opróbrio sobre si mesmas. Mas vós, ó montes de Israel, vós produzireis os vossos ramos e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel, o qual está prestes a vir” (Ez 36.3,5-8).
Apesar da opinião do mundo acerca de Israel ser predominantemente anti-semita, a Escritura Sagrada é muito clara: o Deus soberano do universo criou os céus e a terra (Gn 1.1). Ele também criou o povo judeu, como uma nação constituída que nunca existira anteriormente. Além disso, Ele prometeu aos judeus um bem imóvel [i.e., um território] que se localiza literalmente no centro do mundo. Israel é uma Terra Prometida a um Povo Escolhido. O relacionamento entre a terra e o povo é simbiótico, ou seja, eles podem existir como entidades distintas, mas somente juntos são capazes de cumprir plenamente tudo o que o Senhor Deus prometeu. (Thomas C. Simcox - Israel My Glory -http://www.beth-shalom.com.br)
Thomas C. Simcox é o diretor de The Friends of Israel no Nordeste dos Estados Unidos.
Notas:
  1. Hal Lindsey, The Everlasting Hatred: The Roots of Jihad, Murrieta, CA: Oracle House, 2002, p. 163.
  2. “Sanjak”, publicado no site http://en.wikipedia.org/wiki/Sanjak
  3. Haim Z’ew Hirschberg, “Israel, Land of: History”, publicado na Encyclopaedia Judaica, edição em CD-ROM, 1997.
  4. “Early History, Palestine History”, publicado no site www.palestinefacts.org
  5. Ibid.
  6. Joan Peters, From Time Immemorial (1984); reimpressão, Chicago: J. Kap Publishing, 1993, p. 178.
  7. Ibid.
  8. Ibid., p. 178-179.
  9. Ibid., p. 190-191.
  10. Mark Twain, Innocents Abroad, Electronic Text Center, Biblioteca da Universidade de Virginia, cap. 47, p. 489.
  11. Twain, cap. 46, p. 485.
  12. Ibid., p. 151.
  13. Lindsey, p. 167.
  14. Golda Meir, My Life, Londres: Futura Publications, 1976, p. 63.
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

Kleber Lucas diz em programa da Rede Globo que ninguém precisa “crer igual”

Kleber Lucas no programa Encontro da Rede Globo
Kleber Lucas no programa Encontro da Rede Globo
O cantor e pastor Kleber Lucas participou na manhã desta terça-feira,5, do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, na Rede Globo.
Os demais convidados foram Érico Brás, ator da Globo; Kenia Maria, adepta de religião afro e ativista; Ana Vilela, cantora que se declara agnóstica e o artista plástico Vik Muniz.
No início foram exibidas imagens de seguidores de várias linhas religiosas explicando aquilo que eles creem sobre a vida e a morte. Um umbandista, uma espírita, uma católica e um budista resumiram sua fé em poucas frases. Por causa da edição do programa, a impressão final é de que todos falavam sobre (quase) a mesma coisa.
Vestindo uma camiseta com os símbolos de várias religiões, abaixo, em letras garrafais a palavra “Respeito”, o pastor não falou sobre o aspecto único do evangelho entre os sistemas religiosos nem mencionou o nome de Jesus durante o programa.
O tom do Encontro foi dado por declarações como a do neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, que costuma participar do programa. Ele defendeu que todas as religiões “abrem um canal” com Deus para que “a energia floresça”.
Para a Kenia Maria, os negros – por questões históricas que remetem à escravatura – têm algum tipo de dívida com as religiões de matriz africana e quem não deseja conhecer é “racista” e preconceituoso”.
Kleber Lucas chamou a candomblecista Kenia de “irmã” enquanto criticava a “bandeira de ódio” levantada por grupos protestantes contra os adeptos de religiões afro.
“Deus foi tão sábio e seus filhos tão diversos que, se ele fizesse uma religião só, não atenderia a todos”, filosofou Fátima. Nenhum dos convidados discordou.
Em seguida, Kleber acrescentou: “Falar da intolerância é colocar Deus dentro de uma caixinha ou de uma gaiola”. Externou ainda que sua teologia é muito influenciada pelo humanismo. “Eu gosto da fala do Rubem Alves que dizia: a teologia não é uma rede que a gente tece para pescar Deus, por que Deus não pode ser pescado. A gente pesca a nós mesmos”, enfatizou.
