terça-feira, 30 de junho de 2015

Plano da Leitura Bíblica


Segunda Feira - 
Pentateuco – os cinco livros de Moisés: 

Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio

Terça Feira – Os evangelhos e os Profetas Menores
Mateus, Marcos, Lucas e João, 
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, 
Habacuque, Sonfonias, Zacarias, Malaquias e Ageu

Quarta Feira – Livros históricos 
Josué, Juízes, Ruth, I e II Samuel, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester 

Quinta Feira – Livros Poéticos
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares

Sexta Feira – Profetas Maiores
Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel

Sábado - Atos e as Epístolas

Atos dos Apóstolos, Romanos, I e II Coríntios,
 Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e I e II 
Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito, Filemon, 
Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João, Judas 
Apocalipse.

Plano de leitura Capa a Capa:
Se você ler 5 capítulos por dia, sem ler aos domingos – você lê a Bíblia toda em 9 meses. 

Se você ler 10 Capítulos, por dia, sem ler aos domingos, você lê a Bíblia toda em 4,5 meses.
Este é um plano maravilhoso, gostoso, não é cansativo nem enjoativo.

O autor da Bíblia é o Espírito Santo:
A Palavra revela quem é Jesus, que nos leva ao Pai.
A Palavra nos convence junto com o Espírito Santo.
A Palavra funciona como água que nos limpa.
A Palavra dá vida ao morto espiritual.
A palavra é comida espiritual.
A Palavra traz consolo e conforto aos desesperados.
A Palavra alimenta nossa esperança e nos dá fé.
A Palavra transforma as nossas vidas.
A Palavra nos dá alegria.

