sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Pastor cristão enfrenta pena de morte


   
 
Pôr do sol no Irã  
- Um pastor cristão no Irã foi condenado à morte por alegadamente renunciar à sua religião muçulmana e enfrenta um possível indiciamento pela mesma acusação de apostasia, de acordo com um grupo ativista que trabalha pelos direitos humanos no país.

Youcef Nadarkhani, um membro de 32 anos do ministério da Igreja do Irã (tradução livre) e pastor de uma congregação de aproximadamente 400 pessoas na cidade de Rasht, enfrenta a morte, segundo a Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã (tradução livre).

No sul da cidade de Shiraz, outro pastor cristão, Behrouz Sadegh-Khanjani, 35 anos, enfrenta um possível indiciamento por apostasia.

"Isso é parte de uma maior tendência de perseguição contra os cristãos", disse Firouz Sadegh-Khanjani, irmão de Behrouz e membro do Conselho da Igreja do Irã.

Onda de perseguição


Os cristãos estão sentindo a pressão em outras partes do mundo muçulmano.
No Iraque, os cristãos foram atacados e muitos fugiram de suas casas para outras terras.

No Paquistão, uma mulher cristã enfrenta uma sentença de morte por blasfêmia por ter supostamente ter profanando o nome do profeta Maomé.

Julgamento

Em 22 de setembro, 11º Circuito de Apelações do Tribunal Penal iraniano para a província Gilan, confirmou a sentença de morte e condenação de Nadarkhani por apostasia.

Apostasia é o "ato de renunciar a religião", afirma o grupo de direitos humanos nesta terça-feira, 07 de dezembro. “Não é um crime contra o Código Penal do Irã islâmico. Em vez disso, o juiz-presidente no caso Nadarkhani concedeu sua opinião pelos textos de estudiosos da religião iraniana."

"É um ponto negativo de todo o sistema judicial condenar uma pessoa à morte fora de seu próprio ordenamento jurídico", disse Aaron Rhodes, um porta-voz para a campanha.

"Executar alguém com base na religião que escolher praticar ou não praticar é a melhor forma de discriminação religiosa e desprezo pela liberdade de consciência e de crença", completa.

No julgamento diz que Nadarkhani nasceu em lar muçulmano, mas se converteu ao cristianismo quando tinha a idade de 19 e ele disse que "durante os interrogatórios Nadarkhani fez uma confissão por escrito de admitir ter deixado o islamismo pelo cristianismo."

Ele disse que durante seu julgamento que seus "interrogadores o pressionou a fazer a declaração".

"Eu não sou um apóstata... Antes dos 19 anos de idade eu não aceitava qualquer religião", disse Nadarkhani no julgamento.

Tradução: Carla Priscilla Silva

Presos pagãos da inglaterra recebem tempo livre para adorar o deus Sol

Centenas de criminosos terão benefícios de quatro dias por ano na fora do sistema – para celebrar festas pagãs.
Governadores de diversas prisões emitiram uma lista de oito feriados pagãos anuais e determinou que os presos pagãos pudessem escolher quatro para comemorar.
As festas incluem Embola – O Festival do Carneiro em lactação – o que cai em 01 de fevereiro e é dedicado à deusa Brighid.
Outra é o festival de Beltane, que cai no início de maio, os devotos estão convidados a celebrar o deus Sol com a sexualidade despudorada e promiscuidade “.
O Festival de Inverno envolve “feitiços pagãos e vestirem-se como fantasmas.
O preso pagão pode até ser permitidos alimentos e bebidas especiais nos dias de folga.
Alimentos pagãos tradicionais incluem leite de ovelha para Imbolc, bolo Simnel e ovos no Equinócio da Primavera e ganso assado no Equinócio de Outono.

