sexta-feira, 12 de junho de 2009

O preço da elevada popularidade de Lula

Apesar de suas políticas anti-vida e anti-família, grandes investimentos estatais em propaganda garantem popularidade para Lula
Julio Severo

Noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: “A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 78% em março para 80% em junho, apontam os dados da pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira, 9. O porcentual de entrevistados que consideram o governo ótimo ou bom também melhorou: passou de 64% para 68%. O índice dos que desaprovam a gestão de Lula caiu de 19% para 16%”.

Com certeza, os entrevistados não foram perguntados se aprovam ou não as políticas do governo Lula de apoio escancarado à homossexualidade e ao aborto, nem se estão satisfeitos com a educação sexual pornográfica que seus filhos recebem em escolas públicas. Contudo, como um governo tão dedicado ao homossexualismo e ao aborto consegue permanecer protegido de críticas necessárias de grande parte da mídia e ainda por cima experimentar crescimento de sua popularidade?

A explicação está no… bolso. No bolso do governo, que tem — nosso — dinheiro de sobra para investir no que quiser. E no bolso de grande parte da mídia brasileira, que recebe dinheiro do governo exclusivamente para levantar a popularidade de Lula.

Só em 2008, um número impressionante de 5.297 jornais, revistas, rádios e TVs foram pagos — com o dinheiro público — para transmitir propaganda favorável ao governo Lula, passando a perna até mesmo em empresas poderosas, como a Fiat, que anunciou em 206 mídias diferentes, e o Itáu, que investiu em 176.

Em maio, o governo Lula divulgou os números oficiais de quanto gastou em publicidade entre 2003 e 2008. O gasto foi uma cifra exorbitante de R$ 6,3 bilhões. Sem esse elevadíssimo investimento, o papel da imprensa mudaria de propagandista e beneficiária do governo para entidade livre para criticar ou elogiar os atos do governo.

Além disso, o governo tem seus truques para remover do caminho jornalistas críticos, fazendo da imprensa “livre” do Brasil meramente uma classe de aproveitadores e sugadores que não trabalham desatrelados dos interesses e dinheiro do governo.

No estado em que estão, acomodados e bem pagos, os meios de comunicação do Brasil não têm estímulo nenhum para cumprir um papel de legítima imprensa livre.

Com o método de persuasão através do bolso, até o inferno poderia garantir popularidade. Principalmente em tempos de crise, quando jornais, TVs e rádios no mundo inteiro estão falindo, qualquer dinheiro que venha do governo é muito bem-vindo.

Assim é que investimentos milionários de empresas estatais como a Petrobras, Banco do Brasil e a Caixa em “inocentes” anúncios comerciais mantêm a imprensa “livre” do Brasil “livre” da disposição de criticar o governo, que é seu aliado e investidor.

O método de “benevolência estatal” funciona com ricos e pobres, igualmente. Quando o assunto é comprar popularidade, o governo Lula não faz discriminação e acepção de pessoas. Aos ricos que têm canais de televisão e rádio, vai a bolsa-concessão. (Você nunca notou que todos os pastores e bispos donos de TV são “amigos” de Lula?) Aos pobres, vai a bolsa-família. Aos meios de comunicação, vai a bolsa-anúncio. Seria de estranhar que um governo tão “benevolente” não conseguisse garantir uma alta popularidade?

Seria impossível Lula ganhar a presidência pela terceira vez? Tudo depende da persuasão do bolso! A maioria dos brasileiros, políticos ou não, simplesmente não consegue resistir a essa persuasão.

O governo Lula pode ser um fracasso ético, moral, espiritual e econômico em muitas áreas, mas pelo menos sabe “conquistar” o apoio do público e da mídia.

A “benevolência” e popularidade do governo Lula não vêm de graça. Custam um elevado preço para o bolso de quem paga impostos. É você mesmo quem custeia no final a bolsa-concessão, a bolsa-família, a bolsa-anúncio e a própria propaganda estatal de conquista de popularidade.

Quem ganha sorri. É por isso que os donos de canais de TV estão sorrindo. Eles têm seus motivos. Eles são pagos para isso. Mas muitos brasileiros, que não estão ganhando nada, sorriem abobalhadamente para a propaganda de um governo que sodomiza a inocência de seus filhos na escola e, contrariando a vontade da maioria da população, luta para promover o aborto e o homossexualismo. Eles pagam a conta de tudo e ainda sorriem.