CUIDADO COM A OVELHA ROUBADA: UM PECADO CONTRA A UNIDADE DA IGREJA


Nesses dias de Rota do Fogo na cidade de Guaíba (RS), Deus tocou profundamente em uma questão ética entre os pastores, que tem gerado divisão no corpo de Cristo: o roubo de ovelhas do aprisco alheio.
Assim como o Senhor enviou o profeta Natã para corrigir Davi no livro de II Samuel, capítulo 12, eu creio que Deus também me enviou, pela graça e misericórdia Dele a esta cidade, neste tempo profético, para dar um alerta aos líderes sobre as consequências desse ato, que vem impedindo a unidade da Igreja em todo o país.
Aqui (Guaíba) é um lugar onde o satanismo tem bastante força e é difícil ganhar almas para Cristo. Talvez por isso, muitos preferem pescar no aquário de seus colegas, ou seja, roubar as ovelhas do próximo – um pecado grave, do qual muitos não se dão conta. Um ato que é aceito como normal por muitos líderes hoje.
Para mostrar a gravidade e as consequências deste pecado vou mostrar na Bíblia o que isso representa para Deus.
Davi roubou uma cordeira – a mulher do seu próximo – a esposa de Urias e o matou. Ela engravidou e quando a criança nasceu o profeta Natã encontrou-se com o rei.
“E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, apresentando-se ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía muitíssimas ovelhas e vacas. Mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e com seus filhos; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para assar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o homem que viera a ele”. 2 Samuel 12:1-4
Ali estava se instalando a maior das maldições na vida de Davi, sentenciada por ele mesmo:
“Então o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu”. 2 Samuel 12:5-6
Davi tomou uma mulher que não lhe pertencia e feriu o coração de Deus. O preço que pagou foi caro, pois atraiu a maldição para sua própria casa. Hoje, este pecado chegou em nossos púlpitos. Vemos a mesma coisa acontecendo e, aos poucos, todos vão se acostumando, achando isto normal. Porém se você examinar a vida dos filhos destes, verá que a maldição entrou em suas famílias, trazendo um manto de pecado, que se instalou de geração em geração.
Vemos na descendência de Davi, o mesmo espírito agindo na vida de Salomão, usando mulheres para afasta-lo de Deus.
Esta é uma consequência do pecado de Davi, que se instalou em sua genealogia. O demônio que agiu, fazendo com que Davi pecasse na área sexual vai agir também na vida de seus filhos nas próximas gerações.
A lição é: Todo demônio que você não vencer vai continuar agindo na próxima geração, na vida de seus filhos e eles cometerão os mesmos pecados.
Todo pecado que você não vencer vai passar para a próxima geração. Por isso JESUS se santificou pelos seus discípulos
“E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade” (João 17:19).
É dever de cada pai espiritual, se santificar por seus filhos espirituais e assim, passar esta capa de santidade para a próxima geração. Davi pecou na área sexual e desonrou o seu valente guerreiro Urias, passando esta capa a seus filhos. Exemplo disto, também foi Amnon (filho de Davi), que se apossou de sua irmã e Absalão matou seu irmão.
Agora vamos estudar como este mesmo espírito age hoje nas igrejas e entre os pastores e líderes de ministérios. Na capital da feitiçaria, muitos líderes estão agindo como Davi, pecando tanto na área sexual, como na ‘matança’ de colegas de ministério.
É comum ouvir que grandes líderes seguem o pecado de Davi. Isso já é aceito como normal no meio evangélico trazendo vergonha e desonra à Deus.
Assim também como ‘matar’, expulsar ou destruir um colega ou até um irmão de ministério é o ‘feijão com arroz’ de cada dia. Na terra onde os farroupilhas degolavam seus opositores, hoje corre o sangue da degola de servos de Deus.
Se fizermos uma pesquisa do número de pastores ‘degolados’ pelos seus próprios líderes, veremos quão grande é este pecado dentro da Igreja.
Deus precisa levantar uma nova geração com a unção de Elias para quebrar esta maldição.
“E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição”. (Malaquias 4:6)
Há quatro anos, quando iniciamos a Escola Profética no Rio Grande do Sul e o cenário instalado era de seca, pobreza e privação, havia um decreto de morte pairando sobre essa terra, que tornou aquele local, a capital da feitiçaria no país.
Pregamos para o governador da época do Rio Grande do Sul na época (Tarso Genro), pedindo que ele entregasse o Estado para Jesus e ele o fez. Era o dia 20 de setembro, início da semana das comemorações Farroupilha e quando o Governador levantou a bandeira do Rio Grande do Sul, oferecendo o Estado para o Governador Maior, Jesus Cristo de Nazaré, os terríveis oito meses de seca terminaram.
Naquele dia iniciamos a Rota do Fogo no sul. Ofertei um cordeiro naquele ato profético e meia hora depois começou a chover e a chuva continuou por sete dias, sem parar. Lugares que não viam água há meses ficaram inundados.
De repente, um profeta me deu um recado do Todo Poderoso: “Há um manto de farrapos sobre os pastores, todo rasgado, cheio de problemas, mas Deus te ungiu para levar um manto novo para substituir esse de pobreza dos pastores! Deus te ungiu para tirar esse manto de miséria e trocar por um novo manto de honra e prosperidade em todos os sentidos”.
Deus estava falando que a origem da miséria no sul era a desonra aos servos de Deus. A desonra traz tristeza, mas quando um sacerdote chora a chuva pára (Jl 1) e vem a seca.
O Senhor me disse que eu deveria respeitar os profetas e pastores chamados por Ele e ensina-los a honrar um uns aos outros. Eu deveria honra-los para haver quebra de maldição. Assim, o Senhor me fez identificar a raiz da maldição, me instruiu sobre os perigos da ovelha roubada por Davi e como isso tem acontecido em nossos dias.
Atraindo maldição quadruplicada
Quando Davi toca na ‘cordeira’ de Urias, o prejuízo da desonra, da falta de respeito se volta para ele próprio em quatro níveis:
1. Primeiro nível – Físico: A doença atingiu Davi até os ossos. Doenças são a primeira consequência desta maldição.
2. Segundo nível – Emocional: Atingiu a família de Davi – especialmente os filhos. A sequidão, a falta de alegria, problemas no casamento e na vida emocional passaram a ser constantes.
3. Terceiro nível – Financeiro: Dívidas, pobreza e falta de prosperidade. A rebelião de Absalão quase levou o reino de Davi à falência completa.
4. Quarto nível – Espiritual: Seus filhos espirituais não geram filhos, não vingam, eles não se tornam profetas, morrem antes de atingirem a maturidade ou são roubados também.
A sentença quádrupla atingiu seus filhos.
“E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado” (2º Sm 12:6)
- O Primeiro filho de Betseba morre.
- Depois Amon possuiu Tamar sua irmã.
- E Absalão matou seu irmão Amon e depois se rebelou contra Davi e toma-lhe a coroa.
Este foi o preço quádruplo que Davi pagou por roubar uma “cordeira”. Imagine hoje, quando um pastor rouba uma ovelha do aprisco de seu colega. O profeta ilustrou esse pecado de tal maneira que se aplica aos nossos ministérios hoje.
Quando eu fundei a União de Pastores de Cachoeira do Sul, encontrei dificuldades em reunir os pastores, porque um tinha medo que o outro roubasse os membros de sua igreja. Então estabelecemos ali uma ética de não aceitarmos membro um do outro sem autorização do pastor ou uma carta de transferência.
Se um membro quisesse mudar de Igreja seria necessária uma carta autorizando e o pastor da outra igreja não receberia aquele membro sem honrar o seu colega. Isso é ética cristã e muitos naquela época não cumpriam isso – o que gerou muita desunião entre as igrejas da cidade. Isso fazia com que a Igreja enfraquecesse e nunca atingisse os quatro níveis de unção que Deus tem para nós: física, financeira, emocional e espiritual. Assim satanás enganou os líderes, a igreja enfraqueceu e o satanismo cresceu muito em nosso Estado.
Na capital do Estado, as igrejas são fracas e frias enquanto os cultos a outros ‘deuses’ se agigantam.
Estudei por muitos anos esse assunto e observei que o que aconteceu com Davi acontece também com os pastores que roubam ovelhas. Eles atraem a morte para si, para a ovelha roubada e para sua família.
As quatro sentenças de Deus:
1. A Espada
“Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher”. 2 Samuel 12:9-10
Quando um líder fala mal de outro para conquistar um membro daquela igreja, ele está usando a espada contra seu colega. Aquela espada irá entrar em sua casa, gerando brigas entre filhos, com a esposa, entre os parentes… Aquela espada corta em todo o tempo, ferindo, acusando, denegrindo e nunca sai dali.
2. A traição
“Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol”. (2 Samuel 12:11)
Quando traímos nosso irmão, aquela traição se volta para dentro da nossa casa. Precisamos expulsar esse espírito de traição da nossa cidade pois ele vem causando feridas abertas até hoje.
3. A exposição
“Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol”. (2 Samuel 12:12)
Deus não poupa um traidor. Os pecados destas pessoas serão expostos e estampados na primeira página do Jornal.
4. A morte
“Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás. Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá”. Samuel 12:13-14
Essa foi a pior das sentenças. Apesar de o perdão ter alcançado o arrependimento de Davi, a consequência permaneceu, porque aquele mal feito do Rei gerou blasfêmia contra Deus. A desonra entre pastores traz vergonha para o Corpo de Cristo e dá subsídios para que os inimigos do evangelho blasfemem.
Quando um pastor rouba a ovelha do seu vizinho, aquela ovelha vai gerar filhos para a morte. Se quisermos matar uma ovelha e torna-la estéril para o resto da vida, basta rouba-la de um outro aprisco, porque aquele pastor que a gerou vai ficar muito triste e essa tristeza vai se multiplicar por cem na vida de quem a causou.
Essa é uma lei conhecida: quando causamos algo para alguém, colhemos cem vezes mais. Assim começa a fraqueza da nossa igreja no Estado e no mundo. Quando alguém entristece o outro ele traz tristeza para si. De repente, aquele pastor que recebeu a ovelha do outro não quer mais participar dos eventos, se isola para não mais chegar perto do pastor que foi ferido. A consciência está pesada. Isso gera um pecado contra a unidade.
Então, essa palavra serve para todos os cristãos, independente de qual igreja frequentam, quem é o seu líder religioso. Devemos nos honrar para que não venham morrer os nossos filhos espirituais. Que a morte não venha roubar nossos discípulos, nossos obreiros e nossos filhos para que o inimigo não venha blasfemar contra o nome de Deus e falar mal da palavra do Senhor. Que a unção derramada nesses dias de Rota do Fogo venha quebrar todo o jugo e tornar nossa terra conhecida pela unidade e pelo avivamento.
Hoje estamos em Guaíba, onde se originou a revolução Farroupilha, trouxe a espada para dentro de nosso estado e nossa Igreja que está dividida. O exército do inimigo cresce muito aqui, diante de nossos olhos e a Igreja perece.
Podemos hoje quebrar esta maldição: Cada pastor deve procurar seu colega e restituir, pedir perdão e honrar uns aos outros, se unindo para combater juntos o nosso inimigo.
Assim podemos decretar que esta terra será o berço do avivamento na nossa nação.
Fonte: Guiame, Joel Engel

