terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estilista Amir Slama perde 18 kg com caminhada e rotina alimentar

Amir Slama hoje: 18kg mais magro e com um estilo de vida muito 
mais saudável. Foto: Tiago Archanjo/AgNewsAmir Slama emagreceu 18kg em seis meses com reeducação alimentar
Foto: Tiago Archanjo/AgNews


O estilista Amir Slama, depois de um período de estresse, há uns dois anos, chegou aos 92 kg. Para seu 1,77 m, achou muito ter engordado quase 15 kg do peso que mantinha havia algum tempo. Mas na correria do dia a dia e com as mudanças nos rumos profissionais - ele deixou em maio de 2009 a grife Rosa Chá, que havia lançado no começo dos anos 1990 - não teve tempo de dar atenção ao físico. Só que os quilos a mais o incomodavam.
No fim de abril tomou a decisão de emagrecer. A partir de maio até fim de outubro deixou para trás 18 kg e pretende agora manter seus 74 kg. "No começo, perdia mais rapidamente, e isso me animou. Em novembro, entrei na fase de manutenção do peso. Para isso, me controlo e me peso todos os dias".
Como não existem milagres neste quesito, a fórmula usada por Slama, hoje com grife de praia que leva seu nome e assinando coleções para outras lojas, como a C&A e Tok & Stok, não foge do tradicional, mas inclui o que muita gente deixa para trás nesse processo: perseverança e força de vontade. O estilista de 43 anos contou ao Terra o que fez para perder peso e como é sua rotina atual para manter a forma conquistada.

Por Rosângela Espinossi

GUERRA NO RIO DE JANEIRO - Rio: soldado dos Bombeiros é encontrado morto em porta-malas

O DiaO corpo de um soldado dos Bombeiros foi encontrado no porta-malas de um veículo Fiat Doblo na rua Quênia, Vila Kennedy, zona oeste do Rio de Janeiro, nesta terça-feira.
O corpo foi amarrado, e o rosto, desfigurado por tiros. Ao lado do cadáver a polícia encontrou a identidade de soldado do Corpo de Bombeiros. Policiais do 14º Batalhão (Bangu) foram ao local e aguardam a perícia criminal.

Lance sua semente em solo fértil!

 Tão importante quanto semear é saber onde plantar sua semente. Por isso, queremos mostrar como é importante investir no nosso ministério, não somente por causa dos programas de televisão exibidos em todo o território nacional e em mais 127 nações, nos quais gastamos milhões mensalmente, mas também porque apoiamos projetos sociais.

Fizemos uma parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para implementar curso de informática em um presídio no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro. Ajudamos financeiramente o projeto no morro Dona Marta, também na cidade carioca, para oferecer às crianças de até 14 anos de idade reforço escolar e três refeições diárias.

Além de enviar recursos para outras obras sociais, como Comunidade S8, instituição AMGI e projeto O Semeador, doamos mensalmente cinco mil livros para trabalhos evangelísticos em presídios, casas de recuperação, hospitais e igrejas.

Não fazemos nada sozinhos. Tudo isso é com a ajuda dos Parceiros Ministeriais. Para mantermos esses projetos e ampliarmos nossas ações, desafiamos sua fé, seu amor e sua liberalidade. Torne-se nosso Parceiro Ministerial e ganhe um livro inédito do Dr. Mike Murdock: Sabedoria para vencer.

Com ofertas a partir de R$ 30, você receberá um cartão de Parceiro Ministerial, que lhe dará direito a descontos em todos os produtos anunciados no programa Vitória em Cristo, e todo mês será presenteado com um livro inédito do pastor Silas Malafaia. Se colaborar durante um ano, ainda ganhará mais três livros. Isso é apenas um gesto nosso de gratidão.

Ligue 21-2187-7000 ou acesse aqui.

Organização cristã pede para evitar dívidas no Natal

A organização Cristã Contra a Pobreza, dos EUA, está pedindo às pessoas para não cederem à tentação de um empréstimo para cobrir o custo de suas celebrações de Natal.

O grupo de aconselhamento de dívida diz que não é para acabar com a época festiva, mas pede as pessoas que tenham uma estratégia clara de gastos para vê-los em segurança no novo ano.

Para o chefe do executivo do Cristão Contra a Pobreza, Matt Barlow,  esta estratégia é sábia,  ainda mais com a incerteza econômica atual. "Estes são tempos difíceis para muitos de nós, a tentação é dizer ‘pelo menos vamos ter um grande Natal’ e usar isso como uma desculpa para gastar o que não temos", disse ele.