O cantor contou ainda que, na infância, sua família que era evangélica foi muito ajudada por uma vizinha mãe de santo, sem que a religião fosse um empecilho para a solidariedade.
Como em várias edições do programa, o bloco seguinte foi sobre um tópico não relacionado. Usando uma conhecida tática de doutrinação, as ideias apresentadas apenas reforçavam – de modo indireto – o que havia sido dito antes.
O tema eram as ilusões de ótica e o processo de percepção da realidade pelo cérebro. Através de imagens e pequenos filmes, o telespectador foi convencido que a realidade pode não ser o que se vê. Ou seja, tudo é uma questão de perspectiva.
O programa pode ser assistido na íntegra aqui.
Fonte: Gospel Prime

PASTORES QUE AMALDIÇOAM MEMBROS QUE SAEM DA IGREJA? ESSA NÃO...





Tenho lido e ouvido falar muita coisa sobre pastores que “amaldiçoam” ovelhas quando estas decidem sair do ministério, e/ou mudar da igreja local que frequentam.
Alguns dizem literalmente que “amaldiçoam”, enquanto outros dizem apenas “não abençoo”!
O que pelo menos soa melhor...
Mas sim, alguns ou muitos, cometem o absurdo ato de literalmente amaldiçoar pessoas que apenas dizem que querem sair de sua igreja, para ir congregar em outra igreja local...
Não, não estão em pecado, não, não apostataram da fé, não, não renegaram Jesus, O Cristo.
Apenas querem mudar de igreja local!
Este tema de hoje trata de uma situação que é muito estranha para fazer parte do que pensamos ser a Igreja de Jesus, O Cristo, mas acontece em nossos dias. 
Tenho sido procurado e consultado por pessoas com dúvidas a respeito, acompanho as notícias do “mundo gospel”, e sei que algumas das assim chamadas “igrejas midiáticas” têm este tipo de prática.
Com tantas situações assim acontecendo em nossos dias, e por achar isso tão absurdo de acontecer, decidi compartilhar o que creio, para ajudar pessoas sinceras a tomarem alguma decisão a respeito do que enfrentam. 
E inseri este conteúdo aqui no Blog do Apocalilpse porque acho que isso faz parte da agenda dos últimos dias, ou seja, toda forma de apostasia na igreja, a meu ver, é conteúdo dos últimos dias.
Se nestes dias já temos o grave problema do “Movimento dos Sem Igreja”, agora temos também esta situação. 
Em primeiro lugar quero deixar claro que não há qualquer texto bíblico que estabeleça uma necessidade clara ou defina uma “liturgia ou doutrina” específica de se receber “uma bênção” pastoral para se mudar de igreja local, sob pena de se estar debaixo de uma maldição, caso saia sem ela. 
Este movimento de buscar a bênção, creio, está ou deveria estar muito mais relacionado ao princípio de honra.
“A quem honra, honra!”
Ou seja, quando alguém sente que foi abençoado em um período de sua vida por estar vinculado a um determinado ministério, pastoreado por determinadas pessoas, por honra e gratidão, e até mesmo educação, deve procurar o líder principal ou o pastor diretamente ligado a sua vida, comunicar a sua decisão e pedir para sair abençoado.
Gratidão, honra e mesmo uma satisfação pela mudança.
Isso é importante, precioso, honroso. Mesmo que seja um momento triste.
Claro que nenhum pastor gosta de perder uma ovelha. Muito pelo contrário. 
Quando comecei a namorar com a Fúlvia, ela frequentava uma igreja da qual já tinha feito parte por muitos anos, tempos antes, cujo pastor já era e ainda é um amigo muito querido...
Ele ficou “bravo” comigo, pelo fato de eu ir lá “roubar sua ovelha”, ao trazê-la para o ministério em que eu congregava... E veja que ele já tinha e anda tem milhares de ovelhas!
Claro que foi uma brincadeira entre amigos, claro que até hoje quando nos encontramos, ele me “cobra” pela “ovelha roubada”, mas é claro que ele abençoou a saída dela e o nosso casamento. 
