quinta-feira, 7 de junho de 2018

Nova lei irá diminuir pena de detentos que leem a Bíblia em SP


Nova lei irá diminuir pena de detentos que leem a Bíblia em SPPresidiários que leem a Bíblia Sagrada poderão ter suas penas diminuídas, de acordo com um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no último dia 29.
O projeto faz parte da política de remição de penas recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na qual todos os detentos têm direito a abreviar seu tempo na prisão por meio do trabalho, estudo ou leitura. Cada livro lido possibilita a remição de quatro dias de pena, com o limite de doze obras por ano.
Antes da nova lei, a Bíblia era considerada um único livro e daria direito a quatro dias de diminuição da pena como um todo. Agora, as Escrituras estão sendo classificadas como uma coletânea livros e contarão como uma obra literária separada.
“Sendo a Bíblia a obra literária escolhida, esta será dividida em 39 livros segundo o Velho Testamento e 27 livros integrantes do Novo Testamento, considerando-se assim a leitura de cada um destes livros como uma obra literária concluída”, explica o projeto apresentado por quatro deputados estaduais do PRB.
O método de avaliação será o mesmo aplicado em relação a outros livros: o condenado terá que apresentar uma resenha a respeito do assunto e seu conteúdo será avaliado por uma comissão.
Segundo a advogada Maíra Zapater, professora de Direito Penal da FGV-SP, medidas de redução da pena são bem-vindas em um ambiente de superlotação dos presídios brasileiros.
“Na prática, o que a gente vê são os estabelecimentos penitenciários arranjarem mais formas de conseguirem a remição de pena. A diminuição por trabalho, por exemplo, nunca foi suficiente: os presos querem trabalhar, mas não tem trabalho o suficiente”, disse ela ao jornal O Globo.
Adriana Martorelli, presidente da comissão de política criminal e penitenciária da OAB-SP, explica que, no estado de São Paulo, há 10 livros considerados aptos para a remição de pena. Caso o condenado leia outro, deve pedir a homologação da Vara de Execução Penal para sua diminuição de pena.
O projeto foi inicialmente barrado pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB), pois considerou que a obrigação sobre a regulamentação da remição da pena por leitura caberia à esfera federal e não à estadual.
Segundo o ex-governador, 165 das 168 unidades prisionais já contam com salas de leitura para que os presos tenham acesso à remição da pena.
“Em razão do trabalho desenvolvido pela Secretaria da Administração Penitenciária, 1.035 presos foram beneficiados com a remição de pena em razão da leitura no ano de 2016, conforme dados revelados pelos Grupos Regionais de Ações de Trabalho e Educação - GRATEs vinculados à Pasta”, afirmou Alckmin.

Pastor morre abraçado ao púlpito durante erupção vulcânica na Guatemala


Pastor morre abraçado ao púlpito durante erupção vulcânica na Guatemala
A erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala deixou milhares de pessoas evacuadas, 46 feridos e ao menos 75 mortos, até o momento. Dentre eles está um pastor que foi encontrado em sua igreja e outros dois líderes cristãos da região.
O pastor Camilo Pamal morreu abraçado ao púlpito da Igreja Missionária da aldeia El Rodeo Los Lotes. Apenas duas pessoas de sua família sobreviveram aos danos causados pela erupção vulcânica, de acordo com Marly De Armas, porta-voz do ministério Casa de Deus.
Os sobreviventes da família do pastor estão sendo acompanhados por uma psicóloga identificada como Martha. Mesmo sendo católica, ela afirmou ter visto “empatia e amor das pessoas quebrando as barreiras religiosas desnecessários que o mundo colocou”.
Atualmente, o ministério da Casa de Deus está recrutando equipes de resgate e psicólogos para atender os abrigos onde as pessoas estão em estado de choque. “Ela olham para você e não conseguem falar”, relata o pastor Cash Luna.
O número de desaparecidos devido à erupção do Vulcão do Fogo ainda não foi fechado. A tragédia deixa 3.271 evacuados e 1.877 abrigados nos departamentos de Escuintla (sul), Sacatepéquez (oeste) e Chimaltenango (oeste), que são os mais afetados pela erupção vulcânica, segundo a Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred).
No domingo, o Vulcão de Fogo, que fica a 3.763 metros de altura, situado a cerca de 50 km da capital, teve a sua mais forte erupção desde 1974. Mais de 3 mil tiveram que deixar suas casas e 1,7 milhão de pessoas foram afetadas.
Uma forte explosão estremeceu novamente nesta terça-feira (5) as zonas devastadas pela erupção e obrigou as equipes de resgate a interromperem as operações. Sete comunidades foram esvaziadas pelo aumento da atividade vulcânica.
A cinza lançada pelo monte atingiu os 10.000 metros de altura acima do nível do mar e cobriu várias cidades. Imagens do desastre mostram corpos no chão, assim como veículos e casas destruídos pela erupção.