“verdadeira enganação” diz Juíza sobre operação no Alemão

Juíza: Operação no Alemão é "verdadeira enganação"“Uma verdadeira enganação”. Esta foi a definição encontrada pela secretária do Conselho Executivo da Associação de Juízes para a Democracia (AJD), Kenarik Boujikian Felippe, para a resposta das forças de segurança à onda de violência no Rio de Janeiro. A magistrada, que é titular da 16ª Vara Criminal de São Paulo, considera equivocada a maneira como o tráfico de drogas está sendo combatido. Para ela, só a base da pirâmide está sendo atingida.
“O que se vê é a prisão dos pequenos. Para se ter um efeito real, é preciso combater os que estão lá em cima. Os de baixo são substituíveis”, afirma, destacando que “a ponta de cima” é o empresário que ganha muito dinheiro com o tráfico. “Esse é intocável”.
A juíza condena ainda os casos de violação de direitos humanos que começam a vir à tona após as ocupações, sobretudo, do Complexo do Alemão, e o tratamento que parte da imprensa tem dado às operações policiais. Os dois assuntos foram alvos de críticas da AJD, que, no início da semana, divulgou nota repudiando “a naturalização da violência ilegítima como forma de contenção ou extermínio da população indesejada e também com a abordagem dada aos acontecimentos por parcela dos meios de comunicação de massa que, por vezes, desconsidera a complexidade do problema social, como também se mostra distanciada dos valores próprios de uma ordem legal-constitucional”.
- O papel da imprensa é trazer dados, informações para que as pessoas reflitam. Se você não mostra os fatos sob o ângulo da violação – que, infelizmente, está acontecendo -, se você vende uma imagem de que aquilo é uma solução, faz um desserviço.
Confira a entrevista.
Terra Magazine – Porque a AJD decidiu se manifestar?
Kenarik Boujikian Felippe – Em razão de seus propósitos institucionais. Só tem sentido a associação se manifestar nesse contexto. Entre as finalidades da associação, uma organização de juízes criada em 1991, está a questão dos valores do Estado Democrático de Direito. Foi dentro dessa perspectiva que a gente resolveu se manifestar. Em razão ainda de o problema não ser um fato novo. Há alguns anos, o Exército ocupou os morros no Rio de Janeiro. Naquela época, a associação se manifestou, tendo em vista que havia um desvirtuamento da função do Exército.
Hoje, há uma nova coloração, outros envolvidos, alguns fatos se alteraram. A associação não pode ver violações de direitos ocorrendo – e que isso possa ser encarado de forma positiva, como a imprensa tem mostrado -, e não fazer nada.
Na verdade, é necessário que o Estado cumpra seus papéis. É necessário que ele garanta os direitos fundamentais, e a segurança pública é um direito fundamental. Só que isso deve ser garantido sem que se cometam violações.
Na nota, a associação critica a atuação de parte da imprensa. O argumento é que estaria omitindo a violência policial.
Estão omitindo e não estão trazendo uma reflexão sobre os fatos. O papel da imprensa é trazer dados, informações para que as pessoas reflitam. Se você não mostra os fatos sob o ângulo da violação – que, infelizmente, está acontecendo -, se você vende uma imagem de que aquilo é uma solução, faz um desserviço.
A que a senhora se refere exatamente?
Em síntese, o que a imprensa está noticiando é que isso (Estado policial) vai resolver o grande problema que existe no Rio. E é uma situação mais complexa, que não vai se solucionar com a entrada da polícia, do Exército, da Aeronáutica e o que mais seja. Tem que haver um projeto de país, de comunidade, de estado, de município e o que existe é uma verdadeira enganação. E a imprensa está corroborando para isso, ao invés de ajudar a melhorar a situação, ajudar a resolver efetivamente o problema grave que existe no Rio e que tem uma população que está submetida à violência do Estado, submetida à violência das milícias e de pessoas envolvidas no mundo da criminalidade… A população é quem sofre e vai continuar sofrendo e o problema não vai se resolver.
Ou o Estado “ocupa” aquele território, e ocupar não significa colocar um imóvel onde vão ficar policiais. Ocupar no que diz respeito à função própria do Estado: colocar vários postos de saúde, urbanizar, cuidar do saneamento básico. Isso é uma coisa que leva tempo.
Fora isso, é preciso combater a criminalidade, mas de forma séria. O que se vê é a prisão dos pequenos. Para se ter um efeito real, é preciso combater os que estão lá em cima. Os de baixo são substituíveis.
