sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

''Esta é a 1ª guerra na web'', diz hacker pró-Assange

Bernadett Szabo/Reuters
Apesar de ser um dos principais membros do grupo Anonymous, Gregg Housh não esconde seu nome nem onde mora. "Já estamos vivendo a primeira guerra cibernética e ela é para garantir a liberdade da internet", afirmou Housh. Com mais de 3 mil pessoas e novas adesões a cada minuto, o grupo de hackers vem aterrorizando governos e empresas que tentam censurar o WikiLeaks.
Bernadett Szabo/Reuters
Protesto. Manifestantes pedem a libertação de Assange em Budapeste, na Hungria
"Nossa meta é apenas uma: garantir a liberdade de expressão. Se isso for obtido, não temos por que atacar ninguém."
Em entrevista ao Estado por telefone, o ativista confirmou que o movimento tem "dezenas de pessoas" atuando desde o Brasil e os hackers nacionais são os "mais experientes do mundo".
Nos últimos dias, a meta foi a de derrubar os sites de empresas de cartão de crédito e de pagamentos que cortaram vínculos com o WikiLeaks. O governo da Suécia também teve seu site atacado, assim como outros "inimigos" de Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
O Facebook e o Twitter cancelaram ontem as contas das pessoas envolvidas nos ataques às empresas de cartões de crédito e a polícia holandesa prendeu um rapaz de 16 anos que teria participado da ação.
"Governos e empresas vão a partir de agora pensar duas vezes antes de lançar um ataque contra um site que defenda liberdade de expressão", alertou o americano de 34 anos, que vive em Boston e já foi processado dez vezes por atacar outras instituições. "Nunca fui condenado a nada, apesar das tentativas", explicou. "A internet transformou-se no campo de batalha onde os civis têm mais chance hoje de vencer governos e ideias reacionárias. Queremos mudar a forma pela qual o mundo governa a internet. Queremos algo muito simples: uma internet livre."
"Não somos terroristas, como governos querem que sejamos vistos. Não somos nem sequer uma organização. A cada iniciativa, os membros são outros", explicou. "São voluntários que simplesmente têm o mesmo ideal. Por isso é que eu não gosto de falar em uma organização. Somos uma ideia."
"O que queremos mostrar ao mundo é que quando governos controlam a liberdade de uma pessoa, estão controlando tudo. Agora, a internet é o último bastião da liberdade no mundo", afirmou. "Sem pegar em armas, somos agora fortes. Nossa arma é estar conectados. Juntos, portanto, temos poder", disse.
Housh prefere não dar muitas explicações de como opera. "Existem apenas linhas gerais. Somos um grupo pacífico. Não estamos vinculados ao WikiLeaks. Apenas queremos o fim da censura", disse. "Nosso foco é defender a democracia, sempre", garantiu Housh.
Ontem, após atacar Mastercard e Visa, as páginas do PayPal foram o foco. No passado, o governo do Irã, a Igreja da Cientologia e outras instituições já foram atacadas pelo grupo.

PARA ENTENDER
A morte por apedrejamento foi oficializada no Código Penal do Irã em 1983. De acordo com a legislação, a mulher é enterrada até o busto, enquanto homens atiram pedras pequenas para não matá-la rapidamente - o objetivo é prolongar seu sofrimento. Já os homens condenados são enterrados até a cintura, com os braços livres para que possam se defender. A lei islâmica prevê a morte por apedrejamento em casos de assassinato, estupro, assalto à mão armada, tráfico de drogas e adultério.



Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
Tópicos: , Internacional, Versão impressa

Vila Cruzeiro: moradores acusam Marinha por estragos


Veja os estragos provocados por blindados
da Marinha, segundo moradores

Ao esmagar os pilares da fortaleza do narcotráfico no Rio, a Marinha também abalou as estruturas de moradores que sofreram os efeitos colaterais da operação militar iniciada no último dia 25 na Vila Cruzeiro, na Penha. Apesar do sucesso da investida, os M113 deixaram um rastro de destruição enquanto abriam caminho pelo morro. Durante a ação, um deles esmagou o Celta do advogado Felipe Fonseca da Silva, de 29 anos.

Felipe havia comprado um Celta por R$ 18 mil. Ele estava com o automóvel havia 15 dias e o guardou na garagem de um vizinho, na Travessa Aymoré, acreditando que estaria seguro. Ao voltar do trabalho, foi surpreendido com a notícia de que o carro estava destruído. Um M113 arrombou o lugar e passou por cima do Celta, estraçalhando-o.