“EM PECADO ME CONCEBEU A MINHA MÃE” – A VERDADE SOBRE ESTE TEXTO

Iniqüidade é o estado de institucionalização do pecado ou da corrupção. 
O pecado de fornicação se institucionalizou na história de Israel desde os dias de Abraão até os dias de Davi. Por causa da aceitação deste ato hostil entre os hebreus, o pecado de fornicação foi se institucionalizando de forma assustadora, de tal forma que se tornou comum na família hebréia. 
Por causa disso, os espíritos familiares não hesitaram em implantar este pecado como uma cultura entre o povo. Mas essa prática jamais deixou de ser abominável a Deus e à sua Palavra. Os espíritos familiares não atuam geneticamente, mas através do tempo, como potestades do ar. Eles não morrem, razão pela qual têm informações privilegiadas de cada pessoa da terra (Is8:19). 
Eles não são hereditários, mas atuam, historicamente,por meio das potestades do ar. 
(1) Repetem circunstâncias negativas que os pais de uma raça viveram: assim como Abraão mentiu sobre sua esposa, Isaque também fez o mesmo. (2) Cobram juramentos e palavras ditas no mundo espiritual e não foram cobradas. Por exemplo, os irmãos de José disseram que se a taça de José fosse achada com um de seus irmãos, eles e seus filhos seriam escravos de Faraó.
 Centenas de anos depois, os filhos de Israel tornaram‐se escravos de Faraó. (3) Operam a morte pela base legal, que é concedida por meio das palavras proferidas sem temor, tal como Jacó falou a Labão a respeito do seu ídolo:“Certamente morrerá”.
 Assim, na ocasião do nascimento de Benjamin, a sua mulher amada, Raquel, morreu segundo a palavra de seu esposo. 
(4) Executam maldições ditas como foi o caso de Rebeca, que invocou maldições sobre si ao incitar Jacó a mentir para seu pai, Isaque.
 (5) Eles atuam na ilegalidade. Os porqueiros criavam porcos ilegalmente em Gadara,onde tinham liberdade para operar.
 (6) Eles atuam pela idolatria, como foi o caso de Mical. Quando Davi fugiu para livrar‐se de Saul, o qual queria matá‐lo, Mical colocou um ídolo na cama em lugar de Davi, para despistar o seu pai. Isso quer dizer que aquele ídolo estava ali no quarto, no meio de seu relacionamento matrimonial. Objetos, algumas situações, algumas fotos, determinados vídeos, todas as revistas pornográficas e coisas semelhantes são pontos de contatos para os espíritos familiares, os quais podem permanecer na cadeia familiar por muito tempo. (7) Procuram brechas para a libertinagem e atuam sobre as pessoas influenciadas pela vida libertina da cidade onde vivem.
 (8) Dão continuidade à maldição dos antepassados, como foi o caso de toda a descendência de Cão, que optou pela perversão. Toda a descendência dos cananeus estava sob a influência do espírito familiar da perversão. Embora esta não tenha sido a classificação dos pecados da família real de Judá, os espíritos familiares, porém, operaram a fornicação como a grande iniqüidade da qual Davi reclamou diante de Deus no Salmo 51:5: “Em iniqüidade fui formado”, isto é, sob a institucionalização da fornicação. Mas, como esta iniqüidade se estabeleceu na sua descendência?
1. Abraão casou‐se com uma irmã (Gn 20:12). Segundo a Palavra de Deus, estaria enquadrado no texto de Levítico 18:9.
2. Abraão não se importou em oferecer a sua mulher a outro homem (Gn 12:13; 20:2), por duas vezes, contanto que o seu ouro fosse poupado.
3. Labão entregou a sua filha à fornicação com Jacó, o qual a conheceu sem tê‐la recebido como sua esposa, pois esperava a outra, Raquel, que não lhe foi dada (Gn 29:21‐27).
4. Era comum entre as mulheres da mesma família trocar noites íntimas com o seu marido por presentes interessantes (Gn 30:16).
5. Inconscientemente, Ló cometeu incesto com as suas filhas, e isto contribuiu para a institucionalização da iniqüidade. Daquele incesto, surgiram Amon e Moabe, e, deste último, sairam parentes da família real, como, Roboão (1 Rs 14:21) e Rute (Rt 2:6), que será bisavó de Davi, o grande rei de Israel. Observe que havia uma ordenança quanto aos amonitas em Deuteronômio 23:3. E ela sempre foi desrespeitada pelos israelitas.
6. Judá cometeu fornicação inconsciente com Tamar, mas estava consciente de sua atitude ao procurá‐ la como sendo uma prostituta (Gn 38:15). Embora ela fosse a mulher de seu pacto, a mulher original de sua vida, ele acabou cometendo fornicação com ela. Mas, segundo o propósito de Deus, ela era a mulher de seu pacto (Ml 2:11,14). Mas Judá a desprezou, passando a sua responsabilidade para seus filhos meio cananeus (Gn 38:6‐14), que não quiseram dar‐lhe descendência. Eles não tinham idéia de que a semente da mulher estava diante deles (Gn 3.15). Ainda assim, não tinham sangue puro para serem ascendência do Messias.
7. Raabe era uma prostituta e casou‐ se com Salmon, união da qual nasceu Obede. 7. Obede cometeu, inconscientemente, incesto com Rute na caverna da eira, a qual foi aconselhada por Noemi, com o fim de forçar Boaz a assumi‐la como seu remidor (RT 3:1‐9). 
O ato de “descobrir os pés”, descrito de forma honesta e tradicional, significava, biblicamente e nos dias antigos, o mesmo que ter relação íntima. Em toda a Bíblia, a intimidade é mencionada classicamente desta forma:
 (1) O ato de depilar as partes íntimas do homem era dito da seguinte maneira: “Naquele dia, o Senhor depilará (…) os cabelos dos pés, totalmente os tirará”, referindo‐ se às partes da vergonha. Algumas versões já traduziram como encontra‐ se registrado nos originais mais antigos (Is 7:20). (2) O ato do homem preparar‐se para a relação íntima era descrito assim: “Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar?”, referindo‐se à higiene do homem diante de sua esposa (Ct 5:3). 
(3) O ato de uma mulher investir, a fim de conseguir selar um propósito com o ato sexual, era dito assim: “Lava‐te e unge‐te, e veste as tuas vestes, e desce à eira; não te dê a conhecer ao homem, até que ele haja acabado de comer e beber” (Rt 3:3; Ct 5:1). E: “há de ser que, quando ele se deitar, notarás o lugar em que se deitar; então, entra, e descobrir‐lhe‐ás os pés, e te deitarás”. Boaz estava bêbado, e Rute, como boa descendente de sua matriarca de Moabe, a filha de Ló, que havia feito o mesmo com o seu pai, agora está agindo de forma semelhante.
O ataque dos espíritos familiares na família de Davi.