No passado dizia-se que a melhor propaganda é o caráter. Quando não se tem caráter, gastam-se bilhões do dinheiro do próprio povo. Só no ano que passou, o governo Lula gastou 1 bilhão de reais somente em anúncios publicitários na mídia, tornando-o o maior anunciante do país. É de estranhar então a hesitação da mídia brasileira de lidar com os escândalos de Lula e seu governo?

Governo de Obama prestes a abandonar Israel

Bill Wilson

O homem que ocupa a Casa Branca deveria ser alertado: há a possibilidade de que uma oposição a Israel poderia liberar o juízo de Deus sobre os EUA. A posição que a Casa Branca assumiu para com Israel é certamente uma posição que, de uma perspectiva bíblica, poderia trazer calamidade sobre os Estados Unidos.

Aliás, o impacto já está sendo sentido. Os cidadãos americanos estão perdendo seus empregos, seus benefícios e seus lares. Indústrias que estão falindo estão sendo engolidas pelo sem precedente socialismo governamental.

A Bíblia é bem explícita sobre como Israel tem de ser tratado. Gênesis 12:3 diz: “Abençoarei aqueles que te abençoam, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoam”.

Os Estados Unidos há muito tempo têm sido o aliado mais sólido de Israel. Mas a oposição gradativa a Israel começou durante os Acordos de Camp David em 1979, feitos pelo Presidente Jimmy Carter. Contudo, o Presidente Ronald Reagan permaneceu firme em 1 de setembro de 1982, quando disse: “Os Estados Unidos não apoiarão o estabelecimento de um Estado palestino independente na Margem Ocidental e em Gaza”.

O Presidente Bill Clinton, que promoveu os Acordos de Oslo com o terrorista Yasser Arafat, foi o primeiro a sugerir que os EUA deveriam aprovar a criação de um Estado palestino. O Presidente George W. Bush foi o primeiro a declarar explicitamente essa idéia. E o atual governo americano marcou uma mudança importante nas relações com Israel.

Obama atrelou a segurança israelense com o Irã ao progresso de Israel no estabelecimento de um Estado palestino. Ele anunciou para os israelenses que Israel não é mais um aliado especial dos EUA. Ele insinuou que Jerusalém será a nova capital de um Estado palestino. Mas Obama está prestes a dar uma impressão clara para o mundo muçulmano e para Israel de que os EUA estão abandonando Israel.

Conduzindo seu discurso de apaziguação islâmica no Cairo, Obama salientou suas raízes muçulmanas — algo que ele evitava fazer durante a campanha eleitoral. O noticiário televisivo ABC News noticiou que o Assessor de Segurança Nacional Denis McDonough disse para os repórteres que Obama experimentou o islamismo em três continentes, principalmente crescendo na Indonésia com um pai muçulmano.

Em 6 de abril, Obama disse ao Parlamento da Turquia que muitos americanos “têm muçulmanos em suas famílias ou têm vivido num país de maioria muçulmana. Sei disso porque sou um deles”. Esse foi o mesmo discurso onde ele disse que os americanos não consideram os EUA uma nação cristã.

Nesta semana, ele disse para o Canal Plus da França: “Um das coisas que quero deixar claro é que se realmente pegássemos o número de muçulmanos nos EUA, veríamos que somos um dos maiores países muçulmanos do mundo”.

O jornal The Telegraph, da Inglaterra, tomou nota, dizendo que isso é uma ousada mudança de direção: Obama está “se apresentando ao mundo islâmico como a personificação de uma nova, tolerante e — sim, parcialmente muçulmana — nação americana”.

Sim… e, profeticamente, uma mudança de direção possivelmente devastadora.

Evangélicos progressistas, evangelicais ou encaPeTados?

Se a meta dos seguidores de Jesus é apanhar “peixes” como sua missão evangelística, a missão de ideólogos politiqueiros é atrair seguidores para sua causa, usando as desculpas, estratégias e termos mais variados.

O problema surge quando o ideólogo se identifica nominalmente como cristão, usando partes do Evangelho meramente como atrativos de uma agenda política ou ideológica.

Movimento Evangélico Progressista
Durante a fundação do MEP (Movimento Evangélico Progressista), o debate girou em torno de como apresentar (ou atrair) o público evangélico para a causa socialista sem despertar suspeitas.

