sábado, 23 de setembro de 2017

FINAL DOS TEMPOS - Pastor e mulher são presos suspeitos de estuprar menina para tirar 'maldição do sexo', em Edeia

Pastor e mulher são presos suspeitos de estuprar menina para tirar 'maldição do sexo', em Edeia
Segundo relato da vítima à polícia, casal alegava que os parentes dela poderiam morrer se não fizesse o 'sacrifício'. Eles negam abusos.


Um pastor e a mulher dele foram presos na sexta-feira (22) por suspeita de estupro em Edeia, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, ele abusou de uma menina da igreja que ele pregava, com a conivência da esposa, alegando combater a “maldição do sexo”. O casal nega as acusações.
O mandado de prisão temporária foi expedido após a denúncia da vítima, de 16 anos. O delegado responsável pelo caso, Quéops Barreto, explicou que os abusos começaram quando ela tinha 13 anos e duraram cerca de 2 anos.
“O pastor disse que ela deveria fazer o ‘Sacrifício de Abraão’ porque ela tinha a maldição de sexo e só quebrava com sexo. Ele falava que, se não fizesse, a mãe e os irmãos iam morrer, usava a fé e o medo”, explicou Barreto ao G1.
De acordo com o delegado, a mulher do pastor tinha conhecimento dos abusos. “As tratativas eram feitas com a esposa. Ela dizia que a vítima precisava fazer aquilo, ensinava a fazer o ritual”, relatou.
Barretos explica que o pastor abusou da menina em quase 20 ocasiões. A menina ia para a igreja, e ele a levava para a casa dele, que fica nas proximidades.
“Primeiro, ele disse que era preciso de três relações, depois mais sete e depois mais sete. Ele disse que mesmo se ela fizesse, ia permanecer virgem”, relatou.
A mãe da vítima não tinha conhecimento dos abusos. Na época, segundo a polícia, o pastor chegou a fazer a mesma proposta para ela, mas não obteve êxito. Assim, a mãe deixou a igreja.
Denúncia
De acordo com Barretos, a caso só foi descoberto agora porque a mãe da vítima estranhou o comportamento da filha relacionado à questão de virgindade no namoro. Ao questioná-la, a adolescente revelou o que aconteceu.
O casal está detido na unidade prisional de Edeia. Eles devem responder por estupro de vulnerável, já que ela era uma criança quando o crime ocorreu.
O delegado acredita que o casal pode ter feito outras vítimas. Com a divulgação do caso, Barretos espera que elas também os denunciem . Caso comprove as relações com fiéis com mais de 18 anos, eles podem ser indiciados por violação sexual mediante fraude.

Quer saber mais notícias de todo o estado? Acesse o G1 Goiás.

STF suspende julgamento de ADI sobre ensino religioso nas escolas públicas

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta quinta-feira (21), o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439, na qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) questiona o modelo de ensino religioso nas escolas da rede pública de ensino do país.
Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pela improcedência da ação. Os ministros Luís Roberto Barroso (relator), Rosa Weber e Luiz Fux votaram no sentido da procedência. De acordo com a presidente do Tribunal, ministra Cármen Lúcia, o julgamento deve ser retomado na sessão da próxima quarta-feira (27).
Na ação, a PGR pede que seja conferida interpretação conforme a Constituição Federal ao dispositivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (caput e parágrafos 1º e 2º, do artigo 33, da Lei 9.394/1996) e ao artigo 11, parágrafo 1º do acordo firmado entre o Brasil e a Santa Sé (promulgado por meio do Decreto 7.107/2010) para assentar que o ensino religioso nas escolas públicas não pode ser vinculado a religião específica e que seja proibida a admissão de professores na qualidade de representantes das confissões religiosas. Sustenta que tal disciplina, cujo matrícula é facultativa, deve ser voltada para a história e a doutrina das várias religiões, ensinadas sob uma perspectiva laica.
O julgamento foi retomado com o voto do ministro Gilmar Mendes, que acompanhou a divergência no sentido da improcedência da ação. O ministro observou que, desde 1934, as constituições brasileiras invocam Deus em seu preâmbulo sem que isso signifique uma violação do princípio da laicidade do Estado. Em seu entendimento, não há inconstitucionalidade ou necessidade de realizar interpretação conforme a Constituição nas normas questionadas.
Também em voto pela improcedência da ação, o ministro Dias Toffoli afirmou que o caráter facultativo do ensino religioso, previsto na Constituição (artigo 210, parágrafo 1º), resguarda a individualidade da pessoa e sua liberdade de crença, respeitando tanto os que querem se aprofundar em uma religião quanto os que não querem se sujeitar a determinados dogmas. No entendimento do ministro, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) ao invés de excluir, incentiva a participação das minorias, tendo deixado o ensino religioso em aberto, com a possibilidade de que o modelo e o conteúdo da disciplina sejam discutidos com as comunidades locais.
Segundo ele, o modelo de laicidade adotado no Brasil compreende uma abstenção do Estado, impedindo que se favoreçam corporações religiosas ou que se prejudiquem indivíduos em razão de suas convicções ou impeça a liberdade de expressão religiosa. Mas abrange, também, por expressa previsão constitucional, condutas positivas do poder público, entre as quais a permissão de aporte de recursos públicos a escolas confessionais comunitárias, a isenção de impostos, que em seu entendimento pode ser vista como um fomento à liberdade de expressão religiosa.
Para o ministro Lewandowski, a Constituição brasileira conta com parâmetros precisos para garantir o direito integral dos alunos de escolas públicas em relação ao ensino religioso, seja ele confessional ou interconfessional. Em seu entendimento, há salvaguardas suficientes, entre as quais a facultatividade da matrícula e o direito ao desligamento a qualquer tempo. Lewandowski considera não existir qualquer incompatibilidade entre democracia e religião no Estado laico. Segundo ele, a laicidade é voltada à proteção das minorias que, graças à separação entre Estado e Igreja, não podem ser obrigadas a se submeter aos preceitos da religião majoritária.
Fonte: STF

