quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

JESUS , O PROFETA DAS NAÇÕES

Jesus exerceu os três ministérios e, por isso, é o Messias, o Cristo, ou seja, o Ungido de Deus.
INTRODUÇÃO

- No estudo a respeito da pessoa de Jesus, entramos, agora, na análise de Seu ministério terreno, ou seja, do exercício público de Sua missão salvadora, primeiramente diante do povo de Israel e, após a rejeição de Israel (Jo.1:11), aberto a todas as nações do mundo (Rm.11:11,12). É pelo exercício destes ministérios que podemos dizer que Jesus é o Cristo.

- Três eram os ministérios instituídos em Israel e que exigiam a separação, a unção do seu exercente: o de profeta, o de sacerdote e o de rei. Nenhuma personagem da história sagrada exerceu, ao mesmo tempo, os três ofícios. O único a fazê-lo foi Jesus, que, por isso, é chamado de o Cristo do Senhor (Lc.2:26), ou seja, o Ungido do Senhor, o Messias. Jesus é o Cristo, porque só Ele exerceu, a um só tempo, os três ministérios. Será este o assunto das nossas próximas três lições, a começar desta, onde estudaremos o ministério profético de Jesus.

I – O OFÍCIO PROFÉTICO ATÉ O MINISTÉRIO DE JESUS

- Deus escolheu Israel para ser a Sua propriedade peculiar entre as nações da Terra (Ex.19:5,6). Assim, para que o povo não se corrompesse(Pv.29:18), sempre levantou, no meio de Israel, profetas, que eram Seus porta-vozes, como havia sido prometido ainda no deserto através de Moisés(Dt.18:20,21), ele próprio um profeta de Deus (Dt.34:10).

- A palavra “profeta” é grega e significa “aquele que fala por alguém”. Profeta é, portanto, a pessoa que fala por Deus, podendo, ou não, predizer o futuro. No hebraico, três são as palavras utilizadas para profeta, a saber: “nabi”(????), “roeh” (???) e “hozeh”????)), palavras que aparecem reunidas em I Cr.29:29. “Nabi” é a palavra mais comum nas Escrituras hebraicas e tem o mesmo significado do grego “profeta”, ou seja, “anunciador”, “declarador”. Já “roeh” e “hozeh” significam “aquele que vê”, ou seja, “vidente”, como está traduzido na versão em língua portuguesa, que era, segundo I Sm.9:9 a antiga denominação dos profetas, querendo com isto dizer aquele que tem uma visão sobrenatural, aquele que Deus dá a enxergar algo que os homens não vêem. Apesar dos esforços dos estudiosos, é difícil estabelecer se havia alguma diferença entre estes termos no início da vida de Israel e, em caso positivo, em que consistiria esta diferença.

- Além disso, os profetas também são identificados no Antigo Testamento como sendo os “homens de Deus” (”‘ish há Elohim”- ??? ?????) (Dt.33:1; Js.14:6; I Sm.2:27; 9:6-8; I Rs.12:22; 13:1), a indicar que eram pessoas escolhidas por Deus para serem Seus mensageiros. O “profeta”, portanto, é alguém escolhido por Deus, um ser humano, mas que era separado pelo Senhor para trazer mensagens ao Seu povo.

- Tanto assim é que somente era reconhecido como “homem de Deus”, como profeta aquele que dissesse algo que se cumprisse, visto que esta era a prova indelével de que tinha sido ele porta-voz de Deus, que é a verdade (Jr.10:10). Eram estas, aliás, as instruções dadas pelo próprio Moisés ao povo (Dt.18:21,22). Este conceito israelita era conhecido até mesmo pelos povos vizinhos, como se verifica no caso da viúva de Zarefate (I Rs.17:23,24).

- Como já dissemos, Deus levantou profetas durante toda a história de Israel. A primeira pessoa que a Bíblia chama de profeta foi o próprio Abraão, de onde seria formada a nação israelita (Gn.20:7). No entanto, o primeiro profeta bíblico não foi Abraão, mas, sim, Enoque, que, ainda antes do dilúvio, teria profetizado a respeito do estabelecimento do reino milenial de Cristo (Jd.14).
- Em seguida, as Escrituras mostram que Deus levantou como profeta a Moisés (Ex.4:15,16), precisamente no instante em que começava a estruturar Israel como uma nação peculiar dentre todos os povos. Moisés, portanto, passa a ser um modelo a ser seguido pelos profetas de Israel, vez que foi ele o legislador, aquele que recebeu de Deus a própria lei, as regras do pacto pelo qual Israel se tornou a propriedade peculiar do Senhor dentre todos os povos.

- Não é sem razão, portanto, que Moisés tenha sido considerado no Antigo Testamento como o maior profeta que Israel tivera (Dt.34:10), pois ele mesmo teria recebido de Deus a própria lei, num relacionamento tão íntimo (e é isto que significa a expressão “cara a cara”) que fizera com que, ao retornar com as tábuas da Lei, o seu rosto brilhasse, refletindo a glória de Deus (Dt.34:29-35).

- A partir de Moisés, Deus sempre levantou profetas no meio do povo, revelando, sempre, qual era a Sua vontade para o povo. Como o próprio Jesus afirmou, o ministério profético somente se encerrou com João Batista (Mt.11:13), quando, então, veio o próprio Senhor, que não era apenas o porta-voz de Deus, mas o próprio Deus conosco (Mt.1:23).

- Os profetas são chamados de anteriores e de posteriores, conforme tenham, ou não, apresentado obras próprias. Assim, são considerados anteriores os profetas cujos ministérios estão registrados nos livros históricos (Samuel, Natã, Gade, Elias e Eliseu, entre outros), enquanto que são denominados de posteriores os profetas que, surgindo no final da história dos reinos já divididos de Israel e de Judá, deixaram escritas suas mensagens em livros próprios. Eles formam a segunda parte dos chamados “Neviim”, ou livros proféticos, começando pelo livro de Isaías e terminando com o livro que congrega os chamados “profetas menores” (na nossa Bíblia, os livros de Oséias até Malaquias).

OBS: Devemos tomar cuidado com a expressão “profetas anteriores”, pois ela também é utilizada pelos muçulmanos. Para os islâmicos, os profetas anteriores são todos aqueles que antecederam a Maomé, inclusive o próprio Jesus.

- Agostinho (354-430), o grande filósofo e teólogo cristão do final da Antigüidade, foi quem criou as expressões “profetas maiores” e “profetas menores” para designar os profetas cujos livros são mais volumosos (Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel) e os demais livros, que são curtos, tão curtos que haviam sido reunidos na versão grega do Antigo Testamento (a Septuaginta) em apenas um livro, que foi chamado de “Dodecapropheton”, ou seja, “Doze Profetas” (Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Ageu, Sofonias, Zacarias e Malaquias).

- Quando se fala em profecia, é preciso distinguir, em primeiro lugar, o sentido que assume esta palavra nas Escrituras, porquanto temos, ao longo da história da salvação, três manifestações distintas sob este nome, a saber, o ofício profético, o ministério profético e o dom espiritual de profecia.