Mesmo depois de todos os acontecimentos que demonstravam o desejo dos hebreus de se verem livres do poder da iniqüidade da fornicação, sempre havia uma surpresa que os desanimava. Agora, com todo este currículo de iniqüidade, Davi exclama: “Fui formado em iniqüidade”.Afinal, descobre a verdade de seu nascimento: “Em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl 51:5). Embora este texto tenha sido explicado na História como sendo uma sina humana ou seja, o “pecado original”, pelos pais da Igreja, em realidade não passa de uma conjectura, porque, na verdade, não existe pecado original. Nenhum texto da Bíblia apóia tal doutrina católica, a qual os protestantes, sem uma avaliação, acabaram herdando daquela teologia. Na verdade, Davi estava falando de sua situação pessoal,da sua afronta e da afronta de sua pequena família, que vivia em uma tenda campal separada da casa de Jessé. Não se referia ao pecado de Adão, pelo qual toda a raça humana foi condenada à morte (Rm 5:14). 
Pois, se assim fosse, a relação íntima entre marido e mulher seria considerada impura e pecaminosa, quando, de fato, é um ato santo e,também,de santificação (1Co 7:14). Hoje, inclusive, alguns crêem e defendem veementemente que a relação conjugal é um grave pecado. Mas, o que nos chama a atenção é que, geralmente, os tais defensores têm tantos filhos quanto Jacó! Esta saga de Satanás em querer manchar a honra da família real é uma longa história. O próprio Davi foi acusado por Saul de perverso; Saul chamou o seu próprio filho de filho da perversa (1 Sm 20:30), referindo‐se à pura amizade entre Davi e Jônatas. 
A tradição judaica trata de costurar muitas situações a fim de esconder a verdade, mas a Bíblia a contradiz sempre. Vejamos: a enciclopédia judaica está cheia de erros. Por exemplo, ela diz que Zorobabel é o mesmo Neemias, quando a Bíblia diz, categoricamente, que não (Ed 2:2). A tradição judaica ensina que a maldição de Jeconias foi cancelada antes da vinda do Messias, mas a Bíblia diz que não, pois, até hoje, nenhum rei assentou no trono, nem se assentará, até que venha o Cristo (Ez 43:4,5), porque ele, por ser filho de Natã, será herdeiro direto de Davi, sem mancha, sem corrupções anteriores registradas na vida dos reis descendentes de Salomão.
 E, como pela linhagem de Natã ninguém foi rei, a não ser a fonte que é Davi, o Messias seria herdeiro e sucessor direto de Davi. Os rabinos defensores da tradição judaica dizem que o Messias deveria ser filho direto de Salomão, mas a Bíblia diz que ele deveria ser filho direto de Natã, outro filho desprezado de Davi. E, assim, a tradição judaica ainda continua invalidando a Palavra de Deus, como Jesus denunciou nos seus dias!
O origem de tudo.

Lendo o texto de 2 Samuel 17:25:“E Absalão colocou Amasa (“fardo”) à frente de seu exército, no lugar de Joabe. E Amasa era filho de um homem chamado Itra (“abundância”), israelita, que se chegou a Abigail, filha de Naás (“serpente”), irmã de Zeruia, mãe de Joabe” (2 Sm 19:13; 20:9‐12). 
O destino de Amasa está sendo confirmado. Aqui, chegamos a conhecer quem era a mãe de Davi: Naás. Davi tinha duas irmãs: Abigail e Zeruia. Abigail foi mãe de Amasa e Joabe era filho de Zeruia, uma mulher de caráter forte, grande influenciadora de seus tres filhos: Abisai, Joabe e Asael (1 Cr 2:16). Davi suportava os filhos de sua irmã Zeruia, pois eram um mal necessário. Embora fossem seus sobrinhos, Davi não os considerava parentes (2 Sm 19:22).Mas Davi amava o filho de sua irmã Abigail (2 Sm 19:13), e a ambos, mãe e filho, considerava de fato seus parentes sanguíneos: carne da mesma carne e osso dos seus ossos. Sabemos, pelo texto abaixo que Naás era mãe de Davi, e Zeruia e Abigail suas irmãs por parte de mãe. Davi, com isso, era filho de Jessé com Naás.Esta era a razão pela qual Davi vivia isolado com a sua mãe em uma pequena tenda no campo, onde: (1) Era considerado vil (Sl 69:19) e como pastor de umas poucas ovelhas, foi acusado indiretamente de fracassado por seu irmão mais velho (1 Sm 17:28). (2) Seus irmãos o abandonaram no lodo (Sl 69:2). (3) Foi deixado no deserto, desesperado (Sl 69:3). (4) Foi odiado sem razão muitas vezes (Sl 69:4). (5) Seus irmãos eram seus inimigos gratuitamente (Sl 69:4c). (6) Vivia sob grande afronta e vergonha por causa da situação civil de sua mãe (Sl 69:19; Sl 51:5). Mas sua mãe era uma mulher forte e o ensinou a vencer os desafios da vida. (7) Era considerado estrangeiro por seus irmãos (Sl 69:8). (8) Sua pequena família amava o culto e a casa de Deus (Sl 69:9). (9) Passou fome (Sl 69:10). (10) Era objeto de escárnio de seus irmãos (Sl 69:11). 
Um de seus irmãos era o principal autor desses escárnios; por isso o tal perdeu o seu lugar na lista dos filhos de Jessé e o seu nome foi borrado e Davi tomou o seu lugar, conforme a profecia dita a Rute, mas que se cumpriu em Davi (Sl 69:28; Rt 4:14,15): “…Melhor do que sete filhos”, era o oitavo filho de Jessé (1 Sm 16:6‐10; 1 Cr 2:15). (11) Era motivo de fofocas (Sl 69:13) e tema das canções dos bêbados. (12) Sabia qual era a sua grande afronta, por ser um filho ilegítimo (Sl 51:5; Sl 69:19). (13) Era odiado pelos seus irmãos, que zombavam dele (Sl 69:21). (14) Chamado de presunçoso, maldoso e bisbilhoteiro (1 Sm 17:28). (15) Era acusado sem saber porquê (1 Sm 17:29).
Por que Davi era tão odiado?

