Os tradicionais desfiles das Forças Armadas em homenagem à Independência do Brasil deste Sete de Setembro terão como concorrentes as Marchas Contra a Corrupção. Elas devem acontecer em todo o país. É uma mudança radical. Do desfile institucional em que predomina a estética das aparências, passa a existir uma marcha popular, em que predomina a ética republicana.
Em Brasília, um grupo de cidadãos conseguiu a adesão de mais de 20 mil internautas, via Facebook, para a manifestação que ocorre depois de amanhã, a partir das 10 horas na Esplanada dos Ministérios. Na página do evento Marcha Contra a Corrupção, no Facebook, o texto explicativo dá o tom do evento. Lá, encontram-se frases como: “Gente! Essa Marcha é do povo. Não temos patrocínio nem apoio de nenhum político, sindicato ou empresário. Por isso precisamos de ajuda para fazer e acontecer (…). E você? vai continuar com o seu trazeiro no sofá achando que acabar com os corruptos não é problema seu? (…) Não temos nada a festejar no dia 7 de setembro!”
De fato, não há como festejar instituições que vêm ao longo dos anos sendo rapinadas pelos eleitos sem jamais serem punidos.
Um dos organizadores, o empresário Walter Magalhães, afirma que a organização da marcha começou há pouco mais de duas semanas, mas teve seu ponto de virada a partir da absolvição de Jaqueline Roriz (PMN-DF) pelo plenário da Câmara dos Deputados, no processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. “Em um dia e meio, tivemos a adesão de mais de 5 mil pessoas no Facebook, que confirmaram presença na marcha.” Segundo ele, esse número surpreendeu porque o que levava uma semana para acontecer, ocorreu em um dia.
Dos temas na pauta da Marcha contra a Corrupção está a defesa de votação aberta no Congresso Nacional, tese que ficou fortalecida após a absolvição de Jaqueline Roriz, que se deu por voto secreto. Os manifestantes vão defender também constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Há temores que a regra seja considerada inválida pelo Supremo Tribunal Federal. Parte dos ministros do STF já se manifestou dizendo que a lei fere o princípio da presunção de inocência, por entender que somente com condenação transitada em julgado (sem possibilidade de recurso) políticos poderiam ser inelegíveis.
Muitas cidades estão se mobilizando com o apoio das igrejas e grupos para a realização da mesma, pois ano que vem teremos eleições e devemos nos unir contra tudo o que é errado.
Se a marcha tiver a adesão que merece, ela estará a mudar o sentido tradicionalmente dado ao Dia da Independência. Da comemoração oficial organizada pelo estado, indivíduos – de livre e espontânea vontade – estarão a criar uma celebração popular. Os indivíduos deixariam de ser observadores de um desfile e passariam a ser atores sociais. Sairiam de cena os discursos bonitos e vazios das “autoridades” que assistem à parada militar em “camarotes reservados” no Sete de setembro. E entrariam no palco público os cidadãos demonstrando que o Estado não pertence aos “eleitos” protegidos no “cercadinho” em que veem os desfiles, mas a todos os indivíduos.
Se isso acontecesse o feriado do Dia da Independência do Brasil poderia significar o dia da independência do indivíduo. Significaria o dia em que os cidadãos decidiram se libertar de dirigentes corruptos e de governantes coniventes com a corrupção.
Sinceramente, eu gostaria de ver isso acontecer.
Na Região que esta localizado tambem a cidade de Jaguariúna estamos vendo a possibilidade de nos mobilizarmos para tambem fazermos a nossa. Passeata contra a Corrupção.
A mesma será Organizada pela ONG CIDADES EM ALERTA.
Ong essa que conta com o apoio e a participação de um numero muito grande de admiradores .
Esperamos mais mainifestações de apoio para JUNTOS MARCHARMOS CONTRA A CORRUPÇÃO.
São mais de 19 Cidades em nossa região e um numero muito grande de moradores que estão tristes com que estão fazendo em nossas cidades.
Bispo Roberto Torrecilhas
Via Gritos de Alerta.
com informações de Gazeta do Povo Livre.