- O ofício profético inicia-se, segundo alguns, com Abraão, que é a primeira pessoa denominada de profeta nas Escrituras (Gn.20:7), mas que, segundo outros estudiosos da Bíblia, foi um ofício iniciado com Enoque, vez que Judas menciona ter ele profetizado (Jd.14). O ofício profético teve como característica principal o da revelação progressiva do plano de Deus para com o homem. O profeta era o porta-voz de Deus, aquele que revelava o desconhecido à humanidade, o propósito divino para a restauração do homem. Neste sentido, o ofício profético durou até João (Mt.11:13), pois, com a vinda de Cristo, o próprio Deus Se revelou ao homem, de forma plena e integral (Hb.1:1). São, pois, totalmente espúrias e sem qualquer respaldo bíblico a aparição de novos profetas, que nada mais são que falsos profetas, como é o caso de Maomé, Joseph Smith, Reverendo Moon e tantos quantos se disserem complementadores da revelação de Cristo ao mundo.

- O ministério profético, por sua vez, foi instituído por Cristo (Ef.4:7,11), para a Igreja, com o propósito de ser o porta-voz de Deus não mais para a revelação do plano de Deus ao homem, mas para trazer mensagens divinas ao Seu povo no sentido de encorajar o povo a se manter fiel à Palavra e para nos fazer lembrar as promessas contidas nas Escrituras. No Novo Testamento, o profeta não irá acrescer nada do que foi revelado e se completou no ministério de Cristo, mas trará informações e palavras que confirmam o que já foi revelado. Ao vermos os profetas do Novo Testamento, sempre verificamos o propósito divino de manter os crentes firmes e certos de que o Senhor está no controle de todas as coisas, para o fim de velar sobre a Sua Palavra para a cumprir. É o que se vê em At.11:28 e 21:11.

- O dom espiritual de profecia, por sua vez, não é, como diz Donald C. Stamps, comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal, “…poder e capacidade de servir na igreja de modo mais permanente…” (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Dons espirituais para o crente(estudo bíblico), p.1756), como é o dom ministerial, mas, sim, “…manifestações do Espírito [que se dão] de acordo com a vontade do Espírito([I Co.]12.11), ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons ([I Co.]12.31; 14.1)….” (ibid.). A finalidade do dom espiritual de profecia é a de edificar, consolar e exortar o povo (I Co.14:3,25,26,31), de forma episódica e pontual.

- Assim, vemos que o que estamos a estudar, na pessoa e ministério de Jesus Cristo, é a plenitude do exercício do ofício profético, que, de forma parcial, foi exercido até João e, depois de Jesus Cristo, foi substituído pelo ministério profético instituído por Cristo na Igreja e pelo dom espiritual de profecia, operações que dependem do êxito do exercício do ofício profético de Jesus.

II – JESUS, O CRISTO DO SENHOR


- Uma das características humanas de Jesus, como vimos na lição 3, foi a de ter recebido um nome. O anjo que anunciou o nascimento do Senhor disse que Ele deveria ser chamado de “Jesus”, porque salvaria o Seu povo dos pecados deles (Mt.1:21). Evidentemente que a forma “Jesus” é a forma grega do nome hebraico “Yehoshua”, até porque o Novo Testamento foi escrito em grego e não na língua hebraica que, aliás, nem mais era falada pelo povo nos tempos de Jesus. Apesar de este ser o Seu nome, logo após o início do Seu ministério terreno, Jesus passou a ser reconhecido como o “Messias”, ou seja, o “Ungido”, Aquele que havia sido separado por Deus para efetuar a redenção de Israel e de toda a humanidade. Ora, a palavra “Messias” é hebraica (”Maschiach” – ????), como se vê em Dn.9:25,26 e seu termo correspondente em grego é “Cristo” ( ??????? – Jo.1:41; 4:25). Por isso é que Jesus passou a ser chamado Cristo (Mt.27:17,22), como também Filho de Davi (Mt.9:27; 12:23; 15:22; 21:9), outra expressão que demonstrava o reconhecimento de que Jesus era Aquele que havia sido prometido por Deus para a redenção de Israel.

- Vemos, portanto, que a expressão “Cristo”, “Messias” ou “Filho de Davi” não nos dá qualquer informação sobre a natureza divina ou humana de Jesus, mas, sim, revela que Ele tinha uma missão, uma obra a cumprir sobre a face da Terra. Ele fora escolhido pelo Pai para realizar a salvação da humanidade, para resgatar o gênero humano, pagando o preço do pecado da humanidade em Si mesmo, reconciliando Deus com o homem e desfazendo, assim, a divisão ocasionada pelo pecado e fomentada pelo adversário de nossas almas (Ef.1:7-10; I Jo.2:2; 3:8). Jesus tinha plena consciência disto, tanto que não Se cansava de dizer que viera para fazer a vontade do Pai, que tinha uma obra a realizar (Jo.5:30; 6:39; 12:27; 17:4; 18:37).