Seu pai, Obede, tendo considerado toda a trajetória da sua família, percebendo a iniqüidade em que todos estavam envolvidos, considerando a promessa da Semente da mulher (Gn 3:15), entendeu que nenhum de seus filhos poderia ser um instrumento para a descendência do Messias. Sendo de Belém de Judá, crente nas profecias, sentia o encargo e o peso da sua responsabilidade presente. Lembre‐se de que Satanás vem trabalhando pessoalmente para destruir a semente da mulher (Ap 12:4). Ele investiu contra todos os primogênitos, contra todos os filhos varões de Israel no Egito, mas cometeu um erro grave: deixou vivas as mulheres (Gn 3:15).
 Ele raramente se importava com elas. Atacava os varões e deixava livres as mulheres, e nelas residia o segredo! Nos dias de Jessé, ele resolveu mudar de tática: investiu em Naás. Seu nome significa “serpente”. Morava ali, na casa de Jessé.Era um serva, provavelmente, cananéia, logo, fora do pacto (Lv 25:55). Então, dali veio o ataque da “serpente”. 
Em meio a tantos problemas relacionados à fornicação e pecados de ordem sexual, sob o poder da iniqüidade que reinava naquela semente, Davi nasceu como fruto de uma relação conjugal contratada, como aconteceu com Léia e Raquel (Gn 30:12‐16), Sara e Agar (Gn 16:2). Naás, ficou grávida de Davi da mesma forma como Léia ficou de Issacar. A tradição judaica diz que Naás era uma das servas de Jessé, assim como Bila e outras eram servas de Jacó. 
O acontecimento causou tanta dor e agonia em todos, que Jessé acabou providenciando uma pequena tenda à parte no campo, onde, com alguns animais e poucas ovelhas, aquela pequena família viveu. Uma outra Léia levantou‐se, mas em Belém de Judá, Naás. Depois, nasceram outras duas filhas: Zeruia e Abigail, as quais serão mães dos maiores generais da história de Israel: Amasa, Joabe, Abisai e Asael, todos sobrinhos de Davi (2 Sm 17:25).
A aparência de Davi coma sua mãe revoltava os seus sete irmãos, que zombavam dele constantemente, fazendo‐lhe maldades das mais cruéis, desejando a sua morte a pontode o abandonarem entre os ursos e os leões daquelas paragens; e também em charcos, em lamaçais e em aguaceiros. Dando‐lhe veneno. Sua vida foi cruel no meio de seus irmãos. Jessé o detinha ali, um pouco longe deles, mas era em vão. Naquela tenda pastoril, criado pela sua mãe, ele aprendeu a tocar harpa, a arte da guerra, a acertar alvos com pedras, a arte da funda, e os segredos da noite no meio de seu pequeno rebanho, atração dos leões ferozes da região. 
Ruivo como a sua mãe, de belo parecer, sisudo em palavras, valente, cheio de ânimo, varão de guerra e, acima de tudo, o Senhor era com ele (1 Sm 16:18).Por todas estas coisas maravilhosas inspirava inveja de todos os seus irmãos. Ele jamais havia comido na mesa da casa de seu pai. Jamais havia assentado‐se no meio de seus irmãos. Era uma utopia pensar que um dia seria diferente.
Dias antes do grande acontecimento, Saul estava agindo de maneira muito estranha. Sendo de Benjamin, teve a oportunidade de dar início ao Reino de Israel, segundo o mandato de Deus, para justificar a entrada definitiva de Judá, por causa de seu fracasso. Isto é, Benjamin poderia alegar que jamais teve a oportunidade. Deus sabe o que faz. 
Com o fracasso de Benjamin, Judá estava livre para entrar. Com a desobediência de Saul, Deus manda Samuel sacrificar em Belém e, para não perder viagem, de uma vez ungir o próximo rei de Israel, sendo que o tal deveria ser da casa de Jessé. Quando Samuel chegou a Belém, procurou por Jessé. Não foi tão difícil chegar até ele. Como ancião em Belém, conhecidíssimo líder de sua cidade, preocupou‐se juntamente com os seus colegas anciãos com o motivo da vinda do profeta àquela região. Algum pecado? Algo a revelar? Lembre‐se, que Davi era o segredo bem escondido de Jessé. Mas tudo aquilo que os homens mais escondem, torna‐se mais bem conhecido publicamente. Quando
A luz debaixo do alqueire

Jesus disse que uma luz não poderia ser escondida sob o alqueire, mas, sim, colocada no candeeiro, não se referia a algum pecado oculto, como parece, mas à luz, à revelação, a um sonho, a um propósito que os homens queiram esconder. Mas não será possível, pois a luz se revelará e deverá ser levantada. Quem tem revelação, quem tem vocação, quem tem ministério, não poderá ser escondido, nem que ele mesmo o queira.

