img_2O Deputado Samuel Malafaia recebeu em seu gabinete na ALERJ, dia 28/02/2013, o líder da chapa “CGADB Pra Todos”, Pr. Samuel Câmara. Na oportunidade, o candidato a presidência da mesa diretora da CGADB apresentou ao Deputado propostas para o futuro da Convenção Geral e lhe presenteou com o livro “Construindo o futuro da CGADB – Perspectivas para o futuro e reflexões sobre a história e o presente da CGADB”, que faz parte do seu material de campanha.
O pastor e deputado Samuel Malafaia, muito animado com a visita e com as propostas apresentadas, manifestou apoio aos candidatos da Equipe CGADB Pra Todos, entendendo ser a melhor visão para a denominação assembleiana. Confira abaixo o bate papo entre eles:

SM – Porque o senhor decidiu concorrer à presidência da CGADB, que motivos os levaram a isso?
SC - Cada um de nós recebe de Deus uma missão a seu tempo. A Assembleia de Deus deve ocupar o lugar de maior organização evangélica em favor da população brasileira, que tem cerca de 13 milhões de evangélicos.
Queremos ver a Convenção Geral servindo melhor aos pastores, com escritórios representantes em cada estado. Assim, poderemos descentralizar o atendimento. Pretendemos realizar votação online, para que o pastor não tenha que fazer o sacrifício de se deslocar de seu estado de origem, como acontece atualmente. Queremos ver a Casa Publicadora com sólida saúde financeira, com possibilidades de produzir uma linha de materiais evangélicos com preços reduzidos, proporcionando a cada novo convertido o acesso a Bíblia. Nosso objetivo é lançarmos um autor assembleiano em cada estado e também promovermos novos cantores. O Mensageiro da Paz, por exemplo, não possui tiragem para atingir nem metade dos evangélicos.
A Casa tem que cumprir o seu papel missionário, com folhetos e outros materiais que permitam evangelizar. As lições bíblicas da escola dominical também não atendem a demanda existente no país.
Precisamos ter uma grande Rede de Comunicação envolvendo rádio e televisão para impactar o Brasil com ações evangelísticas.
Estamos chegando para ver acontecer. Vamos trabalhar muito para fazer o que ainda falta para melhorar.
SM – Após 25 anos sob a mesma administração, o que leva uma administração longa ser boa ou ruim?
SC - Primeiro de tudo, essa não é a nossa historia. Estamos vivendo um período onde tínhamos um estatuto que proibia a reeleição. A permanência muito longa traz o desgaste, mazelas e vícios administrativos, mas sobre tudo, isto acaba desmotivando as novas gerações que são fontes de vida; trazem novas ideias e oxigenação. A Convenção passou a querer ser mais importante que as Igrejas, no entanto, uma instituição como esta deve ser serva da igreja e de seus pastores. Então, se Deus quiser, nossa geração vai trazer um pouco mais de esperança e ação. Vamos devolver a alternância, a pluralidade de lideres e dar nova vida à Convenção.

SM – O que o senhor pretende realizar dentro do planejamento futuro? Quais são os seus três projetos prioritários?

SC - Nosso coração e nossa equipe já estão prontos. O primeiro e mais importante de tudo é a transição de geração. Para que as novas gerações nunca mais sejam submetidas a uma administração vitalícia. Segundo, precisamos manter a identidade da igreja e aumentar os vínculos com os meios de comunicação. Isto vai ajudar a nos conhecer mais, como evangélicos assembleianos. Terceiro, temos que tratar muito bem os nossos pastores e sua família, pois eles são a mola mestra da nossa igreja. Para que tudo isto aconteça temos que reorganizar a sede da nossa Convenção que hoje é precária. Além disso, entre outras propostas, queremos comemorar a nível nacional e com muita ênfase duas novas datas comemorativas: Dia da Assembleia de Deus e o Dia da Oração. A ideia é organizarmos uma grande caminhada envolvendo todo o povo de Deus. Nossa proposta é visitar os estados onde a igreja tenha menor presença e mostrar que a assembleia de deus é uma igreja unida. Queremos deixar a nossa marca. Não vamos desmanchar o que já foi construído pela convenção. Estamos disputando a eleição para fazer com que a convenção geral cumpra com o seu papel.

SAMUEL MALAFAIA