O Bispo Robinson Cavalcanti, um dos principais fundadores do MEP, comentou sobre os cuidados na escolha da apresentação: “Lembro-me do debate sobre a nomenclatura mais adequada quando da fundação do MEP: ‘evangélicos de esquerda’? ‘evangélicos revolucionários’? ‘evangélicos socialistas’? Optamos pela expressão menos controvertida de ‘progressistas’, embora isso lembre um conceito positivista. Hoje poderíamos falar em um “cristianismo profético”, em ‘Igreja profética’, em cristãos que incluem o profetismo (‘denúncia das estruturas iníquas da sociedade’) em seu conceito de Missão, a serviço do Reino de Deus.”

Tudo é feito com o máximo cuidado, a fim de não assustar, mas atrair o público com as iscas mais atrativas: “cristianismo profético”, “Igreja profética”, “Missão Integral da Igreja”, “serviço do Reino de Deus” e outros títulos que despertem menos suspeitas.

De forma muito semelhante, Ed René Kivitz, um pregador do evangelho progressista, observou: “Parafraseando Robinson Cavalcanti, [nossa agenda é] comprometida em manifestar aqui e agora a maior densidade possível do Reino de Deus que será consumado ali e além, de modo a oferecer ao mundo um anúncio profético do novo céu e da nova terra”.

No caso de Cavalcanti e Kivitz, a “manifestação do Reino de Deus” crida e pregada por eles é nada menos do que uma manifestação política, devidamente escondida por trás de nomes teológicos elegantes. Para compreender a agenda deles, é preciso olhar o que há por trás dos rótulos e entender seus compromissos.

Cavalcanti já teve muita ligação direta com o PT, tendo sido candidato político pelo Partido das Trevas. Hoje, não mais, porque, segundo ele, o PT já não é tão socialista quanto antes. Se o PT fosse muito mais socialista do que já é, Cavalcanti permaneceria fiel e ligado a tal “manifestação do Reino de Deus”.

Conheci pessoalmente o MEP, vendo sua atuação marcante no Congresso Nacional — sempre atrelado ao PT. Se eu queria acesso a algum documento do MEP, bastava ir diretamente aos parlamentares petistas. Foi assim que em 2004 fui ao gabinete de um deputado do PT, onde consegui os registros de um seminário do MEP na Câmara dos Deputados. O seminário foi sobre “ética” e o palestrante principal foi Caio Fábio.

Kivitz: camarada e companheiro ideológico de Cavalcanti
Não sei sobre todos os compromissos políticos de Kivitz, mas se o ditado diga-me-com-quem-andas-que-direi-quem-tu-és vale alguma coisa, então a afinidade entre Cavalcanti e ele deve ser muito mais do que mera irmandade cristã.

Qual é a pregação deles, que eles julgam tão importante para a “manifestação do Reino de Deus”?

Sempre fez parte do discurso de Cavalcanti denunciar o “imperialismo americano”. Esse imperialismo, segundo ele, se estende à esfera religiosa, onde as igrejas brasileiras precisam se libertar do “imperialismo americano do homem branco”, que vem personificado no conservadorismo das igrejas dos EUA.

Para atacar o conservadorismo evangélico americano e impedi-lo de influenciar as igrejas brasileiras, Cavalcanti apela exaustivamente para termos esquerdistas de grande impacto, como “imperialismo branco”, “imperialismo anglo-saxônico”, etc.

O discurso de Kivitz não é diferente, acusando o conservadorismo evangélico de “cultura do homem branco imperialista” e “arrogância ocidental”. Em resumo, eles denunciam e atacam o que eles chamam de “evangelho importado” e defendem um “evangelho nacional”.

Não posso garantir que o que Kivitz chama de “evangelicalismo” é mesmo socialismo evangélico ou ele apenas seqüestrou esse termo para avançar seu socialismo. O fato é que, se os evangélicos progressistas habitualmente transformam Jesus e o “Reino de Deus” em mero palanque político, eles podem igualmente fazer uso de qualquer outra isca para alcançar o público evangélico.