"Se você já se pegou dizendo isso, queremos soar sinos de alarme, e soar alto e claro. O Ano Novo é cheio de incertezas: perda de emprego, preços que sobrem, benefícios que mudam, as contas de energia estão subindo e nós não sabemos o que as taxas de juros vão acarretar”, continua Barlow.

A organização afirma que cerca da metade dos seus clientes que ficaram "fora de controle" nas dívidas havia tomado um empréstimo em algum momento para ajudar a cobrir o custo de Natal.

Ele advertiu que muitos deles passaram a perder suas casas, sofrem problemas de saúde mental, pensaram em suicídio e se vêem incapazes de alimentar e vestir seus filhos.

Barlow disse que "nós não estamos estragando a festa. Só queremos que as pessoas aproveitem o Natal e não fiquem ansiosas se eles serão capazes de pagar tudo".

O Grupo lançou dicas para evitar dívidas festiva. Além de nunca tomar um empréstimo de Natal, que incluem ser honesto com os membros da família, se as coisas estão apertadas, não comprar presentes para os outros por obrigação.

1) Decida o que você tem para gastar. Faça uma lista e seja realista. Pagando em dinheiro pode ajudá-lo a manter o controle. Deixe os seus filhos ver o seu planejamento cuidadoso - você estará ensinando-lhes uma lição valiosa ao longo da vida

2) Gerenciar as expectativas iniciais. Se as coisas estão apertadas, não tenha medo de dizer isso aos familiares

3) Nunca tome um empréstimo de Natal! Lembre-se das possíveis consequências que podem ser desastrosas para você e sua família.

4) Lembre-se - você não pode comprar amor. Não se sinta culpado se você não puder pagar o último presente para seus filhos. Seu amor e afeto duram mais tempo na memória do que qualquer brinquedo pode

5) Não caia na armadilha de dom recíproco de dar e não comprar por obrigação

6) Não gastar mais nas vendas de janeiro, quando acontecem as liquidações. Faça um orçamento e cumpra- o e, se possível, deixe os cartões de crédito em casa.
Fonte: Christian Today / Redação CPADNews

FRUTIFICAI E SEJA UMA BENÇÃO.

Frutificai: A fé com as obras é viva e válida

A Fé com obras é viva ! Tiago 2:26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. João 21:25 Jesus fez muitas outras coisas. Se cada uma delas fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que seriam escritos. Onde você deseja que sejam escritos os seus feitos em Deus nesta vida. Numa folha de pão, num lembrete, numa agenda, num caderno, etc. O nosso modo de viver determinará o tamanho da lista. Se andarmos da maneira proposta por Deus, que é pela fé, com certeza atingiremos nosso alvo, não pelas muitas coisas que fez, mas pela profundidade e alcance daquelas feitas pela fé, marcas eternas que produzirão frutos mesmo após a morte.
Existe uma confusão acerca do texto de Tiago 2:26 no que diz respeito a obras, fé e salvação. Por causa do fato de não sermos salvos pelas obras, muitos alegam que não precisam fazer nada durante a vida cristã, uma vez que já creram em Jesus Cristo como Senhor e Salvador e logo estão salvos. O engano está em associar o tema fé e obras com salvação. O que este texto nos diz é que a nossa fé se torna invalida se não for demonstrada através de obras, mas então quais são as obras da fé ?Neste ponto surge um outro engano e desfazê-lo é o objetivo deste estudo. Tenho certeza que se perguntar a você qual a obra da fé irá responder “milagres”, também, mas existem outras manifestações em nossa vida que provam estarmos agindo pela fé, o perigo maior é que quando não enxergamos milagres concluímos que não tivemos fé e logo nos sentimos afastados de Deus, derrotados, incapazes e outras coisas piores.
Com base no texto de II Pedro 1: 5 – 7 podemos perceber claramente uma lista de 7 obras da fé, sendo que virtude (milagres-poder) é apenas uma delas. Ao nos depararmos com uma situação que exige de nós um exercício da fé, o mais aconselhável é que tenhamos sabedoria de Deus para discernir de que maneira devemos operar em fé, foi desta maneira que Jesus operou, vejamos alguns exemplos: Compaixão (piedade) - Marcos 6:34 E Jesus, ao desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas. Virtude(poder-milagres) - Mateus 14:14 E ele, ao desembarcar, viu uma grande multidão; e, compadecendo-se dela, curou os seus enfermos. Amor e perseverança - Mateus 9:36 ao 38 Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Domínio próprio - Marcos 8:1 ao 9 Naqueles dias, havendo de novo uma grande multidão, e não tendo o que comer, chamou Jesus os discípulos e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles estão comigo, e não têm o que comer.
Se eu os mandar em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe. E seus discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete. Logo mandou ao povo que se sentasse no chão; e tomando os sete pães e havendo dado graças, partiu-os e os entregava a seus discípulos para que os distribuíssem; e eles os distribuíram pela multidão. Tinham também alguns peixinhos, os quais ele abençoou, e mandou que estes também fossem distribuídos. Comeram, pois, e se fartaram; e dos pedaços que sobejavam levantaram sete alcovas. Ora, eram cerca de quatro mil homens. E Jesus os despediu. Note que em todas as situações Jesus dá uma solução, em cada uma delas Ele oferece o melhor remédio, na primeira o ensino da verdade, existem pessoas ao nosso redor que precisam aprender as verdades do evangelho mais do que receberem milagres e ensiná-las é uma obra da fé, outras necessitam de serem tratadas, pastoreadas, cuidadas antes de receberem milagres e fazer isso com elas é obra da fé, existem também pessoas em situações tão difíceis que só mesmo um milagre trará uma nova vida e ele também fez isso como demonstração de fé.
Há também no exemplo da multiplicação um ótimo exercício de fé, o domínio próprio, a falta dele pode nos fazer enxergar somente no natural e não crer no Deus do impossível. Espero que você note quantas obras da fé já realizou sem perceber. Não limite a ação de Deus, quando você orou e a pessoa não recebeu um milagre, nem sempre é falta de fé, é agir em uma das características da fé, talvez ela precise de alguém que pela fé ande em amor ágape ( o amor de Deus) ao seu lado, com amor fraternal (um verdadeiro irmão), piedoso (cheio de compaixão), perseverante na busca de uma solução, com domínio próprio para suportá-la na fraqueza, com conhecimento (sabedoria do alto para conduzir a situação), e por fim estar cheio do Espírito Santo para que no tempo de Deus compartilhe junto com a pessoa a manifestação de uma virtude (o milagre).
II Pedro 2:8 – 10: Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, elas não vos deixarão ociosos nem infrutíferos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, vendo somente o que está perto, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, procurai mais diligentemente fazer firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.