- Porque Jesus é o “Cristo”, o “Messias”, o “Filho de Davi”, ou seja, o “Ungido”, aquele que foi separado para a realização de uma tarefa, a obra da salvação da humanidade, não é surpresa observar que, como Jesus é o centro de todo o plano de Deus para a salvação do homem, nEle estivessem todas as funções que, ao longo dos séculos, o Senhor foi separando homens para a preparação da vinda do Cristo. Expliquemo-nos melhor: Jesus é o centro, o ponto mais alto de todo o plano de Deus para a salvação do homem, mas este plano não se realizou de uma hora para outra. Foram necessários séculos, milênios para que da semente da mulher nascesse o Messias. Por isso, enquanto o Messias não vinha, o Senhor Se revelou progressivamente aos homens, por intermédio de pessoas que escolheu. Estas pessoas escolhidas por Deus exerceram três funções distintas, a saber: sacerdote, profeta e rei. Ao longo dos séculos, Deus escolheu alguns para estas funções, mas, e isto é importante, ninguém chegou a exercer plenamente estas três funções ao mesmo tempo. Eram apenas servidores parciais, que preparavam o caminho do Cristo, Este, sim, que, como centro de toda a revelação divina, teria de exercer, a um só tempo, as três funções. São estas três funções, que foram unicamente exercidas em toda a sua plenitude por Jesus, que constituem o que os estudiosos da Bíblia denominam de “os três ofícios de Jesus”, que nos esclarecem o papel desempenhado por Jesus no plano da salvação da humanidade.
III – JESUS, O PROFETA
- O primeiro ofício de que trataremos é o ofício de profeta, também dos mais antigos, visto que o primeiro profeta registrado nas Escrituras é Enoque, o sétimo depois de Adão(Jd.14), embora a primeira pessoa chamada de profeta na Bíblia seja Abraão (Gn.20:7).
- A palavra “profeta” (???????? – “prophétes”) é de origem grega e significa “o porta-voz”, ou seja, aquele que fala em nome de alguém, aquele que anuncia, traz uma mensagem de alguém, que interpreta a opinião de uma determinada divindade. Aliás, antigamente, os hebreus chamavam o profeta de “vidente” (I Sm.9:9), ou seja, aquele que tinha a capacidade de “ver” a vontade divina, de entendê-la e anunciá-la ao povo.
- Ao falar sobre a vinda do Messias, Moisés disse que Ele seria profeta (Dt.18:18). Seria um profeta que teria as palavras do Senhor na sua boca e que falaria tudo o que o Senhor ordenasse. Ser “profeta”, portanto, nada mais é que ser o “porta-voz” de Deus. Este profeta, entretanto, seria distinto dos demais, inclusive de Moisés, porque “falaria tudo o que o Senhor ordenasse”. Traria, pois, uma mensagem integral, uma mensagem inteira, completa, que não seria mais sombra ou figura daquilo que viria, mas a própria realização da vontade de Deus.
- Jesus é este profeta, porque, como disse a Seus discípulos, “tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo.15:15). Por este motivo, Seus discípulos não eram mais chamados de “servos”, mas, sim, “amigos”. Jesus estabeleceu, assim, um relacionamento mais íntimo entre Deus e os homens do que Moisés. Com efeito, Moisés não pôde aproximar o povo de Deus, pois, atemorizado com as manifestações da presença de Deus, o povo de Israel preferiu manter-se distante (Ex.20:18-21).
- Moisés falou com Deus numa nuvem espessa (Ex.19:9), na escuridade (Ex.20:21), numa clara demonstração de que, mesmo tendo tido acesso à glória de Deus, este acesso foi parcial, a ponto de Moisés ter visto a Deus apenas pelas costas, numa fenda de uma penha (Ex.33:20-23), ou seja, com limitações, tanto que a própria reflexão da glória em seu rosto foi transitória, passageira (II Co.3:7,13).
- Quando as Escrituras falam que Moisés tinha acesso à “escuridade”, à “nuvem espessa”, que viu a Deus apenas pelas costas, demonstra, com isso, que Moisés teve acesso parcial à revelação. Assim, não conhecera senão aquilo que lhe fora revelado, as coisas atinentes aos homens (Dt.29:29).
- A partir de Moisés, os profetas que se sucederam também iam recebendo “lampejos”, “iluminações” do Senhor, que, pouco a pouco, mostrava o plano de Deus para o homem. Em Isaías, por exemplo, vemos a revelação mais ampla a respeito do ministério de Jesus, não antes de termos tido, também, algumas revelações por intermédio de Davi, que também foi profeta (At.2:29,30). Esta revelação progressiva encerrou-se com João Batista (Mt.11:13; Lc.16:16), quando, conforme visto na lição anterior, não foi apenas anunciado o Messias mas apresentado fisicamente ao povo.
- Com Jesus, porém, a situação se alterou. Jesus não teve acesso à “nuvem espessa”, à “escuridade”, mas, bem ao contrário, sendo “o resplendor da glória de Deus, a expressa imagem da Deidade” (Hb.1:1), é a própria Luz (Jo.1:4,9; 8:12), luz esta que não se limitaria apenas a Israel, mas seria a luz das nações (Is.49:6). Jesus é a luz porque Ele próprio ilumina os homens, porque traz à claridade tudo quanto diz respeito a Deus. Jesus é a imagem de Deus, o resplendor da luz do evangelho da glória de Cristo (II Co.4:4). Em Jesus, temos o resplendor, em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo (II Co.4:5).
- Assim, Jesus revelou Deus completa e integralmente a todos os homens, a ponto de quem vê a Jesus, vê o Pai (Jo.14:8-11). Jesus trouxe o pleno conhecimento do Pai, entendido este como o conhecimento necessário para a salvação da humanidade. Neste passo, Jesus é superior a Moisés, porquanto, se este foi fiel despenseiro da casa de Deus, Jesus é o próprio edificador desta mesma casa (Hb.3:2-6).
- Moisés pôde dizer a Israel tudo aquilo que Deus lhe dizia (Ex.19:9), mas Jesus revelou aquilo que Ele mesmo compartilhava com o Pai, que é um com Ele (Jo.17:3-8). O que foi revelado por Jesus, a respeito de Deus, era do próprio Jesus, de Si mesmo, já que Ele é o Edificador da casa, o Verbo de Deus. Na Sua humanidade, fez notório e conhecido tudo quanto se referia a Deidade, sendo, pois, o “Deus conosco”, o profeta por excelência, o próprio Deus falando aos homens.
- Jesus, mesmo, disse que era profeta (Mt.13:57; Mc.6:4; Lc.4:24). Ora, se Jesus Se intitulou como profeta, quem somos nós para desmenti-lO? Jesus, por várias vezes, disse estar a anunciar as palavras do Pai, a revelá-las, a cumprir com aquilo que Lhe havia sido determinado (Jo.17:14,25,26).
- Por isso, não pode surgir profeta igual ou maior a Jesus, pois Jesus é o próprio Deus que Se revela, é o Deus que Se humanizou e transmitiu a Sua Palavra, iluminando o entendimento daqueles que creram em Seu nome. Jesus não foi o último profeta, visto que, após o arrebatamento da Igreja, surgirão duas testemunhas que serão os profetas da Grande Tribulação, mas, sem dúvida alguma, é o maior profeta, pois é o único que, ao falar as palavras de Deus, fala do que Lhe é próprio e não do que Lhe foi apenas revelado.
- Jesus não só disse que era profeta, como anunciou a Palavra de Deus, o que O qualificou como sendo profeta. Pregou o Evangelho, ou seja, as boas novas de salvação (Mc.1:14,16), tendo, por algumas vezes, dito explicitamente que o que falava era por determinação do Pai (Jo.7:16-18; 14:10; 15:15).
- Como porta-voz de Deus, o profeta, muitas vezes, fala do futuro, pois, para Deus não há futuro e, portanto, pode revelar, por meio de profetas, o que está para acontecer. Jesus, enquanto profeta, também predisse o futuro, como, por exemplo, a destruição do templo de Jerusalém (Mt.24:2), profecia que se cumpriu literalmente no ano 70 d.C. Muitas outras predições foram feitas pelo Senhor, inclusive as relativas aos sinais de Sua vinda, que estão se cumprindo plenamente nos nossos dias. As Escrituras, mesmo, dizem que o testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Ap.19:10).