Kivitz aponta uma importante influência para o fortalecimento do “evangelicalismo”: o Congresso Mundial de Evangelização, realizado em Berlim, na Alemanha, em 1966. Esse evento internacional, ao qual Kivitz atribui caracterísitas essencialmente “evangelicais”, foi convocado, dirigido e patrocinado pela revista Christianity Today, cuja versão brasileira é a revista Cristianismo Hoje (onde, por pura coincidência, Kivitz é um dos colunistas).

Além disso, Kivitz faz referência ao Congresso Mundial de Evangelização de Lausanne, em 1974. Segundo ele, graças à “contribuição significativa de teólogos latino-americanos como Orlando Costas, Samuel Escobar e René Padilla… desde então, o movimento evangelical está associado ao chamado ‘espírito de Lausanne’”.

No entanto, Kivitz não deixa de mencionar que o resultado final dessa contribuição, o Pacto de Lausanne, sofreu resistência de evangélicos “fundamentalistas” como Peter Wagner. Segundo ele, Wagner via — para alegria do MEP, de Kivitz e Cia. — esse pacto como progressista.

Grandes influências evangélicas esquerdistas no Brasil
Kivitz também aponta outras influências: “No Brasil, o evangelicalismo ganhou força nas duas edições dos Congressos Brasileiros de Evangelização (CBE), em 1983 e 2003, e no Congresso Nordestino de Evangelização, 1988. A atuação de instituições como a Fraternidade Teológica Latino-Americana (FTL), a Aliança Bíblica Universitária (ABU), o Centro Evangélico Brasileiro de Estudos Pastorais (Cebep), a Sociedade dos Estudantes de Teologia Evangélica (Sete), o Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), a Visão Nacional de Evangelização (também conhecida como Vinde, fundada e dirigida por Caio Fábio), a Visão Mundial e a Associação Evangélica Brasileira (AEVB, grandemente influenciada por Caio Fábio) também foi determinante para a consolidação do movimento evangelical no país.”

Não muito diferente de Kivitz, Robinson Cavalcanti aponta para as seguintes influências: “Temos valorizado a contribuição do Congresso de Lausanne e seu Pacto, e da Fraternidade Teológica Latino-Americana, para a disseminação da proposta da Teologia da Missão Integral da Igreja em nosso continente e em nosso país. O Movimento Evangélico Progressista é uma legitima expressão desse momento histórico”. Um pouco mais ousado do que Kivitz, Cavalcanti faz menção de um “evangelicalismo progressista”.

Para ambos, a agenda evangelical ou progressista está comprometida com a realidade do “Reino de Deus” — um reino fraudulento onde o trono não é ocupado por Jesus, mas por Karl Marx e seus descendentes ideológicos.

Compromisso total com o “evangelho” socialista
Kivitz e Calvalcanti não são irmãos gêmeos. O fato de pensarem igual é fruto de seus compromissos ideológicos. A ideologia socialista exige compromisso total, e é muito difícil não ver isso em muitos brasileiros ditos evangélicos: Ricardo Gondim, Ariovaldo Ramos, Kivitz, Cavalcanti, Caio Fábio, embora este último não mais se considere evangélico. Todos eles sabem “identificar” a “manifestação do Reino de Deus”. Não é toa que eles estiveram envolvidos com o PT e deram gritos de louvor quando Lula subiu à presidência.

O plano deles é simples. Primeiro, eles desconstroem o que é Cristianismo, atribuindo caricaturas tragicômicas ao conservadorismo evangélico. Segundo, eles apresentam o evangelho socialista (que vem devidamente mascarado com o nome de evangelho do “Reino de Deus”) como a opção nacional, legítima e ideal para os brasileiros.

Esse é o método de desconstrução cultural, onde os evangélicos progressistas (como Cavalcanti gosta de identificar os evangélicos esquerdistas) ou os evangelicais (como Kivitz gosta de identificar os evangélicos esquerdistas) bombardeiam todo traço de conservadorismo evangélico, rotulando como colonização cultural, império do homem branco, etc.

Claro que eles não mencionam seus amplos contatos e influências de evangélicos esquerdistas dos EUA. Cavalcanti, que sempre criticou o “imperialismo americano” como forma de atacar os evangélicos conservadores, tem farta convivência com a esquerda evangélica americana e sempre aceitou e propagou muito bem no Brasil as idéias da esquerda americana.