— Uma vizinha me ligou e disse que o carro estava destruído. Não entendi nada. Os vizinhos me contaram que havia espaço para a manobra do blindado e que teriam feito isso de propósito. Fui reclamar lá embaixo com a Marinha, que não fez nada. Só me disseram para ir à ouvidoria montada no 16º BPM (Olaria), que é só para casos de abusos de PMs — contou o advogado, reclamando da falta de atenção da Marinha.

Processo contra a Marinha

O orçamento para recuperação do carro — que não tinha seguro — ficou em R$ 35 mil, quase o dobro do valor do veículo. Revoltado, Felipe pretende processar a Marinha.

— Nesse lugar que nós vivemos é difícil fazer a diferença. Foi com muito trabalho honesto e suor que eu consegui comprar o carro para vê-lo destruí-do em alguns segundos — disse o advogado.

Questionado, o 1º Distrito Naval encaminhou o caso ao comandante do Batalhão de Logística, capitão de mar-e-guerra Carlos Chagas, que não respondeu.




Delegada não registra ocorrência

O drama de Felipe Fonseca da Silva não se limitou a ver seu carro estraçalhado pelos blindados. Além de não ter sua queixa recebida pela Marinha, ele se deparou com a burocracia policial. Felipe tentou registrar o caso na 22ª DP (Penha), mas a delegada Márcia Beck Simões se recusou a atendê-lo. Segundo o advogado, a policial lhe mandou um recado através de um inspetor.

— Fui registrar a ocorrência na 22ª DP e não consegui porque um inspetor repassou o que a delegada disse, que não havia dano na modalidade culposa (sem intenção de fazê-lo) — lamentou.

Sorte ao esbarrar no subchefe

Por fim, Felipe topou com a sorte. Cabisbaixo perto de casa, foi visto pelo delegado Túllio Pelosi, diretor da Polinter. Ao saber da história, o policial o apresentou ao subchefe de Polícia, Rodrigo de Oliveira:

— Foi ele quem me encaminhou para a 21ª DP (Bonsucesso), onde consegui registrar a ocorrência (02108397/2010) como fato atípico. Agora posso processar a Marinha, porque foram eles que destruíram o meu carro.

Procurada por telefone e por e-mail, a delegada não respondeu. A Chefia de Polícia Civil também não quis se manifestar sobre o caso.



O tio de Felipe, o marceneiro José Gomes da Fonseca, de 64, chora ao mostrar que parte da varanda de casa foi reduzida a escombros. Um tanque da Marinha derrubou um poste na Rua Nossa Senhora de Aparecida, que caiu em cima da casa do marceneiro.

— Eu trabalhei 40 anos com carteira assinada. Sou aposentado. Vou ter que tirar do salário que é pouco para consertar o estrago? Eu não tenho condições de arcar com todos os custos da obra — afirmou José.

A preocupação é a mesma da família de José Renato Silva de Aquino, que mora na mesma rua. Um blindado da Marinha ficou preso na via, destruiu o meio-fio e abalou a estrutura da casa. Com medo, José Renato, a mulher e os dois filhos pequenos fugiram no meio do tiroteio para uma igreja. Na volta, encontraram várias rachaduras no imóvel e ajulejos do banheiro caíram.

— Tem hora que a casa parece que está balançando. A gente fica com medo, mas não tem outro lugar para ir. O jeito é esperar que alguma autoridade tome uma providência — disse José Renato.


 extra.globo
Enviado por Marcelo Dias e Priscilla Souza

MISTÉRIO - Granizo é encontrado no solo no RS mais de 20 dias após chuva

Os agricultores encontraram as pedras do temporal que atingiu a 
cidade em 15 de novembro. Foto: DivulgaçãoOs agricultores encontraram as pedras do temporal que atingiu a cidade em 15 de novembro
Foto: Divulgação


