A maioria dos pastores acredita que suas igrejas estão bem equipadas para ajudar as pessoas que pensam em cometer suicídio. Mas poucas pessoas procuram uma igreja antes de pôr fim às suas vidas, indica uma nova pesquisa.
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Um dos aspectos que mais chama atenção é o fato de que quase um terço das vítimas de suicídio frequentava a igreja, pelo menos uma vez por mês, no período anterior à sua morte. Porém, apenas 8% dos amigos e familiares desses suicidas dizem que a igreja sabia sobre suas lutas.
“Apesar de terem as melhores intenções, as igrejas nem sempre sabem como ajudar aqueles que tem dificuldades com sua saúde mental”, acredita Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.
A pesquisa revelou ainda que 76% dos fiéis entendem que o suicídio é um problema que deveria ser tratado em sua comunidade, enquanto 32% dizem que um amigo ou membro da família morreu por suicídio.
Ao mesmo tempo, dentre os que conviveram diretamente com os suicidas, 42% perderam um membro da família, 37% perderam um amigo, 8% perderam parentes, 6% perderam um colega de trabalho e 5% perderam um conhecido. Dois por cento dizem que perderam um “outro membro da igreja”.
O estudo entrevistou 1.000 pastores e 1.000 evangélicos membros de igrejas. A pesquisa foi encomendada pela Associação Americana de Conselheiros Cristãos, Programa de Aconselhamento da Universidade Liberty, a Escola de Medicina da Universidade Liberty e o Comitê Executivo da Convenção Batista do Sul.
“Em nossa cultura, o suicídio tem sido, há muito tempo, um tema que temos medo de discutir”, assegura Tim Clinton, presidente da Associação Americana de Conselheiros Cristãos. Ele acredita que é necessário um amplo debate sobre o suicídio e que a Igreja deveria abordar mais frequentemente essa questão.
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