OBS: “…O testemunho de Jesus é o espírito de profecia. O testemunho de Cristo será levado a efeito por meio da ‘profecia’, conforme se vê no presente versículo [Ap.19:10, observação nossa]. O Espírito de Cristo é quem inspira a profecia deste livro do princípio ao fim (1.3; 11.6; 19.10; 22.7,18,19). A palavra foco ocorre sete vezes no Apocalipse e a palavra ‘profeta’ por doze – portanto o livro traz o selo da profecia e a raiz desta se encontra em quase todo o restante da Bíblia e o seu fruto é reunido neste último livro da Bíblia…” (SILVA, Severino P. da. Apocalipse versículo por versículo. 2.ed. , p.245-6). Bem se vê que, ao contrário do que defendem os adventistas, o espírito de profecia não é a sra. Ellen White.
- Jesus é o maior de todos os profetas, pois, sendo Deus, sendo o Verbo, ou seja, a própria Palavra (Ap.19:13), constitui-Se no mais fidedigno porta-voz de Deus aos homens, vez que é a própria Palavra de Deus que veio habitar entre nós. Os ditos divinos estão plenamente contidos na boca do Senhor Jesus, que é a própria expressão da Divindade entre os homens (Cl.2:9; Hb.1:3). Ao contrário dos demais profetas, que, por maiores que fossem, como é o caso de Moisés (Dt.34:10) e de João Batista (Lc.7:26,28), que tiveram falhas ao longo de suas vidas e de suas bocas saiu algo que não era proveniente da vontade de Deus (Nm.20:10-12; Lc.7:19), jamais se achou engano nos lábios de Jesus (Is.53:9).
- O povo judeu considerava Jesus como profeta (Mt.14:5; 21:11,46; Jo.4:9). Ora, a própria lei considera que o testemunho de dois ou três é verdadeiro (Dt.17:6; 19:15; Mt.18:16; II Co.13:1; Hb.10:28). O povo considerou a Jesus como profeta, assim como havia considerado João Batista como tal (Mt.21:26).
- Alguém poderá objetar a consideração de Jesus como profeta diante da Sua consideração como tal pelo povo de Israel, já que se estaria aqui se utilizando da falácia (i.e., raciocínio enganoso) do “argumentum ad populum” ou “apelo ao povo”, raciocínio este sintetizado na famosa frase latina “Vox populi, vox Dei” (ou seja, “a voz do povo é a voz de Deus”), argumento que não pode ser considerado válido, até pelos episódios bíblicos que o desmentem, como foi a opção de Israel por um rei (I Sm.8:7) ou a própria rejeição de Jesus (Jo.1:11; 19:15,16).
- No entanto, mesmo tendo rejeitado a Jesus como Messias, o povo de Israel não deixou de reconhecer nEle um profeta, alguém que trazia a palavra de Deus, um “porta-voz” do Senhor. O fato de o povo tê-lO assim reconhecido não é o único elemento que demonstra ser Jesus profeta, mas é um fator que tem a sua relevância. É interessante observar que até mesmo os inimigos do Senhor procuraram alguns argumentos para desfazer esta consideração, como se vê na tentativa de desacreditar Jesus como profeta por intermédio da Sua suposta origem em Nazaré (Jo.7:52).
- Não se deve esquecer, porém, que a própria Bíblia identifica Israel como uma nação especial, uma “propriedade peculiar” (Ex.19:5,6) e o próprio judaísmo reconhece que, aos olhos de Deus, Israel tem uma responsabilidade coletiva, é considerada “uma só alma”. “…No Monte Sinai, os israelitas aceitaram o princípio da responsabilidade mútua. A única precaução: a responsabilidade se restringiria a atos levados a efeito em público ou, no mínimo, que fossem de conhecimento geral…” (SACKS, Jonathan. Como curar um mundo fraturado: a ética da responsabilidade. Trad. Betty Rojter e Uri Lam, p.115).
- Assim sendo, a consideração do povo de Israel de que Jesus era profeta tem seu valor, pois revela um conceito geral do povo escolhido de Deus a respeito de Jesus, tanto que João não titubeou em dizer que Jesus havia vindo para o que era “Seu” e os “seus” não O receberam (Jo.1:11), a mostrar que há, sim, uma relevância, aos olhos do Senhor, da “opinio populi Israheli” (i.e., da opinião do povo de Israel).
- Esta consideração de Jesus como profeta persiste até hoje entre os israelitas. Verdade é que o judaísmo, herdeiro direto do farisaísmo, rejeita Jesus como sendo o Messias, considerando-O, por isso mesmo, um “falso messias”, um “falso profeta”, mas o fato é que, ao considerá-lO como “falso profeta”, acaba por reconhecer a Sua condição de profeta.
- O ministério profético de Jesus também foi objeto de reconhecimento pelos muçulmanos. Jesus é reconhecido como um profeta, como um porta-voz divino, entre os islâmicos, que o têm como o maior profeta depois de Maomé.
OBS: Como exemplo da consideração de Jesus como profeta entre os muçulmanos, transcrevemos os seguintes versículos do Alcorão: “…Dizei: Cremos em Deus, no que nos tem sido revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos; no que foi concedido a Moisés e a Jesus e no que foi dado aos profetas por seu Senhor; não fazemos distinção alguma entre eles, e nos submetemos a Ele. (2:136).”
III – O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PROFÉTICO POR JESUS
- O profeta, como vimos, é aquele que é o porta-voz de Deus, ou seja, aquele que traz mensagens da parte do Senhor, aquele que revelava Deus ao povo. Também já afirmamos que as Escrituras nos mostram que Jesus foi profeta, o que, por si só, basta para que assim O consideremos.
- Entretanto, quando lemos as páginas sagradas, verificamos que Jesus, efetivamente, exerceu o ministério profético em toda a Sua plenitude, como, aliás, admitiu nas Suas últimas instruções aos discípulos (Jo.15:15).
- Assim que João foi preso, Jesus começou a pregar o Evangelho (Mc.1:14,15). Ora, o fato de Jesus iniciar o anúncio da salvação, do Evangelho logo após a prisão de João, mostra, claramente, que Seu objetivo era iniciar este caminho que fora preparado por João Batista. O ministério de Jesus apresentava-se, então, como um ministério profético, de anúncio da Palavra de Deus, da palavra da salvação.
- Jesus pregou o Evangelho, anunciou a salvação na Sua bendita pessoa ao povo de Israel. Apresentou-Se, assim, como nítido profeta, como aquele que estava a trazer a “boa nova”, a “boa notícia” da salvação para o povo de Israel. Ao contrário dos outros profetas, que não eram a luz, mas testificavam da luz, Jesus era a verdadeira luz que alumiava os homens.
- O profeta aguardado por Israel, anunciado por Moisés, deveria, em primeiro lugar, ser do povo de Israel, ser um israelita (Dt.18:18). Jesus era um perfeito israelita, como demonstra a Sua genealogia, já estudada na lição 3 deste trimestre. Satisfeito estava, pois, este requisito previsto nas Escrituras. Isto nos ensina que, nos dias em que vivemos, em que há o ministério profético e o dom espiritual de profecia, não há como se levantar no meio do povo de Deus um genuíno profeta senão entre os irmãos, ou seja, os que verdadeiramente foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro.
- O profeta aguardado por Israel, anunciado por Moisés, deveria, em segundo lugar, ter as palavras de Deus na sua boca (Dt.18:18). Vemos que Jesus, ao iniciar a Sua pregação, tão somente pregou e falou aquilo que o Seu Pai havia determinado. Vemos Jesus, a todo instante, durante o Seu ministério, a dissertar sobre as Escrituras Sagradas, a apresentá-las a todos, escribas e doutores da lei, mas também aos indoutos e pequeninos. Desafiado, sempre soube demonstrar como tudo o que fazia ou dizia tinha respaldo na Palavra de Deus, fazendo questão de mostrar que estava ali para cumprir a lei, lei que jamais poderia ser anulada (Mt.5:17,18; Jo.10:35).