UMA MINORIA QUERIAM DIFAMAR JESUS CRISTO COM PEÇA DESRESPEITOSA , MAS JUSTIÇA CANCELA EXIBIÇÃO DA MESMA .

Renata Carvalho, transexual que faz papel de Jesus homossexual
Renata Carvalho, transexual que faz papel de Jesus homossexual
Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, a mostra “Corpos visíveis”, que ocuparia, de sexta-feira a domingo, a Arena Carioca Fernando Torres, no Parque Madureira, não poderá ser exibida.
Durante o evento, seria encenada a peça “O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu”, na qual Cristo é representado por um transexual.
O evento foi cancelado porque o antigo gestor do espaço questionou na Justiça a licitação para a escolha do novo administrador.
O prefeito Marcelo Crivella publicou um vídeo em seu perfil no Facebook, afirmando que a peça não seria realizada no espaço cultural, fechado por ordem judicial. Além disso, ele afirmou que, na administração dele, “nenhum espetáculo, nenhuma exposição vai ofender a religião das pessoas”.
Crivella afirmou que, na administração dele, “nenhum espetáculo, nenhuma exposição vai ofender a religião das pessoas”. Ele disse ainda que, enquanto for prefeito, vai “respeitar a consciência, a religião das pessoas”. Num trecho do vídeo, também deu a entender que o grupo perdedor da licitação teria “plantado notas de uma atividade que não vai existir”.
Em nota, a produção da “Corpos Visíveis” informou que está negociando com a gestão da arena e com a Secretaria de Cultura desde o ano passado e que a mostra pretende “discutir transgeneridade, feminismo e diversidade sexual na periferia da cidade”.
Os organizadores dizem que a peça em questão já sofreu tentativas de censura em outros estados e que ela não busca ofender cristãos, mas cria um questionamento sobre a falta de tolerância e respeito nos tempos atuais.
A decisão de interromper as atividades na arena é do juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva. Com informações de O Globo.

Silas Malafaia nega ter chamado caminhoneiros de vagabundos

Silas Malafaia
Silas Malafaia
O pastor Silas Malafaia publicou, nesta segunda-feira (4), um vídeo em suas redes sociais para se defender das acusações de que teria ofendido caminhoneiros.
O religioso, que se posicionou contra a greve, nega ter se referido à categoria como “vagabundos”. Malafaia disse que pessoas inescrupulosas espalharam seus vídeos afirmando que ele teria feito a ofensa aos manifestantes.
“O povo prefere acreditar em um inescrupuloso do que na própria pessoa que está sendo acusada. O problema das redes sociais é que as pessoas estão acreditando em famosos anônimos”, ressaltou.
Ele também voltou a defender sua posição contra a greve dos caminhoneiros, encerrada na semana passada. Ele disse que a diferença de opiniões é normal na democracia e que sua posição a respeito das manifestações é um direito.
“Eu fui contra a greve. É um direito meu. É um direito meu ser contra e você ser contra mim. Isso é inteligência, é democracia. Eu fui contra porque o Brasil tem um problema conjuntural e está aí o resultado. Adiantou muito pouco para eles e tudo aumentou. Você pode discordar de mim, agora distribuir vídeo calunioso e mentiroso. Falar do que não ouviu? Eu fico com vergonha”, explicou.
Fonte: Pleno News