Importações socialistas das podridões “imperialistas”
Lula não é diferente. Ele sempre criticou o “imperialismo americano”, mas nunca deixou de importar e implantar no Brasil os piores modismos esquerdistas dos EUA: direitos homossexuais, cotas raciais, casamento gay, aborto, educação sexual pornográfica para crianças de escolas, etc. A própria Marta Suplicy, famosa feminista petista pró-aborto e pró-homossexualismo, passou anos nas universidades americanas. Quando foi que alguém chegou, em todos esses anos, a ver Ricardo Gondim, Kivitz ou Cavalcanti denunciarem o evidente “imperialismo americano” no PT?

Libertamos então, como querem os progressistas e evangelicais, as igrejas evangélicas do Brasil dos raríssimos traços de conservadorismo evangélico americano. Sobra o que então?

Na visão dos iluminados progressistas e evangelicais, sobra a “cultura brasileira”. Devemos então trocar a cultura conservadora americana pela cultura brasileira. A CNBB está anos adiantada nesse “evangelho”, onde suas comunidades eclesiais de base incorporavam a Teologia da Libertação como pregação central de apelo às massas.

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB) é outro exemplo. Um amigo meu saiu dessa igreja em São Paulo anos atrás, porque ele já não agüentava mais ouvir Gilberto Gil, Chico Buarque e outras músicas populares brasileiras em pleno culto — fora a pregação, que era verdadeiro discurso político inspirado em gurus encaPeTados como Frei Betto e Boff usando as parábolas dos santos Che Guevara, Fidel Castro e Lula.

O método de estabelecer a cultura brasileira como padrão dos cultos trouxe pregações populistas condenando a opressão aos pobres e exaltando a solução socialista (ou progressista, como quer Cavalcanti; ou evangelical, como quer Kivitz).

Igreja Evangélica de Confissão Luterana
É de admirar o resultado? Tanto a CNBB quanto a Igreja Evangélica de Confissão Luterana (que hoje é presidida por Walter Altmann, homem com nefastas e amplas ligações passadas com líderes comunistas da defunta União Soviética) tiveram papel crucial na pavimentação do caminho de Lula e o PT para o governo do Brasil.

Cultos ou missas ao som de MPB, junto com pregações salgadas a místicos picaretas como Boff e Frei Betto, com o peso de um agente soviético na cúpula da IECLB, tornaram a “cultura brasileira” instrumento fundamental para a solidificação da esquerda no poder no Brasil.

Hoje, o Brasil tem o presidente e o governo socialista mais pró-homossexualismo do mundo, além de pró-aborto, sendo muito ativo na sua promoção nacional e internacional, inclusive na ONU. Mas nada disso incomoda a progressista ou evangelical IECLB, que tem pastoras feministas, como Haidi Jarschel, conhecidas pela militância pró-aborto e pró-PT.

Para mostrar que está bem afinada com a inclusividade da “cultura brasileira”, a IECLB já teve o “privilégio” de ter um palestrante especial no seu maior seminário teológico. De 16-18 de agosto de 2006, o próprio Luiz Mott, o líder máximo do movimento homossexual brasileiro, palestrou sobre “Epistemologia, violência e sexualidade” no II Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião, promovido pela Escola Superior de Teologia da IECLB.

Quando o assunto é “exclusão social”, “discriminados” e outras questões quentes da agenda esquerdista, os cabeças progressistas ou evangelicais da IECLB querem estar na vanguarda da “manifestação do Reino de Deus”, que por trás da fachada nada mais é do que uma manifestação do reino das trevas.

Contudo, muito mais influente do que a IECLB foi Caio Fábio, que confessou tempos atrás que trabalhou durante anos para melhorar a imagem de Lula entre os evangélicos. Funcionou, não? Walter Altmann, com sua vasta experiência soviética, levou somente sua denominação para o curral da “manifestação do Reino de Deus”.

Lula: cara e anseio cumprido da CNBB, da IURD, do MEP e de Caio Fábio
Caio Fábio, com sua vastíssima influência evangelical, capturou literalmente o coração da liderança evangélica do Brasil para a “manifestação do Reino de Deus”, sendo responsável pelo verdadeiro milagre político na primeira eleição de Lula, onde a vasta maiora dos líderes evangélicos se reuniram para apoiar publicamente Lula para a presidência.

Quer gostem ou não, Lula é a cara e anseio cumprido da CNBB, da IURD, do MEP, de Caio Fábio e dos progressistas e evangelicais. Lula é exemplo vivo do que eles conseguem produzir. E poderão produzir muito mais, se os cristãos do Brasil não perceberem que o reino deles nada tem a ver com o verdadeiro e único Reino de Deus.