Na presença de todos os anciãos de Belém, Samuel chega à casa do homem mais rico de Belém, o herdeiro de Boaz. Suas fazendas haviam crescido e o seu nome era considerado em toda a nação. Dias antes, Davi havia composto o mais lindo de seus salmos, em uma noite fria, contemplando umas das suas poucas ovelhas. 
Ao toque de sua pequena e velha harpa, ele dedilhava e cantava suavemente:“O Senhor é o meu Pastor e não me faltará” – lembrava de sua grande responsabilidade de alimentar aquelas ovelhas, e sabia que era uma ovelha do seu curral; “deitar‐me faz em verdes pastos” – ele considerava os melhores e prósperos lugares por onde deveria andar; “mansamente me guiará em águas tranqüilas. Refrigera a minha alma” – ele sabia da importância das águas límpidas das exigentes ovelhas que não bebem águas turvas nem contaminadas; “guia‐me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” – ele compreende o anelo de jamais pastorear aquelas ovelhas com o fruto de engano. “Ainda que eu andasse pelo vale da sobre da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo” – ele lembra‐se de todos os momentos em que ele e suas ovelhas estiveram em apuros diante das feras, dos penhascos, dos perigos, das tempestades sem jamais perecer; “a tua vara e o teu cajado me consolam” – ele traz à memória os momentos de disciplina pela vara e dos momentos de acolhimento pelo carinho da vara e do cajado. Mas, quando chegou a esta parte, ele não podia compreender bem:“Preparas uma mesa perante mim, na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”. Ele parou para meditar nesta frase. Não sabia que era profética. Tentou eliminá‐la. Mas não lhe foi permitido.Então, continuou a cantar sob grande inspiração: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida” – e relembrava todos os favores de Deus e dos grandes livramentos que teve das feras, nas circunstâncias, das armadilhas de seus irmãos, do abandono e, especialmente, do urso e do leão. Sabia, então, que tudo era fruto de grande bondade e de grande misericórdia; “e habitarei na Casa do Senhor por longos dias” – esta era a sua crise; pois, como judeu de Belém, não era possível. Não era levita. “Será que algum dia se cumpriria, meu Deus?” (Sl 42, 43). Passou dias cantando e tocando aquela canção, até que, enfim, chegaram as carruagens de Samuel e de toda a sua equipe. A grande fazenda foi invadida pelos príncipes do povo e pelos magistrados. Samuel conversou a sós com Jessé, que consente em santificar os seus filhos. Jessé não rejeitou pagar os valores da santificação, como era comum (Lv 27:1‐12). Seus sete filhos foram santificados, menos Davi pois não tinha o estatus de filho. Ele não pode presenciar nenhum daqueles movimentos. Sacrifícios foram oferecidos, e a sua casa tornou‐se um tabernáculo. Ele daria tudo para ver tudo aquilo que foi negado aos seus olhos. As cozinheiras corriam, os servos preparavam a grande mesa.
 No seu aposento, Samuel preparou o chifre com azeite genuíno, especial para ungir o novo rei. Jessé saiu pelos quartos falando forte com todos os sete filhos, um por um: “Arrumem‐se! Hoje é um dia especial”.Mas, lá no campo, Davi, alimentava as ovelhas e sussurrava aquela parte da canção, indagando o que seria: “Preparas uma mesaperante mim, na presença de meus…”. Sem que ninguém tivesse conhecimento da intenção divina nem do profeta, Samuel, depois de santificá‐los, os convida à festa que começa. Assim, Samuel inicia a cerimônia, chamando o primogênito de Jessé.
 Ele vem: alto, forte e de bela aparência. Samuel pensa ser aquele. Mas Deus o repreende e ordena‐lhe que veja mais fundo: no coração. Um por um, passaram todos os filhos: o belo, o forte, o corajoso, o intelectual, o zombador, o obediente, o desobediente, enfim, todos! Olhando ao coração, bem no interior do espírito, fato comum ao profeta, nenhum deles foi aprovado. Deus não escolheu nenhum deles. Samuel percebeu logo que algo estava errado. Como profeta, sabia que a família estava dividida. Mas não entrou em detalhes e perguntou: “Há mais algum mancebo?”.Não perguntou se havia filhos. Perguntou se havia mancebos, pois a sabedoria dizia que Davi não tinha estatus de filho. Jessé não esperava aquela pergunta. Mas respondeu: “O menor, ele está cuidando das ovelhas”. Samuel pediu que o trouxessem, pois não se assentariam à mesa até que ele chegasse ali. O menino ruivo que era valente não poderia ser escondido debaixo do “alqueire”; chegou a hora de sair do curral para o altar. Jessé consente e ordena que corram e o tragam! Rapidamente, a sua pequena tenda está cheia de gente. Davi é procurado; rapidamente o acharam e, de súbito, o banharam e trocaram a sua roupa por outras limpas. Sua mãe percebe tudo aquilo e começa a chorar. Não havia roupa especial para ele. Na sua concepção, ele jamais usaria uma roupa festiva. Então, vestido como um pastorzinho, o levaram. Na casa, Jessé rapidamente ordenara que colocassem mais um prato na mesa. Arredaram as cadeiras. Apertaram duas delas, um pouco mais. Os rapazes se entreolhavam, até que ele chegou rodeado de gente da fazenda. Jessé reclamava por causa de sua roupa. Samuel não se importou. Mas, enquanto o profeta pensava, Deus o despertou: “Eis aí o rei. Unge‐o!”.
 O azeite cairá sobre a sua cabeça, e levará vinte e oito anos para chegar às orlas de seus vestidos (Sl 133). Até lá, o azeite silenciosamente desceria competindo com o tempo do amadurecimento de sua personalidade. Rodeado por todos, Samuel dá o aviso que irá ungi‐lo. Toma o chifre e o ordena rei. O Espírito Santo se transfere do templo e do cálice. Uma poça de azeite fica no chão.As mulheres correm para limpá‐ lo, entre elas, a sua mãe que, no seu coração, jubila, dizendo que um dia seu filho seria honrado em Israel. Mas os seus irmãos não entendiam nada daquilo que viam. Eram meros soldados e jamais pensaram que seriam capitães sob o comando de seu irmão menor, o futuro rei. A seguir, eles assentaram‐se à mesa. Davi não sabia como comportar‐se ali. Lembrou dos pequenos avisos ameaçadores de mãe. Com as “asas” apertadas, seus irmãos o encaravam; ele baixava os olhos,mas por dentro dizia, cheio de gozo: “Preparas uma mesa perante mim, ma presença de meus angustiadores; unges a minha cabeça com óleo, e o meu coração dispara!” (Sl 118:22). Davi, o menino rejeitado, escondido dos olhos de todos, agora, torna‐se pedra fundamental de sua nação.
 A partir daqui, muitas situações adversas passaram sobre ele, mas a unção o ajudou a triunfar. Não somente triunfará sobre todas as dificuldades, como também registrará nos seus salmos, em suas preciosas orações, como confiar em Deus em meio a tamanhas circunstâncias adversas, a fim de consolar a todos aqueles que trilharem pelo mesmo caminho. Nos seus salmos, encontramos:
 (1) força que enfrenta corajosamente os seus adversários; 
(2) que mesmo tendo nascido sob circunstâncias moralmente vergonhosas, pela nossa vossa vocação podemos valorizar a nossa própria dignidade, abstendo‐nos dos pecados de nossos pais; 
(3) que podemos silenciosamente triunfar diante das mais graves dificuldades;
 (4) que podemos lutar bravamente como guerreiros de Deus que têm sobre si uma missão nacional; 
(5) que podemos confiar abertamente na justiça e na misericórdia daquele que nos chamou;
(6) que jamais sucumbiremos sob os desafios de nossa vida se tivermos memoriais e exemplos a seguir;
 (7) que podemos ser consolados pelas palavras de alentos do Senhor;
 (8) que, dependendo de nossa fé e de nossa convicção, poderemos avançar sem medo. O senhor seja louvado!