Primeiro-ministro da Espanha se nega a jurar sobre Bíblia em sua posse

Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, se negou a jurar sobre a Bíblia, mas apenas diante da Constituição, na sua posse. (junho 2018)
Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, se negou a jurar sobre a Bíblia, mas apenas diante da Constituição, na sua posse. (junho 2018)
Em sua posse no último sábado (2), Pedro Sánchez, do partido Socialista, dispensou os símbolos cristãos e jurou lealdade apenas diante da Constituição da Espanha, rompendo, pela primeira vez na história da democracia espanhola, o protocolo adotado por todos os primeiros-ministros que governaram o país após a restauração da democracia, em 1975.
“Prometo, por minha consciência e honra, cumprir fielmente as obrigações do cargo de presidente do Governo, com lealdade ao rei, e guardar e fazer cumprir a Constituição como norma fundamental do Estado, assim como manter segredo das deliberações do Conselho de Ministros”, leu Sánchez, enquanto apoiava a mão direita num exemplar da Constituição de 1978, no Palácio da Zarzuela, residência oficial do rei nos arredores de Madri.
O novo presidente se define como ateu e defende o fim do ensino religioso nos colégios públicos. Sánchez acredita que o Estado deve ser laico e completamente desvinculado de qualquer religião.
Após uma mudança introduzida pela Casa del Rey em 2014, foi concedida ao primeiro-ministro a liberdade de fazer o juramento com ou sem presença de símbolos religiosos. No entanto, os últimos governantes haviam optado por manter a tradição de ter Bíblia e crucifixo ao alcance.
Contexto político
A cerimônia de posse ocorreu após o conservador Mariano Rajoy ser forçado a deixar o cargo, diante da aprovação de uma moção de censura (ou de desconfiança) pelo Parlamento.
O Partido Popular do ex-premiê é alvo de um escândalo de caixa dois de campanha, com irregularidades que teriam ocorrido entre 1999 e 2005. Os parlamentares passaram a questionar o governo e Sánchez, que é secretário-geral do Partido Socialista, articulou a moção.
De acordo com a legislação espanhola, o partido que pede a censura do governante deve propor, simultaneamente, um nome para substituí-lo. Sánchez foi indicado e entrou para a história como o primeiro a assumir o cargo sem ser deputado.
Fonte: Guia-me

AS CINCO ADVERTÊNCIAS DE HEBREUS

Considerando a profundidade da matéria deste livro, o autor nos traz um sorriso ao fim do versículo 22, quando diz que espera que os irmãos suportem suas palavras de exortação, pois foram escritas em poucas palavras. Ele não se identifica, mas é quase certo que tenha sido o apóstolo Paulo.