Mas outros motivos podem levar alguém a sair de uma igreja local para congregar em outra.
Se analisarmos pela visão do pastor, a saída de uma ovelha pode estar ligada a enganos doutrinários, erros cometidos ou problemas de relacionamento, por negligencia ou inadequação da liderança direta na vida desta pessoa, algum escândalo na igreja, ou simples falta de cuidado pastoral ou outros aspectos semelhantes, que eventualmente apontariam para falhas ministeriais do pastor... 
Neste caso, o pastor deveria sempre aproveitar a oportunidade e reavaliar a sua própria vida e equipe pastoral. Confirmar se está tudo bem e o problema foi com a ovelha, ou se há algo a ser aprendido nesta circunstância...
Ou ainda, a decisão de saída poderia estar ligada a uma situação de pecado, engano ou confusão doutrinária na vida da própria ovelha, e, nestes casos, um pastor cuidadoso, vai, com certeza, tentar entender o que está acontecendo, até mesmo para, cuidando bem de suas ovelhas, ajudá-la a evitar este erro, corrigir sua visão doutrinária ou confrontar seu pecado para que haja arrependimento e restauração.
Há ainda outros motivos que podem acontecer como a circunstância de alguém ter contato com outro ministério, e se identificar mais com aquela visão e desejar mudar “de ares”, e reciclar a própria vida cristã. 
Nada de errado, apenas ciclos da vida! 
Em cidades muito grandes como São Paulo, mudanças de endereço residencial ou de trabalho podem levar pessoas a uma necessidade de mudança de igreja. Mesmo que contra a própria vontade...
Temos ainda pessoas que não se sujeitam a ninguém, que tem dificuldade com autoridade, e mudam de igreja sempre que se sentem confrontadas por alguma liderança.
Há pessoas que são “caçadores da unção perdida”, e que vão de ministério em ministério esperando que alguém lhes imponha as mãos e resolva todos seus problemas...
Mas existem sim, casos em que pastores precisam excluir alguém da comunidade! 
E para estas situações extremas, temos textos bíblicos que dão suporte para isso...
Por exemplo, Jesus ensina sobre a situação em que pessoas não se sujeitam à igreja local, e permanecem na prática de pecado, mesmo após terem sido confrontados por testemunhas e pela liderança da igreja. Neste caso sim, deve ser considerado gentio e publicano!
Em Mateus 18:15-17, lemos: “Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano”.
Aqui fica claro que os pastores entregam estas pessoas a Deus, ou expulsam alguém, mas veja que nem neste caso mais extremo vemos um texto autorizando os líderes a amaldiçoar alguém por sair da igreja local! Veja este outro texto abaixo:
I Coríntios 5:11-13 ”Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor”.
Aqui vemos que alguém que se diz irmão se comporta inadequadamente, os pastores devem expulsar da igreja para que Deus julgue... Mas mesmo aqui não é pronunciada alguma palavra de maldição....
Já no próximo texto, veremos o caso de um absurdo doutrinário, de se abraçar um evangelho herege, mesmo que supostamente revelado por um anjo, em que, aí sim, há uma autorização bíblica literal para palavra de maldição: seja anátema! 
Gálatas 1:8-9 “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
Ou seja, o texto está tratando de algo muito mais extremo e sério do que simples mudanças de comunidades para alguém receber uma palavra de maldição... 
Mas será isso o que estamos vendo acontecer em nossos dias? 
Bem, o que quero mesmo compartilhar com você neste post é a respeito do caso de uma pessoa que não está confortável com a doutrina praticada pela igreja local, ou ainda quer mudar de igreja local porque se identificou mais com outro ministério que conheceu do que com o que fazia parte até então. Ou que quer respirar novos ares em Deus... 
Mas que quer sair em paz e abençoado, pois entende que foi abençoado nesta igreja local...
Vejo que muitas pessoas que recebem do seu pastor este tipo de “ameaça gospel”, ficam angustiadas, com medo, envergonhadas, e nem mesmo sabem o que fazer, nem como se posicionar.
Se este é o seu caso, é com você que desejo falar.