Nada de cultura branca, imperialista, anglo-saxônica. Agora, o que vale é a “cultura brasileira”, é a cultura lulista, é a cultura encaPeTada, é a cultura “nacional”, é a cultura da CNBB, da IURD e do MEP.

Entretanto, há um problema sério, que os progressistas e evangelicais têm todo cuidado de ocultar dos olhos das simples ovelhas do Brasil.

As teorias políticas amplamente mascaradas e disseminadas por eles nada têm a ver com a cultura brasileira. O socialismo não tem legitimidade nenhuma na cultura do Brasil, sendo um produto importado da decadente cultura européia. Se Kivitz e Cavalcanti fossem honestos e dissessem que o socialismo é imperialismo cultural da Europa branca, ninguém poderia discordar. Mas invariavelmente o socialismo é deixado de fora de seus ataques à cultura ocidental.

Em vez de deixarem o Evangelho ser Evangelho, eles o submetem a transformações em seus laboratórios políticos e filosóficos. Antes de chegar ao povo, o Evangelho primeiro precisa passar pelo caldeirão das bruxas progressistas ou evangelicais. Só depois das devidas adaptações, onde o socialismo e suas variantes importadas recebem o rótulo de produtos “made in Brazil”, é que o “evangelho” está pronto para ser digerido pelo povão evangélico.

O verdadeiro repúdio à cultura ocidental
Portanto, um verdadeiro abandono da cultura ocidental (como querem os progressistas e evangelicais) exige necessariamente o abandono de toda ideologia marxista, socialista, esquerdista, etc.

Exige também o abandono de outras importações negativas da cultura ocidental, inclusive a dependência doentia de métodos de controle da natalidade para programar o tamanho das famílias.

Convenhamos: a ideologia do planejamento familiar, que predomina bastante no Brasil, é produto exclusivamente ocidental. Se a Bíblia diz que filhos são bênçãos, por que seguimos a propaganda ocidental de que é melhor ter menos deles?

Se Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. pregassem um abandono da cultura ocidental com a sua carga de aborto, homossexualismo, socialismo, planejamento familiar, etc., ninguém poderia condená-los, pois a motivação da pregação deles estaria certa.

Contudo, tal não é a pregação dos progressistas e dos evangelicais, pois todos eles estão a serviço de uma mesma ideologia e “cultura”.

É graças à cultura ocidental, importada pelos socialistas brasileiros, que hoje os cristãos não podem profeticamente denunciar que as misérias do Brasil são também conseqüência de práticas de bruxaria como candomblé e umbanda.

É graças à cultura ocidental, importada pelos socialistas brasileiros, que hoje os cristãos não podem profeticamente denunciar o homossexualismo e o aborto como maldição para a nação.

Um verdadeiro amor pelos pobres inspirará denúncias proféticas contra as causas da pobreza, inclusive bruxaria, vícios, pecados, etc. E por incrível que pareça, a ideologia socialista, sob a máscara das leis antidiscriminação, tem protegido — tal qual faz a “cultura imperialista” — vícios e bruxaria.

E tal qual faz a “cultura imperialista”, a “cultura brasileira” sob possessão socialista está protegendo o aborto e o homossexualismo. Só me pergunto quando é que esse baile de máscaras vai acabar, onde o acusador nacionalista é exatamente igual ao acusado imperialista.

O caminho da solução
O caminho para solucionar os problemas dos pobres é compreender que, em vez de subjugarem o Evangelho para servir a ideologias humanas, todos nós devemos nos submeter a Cristo para sermos voluntariamente seus servos. Ser servo de Cristo nos liberta da escravidão de outras ideologias.

Não devemos ser servos das tendências deste mundo, nem rotulá-las como Evangelho integral, nem rotular nossa escravidão às vãs ideologias humanas como serviço ao Reino de Deus, pois os mentirosos não herdarão o Reino de Deus.

O que devemos fazer é deixar o Evangelho ser Evangelho, sem acorrentá-lo. Aqueles que acorrentam o Evangelho a vãs filosofias se tornam servos inúteis.

Graças à sedução filosófica da esquerda, a maioria das igrejas brasileiras e dos seus líderes são vítimas de uma poderosa colonização ideológica oportunista que usa o mais sagrado para promover o mais profano.