A carta aos Hebreus foi escrita visando especialmente os crentes judeus, donde o seu nome. É importante sempre lembrar disso para compreender o seu conteúdo, pois muitas coisas apenas concernem aos judeus. Na falta desta compreensão surgem distorções e erros, mesmo até à heresia da teologia da substituição, que sustenta que a igreja tomou o lugar dos judeus nas promessas feitas aos seus patriarcas... Hebreus não deixa de ter ensinamentos proveitosos também para os crentes em geral pois, como os demais livros da Bíblia, é divinamente inspirado e proveitoso para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça (2 Timóteo 3:16).
Os crentes judeus dentro de Israel sofriam perseguição severa por causa da sua fé, e muitos eram tentados a voltar ao judaísmo, pensando que podiam abrir mão da sua salvação provisoriamente até que a situação se abrandasse, para depois aceitar o senhorio de Cristo novamente e com isto apagar o pecado de apostasia. Hebreus esclarece que não existia essa opção. Para os judeus “salvar” ou “salvação” pode ter por objeto a morte espiritual, mas também a morte física, e só assim se compreendem alguns trechos do livro.
Vamos a seguir extrair do livro cinco advertências, todas relacionadas com o julgamento e a morte física do Velho Testamento, mas que são também adaptáveis à vida espiritual do crente.
1. Contra o afastamento (capítulo 2:1-4): “Por isso convém atentarmos mais diligentemente para as coisas que ouvimos, para que em tempo algum nos desviemos delas...” – “por isso” é uma referência ao fato que o Senhor Jesus é superior aos anjos, logo é preciso atentar ao que Ele diz, e não nos afastarmos como se estivéssemos à deriva, perdendo a memória do que nos foi transmitido. A revelação através do Filho, que temos no Novo Testamento, traz obrigações aos que a recebem que são muito mais solenes do que a revelação feita através de anjos ou de simples homens como no Velho Testamento. A superioridade do Evangelho é por ter sido anunciado inicialmente pelo Senhor, depois confirmado pelos que o ouviram, e finalmente testificado por Deus junto com eles (v. 3a e 4).
Mesmo hoje muitos permitem esquecer-se do ensino de Cristo para ouvirem mensagens que se asseveram ser de anjos, ou de homens, como se pudessem ser ainda superiores. Quantos dedicam mais do seu tempo à leitura de livros “espirituais” que desenvolvem teorias, ensinamentos e conselhos alheios ao que aprendemos na Palavra de Deus, tendo já esquecido o que ela realmente ensina! O crente que se afasta estará sujeito à disciplina divina – não a perda da salvação espiritual, mas perda material, até mesmo da própria vida física, como acontecia no Velho Testamento aos que se desviavam dos caminhos de Deus ali revelados.
2. Contra a desobediência (3:7 a 4:13):- “a quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão aos que foram desobedientes?“ – Por causa da sua incredulidade, que gerou a desobediência, a grande maioria dos judeus que saíram da escravidão do Egito rebelou-se contra Moisés e Arão e não entrou na terra da promessa. Lemos em Números 14:20 que depois se arrependeram e que Deus perdoou o seu pecado, mas assim mesmo sofreram a penalidade da morte física no deserto: não a perda da sua salvação espiritual. “...Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação...” é o paralelo daquele episódio na vida do crente. Ele deve cuidar-se porque é responsável pela sua conduta, evitando que se encontre nele “um perverso coração de incredulidade, para se apartar do Deus vivo” como fez aquela geração, incluindo aqui a sugestão de corromper outros também. Ao contrário, os crentes devem exortar-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum se endureça pelo engano do pecado”.
Não se trata da retenção da salvação com base na perseverança na fé, mas da posse da salvação evidenciada pela continuação na fé. Um verdadeiro crente continua a crer mesmo que tenha tropeçado em pecado. O judeu convertido é exortado a “entrar naquele descanso”. Os rebeldes não entraram na terra da promessa, o que seria o seu “descanso” na terra (não é símbolo do céu, pois na terra da promessa ainda haveria muitas lutas, mas representa a vida de bênção do crente aqui na terra). O judeu convertido não teria a vida de bênção se voltasse ao judaísmo. Hoje, o crente convertido sofre a tentação da incredulidade, por exemplo com o assédio das teorias da evolução e do humanismo. Se lhes der ouvidos, será impelido à desobediência, e perderá o seu “descanso”, que são as bênçãos em sua vida aqui no mundo. Mas não perderá a sua salvação e a vida eterna.