- Mas, ter as palavras de Deus na boca significa que o profeta deve dizer a verdade. Jesus não só dizia a verdade e tinha a verdade em sua boca (Jo.8:45,46), boca onde jamais se achou engano (I Pe.2:22), como era cheio de graça e de verdade (Jo.1:14), tendo trazido a verdade até nós, para junto de nós (Jo.1:17), até porque é a própria verdade (Jo.14:6). Por isso, ao falar a verdade, mostrou que era profeta e, mais, ao ser a própria verdade, que é o maior de todos os profetas.
- Por isso, em nossos dias, jamais podemos consentir com profetas e profetisas que tragam mensagens que colidam com as Escrituras Sagradas, que nelas não tenham o devido respaldo. A Bíblia é o critério de julgamento de tais mensagens, que devem ser repelidas quando não estejam de acordo com as palavras que jamais passarão (Mt.24:35), com a palavra que permanece para sempre (I Pe.1:25).
- O profeta aguardado por Israel, anunciado por Moisés, deveria, em terceiro lugar, falar tudo o que o Senhor ordenasse (Dt.18:18). Ora, Jesus cumpriu fielmente este desígnio, como revelou aos Seus discípulos nas últimas instruções (Jo.15:15). Não só por palavras, mas em todos os Seus atos, Jesus cumpriu integralmente o que estava escrito, a ponto de, em plena crucifixão, fazer como que um retrospecto a respeito de Sua missão e, ao notar que ainda faltava cumprir uma profecia, ter exclamado “Tenho sede” para que o que restava cumprir fosse cumprido (Jo.19:28). Foi sempre esta a Sua principal preocupação, a Sua razão de viver (Lc.24:44-48).
- Uma das características do profeta é a obediência a Deus. O porta-voz deve não somente falar a mensagem de Deus, mas cumprir integralmente as ordens que receber da parte do Senhor. Foi este o grande problema do homem de Deus que levou aquela vigorosa mensagem ao rei Jeroboão. Embora tenha transmitido integralmente a mensagem divina, acabou por desobedecer a Deus, iludido que foi pelo profeta velho, o que causou a sua própria morte (I Rs.13:11-32).
- Neste ponto, também Jesus Se notabiliza entre os profetas, pois foi o único profeta a ser obediente até a morte (Fp.2:8). Moisés, o grande profeta, não pôde entrar na Terra Prometida por causa de sua desobediência (Nm.20:7-13; 27:12-14). João Batista, já preso, chegou a duvidar do que dissera, expondo publicamente a sua dúvida, numa mensagem que não havia, em absoluto, sido determinada por Deus (Mt.11:3; Lc.7:19,20).
- Por isso mesmo, não podemos aceitar que, nos dias de hoje, apareçam, no meio do povo de Deus, profetas e profetisas que não obedeçam à Palavra do Senhor, que não sejam obedientes ao Senhor e vivem desordenadamente. A obediência a Deus é um elemento decisivo, indispensável na vida de um verdadeiro, autêntico e genuíno profeta na casa do Senhor.
- O profeta aguardado por Israel, anunciado por Moisés, por fim, tinha de ser humilde, não ser soberbo nem orgulhoso (Dt.18:19-22). Jesus sempre fez questão de dizer que era “enviado do Pai” (Mt.15:24; Lc.4:43; Jo.5:36; 20:21). Em momento algum, Jesus tomou para Si a glória do Pai ou demonstrou soberba ou orgulho. A “kenosis” é a prova suprema da Sua humilhação (Fp.2:5-8). Todo profeta baseava seu ministério na humilhação diante da potente mão de Deus e, por isso, era um instrumento nas mãos do Senhor. Jesus é manso e humilde de coração (Mt.11:29).
OBS: “…Os profetas aceitavam como inevitável o sofrimento, a rejeição social, a calúnia, a perseguição dos governantes – até mesmo o martírio – em nome das causas nas quais estavam empenhados.(…). A origem social do profeta nada tinha a ver com o seu destino no mundo. O maior de todos os profetas, Isaías ben Amós (século VIII a.E.C.)era descendente de uma das casas reais de Jerusalém. Também, ele, porém, foi perseguido por suas idéias….” (AUSUBEL, Nathan. Bíblia. In: A JUDAICA, v.5, p.94).
- Por isso, não podemos admitir, nos dias hodiernos, que pessoas arrogantes, soberbas e orgulhosas se arvorem em “profetas” e “profetisas” na casa de Deus. Nada mais contraditório do que alguém se dizer portador do dom espiritual de profecia ou ser profeta na igreja sendo arrogante e presunçoso. Já Moisés dizia que o soberbo supostamente profeta haveria de morrer, não persistiria no meio do povo de Deus (Dt.18:20).
- As Escrituras Sagradas, aliás, são claras e peremptórias em mostrar a arrogância e soberba como uma das principais características dos falsos mestres, que, a exemplo dos falsos profetas da antiga aliança, estão a perturbar o povo de Deus (II Tm.3:2; II Pe.2:10,18; Jd.12,16).
- Mas, além de anunciar a Palavra de Deus, esperava-se do profeta que o que Ele dissesse, ocorreria. Ora, tudo quanto Jesus disse tem se cumprido. O sermão escatológico do Senhor, Seu maior sermão, tem Se cumprido literalmente, dia após dia. Costumamos dizer que este sermão é reproduzido diariamente nos jornais e demais noticiários de todo o planeta, que nada mais fazem senão pormenorizar o que foi predito pelo Senhor Jesus.
- Quando olhamos para Jerusalém e lá vemos, a um só tempo, a ausência do templo judaico, que não ficou pedra sobre pedra, como Jesus adiantara quase 40 anos antes, bem como quando contemplamos que o sepulcro do Senhor está vazio, como Ele dissera e, por ter dito isto, fora zombado quando morria por nós na cruz do Calvário, podemos ter a convicção plena de que Jesus é o maior profeta, Aquele que disse a verdade e em quem podemos crer.
- Mas, por fim, além de anunciar a Palavra de Deus e se cumprir o que foi dito, Jesus deveria, também, para ser um profeta completo, fazer sinais e maravilhas. Verdade que é que nem todo profeta era “milagreiro”, mas todos os sinais e maravilhas produzidos no meio de povo de Israel o foram por intermédio de profetas, residindo, aliás, nesta circunstância a consideração de Moisés como o maior profeta de Israel (Dt.34:11,12; At.7:22).
- Ora, quanto a este ponto, vemos que o ministério de Jesus foi marcado pelos sinais e maravilhas, pois as Suas obras miraculosas eram uma forma de anúncio da presença divina no meio do povo de Israel, um sinal de Seu ministério profético (Lc.24:19; Jo.5:20,36; 9:4; 10:25,32; 14:10-12). Aliás, tais sinais e maravilhas eram mais uma evidência da superioridade do ministério profético de Jesus em relação ao de João (Jo.10:41).
- Verdade é que não bastam os sinais e maravilhas para atestar a autenticidade de um ministério profético, porquanto o próprio Moisés advertira o povo para não se deixar enganar pela presença de sinais se não viesse acompanhado de obediência a Deus (Dt.13:1-5). No entanto, como já tivemos oportunidade de observar, não é o caso do Senhor Jesus, cujo ministério foi o da glorificação do nome do Senhor, o único Deus verdadeiro (Jo.17:1-4).
- Por isso, também, nos dias de hoje, devemos ficar muito alerta, assim como Moisés recomendara o povo de Israel, com os sinais e maravilhas que se nos apresentarem, principalmente nós, os salvos da última hora da dispensação da graça, quando surgirão muitos falsos profetas que, se possível, enganariam, com seus sinais, até mesmo os escolhidos (Mt.24:24). Sejamos cautelosos e olhemos para Jesus, o maior profeta, autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12: 1, 2)