MEU JESUS / VIA GRITOS DE ALERTA



ARMAS DE GUERRA .


 
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em deus, para destruição das fortalezas”  
 2 Coríntios 10:4
 
Ao se falar em batalha espiritual temos sempre em mente a idéia de guerra, de luta, de combate. Ao estudarmos profundamente sobre o assunto, vemos que a batalha espiritual envolve tudo isso, mas vai muito além de guerrear, e tornou-se um dos grandes desafios da Igreja do Senhor Jesus nos dias de hoje.
 
Quando buscamos na Palavra de Deus subsídios para entendermos como de fato devemos nos posicionar com relação a batalha espiritual, vemos uma grande ensinamento do Apóstolo Paulo, quando enfrentava na Igreja de Corinto uma oposição ferrenha à sua autoridade apostólica, e, seus adversários tentavam persuadir a igreja a rejeitá-lo. E vemos no capítulo 10, o apóstolo defendendo sua autoridade apostólica, ensinando aos seus discípulos em Corinto que as armas das nossas milícias não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas.
 
Que fortalezas são essas? São os arraiais que satanás monta à nossa volta. Ele sabe muito bem, que precisa incutir pensamentos destrutivos para derrubar as pessoas, e nós precisamos estar conscientes de que a guerra espiritual com relação às fortalezas por ele levantadas em nossa mente é ferrenha.
 
Satanás não está brincando de matar, roubar e destruir. Esta é a sua missão, e ele é obstinado por ela
 
Às vezes as pessoas de acomodam com a idéia de que a minha salvação estando garantida o que vir é lucro, e não tem determinação para viver uma vida de abundância, de qualidade, saudável espiritualmente, e estão sempre com suas forças minadas por satanás. E assim temos visto lares, casamentos, ministérios, projetos e sonhos serem totalmente destruídos. 
 
Mas a Palavra de Deus diz que as nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas, e precisamos crer nisso!!!!. Amém!!!???
 
Um fator interessante de se ressaltar, é a tremenda confusão que se faz com armas e armadura. Muita gente acha que entrar numa batalha espiritual é simplesmente se revestir com a armadura de Deus e pronto. Com isso temos visto muitos crentes entrar e sair de uma batalha espiritual literalmente arrebentado. Porque?
 
Porque a armadura é uma proteção, mas usar as arma é uma tomada de posição.
 
São 14 as armas principais para enfrentarmos uma batalha espiritual. 
 
1. Dedicação à verdade
2. Vida de retidão em todas as áreas ( vida transparente )
3. Proclamação do Evangelho
4. Fé
5. Amor
6. Certeza da salvação
7. Oração perseverante

 
Quando usamos essas armas contra o inimigo, é como se nós jogássemos uma bomba no arraial de satanás, e a igreja sai vitoriosa porque a presença do Reino de Deus se manifesta poderosamente.

A igreja do senhor hoje, é chamada à um desafio diário e precisa estar em batalha espiritual constante contra as armas do mundanismo, que tenta entrar na igreja, e em muitas delas tem entrando através da psicologia, das doutrinas humanistas, da filosofia, da neurolinguística, das atividades e passatempos emocionantes que substituem a oração, a fidelidade incondicional à Palavra de Deus, a fé, a justiça, o poder do Espírito Santo.

Na cidade de Linhares, no Espírito Santo, o pastor de uma igreja, no dia das Bruxas ( festa do halloween ), se veste de espantalho e sobe no púlpito e prega, vestido de espantalho, alegando não ter nenhum problema porque isso é apenas uma representação.

Com certeza, que essa maldição trazida pelo próprio sacerdote da igreja, traz resultados espirituais trágicos para as famílias, que passam a ser dominadas e manipuladas pelas forças malignas que agem por detrás da festa da Halloween.

Precisamos assumir nossa posição diante do mundo espiritual. Temos que saber quem somos em Cristo Jesus para usarmos os direitos e privilégios decorrentes da autoridade conquistada por Jesus, para nós.

Jesus morreu na cruz no meu lugar. É como se eu tivesse sido crucificada juntamente com Ele. Quando Ele ressuscitou, eu ressuscitei com Ele. Quando Ele se assentou à direita do Pai nos lugares celestiais, Ele me levou juntamente com Ele. Portanto, eu estou assentada nos lugares celestiais com Ele. Essa é a minha posição em Cristo Jesus!!! Aleluia!!!
 
Somos:
Embaixadores de Cristo - II Co 5:20
Templo do Espírito Santo - I Co 3:16
Direito de chamar a Deus de Aba-Pai - Rm 8:15
Adotado pelo Pai como filhos - Ef 1:5
Nossos pecados foram perdoados - Cl 1:14
Selados pelo Espírito Santo - Ef. 1:13

Estas e muitas outras posições nos foram dadas, e além disso, Jesus compartilhou conosco a autoridade que Ele recebeu do Pai.Quando cremos nele, recebemos essa autoridade. Temos em Cristo, autoridade para:

Pisar em serpentes e escorpiões e sobre o poder do inimigo - Lc. 10:19
Expelir demônios - Mc 3:14
Curar todos os tipo de enfermidade - Mt. 10:1

Quando assumimos nossa posição em Cristo, e recebemos dele autoridade, passamos a usar as armas com destreza, e aí sim, podemos nos revestir da armadura de Deus e estaremos prontos para enfrentar qualquer tipo de Batalha Espiritual. Estaremos prontos para enfrentar qualquer um dos níveis do império das trevas. Como soldados, estaremos prontos para guerrear, e com certeza sairemos vitoriosos. Se você não se posiciona, você tem medo. Se você tem medo, você não usa as armas e é derrotado.