3. Contra a imaturidade (5:11 – 6:20):- “vos tornastes tardios em ouvir, porque, devendo já ser mestres em razão do tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido”, o que vem a ser a imaturidade por causa da estagnação espiritual e incapacidade para aprender a “palavra da justiça” e, “pela prática, ter as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal”. As palavras “vos haveis feito tais” demonstra retrocesso ao invés do progresso que seria de se esperar no crente. O retrocesso voltava aos seis princípios rudimentares dos oráculos de Deus aqui mencionados: “o arrependimento de obras mortas” (o sistema levítico), “e de fé em Deus” (conversão ao senhorio de Cristo), “e o ensino sobre batismos” (as várias imersões e lavagens do sistema levítico) “e imposição de mãos” (a maneira de abençoar e dedicar ou se identificar com pessoas ou coisas no Velho Testamento), “e sobre ressurreição de mortos” (também uma doutrina do Velho Testamento achada em Jó 19:25, Isaías 26:19 e Daniel 12:2), “e juízo eterno” (o julgamento final, do “grande trono branco”). É o desejo de Deus que o crente progrida para a maturidade, embora não o obrigue a fazê-lo (6:3). Alguns daqueles judeus já teriam regredido ao ponto de não poderem avançar mais. Pensavam que tinham a opção de voltar atrás ao judaísmo e depois arrepender-se para voltar à fé cristã, assim apagando o pecado de apostasia. Mas conforme a sua posição diante de Deus, eles não tinham essa opção, pois era impossível. Se fossem verdadeiros crentes, eles teriam cinco privilégios espirituais: “foram iluminados” (regenerados e salvos), “e provaram o dom celestial” (tiveram experiência real do dom de Deus que era o Messias), “e se fizeram participantes do Espírito Santo” (receberam o Espírito Santo ao se converterem), “e provaram a boa palavra de Deus” (foram beneficiados com o conhecimento e ensino da Palavra), “e os poderes do mundo vindouro” (viram milagres apostólicos, amostra dos poderes que serão manifestados no reino do Messias).
O versículo 6:6 é crucial e uma interpretação errada tem sido usada por alguns como base para a doutrina da perda da salvação. O que o autor está dizendo é que, aos crentes que possuem esses cinco privilégios espirituais evidenciando que são verdadeiros crentes, é impossível cair e, portanto, de ser renovados para arrependimento. A razão da impossibilidade é que, para perderem a sua salvação e a receber novamente seria necessário que o Filho de Deus fosse crucificado de novo. Pela sua ação, os que caiam manifestavam sua rejeição de Jesus como Cristo, colocando-se junto aos outros judeus incrédulos da sua geração. O verdadeiro crente não tem a opção de voltar atrás e terá que prosseguir. Se for negligente, será disciplinado nesta vida ou dará contas do seu proceder no tribunal de Cristo. Não perderá a sua salvação.
4. Contra o pecado voluntário (10:19-31):- “Se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados”, portanto devem ser seguidas as exortações dos versículos 22 a 25. O castigo pelo pecado voluntário é a expectativa terrível de juízo. Trata-se de uma condição de continuidade, não de um pecado isolado. No caso daqueles judeus, seria voltar ao judaísmo e continuar nele intencional e permanentemente. No Velho Testamento não havia sacrifícios possíveis para alguns pecados, como adultério, assassínio e blasfêmia, mas o culpados tinham que sofrer a pena de morte. Novamente, não se tratava de morte espiritual. Os crentes judeus daquele tempo que voltassem ao judaísmo, cometendo apostasia, teriam como castigo morte física (v. 28-29), morte na destruição de Jerusalém em 70 d.C. (v. 25 e 27) e perda das recompensas no tribunal de Cristo (v. 35-36).
Novamente, o crente de hoje que peca voluntária e continuadamente também está sujeito à disciplina nesta vida e à perda das recompensas no tribunal de Cristo. Mas não perde a sua salvação.
 5. Contra a indiferença (12:25-29):- “Vede que não rejeiteis ao que fala”:- os crentes judeus deviam cuidar para não ser indiferentes à voz de Deus, como os israelitas tinham sido no Monte Sinai. Está no presente, portanto é a voz de Cristo que nos fala hoje pela Sua Palavra, como Deus falava ao povo na antiguidade. Os que estavam debaixo da lei de Moisés não escaparam da punição, portanto os crentes que não atentam à voz de Cristo hoje não podem esperar tratamento melhor. Sofrerão  disciplina e perda de recompensa, mas não perderão a sua salvação eterna.
Enfim, repetimos, essas advertências têm em vista evitar sérios castigos neste mundo e prejuízo no porvir. Embora dirigidas aos cristãos judeus no início do cristianismo, têm aplicações para o crente no presente. Não se cogita na perda da sua salvação e da sua vida eterna, que são garantidos pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em Sua Palavra para todo aquele que ouve a Sua Palavra e crê em Deus (João 5:24). A vida eterna não é passível de morte.

O PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR


Seu Propósito

As igrejas primitivas reuniam-se no primeiro dia da semana para a Ceia do Senhor (At 20.7), acompanhando-a com louvor, profecia, adoração, ensino bíblico e outras atividades espirituais (1ª Co 14).
Durante os séculos que seguiram, a observação da ceia se degenerou e a significação dela se perdeu no meio da idolatria e blasfêmia da missa. Todavia, desde a reforma do século XVI as igrejas evangélicas têm restaurado e mantido em geral, a importância e a pureza da Ceia; por tal fidelidade damos graças a Deus.
Por meio da Ceia, o Senhor Jesus deu ao Seu povo uma recordação simbólica, pela qual temos o privilégio de refrescar a memória, ter comunhão com Ele e mostrar confiança na Sua volta.
O Novo Testamento não dá ritual nem procedimento fixo para esta reunião. Em 1ª Co 11.23-29 nada se diz de louvor, de hinos, de adoração ou de leitura das Escrituras; o essencial é que se recorde do Senhor, cada um participando do pão e do cálice como Ele mesmo ordenou. Não há lei exigindo que a Ceia se observe somente no domingo, e a Bíblia nunca a chama "festa" – palavra descritiva de certas instituições judaicas.
O motivo da Ceia é a recordação do Senhor, porém muitas vezes Ele é o ultimo a ser recordado. Há discursos sobre a gloriosa posição dos crentes, e longas "ações de graças" pelas muitíssimas bênçãos recebidas por eles; mas a recordação devia ser de Cristo na Sua perfeição – a maravilha da Sua encarnação e da Sua vida imaculada, o valor (para Deus e para os homens) da Sua morte expiatória, a glória da Sua ressurreição e exaltação, a suficiência do Seu ministério sacerdotal, e a esperança da Sua volta e do Seu reino eterno.
É Cristo mesmo e não nós e as nossas bênçãos que deviam encher os nossos pensamentos e ser o centro da nossa adoração. Há tantos trechos bíblicos que devem ser empregados para demonstrar o valor do nosso Salvador, mas em muitas reuniões da Ceia somente os mesmos dois ou três trechos são lidos semana após semana. A Bíblia consiste em muito mais do que Isaías 53 e Hebreus 10. 19-22...
A Ceia oferece oportunidade para adoração coletiva, fruto da meditação espiritual que nos conduz à verdadeira adoração ao Pai e ao Filho. Não precisamos ocupar muito tempo na contemplação do "nosso passado negro e triste"; o adorador, purificado pelo sangue, deixou pra trás os seus pecados, sabendo que Deus "Se esqueceu deles" (Is 44.22).
O Pai procura adoradores, e o nosso privilégio é exatamente esse – o de adorar. Sem dúvida, a Ceia não é a única ocasião em que adoramos "em espírito e em verdade", ou "entramos no santuário", pois estas frases não se referem primariamente a reuniões e, sim, à atitude constante de adoração e comunhão que deve caracterizar o crente. Contudo, na Ceia a adoração e o ministério sacerdotal do Povo de Deus podem ser amplamente exercitados.
Quando na Ceia , somos dirigidos pelo Espírito Santo (como devíamos ser em qualquer outra reunião e em tudo em nossa vida), nela reinam a ordem e a decência: ordem espiritual nos hinos, nas orações e na exposição (ou simples leitura) das Escrituras; reverência demonstrada pela chegada de todos os crentes antes da hora de começar.
A "liberdade" para ensinar, exortar, etc., não deve ser abusada pela "exibição" da parte de alguns que sem a devida competência insistem em ministrar a Palavra, nem tampouco deve essa "liberdade" ser sufocada pela preguiça de outros que não se preparam para tomar a parte que lhes compete.
"TU ÉS O IMÃ" - Essas palavras encontram-se na terceira estrofe do belíssimo hino de J.I. Freire, de n. 580 no hinário "Hinos e Cânticos"; a linha inteira diz: "Tu és o imã que nos atrai" – referindo-se sem dúvida às palavras do Senhor Jesus Cristo quando, falando aos judeus com respeito à Sua morte, Ele disse: "Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim" (Jo 13.32).
A figura do imã, empregada pelo autor do hino, aptamente descreve a poderosa atração que o Senhor Jesus exerce para com o coração do crente – ou por melhor dizer, para com os corações dos crentes unidos como o Seu rebanho, com referência especial à Ceia do Senhor. Ali, atraídos e comovidos pela recordação do Seu amor, sentimo-nos impelidos ao louvor e a adoração.
Que é um imã afinal? Consiste num pedaço de metal, geralmente ferro ou aço, que tem propriedade magnética – isto é, atrai para si outros objetos metálicos. Este poder de atração quase irresistível, faz com que o magneto, ou imã, se empregue de várias maneiras: há breques magnéticos, guindastes magnéticos, etc., e a bússola marítima depende do fato interessante que a agulha magnetizada quando livre, sempre vira para o norte, isto é, para o pólo magnético da terá, pois a nossa terra mesma é como um enorme imã, atraindo todos os objetos para si.
Diz Jesus: "Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim". A morte, ressurreição e ascensão do Filho de Deus condenaria o mundo, seria a derrota de Satanás, e todos os homens teriam que "pensar de Cristo" (Mt 22.42), ou para salvação ou para condenação.
Mesmo depois de quase dois mil anos, os homens não cessam de meditar, falar, discutir e escrever sobre aquela maravilhosa Pessoa cuja morte é a grande prova do grande amor de Deus para com eles (Rm 5.8), e cuja ressurreição assegura a eterna justificação dos que Nele crêem (Rm 4.25). A neutralidade é impossível. A mensagem do Evangelho obriga-os a resolver, pela recepção ou pela rejeição de Cristo, o seu destino eterno – "a morte para morte, ou vida para vida" (2ª Co 2.16); todos são atraídos para Ele.
Porém, para nós os que cremos Nele e O conhecemos como Senhor e Guia, o Filho de Deus é, de maneira muito mais íntima, o imã que nos atrai para Si, a fim de gozarmos uma comunhão permanente e cada vez mais perfeita com o Pai e com o Filho (1ª. Jo 1.3).
Na Ceia, os dois símbolos sagrados nos falam da Sua morte por nós, da nossa comunhão com Ele na Sua morte, e da Sua presença conosco "todos os dias até a consumação do século". Será que o amor do Senhor verdadeiramente nos atrai nessa ocasião, fazendo os nossos corações "arder em nós" (Lc 243.32) para louvor e adoração?
Como discípulos e "amigos" Dele, ficamos cada vez mais atraídos pelas constantes provas do Seu amor e da Sua fidelidade para conosco, pelo crescente conhecimento da Sua Palavra, do Seu caráter, da Sua paciência e misericórdia para conosco. Quanto mais O conhecemos, tanto mais Ele Se mostra o verdadeiro IMÃ que nos atrai.
"Até que Ele venha" (1ª Co 11.26) – assim a igreja se lembra Dele na Ceia. E então?... Naquele último dia da igreja na terra, "o Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles... para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1ª Ts 4.16-17). O nosso IMÃ atrair-nos-á para Si, literalmente levando-nos para cima de todos os céus, para estarmos eternamente com o Senhor.
Finalmente, cumpramos sempre o motivo principal da Ceia – a recordação do Senhor, pois assim a Igreja "anuncia a morte do Senhor, até que Ele venha". "FAZEI isto, em memória de Mim". 