FONTE  . Prof. Dr. Caramuru Afonso Francisco.

RELEMBRANDO A ENTREVISTA COM O CANTOR THALLES ROBERTO - UMA HISTÓRIA DE VIDA


Entrevista exclusiva com o cantor Thalles Roberto

Mineiro nascido na cidade de Passos, no interior de Minas Gerais, Thalles Roberto da Silva é o caçula de quatro irmãos. Filho de pastor, Thalles conheceu desde cedo o caminho da salvação, ele sempre esteve ligado com música, seu pai era regente do coral da Igreja Sara Nossa Terra. Em meio a um ambiente de muita música e unção, aos 5 anos de idade Thalles já era um dos solistas do coral. Privilégio por ter seu pai como regente? Ele garante que não. “Não foi coisa de pai, não. ‘Seu’ Job sempre foi muito correto e só fui fazer parte do coral porque ele via o dom que o Senhor havia me dado”, brinca.

Um talento único, uma musicalidade que despertou o interesse de diversos músicos profissionais e seculares. Thalles em busca de um aprimoramento de seus conhecimentos técnicos entrou de cabeça para o mercado musical, fazendo parte do Jota Quest, banda pop secular, por cinco anos. Neste tempo ainda esteve cantando e trabalhando ao lado de Ivete Sangalo, Jammil e Uma Noites, Luciana Melo e cantou inclusive com o cantor Roberto Carlos, porém este seu aprimoramento técnico lhe custou um alto preço, Thalles acabou se desligando da igreja e de seu ministério como ministro de louvor.

Porém a promessa de Deus sempre se cumpre na vida daqueles que o amam, após 7 anos de afastamento, Thalles começou a sentir saudades do Evangelho e decidiu que precisava voltar para Cristo. O cantor imediatamente procurou a Igreja Batista da Lagoinha, que na pessoa do Pr. Márcio Valadão o acolheu de braços abertos, para trás ficou toda a fama que o mundo pode dar, para frente à certeza de que o amor de Cristo suprirá todas as necessidades e anseios de seu coração.

Thalles além de um excelente cantor é também um grande compositor, ele recebeu um convite especial da cantora Mariana Valadão, para fazer parte do seu mais novo CD “De todo o meu coração”. “Mariana (Valadão) me disse que iria gravar um novo CD. Eu já tinha algumas músicas e apresentei a ela. Ela gostou de algumas e, para minha surpresa, três delas entraram no repertório, incluindo a que dá título ao disco (De todo meu coração). Foi um presente para mim. Foi um presente de Deus pra mim”, fala.

Thalles comemora o novo de Deus para sua vida, hoje ele compõe o cast de uma das maiores gravadoras gospel do Brasil, a Graça Music, e está lançando seu primeiro CD pela gravadora. O primeiro trabalho de Thalles pela Graça Music chama-se Na Sala do Pai. Trata-se de um projeto que inclui CD e DVD, num estilo bem acústico, com muito louvor e adoração, engenhosamente mixado a muita musicalidade, uma das marcas do cantor. Com 14 faixas, e produzido por ele mesmo, o CD “Na Sala do Pai” foi  lançado em Dezembro de 2009. Já o DVD sáiu  em fevereiro de 2010.

"Arde outra vez" - Thalles Roberto - Rit Acústico

Conheça um pouco mais do ministério e sobre a vida de Thalles através desta entrevista exclusiva concedida ao  Razão Gospel, onde o cantor falou sobre sua experiência de conversão, sobre os sonhos de Deus para seu ministério e muito mais!

Razão Gospel: Thalles para começar muito bem a entrevista, conte para o povo de Deus como foi sua história de conversão.
Thalles Roberto: Nasci em um lar evangélico, cheio da presença de Deus. Meu pai era pastor e regente do coral da nossa igreja, e cresci nos caminhos do Senhor. Na fase adulta, porém, por trabalhar com música, recebi um convite para ingressar numa famosa banda secular, porque todos falavam do ‘talento’ que eu tinha. Quis me aprimorar e aceitei. Aparentemente, estava tudo ótimo para mim: tinha tudo o que queria, dinheiro, reconhecimento, sucesso. Não havia motivos para qualquer tipo de tristeza ou infelicidade. Para os outros. Porque para mim, apesar de tudo isso, minha vida era extremamente infeliz. Meus momentos de felicidade se resumiam às horas que eu passava no palco. Mas chegou o ponto de nem ali mais achar minha felicidade. E eu sabia o motivo: havia me desviado da Palavra, estava totalmente afastado de Jesus.

Numa dessas ocasiões de extrema tristeza, orei, dizendo: “Senhor, se Tu tens ainda algo pra mim, me livra do pecado e me mostra o caminho da vida feliz que eu, até hoje, só conheço de ouvir falar”. Minha oração foi tão sincera, que Ele entrou na minha história e mudou TUDO. Hoje, eu falo e canto pro mundo que JESUS é a fonte da vida, a vida que hoje flui em mim. Não há mais tristeza, não há mais depressão. Hoje, Cristo vive em mim!



Razão Gospel: Acreditamos que muitos dos que irão ler esta entrevista, possam estar em busca de um algo mais para suas vidas, talvez pessoas que o conheceram em outro momento de vida, onde você esteve longe do Pai. Que conselhos você daria para essas pessoas que estão em busca da felicidade e ainda não encontraram?
Thalles Roberto: Não perca tempo. Por um período, já com a resposta do Senhor, achava que estava fortalecido e que podia continuar onde eu estava (meio secular). Com o diabo não se faz acordo, meu amado. Por isso, digo a você que está nessa situação: saia correndo, o mais rápido que puder, de onde você está. Pare o que estiver fazendo e procure um lugar onde você se sinta sozinho e ore ao Senhor: “Deus, entra no meu caminho. Eu quero viver a vida que o Senhor tem pra mim!”. Eu fiz exatamente assim, e hoje sou um novo Thalles!

Razão Gospel: Você já cantou com grandes nomes da música secular como Jota Quest, Roberto Carlos, Luciana Melo entre outros, como você avalia essa experiência? E o que pode aprender neste período que esteja utilizando em seu ministério?
Thalles Roberto: Trabalhar com pessoas renomadas do cenário musical brasileiro foi uma experiência muito boa. Ter seu talento reconhecido por cantores que eu até admirava (quer seja pela voz, quer seja pelo trabalho musical) me fez acreditar mais em mim. Nesse período, também amadureci e cresci como compositor, como arranjador. Também aprendi a me comunicar melhor, a me expressar com confiança no palco, pois, no início, cantar para milhares de pessoas era meio complicado pra mim. Com esse trabalho, pude viajar, conhecer novos países e culturas. De certa forma, foi muito bom.

Razão Gospel: Você além de um excelente cantor é também um grande compositor, podemos ver isso no CD da Mariana Valadão, onde você compôs três canções. Como foi para você fazer parte de forma tão ativa do CD da Mariana (inclusive fazendo o backing vocal)? E como nascem as suas composições?
Thalles Roberto: A Mari (como ela é conhecida) é uma grande amiga. Conheço a família Valadão há 10 anos. São todos muito abençoados! Pra mim, foi um prazer enorme participar do disco dela. Quando ela me ligou e disse: “Thalles, quero suas músicas. Fui pra casa dela, com minha esposa, nos sentamos (eu, Mariana e Felippe, seu esposo), mostrei as músicas e ela amou. Foi lindo, foi de Deus!

Todas as minhas composições nascem de um momento meu com Deus, seja na luta, seja na vitória, seja na calmaria, na tempestade (ou na guerra), eu escrevo sobre tudo e de tudo! Daí vem a intensidade na interpretação!