Agricultores da comunidade Harmonia, no interior da cidade de São Lourenço do Sul (RS) encontraram no solo uma grande quantidade de pedras de gelo mais de 20 dias após a forte chuva de granizo que atingiu a cidade, em 15 de novembro. Na ocasião, uma precipitação intensa de cerca de 40 minutos destruiu lavouras, derrubou árvores e atingiu cerca de 550 famílias. O prejuízo estimado do temporal foi de R$ 4,5 milhões.
O fenômeno intrigou a comunidade. Para a meteorologista do Centro de Pesquisa Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPMet/UFPel), Vladair Oliveira, a explicação pode estar no isolamento térmico do local. "A cobertura vegetal, em um lugar baixo e talvez úmido, tem ajudado a manter a temperatura do bloco de gelo que se formou, já que, à medida que as pedras vão derretendo,vão também se unindo", afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, ainda era possível encontrar uma grande camada de gelo sobre folhagens e barro, em uma das propriedades rurais da localidade. Em alguns pontos, segundo o secretário de Desenvolvimento Rural da cidade, Gilmar Ludtke, as camadas ainda chegam a 50 cm.
"É uma situação bastante curiosa. Nem os moradores mais antigos haviam visto algo parecido. O local é um terreno baixo, perto de uma mata nativa e de um arroio. Na época, o pessoal chegou a encontrar o gelo, uma semana depois do temporal, mas agora já estamos a quase um mês do ocorrido e as pedras ainda não derreteram", disse Ludtke. "Não estamos no Pólo Norte, mas se continuar assim vamos chegar ao Natal com gelo nestes locais", brincou.
César Soares
Direto de Pelotas
Especial para Terra

WikiLeaks: para EUA, Dilma planejou assaltos durante a ditadura

A diplomacia dos EUA afirmou em telegrama confidencial de 2005 que Dilma Rousseff "organizou três assaltos a bancos" e "planejou o legendário assalto popularmente conhecido como "roubo ao cofre do Adhemar" na ditadura. O telegrama faz parte de um lote de nove documentos obtidos pela ONG WikiLeaks. Não há nenhuma menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente eleita. Dilma nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda, nos anos 60. O processo sobre ela na Justiça Militar descreve de forma diferente sua atuação: "Chefiou greves, assessorou assaltos a bancos". Não é acusada de "organizar" ou "planejar" assaltos. Ela foi condenada por subversão. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, disse à Folha: "O governo dos EUA não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita". O assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, no Rio, é tido como uma das principais ações da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985). O crime é creditado à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura formado por volta de 1969 com a fusão de outras organizações. Realizado em 1969, o assalto rendeu à guerrilha US$ 2,5 milhões. Segundo depoimentos e relatórios, o dinheiro teria sido usado para bancar outras ações do grupo.

Você precisa ser determinado

Nesta edição do programa Vitória em Cristo (11/12), você assistirá à continuação da mensagem Você precisa ser determinado, do Pr. Silas Malafaia. Com base na história de Daniel, que tomou decisões firmes, o pastor fala sobre os principais resultados que uma pessoa determinada alcança.

Confira, ainda, o clipe É Natal, com a participação dos cantores da Central Gospel Music, e o clipe da música Acima dos ventos, da Comunidade Evangélica de Maringá.

Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 3

Um Novo Amor Pelos Muçulmanos

"Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor" (1 João 4.8).
Para começar, vamos confessar uma das grandes falhas dos cristãos. Normalmente, não temos mostrado muito amor pelos muçulmanos. Antigamente, havia cristãos que faziam guerra contra eles. Felizmente, raramente lutamos com armas. Mas, alguns cristãos ainda pensam que é o seu dever batalhar contra o islamismo com discussões e abusos. Outros cristãos vivem mais ou menos separados dos muçulmanos; eles se encontram no comércio, mas raramente consideram-se amigos.

 Por Que Devemos Amar os Muçulmanos?

O principal objetivo deste capítulo é persuadir você, cristão, a amar os muçulmanos. Aqui temos três razões:
Em muitos países, cristãos e muçulmanos vivem juntos como membros da mesma aldeia ou família. Em todos os lugares do mundo moderno, as pessoas de boa vontade estão lutando por unidade e cooperação.
Jesus Cristo disse que o segundo grande mandamento é: "Ama ao teu próximo como a ti mesmo" (Marcos 12.31). Onde o muçulmano estiver perto de você, Jesus diz que você deve amá-lo.
Deus ama toda a humanidade, inclusive os muçulmanos. Ele enviou Jesus Cristo para morrer por todos. Por isso, somos chamados a amar os muçulmanos, mesmo que algumas vezes eles pareçam nossos inimigos (Romanos 5.6-8; Mateus 5.43-45).

 Como Devemos Mostrar Amor aos Muçulmanos?