A Antiga Serpente


Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos

Apocalipse 20:2

A “antiga serpente”, o segundo animal deste versículo, aparece pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 3:1... “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
A serpente, víbora, áspide, basilisco ou cobra que conhecemos hoje é mencionada quarenta e nove vezes na Bíblia, inclusive alegoricamente. É ainda comum em todo o mundo, em um surpreendente número de variedades, e é usada como objeto de adoração ou simples símbolo, figura na mitologia através dos tempos, nas lendas e nas estórias. São poucos os que nunca viram ou ouviram falar sobre uma serpente. Figura na grande maioria dos vocabulários falados e escritos.
Em hebraico a serpente é chamada “naás”, “nashak”“tsefa”, “tsifone” e em grego é “ophis”, “herpeton”. Mais de quarenta espécies são encontradas na Síria e Arábia. Isaías fala de uma “serpente voadora” (“saraf uf”) (Isaías 14:29, 30:6). Simbolicamente um inimigo mortal, sutil e malicioso é chamado de "serpente" (Lucas 10:19).
A “antiga serpente” tomou uma posição que a destacou de todos os animais que Deus havia criado: “era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito” (Gênesis 3:1). Assim ela influiu decisivamente sobre a natureza e destino dos seres humanos, e, com eles, toda a criação. Tudo era muito bom antes dessa serpente intervir, mas depois veio a maldição de Deus sobre ela e a sua descendência, junto com toda a criação.
A Bíblia não descreve como era a “antiga serpente” quando se apresentou a Eva. É provável que fosse semelhante a um grande lagarto, pois é chamada dragão não só em Apocalipse 20:2, mas também em Isaías 27:1, e um dos castigos que recebeu de Deus foi andar sobre o seu ventre e comer pó todos os dias da sua vida. Em vista dos magníficos desenhos em cores existentes sobre o corpo da maioria das serpentes encontradas hoje, suas descendentes, não é improvável que a “antiga serpente” fosse também um animal vistoso, coberto com escamas coloridas formando lindos desenhos.
Bela e cativante, essa “antiga serpente” não teve dificuldade em se comunicar com Eva no jardim do Éden, e de convencer Eva da mentira que lhe disse. Um animal falante? Salvo o papagaio, que sabe repetir o que ouve, mas sem saber do que se trata, nenhum outro animal que conhecemos atualmente pode se comunicar conosco assim. Não obstante, naquela ocasião a “antiga serpente” falou e Eva entendeu. Ao ser castigada e transformada no animal que hoje conhecemos, ela perdeu essa habilidade e ao que saibamos o único som que ela e seus descendentes produzem desde então não passa de um sibilo e, no caso da cascavel, um chocalho na extremidade da sua cauda.
Depois do acontecimento relatado no capítulo 3 de Gênesis a palavra “serpente” e as outras aplicáveis ao mesmo animal aparecem várias vezes, algumas em conexão com suas mordidas, seu veneno e sua língua bifurcada, ilustrando o cumprimento do destino que Deus deu ao relacionamento entre ela e a mulher: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). A primeira vez que aparece novamente é em Gênesis 49:17... “Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, de modo que caia o seu cavaleiro para trás”: nesta profecia de Jacó a serpente é usada como símbolo dos que indiretamente praticam ações maléficas para prejudicar alguém. Foi a tribo de Dã que introduziu a idolatria que eventualmente destruiu a nação de Israel.
Deus algumas vezes fez uso de serpentes: transformou a vara de Arão em uma serpente para impressionar o faraó do Egito com um milagre (Êxodo 7:10); mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam e morreu muita gente em Israel (Números 21:6), depois mandou Moisés fazer uma serpente de bronze e levantá-la numa haste para que quem fosse mordido pudesse olhar para ela e fosse curado (Números 21:8).