"Deus me Ama" Thalles, Mariana e André Valadão

Razão Gospel: Thalles há poucos meses você assinou contrato com a Graça Music, como tem sido para você essa experiência de pertencer a uma das maiores gravadoras gospel? E o quanto essa parceria é importante para seu ministério?
Thalles Roberto: A Graça Music é o lugar onde Deus quer que eu esteja! Eu orei muito pra que uma porta fosse aberta, eu não escolhi a porta, mais pedi PAPAI pra escolher, e Ele escolheu. Ele disse: VAI PRA GRAÇA, MEU FILHO! (rsrsrs). A parceria é muito importante pro meu ministério, sim. A Graça é a minha segunda família, e assim eu me sinto lá na gravadora, Sou o “caçula”, e nunca quero deixar de ser o pequenininho da casa! Amo todas as pessoas da minha gravadora, vesti a camisa e a minha camisa é GG, pra caber todo mundo da gravadora! (rsrs). Eu sinto saudades deles, é muito bom quando vou visitá-los, me sinto em casa!

Razão Gospel: Pelo pouco que podemos ouvir de seu som, realmente ele é totalmente diferente do que já ouvimos no meio gospel. Como você define seu estilo musical? E quais são as influências musicais ou não de seu ministério?
Thalles Roberto: Defino meu estilo assim: “um pouco de tudo, muito de nada e tudo de mim”. Acho que, ultimamente, tenho sido influenciado somente pelo Espírito Santo!

Razão Gospel: O primeiro fruto da parceria com a Graça Music tem lançamento previsto para dezembro do ano (2009), fale um pouco sobre como foi a produção do CD "Na Sala do Pai", e o que o público pode esperar deste CD?
Thalles Roberto: Eu queria uma coisa nova, músicas novas, algo que contasse o que eu tinha vivido e da minha maravilhosa experiência no meu reencontro com Deus NA SALA DO PAI! Então, comecei a orar e a escrever tudo que eu tinha vivido e de como a transformação veio! Deus me deu tudo! As músicas vieram de uma forma linda, limpa e verdadeira! O CD foi gravado ao vivo no estúdio, sem público, tem uma pegada de ‘ao vivo’, tá gostoso demais! Tudo é de Deus nesse CD. As pessoas podem esperar muita intensidade, muita verdade e muita unção, muita mesmo!


Razão Gospel: Sabemos que é de fundamental importância para um ministro também receber uma unção especial de Deus, em relação a isso hoje você congrega em qual igreja? E como tem sido para conciliar as ministrações com este recebimento de cuidado e discipulado?
Thalles Roberto: Congrego na Igreja Batista da Lagoinha. Se você quiser me encontrar e só ir aos domingos de manhã, estou sempre lá! Não me afasto da cobertura da Igreja, não, não, não! Sou acompanhado bem de perto pelos meus pastores, e pelo meu pai, que também é pastor, (pastor Job). Esse fica grudado em mim!

Razão Gospel: Seguimos você no Twitter, e vemos que você está sempre ligadão nas tecnologias... O quanto a internet é importante em seu ministério? E você acredita que a internet será uma das ferramentas que bem utilizada favorecerá a breve volta de Cristo?
Thalles Roberto: Eu amo falar de Jesus na Internet. Muitas vidas foram transformadas no meu ministério através da web. Tenho uma célula no twitter às segundas-feiras, às 20h. Evangelizo, canto e prego. É uma bênção, muita gente é alcançada! Acho que a net colabora, sim, pra que Jesus seja anunciado com rapidez e colabora com a Sua volta. Tem gente que não vai a igreja, mais clica lá no link e recebe Jesus no conforto de casa! E o mais importante é falar de Jesus, né?



Razão Gospel: Deixe uma mensagem para os Internautas do Portal Razão Gospel e aproveite para deixar as formas de contato e interação (Site, Blog, Twitter, Orkut, Myspace ou etc.) do público com seu ministério.
Thalles Roberto: Quero deixar um super-mega-ultra-power abraço pra todos vocês que acompanham o Portal Razão Gospel. Obrigado pelo carinho de todos. Amo todos no amor de Cristo Jesus.


FONTE RAZÃO GOSPEL

Estrangeiro é espancado até a morte no Egito, relatam testemunhas

Um estrangeiro foi espancado até morrer nesta quinta-feira na praça Tahrir, informaram médicos e testemunhas, em meio a uma escalada da violência entre manifestantes contra e pró-governo. Não há detalhes sobre a identidade ou a nacionalidade da vítima.
Protestos no Egito
Foto 106 de 110 - 3.fev.2011 Um homem e seu filho caminham entre os destroços na praça Tahrir Hannibal Hanschke/EFE
 
Segundo a agência EFE, pelo menos oito pessoas morreram hoje na praça Tahrir em confrontos entre opositores e simpatizantes do presidente do Egito, Hosni Mubarak. Não está claro se o estrangeiro está incluído nesta contagem.
As agências internacionais também informam que partidários de Mubarak cercaram hoje o hotel Ramsés Hilton, no centro do Cairo, em busca de correspondentes estrangeiros que estão hospedados no local.
Dois jornalistas espanhóis que estão no hotel relataram esta situação à Agência Efe, e a rede de televisão "Al Jazeera" anunciou que grupos de pistoleiros entraram no edifício, o que não foi confirmado pela direção do estabelecimento.
No subúrbio de Sheikh Zayed, no Cairo, um supermercado foi incendiado, no décimo dia de revolta popular contra o governo. Consumidores que faziam compras precisaram quebrar as janelas do mercado Hyper One para fugir das chamas, que em poucos minutos tomaram o prédio.

Concessões

O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, afirmou nesta quinta-feira que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e seu filho, Gamal, não serão candidatos nas próximas eleições presidenciais, segundo informações da TV estatal.
Mubarak já havia anunciado em um pronunciamento no da 1º que não disputaria seu 6º mandato, mas não havia descartado a candidatura do filho, visto como o seu mais provável sucessor.
Pelo Twitter, o jornal "Daily News Egypt" informou que além de não disputar as próximas eleições presidenciais, Gamal também deixará a presidência do Partido Nacional Democrata.
Segundo a rede de televisão estatal, Suleiman também pediu a libertação imediata de todos os jovens detidos durante os protestos ocorridos no país que não estejam envolvidos em ações criminosas.