Como primeira medida para libertar o Brasil da cultura ocidental, vamos trabalhar agora para tirar Lula do poder e eleger um presidente que, em vez de impor a cultura ocidental de cotas raciais, casamento gay, planejamento familiar e aborto, dê segurança para o Brasil e deixe as famílias em paz.

Os cristãos progressistas, evangelicais e encaPeTados são parte dos grandes problemas atuais do Brasil, ao ajudar na eleição de Lula e na implantação da “cultura brasileira”. Agora, que eles parem de brincar com o Evangelho, arrependam-se de manipulá-lo e politizá-lo e sejam parte da solução, ajudando a tirar do governo do Brasil aquele e aquilo que eles trabalharam tanto tempo para colocar. Mãos à obra!

Os mestres de barba: qual escolher?
O evangelho de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. é a cara de seu mestre. Tem barba, mas não é Jesus. É a barba de Karl Marx, Che Guevara, Fidel Castro, Frei Betto e outros maníacos ideológicos.

O Conselho Mundial de Igreja (CMI), hiper-ecumênico, é a cara dos progressistas e evangelicais. O CMI, que apoiava a União Soviética, hoje apóia Cuba, a Venezuela e nas suas reuniões ecumênicas abraçam-se ativistas gays e adeptos das religiões afros, como aconteceu em sua reunião em Porto Alegre em fevereiro de 2006.

Quer gostem ou não, Lula e Obama, que hoje impõem políticas pró-homossexualismo, pró-aborto e anti-Israel, são fruto direto do fanatismo progressista e evangelical. A eleição de Lula é fruto direto dos esforços do MEP, Kivitz, Gondim, Cavalcanti, Ultimato & Cia. Nos EUA, a eleição de Obama é fruto direto de Jim Wallis, Tony Campolo e outros radicais progressistas.

Assim como os governos do rei Acabe e outros governantes do antigo Israel eram a favor do sacrifício de crianças e do homossexualismo, assim são os governos de Lula e Obama. Assim como os governos do rei Acabe e outros governantes do antigo Israel tinham seus falsos profetas para apoiá-los, tanto o governo de Lula quanto o governo de Obama tiveram muito apoio de “profetas” evangelicais e progressistas. Lula e Obama são a cara do rei Acabe. Eles são também a cara dos progressistas.

O Evangelho da Bíblia é a cara do Mestre de João, Pedro e outros apóstolos. É a cara e o coração de Jesus Cristo.

O evangelho de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. quer estabelecer sistemas de governo com a máscara do “Reino de Deus”, mas com o coração de Karl Marx, Che Guevara, Fidel Castro, Frei Betto e outros maníacos ideológicos.

O Evangelho da Bíblia estabelece o Reino de Deus, que é o sistema governamental de Deus com a cara e o coração de um Rei: Jesus Cristo.

A ideologia de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. estabelece a centralidade do governo socialista sobre tudo e sobre todos, tornando-o o supremo provedor de todas as necessidades humanas.

O Reino de Deus estabelece a centralidade do sistema governamental de Deus sobre tudo e sobre todos, tornando-o o supremo provedor de todas as necessidades humanas.

Ser político cristão genuíno não é submeter o Evangelho ou a Bíblia à ideologia socialista e seus valores, e muito menos rotular o socialismo como “manifestação do Reino de Deus”. É conhecer o Rei do Reino de Deus e trabalhar para submeter os sistemas humanos de governo aos princípios e valores do Reino de Deus.

A diferença é clara. Os barbudos do reino de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. têm em seu rastro mentiras e morte. O cara de barba do Reino de Deus dá vida (saúde, educação, emprego, etc.) e vida em abundância.

Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia., como pregadores da Nova Era socialista, progressista, evangelical e encaPeTada, crêem nas promessas de provisão de seus barbudos. Em qual barbudo você vai crer?

Este artigo foi baseado em minha revolta santa contra o artigo “Os cristãos progressistas e a crise da esquerda no Brasil”, escrito pelo Bispo Robinson Cavalcanti e publicado pelo MEP e contra o artigo “Evangélicos, evangelicais e fundamentalistas”, escrito por Ed René Kivitz e publicado na revista Cristianismo Hoje.

Fonte: www.juliosevero.com

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