Seja amável com os muçulmanos. Pouco a pouco, tente derrubar as barreiras que separam os cristãos dos muçulmanos. Comece com o modo simples da saudação e do sorriso. Faça visitas para demonstrar a sua amizade. Dê o devido respeito. Alegre-se com os que se alegram e chore com os que choram. Ore pelos que estão enfrentando problemas. Seja honesto nos negócios. Se algum muçulmano fez algum mal contra você, perdoe-o. Se você fez algum mal a ele, peça-lhe perdão.
Mostre o seu amor cooperando com muçulmanos pelo bem estar e progresso de sua comunidade. Islamismo e cristianismo, ambos clamam por justiça e compaixão pelos doentes e necessitados. Há muitas coisas que cristãos e muçulmanos podem fazer juntos.
 Procure entender os muçulmanos e a sua fé. Algumas pessoas pensam que para ser um bom cristão é preciso condenar os não cristãos. Isto é um engano (Veja Lucas 6.37). Você é um bom cristão se, ao mesmo tempo que se mantém firme na sua própria fé, você mostra amor e tolerância em sua atitude com as pessoas de outras religiões. Note como Jesus foi caridoso com os samaritanos (Lucas 9.51-55; 10.29-37; 17.11-19) e com os gentios (Mateus 8.5-13), ambos considerados inimigos pelo Seu povo.
Muçulmanos sinceros têm muitas coisas em comum com cristãos sinceros. Estão lutando para fazer o bem e são tentados pelo mal. Muitas vezes estão sozinhos, desapontados, com problemas, doentes ou enfrentando a morte. Querem saber o sentido da vida e buscam em Deus a resposta dos seus problemas.
Portanto, seu amor pelos muçulmanos significa que primeiro você os reconhece como seres humanos, seus semelhantes. Depois, a fim de entendê-los, estuda a religião que é preciosa para eles. Não pesquise o islamismo com o intuito de encontrar falhas. Em vez disso, procure os pontos bons e se alegre com eles.
 Fale de Jesus Cristo aos muçulmanos. Algumas pessoas entenderam errado a palavra "amor". Quando dizemos que "os cristãos deveriam amar os muçulmanos", eles pensam que estamos pedindo um certo tipo de compromisso. Pensam que "amar os muçulmanos" significa: "Não lhes fale nada sobre o evangelho porque eles podem se ofender".
Isto não significa "amar os muçulmanos". Amar os muçulmanos é justamente o contrário. Quando você tem alguma coisa de valor, quer compartilhar com quem você ama. Se realmente amamos os muçulmanos, certamente vamos querer compartilhar com eles o maravilhoso evangelho de Jesus Cristo.
Além disto, como cristãos devemos obedecer a ordem de Jesus, que não apenas nos disse para amarmos o nosso próximo, mas disse também que "arrependimento e perdão de pecados deviam ser proclamados em Seu nome a todas as nações" (Lucas 24.47; compare com Mateus 28.19,20).

 Resumo

A coisa mais importante é os cristãos terem uma nova atitude de amor aos muçulmanos. Isto é testemunhar poderosamente de Jesus Cristo!
Há dois provérbios que dizem: "O que o amor não pode fazer não vale a pena ser feito" e "Nunca é longe demais a casa da pessoa que amamos". A Bíblia diz: "Assim, permanecem agora estes três: fé, esperança e amor. O maior deles, porém, é o amor" (1 Coríntios 13.13).

Senhor Deus, nosso Pai Celestial, reconhecemos que nós, cristãos, nem sempre amamos os muçulmanos no passado nem no presente. Perdoa a nossa falha em amar o nosso próximo como a nós mesmos. Por Tua misericórdia, deixa o Teu Espírito Santo acender em nossos corações novas atitudes de amizade e compreensão pelos muçulmanos, pelos que estão perto e pelos que estão longe de nós. No Nome de Jesus, Amém.