* EFE Com informações de agências internacionais

"Chá entre Amigos" foi o tema do 1° culto na obra missionária em Portugal

Povos, nações, tribos têm ouvido falar do nosso maravilhoso Deus. E em Portugal não está sendo diferente com o Pr. Isaac Roberto e família, pois eles tem propagado as Boas Novas de Cristo naquela nação.
Assim, foi realizado o 1° culto da obra Verbo da Vida neste país denominado “Chá entre Amigos”, contando ainda com a presença especial do Pr. Emídio e Verônica Lucena, líderes da igreja em Paulista-PE, que estavam em Portugal com seus filhos, Juli e Pedro, que inclusive auxiliaram na organização do culto.
O período do louvor foi conduzido por Sayonara, Sarah e Rebeka elas tiveram uma experiência nova, pois ministraram com playback, em um momento de grande unção e comunhão.
Após, foi exibido um vídeo narrando a história do Ministério Verbo da Vida. Sarah apresentou o casal presidente, o Ap.Bud e Jan Wright, e contou um pouco da trajetória deles.
O Pr.Emidio ministrou o período de dízimos e ofertas. “Foi interessante ouvir de uma irmã que ela tinha guardado o seu dízimo por meses para entregar naquele momento”, contou o Pr. Isaac.
Pessoas de varias nacionalidades (7 Ucranianos, Angolano, Moçambicano, Portugueses e Brasileiros) estiveram participando da reunião. Muitos destes relataram nunca ter entrado em uma igreja evangélica.
A pregação da Palavra de Deus foi com o casal, Pr.Isaac e Sayonara. Eles falaram sobre a bondade de Deus e seu grandioso amor. “O Jardim do Éden, revela muito do desejo original de Deus para o homem. O desejo de suprimento na abundância do jardim, O partilhar do comando com o homem, que deu nome a todos os animais, o desejo da felicidade familiar na instituição do casamento”, afirmaram eles.
Em seguida, Sayonara homenageou a irmã Roberta, por ter sido uma intercessora para vinda do Verbo da Vida a Portugal.
No encerramento, as 30 pessoas presentes celebraram esta primeira reunião com um delicioso chá. Foi um momento agradável e de comunhão
As pretenções do casal de missionários são de continuar realizando o chá no hotel, como estratégia de divulgação da nova igreja, até chegar o momento de irem para o prédio próprio.
“Para nossa família foi uma grande vitória ter realizado o nosso 1º culto, já que temos orado por isso há muito tempo”, declaram o Pr.Isaac, Sayonara, Sarah e Rebeka.
 
Fonte: Verbo da Vida

Junta Médica Reconhece o Poder de Deus

Vítima de um câncer maligno no pescoço constatado há três anos, Thiago Moreira Coutinho, 16 anos, sequer sabia que estava condenado pelos médicos.
“Nós escondíamos dele para que Thiago continuasse a viver feliz, se dedicasse normalmente à vida”, conta a mãe Rosângela Coutinho. “Era muito difícil para nós sabermos que nosso filho iria morrer, não queríamos que ele sofresse conosco”, acrescenta o pai, Celso do Nascimento Coutinho, 43 anos.
“Enquanto ele vivia sem saber que poderia morrer pela doença, eu me entristecia, havia perdido a graça da minha vida, ele era meu companheiro, ficávamos muito tempo juntos e pensei que perderia meu filho, que Deus o levaria embora.
Estava conformado com a morte de meu filho quando descobri com minha esposa pela televisão a Igreja Mundial do Poder de Deus. Fiquei curioso e comecei a acompanhar o programa, os milagres, que foi o que me deu forças para acreditar que Deus curaria meu filho. Eu assistia e pensava ‘quero isso ao meu filho de qualquer jeito’ e passamos a frequentar a igreja”.
Durante três anos, Celso e Rosângela clamaram pela vida de Thiago, frequentando continuamente as reuniões e participando de diversos propósitos. “Pedíamos a Deus que tirasse a doença do nosso filho”, diz Rosângela, “clamávamos todos os dias para que ele não tivesse mais nada. Enquanto isso, disfarçávamos, mas sei que ele percebia.
Assim mesmo, Celso e eu guardávamos as discussões do assunto entre nós dois. E Deus nos ouviu e tirou o câncer dele”.
“Nós havíamos percebido que ele não tinha mais nada”, conta Celso, “mas a confirmação veio quando o levamos para fazer exames pré-cirúrgicos para sabermos quantas sessões de quimioterapia seriam necessárias como tratamento. Para surpresa dos médicos, Thiago já não tinha mais o câncer”.
Para confirmar os exames, o hospital reuniu uma junta médica de quase trinta especialistas. “O doutor que acompanhava o caso duvidava e não queria ser considerado responsável por um erro médico ou de exames falhos”, explica Rosângela. “Ele disse que precisava de novos exames, que passaram pela junta médica para saber quais as condições de Thiago.


Todos eles passaram a verificar a saúde e os exames, apenas para confirmarem que era impossível, admirando toda a junta médica. Nenhuma sessão de quimioterapia foi necessária, Deus tocou na vida de Thiago e muitos dos médicos presentes na junta disseram que realmente, só um milagre poderia ter removido o câncer. Deus foi fiel com nossas vidas”.
 
Fonte: IMPD

Mãe que abandonou está arrependida, diz polícia Menina passa bem e não corre risco de morte. Ela já amamentou a criança nesta quinta-feira.

A mãe que abandonou uma recém-nascida em um canavial de Ourinhos, a 378 km de São Paulo, diz estar arrependida e que quer ficar com a criança, segundo a polícia. Nesta quinta-feira (3), ela foi até a Santa Casa da cidade amamentar a bebê.
De acordo com a delegada Ana Rute de Castro Bertolaso, da Delagacia de Defesa da Mulher de Ourinhos, em depoimento na noite de quarta-feira (2), a trabalhadora rural suspeita negou ser a mãe e ter abandonado a criança. No entanto, na manhã desta quinta, ela voltou atrás e retornou à delegacia acompanhada da mãe e, em depoimento complementar, admitiu ter dado à luz a bebê encontrada e disse que quer ficar com a criança.
"Ela disse que a mãe a convenceu a cuidar da menina, que ela se arrependeu. Disse que ficou desesperada porque escondeu a gravidez do pai da criança e dos seus familiares e quando a menina nasceu não sabia o que fazer", conta a delegada.
Ainda segundo a delegada, a mãe da bebê disse que no dia 2 de fevereiro de 2010 havia perdido uma criança que viveu apenas um dia.

Após prestar depoimento, a mãe da criança foi liberada. No entanto, de acordo com a delegada, mesmo tendo se arrependido, vai responder por abandono de recém-nascido. A pena pode chegar até a dois anos de detenção.
"Quanto a bebê, a decisão não é mais da delegacia. O Conselho Tutelar vai apurar e tomar as medidas necessárias", explica Bertolaso.
A recém-nascida foi encontrada abandonada em um canavial de Ourinhos nesta quinta-feira. O choro do bebê atraiu a atenção de um grupo de trabalhadores rurais, que encontrou a criança.
O bebê foi levado para o pronto-socorro da Santa Casa de Ourinhos. Segundo um boletim médico, a criança tem marcas de picadas de insetos por todo o corpo, mas está saudável e não corre risco de morrer.

Fonte G1

Helicóptero resgata pessoas em terraço de prédio em chamas em SP Vítimas foram encaminhadas para atendimento médico em Taubaté. Incêndio teve início por volta das 12h.

Dez pessoas foram resgatadas pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, do terraço de um prédio de oito andares atingido por um incêndio na Praça Dom Epaminondas, no Centro de Taubaté, no Vale do Paraíba, na tarde desta quinta-feira (3).
De acordo com a PM, o resgate foi feito com o auxílio de um cesto. As pessoas que ficaram presas no edifício foram levadas para um local seguro e depois encaminhadas para atendimento médico.
O incêndio teve início por volta das 12h, no departamento de informática de uma loja de eletrodomésticos, que fica no térreo. Até as 14h45, não havia informações sobre feridos. O fogo foi contralado pelo Corpo de Bombeiros com o auxílio de caminhões-pipa da prefeitura.