Antes de prosseguirmos, leia este texto:
I Coríntios 3:1-9 “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”.
Veja que neste texto Paulo está tratando, segundo suas próprias palavras, com pessoas carnais! 
Que discutem algo como “quem é de quem”, e o “pano de fundo” é ciúme e contendas... 
Creio que é disso que estamos falando, quando discutimos sobre “quem é de quem”... 
Pastores não são donos de ovelhas. Jesus, sim, é dono e Senhor!
Pastores não morreram por ninguém, mas sim, Jesus morreu e ressuscitou. Pagou o preço.
Pastores são instrumentos através dos quais alguém pode ouvir A Palavra e ser salvo em Jesus, O Cristo, mas ainda assim, pessoas também podem e devem chegar à salvação através de pessoas que não são pastores... Sim, “crentes comuns” podem e devem levar pessoas a Jesus...
Pedro nos ensina que “o sacerdócio é universal”!
Claro que pastores, por ofício, acabam por ter maior influência na vida de alguém, pois foram chamados por Deus para cumprir este papel, mas os recursos são de Deus. Os dons vem dEle!
A Palavra transformadora é de Deus. A obra é do Espírito Santo... 
Portanto, a Deus a glória!
Somos, como pastores, ministros que servimos à mesa, mas o alimento é espiritual e a mesa é do Senhor! 
Não podemos gerar nem podemos operar nada espiritual de nós mesmos na vida de ninguém!
Não somos donos de ninguém, e ninguém nos “deve” nada, senão amor!
Mas sim, devemos cuidar das vidas que estão sob nossa responsabilidade da melhor maneira possível, pois vamos prestar contas delas ao Senhor das vidas! 
Neste caso, é necessário que haja sujeição à liderança pastoral, pois isso é bênção para todos.
Em Hebreus 13:17 lemos: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”.
Sim, nós pastores velamos pelas almas das ovelhas, mas elas não são nossas!
Além disso, qualquer cristão é alguém portador de bênção, e de sua boca, não pode sair bênção e maldição... Somos abençoadores, e não amaldiçoadores! 
Quanto mais os pastores!
Tiago 3:10-12 “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce”.
Um homem de Deus pode ficar triste, frustrado, ferido por uma decisão intempestiva de uma ovelha de sair de seu rebanho. Pode e deve chorar e se lamentar diante de Deus...
Mas não compreendo como pode amaldiçoar alguém por este motivo se é homem de Deus!
Veja esta circunstância na vida de Jesus, quando O Senhor foi rejeitado pelos samaritanos, e Tiago e João ficam indignados! 
Imagino que para alguém como João ter ficado indignado, uma pessoa tão amorosa, deve ter sido algo muito grave! Ou seja, aparentemente tinham toda a razão para se irarem com os samaritanos! Não me pareceu uma “rejeição normal” a que foi praticada contra Jesus, mas sim, uma afronta!
Leia Lucas 9:51-56 aqui: “E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? Jesus, porém, voltando-se os repreendeu [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois]. [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.] E seguiram para outra aldeia”.
Veja que nem em um caso aparentemente grave, de rejeição ao Senhor Jesus, Ele permitiu que os discípulos amaldiçoassem os samaritanos com fogo do céu sobre suas cabeças; pelo contrário, disse que eles não sabiam quem eram! 
Veja Paulo!
Disse que se alguém rejeitasse ou desobedecesse a Sua Epístola aos Tessalonicenses, o resultado seria que fosse advertido, isolado... 
Mas não era nem para considerar este irmão um inimigo! 
E veja que, neste caso, a pessoa estava em rebelião e desobediência a uma carta de Paulo!
II Tessalonicenses 3:14-16 “Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti- o como irmão. Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós”.
Agora separações ministeriais podem acontecer ao longo da vida... Mesmo entre líderes!
E neste caso, podem ambos os lados estar errados, ou nenhum estar.
Mas ainda que estejam, não é o caso de se amaldiçoar ninguém....
Veja o conflito de Paulo e Pedro!
Gálatas 2:11-16 “Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado”.
Veja que eles tiveram uma importante divergência doutrinária!
Veja que Paulo está correto aos nossos olhos hoje! 