Quando a senhora fala dos “que estão em cima” quer dizer aqueles que não vivem nas favelas, mas nas áreas nobres?
Que não vivem nos morros, mas ganham muito dinheiro com o tráfico de drogas. E onde está esse dinheiro? O tráfico é um mercado poderoso, mas não para aqueles que estão ali embaixo. São empregadinhos. E digo que são descartáveis. Hoje, são presos 100. Amanhã, entram mais 100. A polícia tem que agir, investigando de onde vem, para onde vai o dinheiro, qual é a fonte.
Então, na avaliação da senhora, o combate ao tráfico no Rio está sendo feito parcialmente, apenas de um lado?
Do lado mais baixo da pirâmide que envolve o tráfico. O que estão “lá embaixo” são o que chamamos de aviões, mulas, pequenos vendedores. A ponta de cima é o empresário que ganha muito dinheiro com isso. Esse é intocável. A imprensa não usa uma linha para sequer explicar e vende a ilusão para a população de que o problema está sendo resolvido.
Em relação às últimas operações policiais realizadas no Rio de Janeiro, quais os erros e acertos na avaliação da senhora?
Acertos? Sinceramente, não consigo enxergar os acertos. Não consigo enxergar que a violação de algum direito fundamental possa ser acerto. Eles partem de que pressuposto? Que os policiais podem invadir as casas. Meu Deus, não é possível! Ou respeitamos a Constituição ou não.
Na nota, a associação foi bem dura, ressaltando que, ao violar a ordem constitucional, o Estado perde a superioridade ética que o distingue do criminoso. Fica igualmente à margem.
Todos nós somos atingidos por isso. Quando abro uma exceção de violação de um direito, não estou violando só para aquele proprietário da casa na favela X, Y. Na verdade, a violação é de todos nós. Admito a violação, só que não podemos ser ingênuos de imaginar que esse Estado vai atingir outra população. A violação direta é só para um tipo de população, a mais pobre, a mais vulnerável. Vai me dizer que eles vão fazer alguma coisa do gênero em algum outro local? Não vão.
Vamos falar bem claramente: vão fazer uma busca e apreensão… Nem busca e apreensão. Vão simplesmente entrar na minha casa, derrubar a porta para ver se há alguma arma ou droga? Não vão fazer isso. Eu moro nos Jardins, aqui, em São Paulo. É seletivo. Então, “só pode ser o pobre o grande inimigo do Brasil”, e as coisas não são assim. O que me incomoda muito é que a imprensa reforça uma ideia que não tem o mínimo de veracidade, o mínimo de racionalidade.
O que exatamente?
Toda essa política de que vão entrar lá (no Complexo do Alemão) e resolver o problema, sendo que ele continua. E não é só no Complexo do Alemão. Isso não é algo que se resolve a curto prazo. Uma investigação séria demanda um certo tempo, mas é necessário começar. Quem está ganhando tanto dinheiro com o tráfico?
Tem que haver essa vertente de polícia, de criminalidade. Acho que tem que haver mesmo, mas não nesse patamar que estão colocando, que é absurdamente ridículo. O problema não vai terminar nem diminuir. Estão vendendo uma imagem de que estão resolvendo o problema e é mentiroso isso.
Qual seria o caminho mais apropriado?
São dois caminhos básicos. De um lado, o Estado ocupa o território no sentido de fazer as políticas que lhe competem dentro daquela comunidade. Tem que ter uma cultura a ser criada e se cria essa cultura através da garantia dos direitos. Educação, saúde… Quando digo educação, refiro-me a um projeto para aqueles jovens. Qual expectativa que eles podem ter de trabalho? É preciso investir nisso. É uma algo a longo prazo, mas é preciso começar já. Estamos atrasados.
Ao mesmo tempo é preciso ter uma política referente à área criminal que seja efetiva. Hoje, eles podem prender mil. São pessoas consideradas socialmente descartáveis. Amanhã, haverá outros mil para fazer a mesma coisa. Agora, se você “quebrar” quem tem o dinheiro, quem está lucrando com isso, aí se pode haver outra perspectiva. O que me incomoda é que a política adotada não é séria e tem a seguinte caracterísitica: viola os direitos da Constituição.
Como a AJD está acompanhando as denúncias de violação aos direitos humanos nas favelas ocupadas pelas forças policiais?
Agora é que elas estão começando a aparecer. Na verdade, a imprensa ficou vários dias jogando confete para as ilegalidades. Lá no Rio, há várias organizações que estão começando a receber uma série de informações. Não dá para desconsiderar toda essa realidade. É preciso que se dê andamento. Até no Judiciário mesmo.
Terra magazine