Tem fogo estranho

O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica brasileira é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina. Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.
Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.
A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quando mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista e seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Essa tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.
“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável a saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens.
Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertas à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdoch e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.
Crise teológica
Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.
Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.
“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.
Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.
“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótico for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”. Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”
“Propósito de Deus”– Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.
Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.” (Colaborou Carlos Fernandes)
Sangue fajuto
A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde financeira”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.
Fonte: Cristianismo Hoje

Ana Paula Valadão fala da Bíblia de Estudos Joyce Meyer


 

A Bíblia de Estudos Joyce Meyer acaba de ser lançada em Português e agita o mercado editorial do setor. Todo material foi traduzido e produzido cuidadosamente pela Bello Publicações representante do Ministério Joyce Meyer no Brasil.

A cantora e pastora Ana Paula Valadão Bessa uma das primeiras a ter contato com a versão em Português da Bíblia de Estudos Joyce Meyer ficou impressionada não só com a beleza do acabamento, mas também com o conteúdo abrangente e edificante.

"A Bíblia de Estudos da Joyce Meyer realmente me surpreendeu. É muito bom saber que temos um material tão precioso no Brasil e que pode ajudar no aprendizado da Palavra de Deus diariamente. Admiro e respeito o Ministério Joyce Meyer e essa atenção especial que eles tem com o Brasil", declara.

O material foi tão bem aceito pela líder do Ministério Diante do Trono que Ana Paula Valadão já compartilhou que está adotando a Bíblia de Estudos Joyce Meyer para o plano de leitura bíblica anual do grupo.

A versão em Português da Bíblia de Estudos está na linguagem NVI (Nova Versão Internacional) que facilita e amplia a compreensão dos estudos.

Joyce Meyer é conhecida mundialmente por estudar e ensinar a Bíblia ilustrando e relacionando cada situação estudada com a vida cotidiana das pessoas, o que potencializa o aprendizado. Na Bíblia de Estudos Joyce Meyer o leitor encontra a Introdução que contextualiza cada livro da Bíblia; Aplicação para a vida; Artigos para a vida diária; Colocando a palavra em ação e Declare a Palavra.

A Bíblia de Estudos da Joyce Meyer trás em si a experiência de mais de 30 anos de ministério somado à experiência diária de uma das mais respeitadas mestras da Bíblia no mundo. Autora de livros como "Campo de batalha da mente", "Eu e minha boca grande", "Pareça maravilhosa, sinta-se maravilhosa", "Nunca desista" entre outros 70 livros.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ana Paula Valadão

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

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