Dr Salim Almahdy

Trinta moedas e um beijo

Por Denise Santana
Assessora de Comunicação da Igreja Batista Central de Brasília
O cenário era acolhedor, mas a cena difícil. Antes da festa da Páscoa, durante a celebração da Santa Ceia, na última noite de Sua vida terrena, depois de ter lavado os pés de Seus discípulos – ato comovente em sinal de amor, de demonstração de Seu próprio sacrifício na cruz e para ensinar aos discípulos que os estava chamando para servir uns aos outros em humildade -, Jesus prediz que Judas o trairia:
“Na verdade vos digo que um de vós há de me trair” (João 13: 21-30).
Os discípulos se olhavam porque não entenderam o que Ele falava. Ao perguntar a Jesus sobre quem seria o traidor, Ele afirmou: “Aquele a quem eu der o bocado molhado”.
Molhando o bocado, o deu a Judas Escariotes, filho de Simão. A Bíblia diz que já era noite e Judas, depois de comer o bocado, se retirou do local.
O preço da traição – Mas o que Judas ganhou com a traição? Mateus 26:14-16, Marcos 14:10-11 e Lucas 22:3-6 relatam que ele procurou os príncipes dos sacerdotes e se ofereceu para entregar Jesus. Judas não estipulou o preço do pecado. Disse apenas que poderiam lhe dar o que quisessem. Os sacerdotes pesaram 30 moedas de prata como pagamento. Judas, a partir de então, ficou procurando a melhor oportunidade para O entregar.
A cena da traição se findaria no Jardim do Getsêmani. Depois que Jesus orou ao Pai suando gotas de sangue e suplicando que, se fosse possível, passasse dEle aquele cálice de dor (mas que tudo deveria acontecer não segundo a Sua vontade mas a de Deus), Judas chegou ao local. Juntamente com ele veio também grande multidão com espadas e porretes que foi enviada pelos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo.
Um beijo foi o sinal que Judas combinou com os soldados. Esse ato indicaria a pessoa certa a ser presa. Ao se aproximar do Filho de Deus, o traidor disse: “Eu te saúdo, Rabi” – significa mestre – e o beijou (Mateus 26:49). Rapidamente os soldados prenderam Jesus.
Arrependimento e suicídio -
Já com dia claro, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo levaram o Mestre à presença de Pôncio Pilatos.
Depois que Judas viu que Ele foi condenado, se arrependeu e procurou os sacerdotes para devolver o dinheiro alegando que traíra sangue inocente (Mateus 27). Como os sacerdotes não aceitaram o dinheiro de volta, Judas jogou as moedas no templo e foi se enforcar.
Ele não usufruiu daquele dinheiro. Aquelas moedas tinham preço de traição e de sangue. Por isso, os sacerdotes não quiseram colocá-las no cofre das ofertas. Depois de deliberarem em conselho, decidiram usá-las para comprar o campo de um oleiro para sepultar estrangeiros. Por causa disso, até hoje aquele campo é chamado Campo de Sangue e assim se cumpriu o que o profeta Jeremias dissera: “Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, e deram pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou” (Mateus 27:9-10; Jeremias 32:6-9; e Zacarias 11:12-13).
É importante notar nessa história que Jesus não foi traído por um desconhecido. Ele foi traído por um dos 12 discípulos que, por três anos, esteve ao Seu lado, vendo os milagres, as orações, todo o caráter perfeito do Mestre.
Ser discípulo significava ser escolhido, separado, uma pessoa capacitada para retransmitir os ensinamentos do líder. Judas recebeu ensinamento, doutrinas e o exemplo de Jesus. Diante da escolha que deveria fazer, decidiu pela traição.
As pessoas são livres para tomar decisões, mas não o são para receber as conseqüências. Toda escolha tem uma conseqüência. Ser bem sucedido na escolha depende da decisão que se toma.
Judas errou duas vezes: Por trair e por se suicidar. Ele se arrependeu, mas não pediu perdão. Preferiu o caminho da morte. Dura decisão com conseqüências eternas. Ser traidor significa ser desleal, enganador. Ele enganou Jesus, O entregou, foi infiel mesmo sendo por Ele escolhido e separado.
Jesus o tinha como um amigo. Tanto que o deixou conhecer os segredos de amor de Seu Pai.
Hoje Jesus também nos chama de amigos porque diz que tudo o que recebeu de Seu Pai, nos deixou conhecer por meio de revelação. Somos escolhidos e separados. E quantas vezes temos feito o mesmo papel de Judas. Quantas vezes temos traído o amor, o sacrifício de morte que Ele sofreu para nos salvar. Quantas vezes traímos Jesus sendo desleais.
Errar é característica humana. A diferença entre céu e inferno está, justamente, na decisão que tomamos.
Escolha o arrependimento e o caminho do clamor por perdão toda vez que errar. A Bíblia diz que se confersarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos purificar de toda iniqüidade.
Não escolha a morte. Decida pelo perdão e pela vida. Pense que o preço na cruz do Calvário é muito superior a qualquer trinta moedas de prata que possam te oferecer.

TOMOU CADEIA

  Homem tenta esconder drogas e arma no compartimento do rádio do carro, mas é preso em SP Suspeito era o responsável por distribuir os ento...