Conheça a história de Mike, o frango que viveu 18 meses sem cabeça

Mike em uma exposição
Em 10 de setembro de 1945, o fazendeiro Lloyd Olsen, de Fruita, Colorado, recebeu sua sogra para o jantar, e foi procurar um frango para sua esposa preparar. Olsen não decapitou completamente a ave, de cinco meses e meio, que veio a chamar de Mike. Não completamente certo sobre o que fazer com a sua cabeça, Olsen na primeira noite após a decapitação, deixou que Mike dormisse com ela sob sua asa; diante do fato, Olsen resolveu suspender aquele jantar.[carece de fontes?]
Apesar do trabalho mal feito por Olsen, Mike, agora sem cabeça, podia ainda se balançar em uma vara e andar desajeitadamente. Como a ave não morreu, Olsen decidiu continuar a cuidar dela, alimentando-a com uma mistura de leite e água usando um conta gotas, foi alimentado também com pequenos grãos de milho. Infelizmente, ocasionalmente Mike ficava afogado em seu próprio muco, que a família Olsen removia usando uma seringa.
Quando se acostumou com seu novo e incomum centro de massa, Mike podia facilmente alcançar os poleiros mais elevados sem cair. Seu cantar, entretanto, consistia em um som gorgolejante feito em sua garganta.
O fato de não ter cabeça não impediu Mike de ganhar peso; quando perdeu sua cabeça, tinha pouco mais de um quilogramas de peso, e quando morreu, já pesava três quilogramas.
[editar] Fama
Uma vez que sua fama tinha sido estabelecida, Mike começou uma série de excursões e shows na companhia de outras criaturas como uma vitela de duas cabeças. Foi também fotografado para vários jornais e revistas.
Como era de se esperar, Olsen foi criticado pelos, então equivalentes a ativistas dos direitos dos animais, que diziam que deveria ser terminado o trabalho que tinha começado.[carece de fontes?]
Mike estava em exposição ao público por um custo de vinte e cinco centavos de dólar, e no auge de sua popularidade chegou a ganhar $4.500 por mês. Uma cabeça cortada era também exposta com Mike, mas esta não era a cabeça original (que um gato tinha comido). Mike mais tarde foi examinado por membros de diversas sociedades humanitárias e foi declarado não estar sofrendo.[carece de fontes?]
[editar] Morte
Em março de 1947, em um hotel em Phoenix, quando voltava para casa de uma excursão, Mike começou a sufocar a meio da noite. Olsen tinha deixado as seringas de alimentação e de limpeza no local do show do dia anterior, sendo incapaz de salvar Mike. Lloyd Olsen alegou que tinha vendido a ave, tendo por resultado em histórias de que Mike andava ainda em exposição pelo país em 1949.
Os exames feitos após a sua morte, deixaram claro que a lâmina do machado tinha errado a veia jugular e um coágulo tinha impedido que Mike sangrasse até a morte. Embora a maior parte de sua cabeça estivesse num frasco, o tronco cerebral e um ouvido ficaram no seu corpo. Como a maioria das ações e dos reflexos de uma galinha são controladas pelo tronco cerebral, Mike podia permanecer bastante saudável.
Muitas tentativas de reproduzir o fenómeno foram feitas, mas as aves não conseguiam viver mais que 11 horas após a decapitação.