Mas veja também que Pedro, neste momento, parece estar seguro do que crê...
Separaram-se... 
Ao longo do tempo, cumpriram seus ministérios. Deus abençoou a ambos!
Mas ninguém amaldiçoou a ninguém!
Vemos ainda a clara admoestação dada em Hebreus a pessoas que desistem de congregar! Este sim, um caso grave, pois não há base bíblica para alguém deixar de congregar!
Ingressar no “movimento dos sem igreja”...
Escrevi sobre eles dois anos atrás... Leia clicando aqui!
Ainda assim, mesmo nestes casos, o que encontramos é uma admoestação para não fazer isso, ainda mais nestes últimos dias, exatamente o tempo em que vivemos...
Não há uma maldição contra alguém que deixa de congregar, o que, neste caso, poderia até ser razoável para alguém que deixa uma congregação se apostata da fé! 
Mas nem aqui é o caso! 
Hebreus 10:25 “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Sim, pastores não devem julgar ovelhas que decidem deixar seus ministérios com maldição!
Isso é muito sério, pois da mesma maneira que julgarmos, seremos julgados...
Devem orar e pedir a Deus que cuide da ovelha, pois segundo A Palavra, Jesus é O Supremo Pastor!
Mateus 7:1-2 “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”.
Concluindo...
A meus colegas, irmãos e amigos pastores, eu entendo que se como tais, ainda que venhamos a sofrer a injustiça de ser abandonados por uma ovelha ingrata, devemos abençoar, pois esta ovelha será uma semente... 
Uma irá, mas voltarão outras tantas... 30, 60 ou 100 por uma!
Se abençoarmos, seremos abençoados.
Se perdoarmos, seremos perdoados.
Esta me parece ser a melhor maneira de lidar com saídas intempestivas em nosso rebanho.
Até por que não sabemos se, na verdade, O Senhor da igreja não está nos confrontando para que oremos mais, para que jejuemos mais, para que afinemos mais nossa visão com O Senhor.
Ou ainda mais... 
Quem sabe se O Senhor está nos “livrando” de alguém que poderia causar problemas mais à frente?
Somos todos humanos, e ainda lutamos contra o pecado. Contra a carne. 
Ainda somos falíveis...
Será que O Senhor não está nos chamado para conversar, quando alguém nos deixa?
E quanto a você ovelha... pese seu coração diante do Senhor.
Avalie seus reais motivos para mudar de congregação.
Não seja ingrato com homens e mulheres que pagam alto preço por sua vida.
Busque no Senhor, O Supremo Pastor, o cuidado para sua vida, que será exercido sim, através de homens e mulheres. Falíveis. Humanos. 
Com lutas, pressões, ameaças, e tantas circunstancias difíceis para lidar no dia a dia, inimagináveis para alguém que esteja apenas nos dias de culto para “consumir” uma boa “programação gospel” quando deveria ir prestar um culto ao Deus Vivo!
Por outro lado, se você está decidido a sair de onde está, e está de bom coração... Quer se acertar com o pastor que você está deixando, mas ele insiste em amaldiçoar sua vida se sair do ministério, digo: descanse! 
Se você não está dando motivo, esta palavra de maldição contra sua vida não prospera! 
Em Provérbios 26:2, lemos “Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim, a maldição sem causa não se cumpre”. Nem maldição de pastor, bispo, apóstolo...
Assim que, se alguém ameaça amaldiçoar sua vida porque você quer mudar para outra igreja de Jesus, abençoe e fuja. 
Não por medo da maldição, mas porque esta não é uma igreja local saudável...
Bem, esta é minha visão sobre o tema.
Respeito posições contrárias.
Ambas não serão dogmáticas. Nem podem ser.
Poderia aprofundar mais, mas creio que para este tipo de espaço é o suficiente para que eu possa contribuir para as reflexões sobre o tema. 
Não sou o dono da verdade.
Deus o é! 
Que Ele mesmo, pelo Seu Santo Espírito nos conduza a toda a verdade.
Porque este assunto é um daqueles que causa problemas graves na vida do Corpo de Cristo.
E tem aumentado em sua frequência e profundidade.
Você não consegue ver que esta confusão é mais uma marca da apostasia dos últimos dias?