O Senhor Jesus mencionou serpentes várias vezes: recomendou aos discípulos que fossem prudentes como as serpentes (Mateus 10:16), chamou os escribas e fariseus do Seu tempo de “serpentes, raça de víboras” por causa da sua hipocrisia e iniquidade (Mateus 23:29-33). Talvez mais famosamente Ele usou a figura da serpente de bronze feita por Moisés e levantada numa haste como exemplo de como Ele seria também levantado para que todo aquele que nEle crê tenha a vida eterna (João 3:14).
Essas observações sobre esse animal nos levam à conclusão que, embora seja nocivo por causa da sua natureza agressiva, seus ataques inesperados e seu veneno mortal, resultantes da maldição pronunciada sobre ele no Éden, ele não personifica o Diabo ou Satanás.
Também a “antiga serpente”, uma espécie de “dragão”, foi apenas um instrumento usado por aquele inimigo de Deus para enganar Eva fazendo com que ela, e seu marido depois dela, desobedecessem à ordem que Deus lhes havia dado. Que Satanás foi o tentador e usou a antiga serpente apenas como seu instrumento é evidente:
Embora a serpente fosse “o mais astuto dos animais do campo”, capaz até de falar, ela não tinha as elevadas faculdades intelectuais requeridas para ser o tentador. De toda a criação na terra, só o homem foi feito à imagem de Deus e assim dotado de intelecto, bem como espírito.
No Novo Testamento somos informados, ou é assumido de várias maneiras, que o responsável direto pela sedução dos nossos primeiros antepassados foi o próprio Satanás (João 8:44; Romanos 16:20; 2 Coríntios 11:3, 11:14; Apocalipse 12:9, 20:2).
A “antiga serpente” era “o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito”. Era apenas um animal do campo, mas o mais astucioso de todos e fez a obra do adversário tentando prejudicar a obra-prima da criação. (A palavra “adversário” é a tradução correta para o português do original hebraico “satã”. Esta continua figurando nas traduções da Bíblia para o português como no original ou modificado ligeiramente para “satanás”, para indicar o maior adversário de Deus, que é um anjo rebelde).
Eva inutilmente procurou justificar-se pela sua desobediência ao mandado de Deus, dizendo: “A serpente enganou-me, e eu comi.” (Gênesis 3:13). Contudo Deus não eximiu a “antiga serpente” totalmente de culpa. O castigo que a “antiga serpente” recebeu de Deus foi a humilhação de se arrastar pelo chão, de ser maldita dentre todos os animais domésticos e selvagens, e de sua descendência ser inimiga da descendência da mulher.
O relato bíblico sobre a “antiga serpente” não é apenas uma parábola, ou ficção alegórica como querem alguns. A Bíblia nos diz nas palavras de Paulo, em 2 Coríntios 11:3... “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo”. Se o relato não fosse um fato, não serviria como exemplo.
Toda mentira e engano, é fazer a obra do Adversário, que é “o pai da mentira” como nos ensina o Senhor Jesus (João 8:44). A Bíblia nos diz: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor” e “quanto a... todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte”. (Provérbios 12:22 e Apocalipse 21:8).
A experiência que Eva teve com a malignidade da “antiga serpente” nos serve de alerta contra as “serpentes humanas”, que também se apresentam formosas e persuasivas e nos desviam dos caminhos de Deus para desobedecer a Sua vontade. Será um desastre para nós se forem corrompidos os nossos entendimentos por uma delas para nos apartarmos da simplicidade e da pureza que há em Cristo.
Estejamos sempre apegados à verdade, a Palavra de Deus, para escapar à possibilidade de sermos utilizados pelo Adversário para divulgar suas mentiras, teorias sem fundamento na realidade e falsas interpretações do que a Bíblia diz. Estas são tão abundantes atualmente e concorrem para que os incrédulos não alcancem a salvação das suas almas mediante o único Caminho que Deus nos abriu: a fé na obra redentora do nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.

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