Marina Silva participa de Congresso em Manaus - AM

Manaus irá sediar de 09 a 12 deste mês  o Congresso AJI Jungle Brasil 2010, encontro jovem em favor do meio ambiente, do empreendedorismo e de ações socioculturais. Promovido pela Aliança Jovem Internacional (AJI), o evento reunirá diversas atividades simultâneas como palestras, fóruns de discussões, workshops, exposição, apresentações culturais e práticas de rapel.
Palestrantes
Entre os palestrantes estão confirmadas as presenças da ex-ministra do meio ambiente, senadora Marina Silva (PV do AC), que irá palestrar sobre o "Jovem e o Meio Ambiente". De acordo com a assessoria, o líder de Movimentos Sociais no Oriente Médio, Abner Dutra, falará sobre "Ação Social”. A Conferencista internacional, Valnice Milhomes abordará o tema "Jovens engajados no resgate da nação". Já a escritora e líder de jovens, Rachel Castro, irá discutir sobre “Como influenciar uma nação". Também o presidente da AJI Maurício Castro colocará em pauta o tema “Aprenda a construir o seu sucesso”.

COP 16
A Senadora Marina Silva falará também sobre as discussões da 16ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-16), que acontece em Cancún, no México, com o objetivo de encontrar formas de reduzir ou enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.

Congresso
O Congresso AJI Jungle Brasil 2010 acontecerá de 09 a 12 de dezembro,no Centro de Conferências da Amazônia Constantinópolis, no Tarumã, nas imediações da Vivenda do Pontal. O evento encerrará com uma festa Rave gospel ecológica, que começará às 20h de sábado e encerrará às 08h de domingo.

A assessoria informou que serão 12h de som com show pirotécnico, apresentações de danças, malabares, grupos de hip hop e as Bandas Filhos da Honra, Mega Fone, Jovem Profeta, Som da Colheita e Companhia Dynamis.
Fonte: Portal Amazônia.com

Assembleia de Deus faz carreata para comemorar o Dia da Bíblia

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Içara (Ieadi) promove no próximo domingo, às 17h, uma carreata em comemoração ao Dia Nacional da Bíblia. O ponto de partida é o Templo Sede da Igreja, passando pela região central da cidade e encerrando na Praça da Juventude onde será realizado um culto.
No culto estarão presentes autoridades municipais, a Orquestra Sinfônica Celebração e também o pastor presidente da igreja, Pedro Valentim Monteiro.
Informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone: (48) 3432.4991, em horário comercial ou no templo central da Ieadi.
Fonte: SulNotícias, com Informações de Cristiano Medeiros

Corrupção nas instituições religiosas quase dobra, segundo pesquisa

Um dado que chama atenção na pesquisa divulgada pela Transparência Internacional nesta quinta-feira (9), apontando o nível de percepção da corrupção em todo o mundo, diz respeito às instituições religiosas. Em 2004, 28% dos entrevistados disse achar que a corrupção afetava as instituições religiosas. Em 2010, o número subiu para 58%.

 

 

Para Alejandro Salas, diretor da Transparência Brasil nas Américas, o resultado “está aberto a interpretações”. "Eu penso que os escândalos que atingiram a religião, especialmente a Igreja Católica nos últimos anos, por exemplo, os abusos de menores por parte de membros da Igreja, o que não é a corrupção como conhecemos, digo em relação a subornos, mas diz respeito a uma má conduta”, disse Salas.

Segundo o diretor, a pesquisa não aborda os motivos que levam as pessoas a ter uma determinada opinião, mas ele acredita que outro fator importante para esse aumento é a associação, considerada por ele equivocada, de religião e terrorismo. “Provavelmente também, apesar de não ter elementos científicos, acredito que os acontecimentos envolvendo o Islã também estão relacionados a esse aumento", afirmou Salas.

Na pesquisa geral divulgada hoje, 50% dos entrevistados afirmaram que associam a corrupção à religião. No Brasil, a religião é a penúltima instituição à qual os brasileiros associam a corrupção. As ONGs, instituições religiosas e o setor educacional ficaram, cada um, com média de 2,5 e os militares foram aqueles com a menor média (2,4).

O Relatório Global de Corrupção 2010 entrevistou mais de 91.000 pessoas em 86 países e territórios, entre 1º de junho e 30 de setembro de 2010.



Com informações Uol / Época

 

TOMOU CADEIA

  Homem tenta esconder drogas e arma no compartimento do rádio do carro, mas é preso em SP Suspeito era o responsável por distribuir os ento...