Sempre que surgir um desafio, devemos enfrentar agressivamente as forças das trevas, tendo sempre em mente, que quando nós esperamos no Senhor, Ele vai nos mostrar qual estratégia ou método de guerra usar. Deus é um deus de relacionamento, é um Pai apaixonado por sua família e Ele dá mais prioridade ao AMOR do que ao serviço (o ativismo nos distância de Deus). É o nosso relacionamento com Cristo que nos prepara para as batalhas; sejam elas grandes ou pequenas, sempre sairemos vitoriosos, desde que usemos a arma certa, no local certo, e na hora certa.


Texto: 1 Samuel 17:45

“Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudos, eu porém vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a quem tens afrontado”


Veremos as outras 07 armas mais poderosas que as primeiras, e são elas:

8. O Sangue de Jesus
9. O Nome de Jesus
10. A Palavra de Deus
11. O Louvor de Guerra
12. Anjos Guerreiros
13. Fogo dos Céus
14. Unção com Óleo


Em I Samuel 17:45, vemos a importância do conhecimento da Palavra. Davi sabia que arma usar, e nós também precisamos saber qual arma usar no dia a dia quando enfrentamos tantas lutas.

1ª arma - Sangue de Jesus ( Arma de Defesa – Ex 12:23 / Ap. 12:11 )

Como somos tricotômicos ( espírito/alma e corpo), podemos pedir a proteção do sangue nas 3 dimensões.

Como é uma arma de defesa, não serve para expulsar os demônios, mas sim para acobertar à nos, nossos familiares e nossos bens e pertences em geral.

Deve ser utilizada todos os dias de preferência na parte da manhã no início do dia.

O Sangue de Jesus é sobretudo o meio de purificação dos nossos pecados. Ao entrarmos numa batalha, devemos sempre pedir a purificação com o Sangue de Jesus.

2ª arma – O Nome de Jesus ( arma de Ataque - Mc. 16:17 e Lc. 17:19 ).

É uma arma ofensiva, ou seja serve para atacar o inimigo. Também é uma arma que utilizamos no dia a dia para frustrar os planos forjados no inferno contra nossas vidas. Enquanto sonhamos e fazemos planos para sermos bem sucedidos, o diabo faz planos para nos destruir. O nome de Jesus é uma arma poderosíssima para expulsar demônios e na libertação usamos essa arama para:

● Renegar os vínculos
● Quebrar os pactos
● Quebrar as maldições
● Quebrar trabalhos de feitiçaria
● Curar os enfermos do corpo e da alma
● Expulsar demônios

3ª arma – A Palavra de Deus ( arma de Ataque - Mt. 4:11 e Ap. 12:11 ).

A Palavra de Deus foi a arma que Jesus mais utilizou em seu Ministério. Essa é uma arma que deve ser ativada diariamente com fé, persistência e autoridade. Devemos confessar os versículos de acordo com a natureza do problema.

Ex.: Se você teve uma discussão com alguém e o diabo lança uma seta de ódio você confessa o versículo 12 de Pv. 10 dizendo:

Eu confesso que o ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Eu amo fulano. Esta seta maligna que o diabo lançou sobre o meu coração está arrancada e lançada fora em Nome de Jesus. A Palavra de Deus é uma arma que combate a mentira do diabo e com ela Jesus venceu o diabo no deserto.

4ª arma – Louvor de Guerra ( arma de Ataque e Defesa - II Cr. 20:19-23 e Jz.5:1-22 ).

Quando louvamos, estamos ao mesmo tempo atacando e nos defendendo das hostes da maldade. Todo Louvor de Guerra deve estar de acordo com a natureza do problema.

Ex.: Se você está muito triste, cante louvor para Deus derramar o óleo da alegria .
Se você está enfermo louve ao senhor dizendo: Hoje eu vou tocar nas vestes de 
Jesus e Ele vai me curar.

O louvor deve ser uma prática diária, pois o louvor liberta.

5ª arma – Anjos Guerreiros ( arma de Apoio - Hb. 1:14/Sl. 34:7 e 91:11 )

Os anjos nos servem como arma de apoio, pois estão à serviços dos santos. Eles tanto atacam os demônios como nos defendem deles.

Não devemos nunca sair de casa sem pedir o ajuste da armadura, a cobertura com o Sangue do Cordeiro e que o Senhor dê ordem aos seus anjos para que acampem ao nosso redor. Os anjos só atuarão após a nossa intercessão a Deus.

6ª arma – O Fogo dos Céus ( arma de Ataque - Is. 33:14 e II Rs. 1:12 ).

Essa arma às vezes é usada de forma errada e se confunde o “Fogo do Espírito Santo”que é purificador, com o Fogo dos Céus, normalmente usado contra ataques de demônios, nos lugares ou em parte do corpo ou da alma da pessoa. O Fogo dos Céus queimam os demônios e os afugenta. 

Muitos dizem que crente não fica endemonhiado, mas fica sim, basta ter vínculos e pactos não quebrados, para que eles tenham legalidade de até mesmo incorporar e tomar conta de todo o corpo da pessoa ( possessão ).

7ª arma – Unção com Óleo ( arma de defesa - Mc. 6:13 e Is. 10:27 ).

O óleo como arma pode ser usado na libertação quando o diabo oprime a pessoa em partes do seu corpo. Por ser uma arma de defesa, é muito usada nas igrejas.

O óleo pode simbolizar a Unção do Espírito ou o próprio Espírito Santo. No Reino do Espírito algo muito misterioso ocorre quando ungimos uma pessoa. A unção com óleo consagra e dedica a pessoa a Jesus, quebrando todo jugo maligno.

Essas são as armas que devemos usar no dia a dia à fim de que possamos enfrentar as trevas e sair de qualquer cilada do inimigo. Nos lembrando sempre que as 7 primeiras armas são primordiais, para que sejamos Mais que Vencedores.


MONTE SIÃO / GRITOS DE ALERTA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

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