Os agricultores encontraram as pedras do temporal que atingiu a cidade em 15 de novembro
Foto: Divulgação
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Agricultores da comunidade Harmonia, no interior da cidade de São Lourenço do Sul (RS) encontraram no solo uma grande quantidade de pedras de gelo mais de 20 dias após a forte chuva de granizo que atingiu a cidade, em 15 de novembro. Na ocasião, uma precipitação intensa de cerca de 40 minutos destruiu lavouras, derrubou árvores e atingiu cerca de 550 famílias. O prejuízo estimado do temporal foi de R$ 4,5 milhões.
O fenômeno intrigou a comunidade. Para a meteorologista do Centro de Pesquisa Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPMet/UFPel), Vladair Oliveira, a explicação pode estar no isolamento térmico do local. "A cobertura vegetal, em um lugar baixo e talvez úmido, tem ajudado a manter a temperatura do bloco de gelo que se formou, já que, à medida que as pedras vão derretendo,vão também se unindo", afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, ainda era possível encontrar uma grande camada de gelo sobre folhagens e barro, em uma das propriedades rurais da localidade. Em alguns pontos, segundo o secretário de Desenvolvimento Rural da cidade, Gilmar Ludtke, as camadas ainda chegam a 50 cm.
"É uma situação bastante curiosa. Nem os moradores mais antigos haviam visto algo parecido. O local é um terreno baixo, perto de uma mata nativa e de um arroio. Na época, o pessoal chegou a encontrar o gelo, uma semana depois do temporal, mas agora já estamos a quase um mês do ocorrido e as pedras ainda não derreteram", disse Ludtke. "Não estamos no Pólo Norte, mas se continuar assim vamos chegar ao Natal com gelo nestes locais", brincou.
O fenômeno intrigou a comunidade. Para a meteorologista do Centro de Pesquisa Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPMet/UFPel), Vladair Oliveira, a explicação pode estar no isolamento térmico do local. "A cobertura vegetal, em um lugar baixo e talvez úmido, tem ajudado a manter a temperatura do bloco de gelo que se formou, já que, à medida que as pedras vão derretendo,vão também se unindo", afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, ainda era possível encontrar uma grande camada de gelo sobre folhagens e barro, em uma das propriedades rurais da localidade. Em alguns pontos, segundo o secretário de Desenvolvimento Rural da cidade, Gilmar Ludtke, as camadas ainda chegam a 50 cm.
"É uma situação bastante curiosa. Nem os moradores mais antigos haviam visto algo parecido. O local é um terreno baixo, perto de uma mata nativa e de um arroio. Na época, o pessoal chegou a encontrar o gelo, uma semana depois do temporal, mas agora já estamos a quase um mês do ocorrido e as pedras ainda não derreteram", disse Ludtke. "Não estamos no Pólo Norte, mas se continuar assim vamos chegar ao Natal com gelo nestes locais", brincou.
- César Soares
- Direto de Pelotas
- Especial para Terra
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