Terroristas do Estado Islâmico que decapitaram cristãos são condenados à morte, no Egito

Um tribunal do Egito condenou à morte sete pessoas por ligação ao grupo terrorista Estado islâmico no noroeste do Egito e pelo crime horrendo, cometido em fevereiro de 2015, com a decapitação de 21 cristãos egípcios na Líbia.
Os cristãos foram executados lado a lado pelos terroristas e o crime foi registrado em vídeo, que chocou o mundo na época.
Os sete terroristas foram acusados ​​de ligação a uma célula do Estado islâmico em Marsa Matruh e de planejarem ataques, depois de terem recebido treinamento militar em campos jihadistas na Líbia e na Síria, segundo à agência AFP citando funcionários judiciais.
O jornal acrescentou que um número não especificado de condenados foi acusado de ter participado das decapitações. A sentença de morte agora será revista pelos mufti (jurisconsulto supremo do islamismo) do Egito.
Treze outros terroristas estão em julgamento no mesmo caso, e as decisões para eles estão programadas para serem entregues em 25 de novembro.
Um grupo afiliado do Estado islâmico – que também é conhecido como IS, ISIS, ISIL ou Daesh – no norte do Sinai, iniciou uma insurgência após a expulsão dos militares em 2013 do presidente islâmico Mohamed Morsi.
O vídeo das decapitações dos 21 cristãos coptas foi lançado em fevereiro de 2015, com o título “Uma mensagem assinada com sangue para a nação da cruz”. Apesar das terríveis ações dos jihadistas, a comunidade copta minoritária no Egito acabou sendo ainda mais encorajada pelo exemplo que aqueles 21 homens deram no vídeo, ao se recusarem a negar a Cristo.
Como a organização cristã ‘International Christian Concern’ relatou, no aniversário de dois anos das decapitações em fevereiro, parentes dos homens, que foram sequestrados em incidentes separados na Líbia em dezembro de 2014 e janeiro de 2015, estão honrando as memórias de seus entes queridos.
Uma viúva disse que seu marido “manteve a fé e foi martirizado em nome de Cristo”.
“Sua fé foi muito forte. Estou orgulhosa dele. Ele levantou a cabeça e honrou a todos nós, a todos os cristãos”, afirmou.
Os filhos dos 21 cristãos decapitados também disseram que estão “orgulhosos” da coragem que seus pais mostraram ao mundo, recusando-se a renunciar à sua fé.
Numerosos cristãos coptas atravessam a Líbia em busca do trabalho, apesar de saberem que enfrentarão severas perseguições, inclusive a morte.
O ‘Sunday Times’ citou recentemente um cristão copta dizendo: “Sabemos que é mais provável que morramos em vez de permanecermos vivos na Líbia, mas não temos escolha… Mais e mais pessoas vão para a Líbia por causa da crise econômica aqui [no Egito]. Você não consegue trabalho, você não pode ganhar dinheiro no Egito. Estamos conscientes dos perigos, particularmente nós, como cristãos”.
Em julho, pelo menos 22 migrantes egípcios foram encontrados mortos no deserto da Líbia. De acordo com um jornal local, os corpos eram de pessoas que morreram de calor e fome.
Um relatório de inteligência da Líbia estima que cerca de 700 terroristas do Estado Islâmico se reorganizaram nos vales e áreas do deserto ao sul da cidade de Bani Walid e outros 3.000 lutadores terroristas de diferentes grupos, incluindo a Al-Qaeda, estão operando no país.
Fonte: Guia-me

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...