Veja os sinais...
Deus abençoe!

Haroldo Maranhão

TRUMP, JERUSALÉM E A PROFECIA BÍBLICA



Surpreendendo o mundo, o Presidente Trump já havia anunciado nesta semana uma tomada de posição que para a maioria seria politicamente incorreta e/ou "desequilibrada", ou mais uma de suas atitudes e decisões extravagantes.
Decisão esta que foi confirmada agora há pouco, conforme vemos pelo print do site da CNN acima.
Sim, reconhecer que a capital de Israel é Jerusalém, e que é para lá que ele vai mudar a embaixada dos Estados Unidos em algum momento futuro, é uma decisão chocante para o mundo!
A tal ponto que até mesmo o senhor Francisco, papa da Igreja Católica, se posicionou publicamente nesta semana, pedindo que as coisas fossem mantidas como estão... e ele deveria conhecer a Bíblia...
Sim, Trump surpreende o mundo, mas não a quem ama profecia bíblica e acompanha com interesse os movimentos políticos que afetam o cumprimento da Palavra profética do Senhor!
Digo isso porque aqueles que estudam o que a Bíblia diz sobre o futuro sabem perfeitamente que Tel-Aviv não existe no cenário profético, pois tudo o que já acontece e acontecerá em Israel, nesta agenda profética, será em Jerusalém!
Além disso, estes sabem perfeitamente que o mundo se voltará contra Israel a tal ponto que serão completamente cercados por seus inimigos para que se voltem ao Senhor! 
O profeta Jeremias nos diz no capítulo 30:7 “ Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.” Sim, angústia de Jacó é a metáfora do que sobrevirá a Israel nos últimos sete anos de história antes da gloriosa volta do Senhor Jesus!
Ele mesmo também nos diz em Mateus 24:21, nesta sequência que “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.”
Ou seja, não Trump “pessoa física”, mas qualquer pessoa no planeta, que esteja na posse de uma “caneta” poderosa o suficiente para causar uma mudança geopolítica da grandeza da transferência da embaixada dos Estados Unidos, tem o poder de gerar uma tensão político-religiosa de escala global. E tal pessoa, ao fazer isso, estará cumprindo uma agenda estabelecida por Deus para os últimos dias quer ele saiba ou não saiba disso.
Haverá muita discussão, ameaças, eventualmente atentados terroristas, e Jerusalém estará ainda mais no cenário dos noticiários globais, por conta dessa posição americana, e, eventualmente, de Israel de tentar aproveitar esta posição para também assumir Jerusalém como sua capital eterna... será?
Bem, e além disso, tudo acontecer no interessante ano de 2017  também tem um apelo muito importante por todo o cumprimento profético de cálculos possíveis para “uma geração bíblica”, que, talvez, ou provavelmente, se cumpriram neste ano.
Além disso, podemos ainda considerar que os 70 anos de Israel restabelecida como uma nação pode ter sua data celebrada não neste ano, mas sim, em 2018.
Explico: Em 2017 são celebrados os 70 anos do Estado de Israel, considerando sua promulgação através da Resolução 181 da ONU em 29 de novembro de 1947 (Plano de Partilha da Palestina).
Mas foi em 14 de maio de 1948 que ocorreu a Independência de Israel, e a declaração por David Ben-Gurion, o chefe-executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina  do estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz Israel, a ser conhecido como o Estado de Israel, uma entidade independente do controle britânico. 
Assim, em considerando este ato como aquele que realmente estabeleceu o Estado de Israel, teremos os 70 anos "proféticos" comemorados no interessante ano de 2018. Ano em que temos a perspectiva de virmos a ter uma só moeda Global, conforme “profecia” da revista The Economist, como escrevi aqui... Será?
Aliás, seria o próximo passo de Trump se envolver na questão do Templo? Afinal, logo que eleito ele falou sobre a mudança da capital, como cumpriu hoje, e também do Templo !
Interessantes dias. Impressionantes tempos. Você não consegue ver?
Veja os sinais...

Deus abençoe!


http://apocalipseem2010.blogspot.com.br/2017/12/trump-jerusalem-e-profecia-biblica.html

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...