sábado, 3 de fevereiro de 2018

Pastor é criticado e denunciado ao MP após fotos de batismo de índios

Uma fotografia compartilhada pelo pastor evangélico Isac Santos, no Facebook, reacendeu uma discussão que perdura por séculos. Na publicação, feita em 22 de agosto, o religioso aparece acompanhado de diversos xavantes no município de Água Boa, em Mato Grosso, e comemora o fato de ter batizado 38 integrantes da aldeia, entre eles o cacique do grupo.
Na imagem publicada na rede social há homens, mulheres e uma criança, todos integrantes da terra indígena de Areões. Eles usam roupas brancas. Ao fundo, o pastor abre os braços e sorri.
A publicação viralizou – eram mais de 16 mil reações e 10 mil compartilhamentos até a manhã desta segunda-feira – e teve repercussão, em grande parte, negativa. A maioria dos usuários utilizou o emoji que expressa raiva para classificar a fotografia. A segunda reação mais popular foi a de tristeza.
Nos comentários, há diversas críticas ao batismo dos indígenas. “Eu peço que Deus ilumine sua cabeça e mostre como é irracional e até pecado o desrespeito à cultura indígena. Jesus não é isso”, escreveu uma mulher, em meio a muitas outras pessoas que também reprovaram a atitude do pastor. Poucos comentários apoiaram a ação do religioso.
Além dos missionários, o batismo dos indígenas também teve a presença da vereadora Aninha Carvalho (SD), do município de Trindade, em Goiás. Em suas redes sociais, a parlamentar publicou imagens dos xavantes e um vídeo no qual aparece ao lado do pastor cantando músicas religiosas para crianças indígenas. Ela também recebeu diversas críticas nos comentários.
O debate sobre a inserção de religiões à cultura dos indígenas é antigo. O assunto existe desde o Brasil Colônia, quando os jesuítas vieram ao país, em 1549, para evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam as terras brasileiras.
Quase cinco séculos depois, o impacto cultural da religião do homem branco nos indígenas ainda gera debates e causa polêmica. Apesar disso, grupos de diversas religiões continuam frequentando tribos indígenas e conquistando novos fiéis dentro das aldeias.
Para o antropólogo Roque Lara, que há décadas estuda a cultura indígena, as incursões religiosas trazem prejuízo histórico para os indígenas.
“A Constituição brasileira garante aos indígenas o direito de continuar com suas crenças e religiões. Como antropólogo, há muito tempo tenho me manifestado contra missões. É um absurdo que uma pessoa que venha de fora, que não fala a língua do grupo, queira mudar a cabeça deles e as crenças de centenas de anos.”

O batismo de Água Boa

O pastor Isac Santos, da Igreja Tempo de Semear, contou que há mais de um ano conhece o cacique da aldeia onde ocorreu o batismo. Segundo o religioso, os xavantes da região sempre ficam em sua casa quando vão à cidade. Ele argumentou que antes de se converterem à sua religião, os indígenas já haviam adquirido costumes brancos.
“Eles eram convertidos ao cristianismo. Ao contrário do que os ignorantes pensam, na aldeia deles possui energia e televisão. Além disso, os indígenas daquela região têm conta no banco, título de eleitor, Bolsa Família, falam português e fazem faculdade. Eles não ficam dançando ao redor do fogo o dia todo”, disse.
Santos comentou que o batizado foi presenciado por todos os membros da aldeia, incluindo os que não participaram do ato.
A cerimônia ocorreu no Rio Borecaia, em Água Boa. Os indígenas foram ao local com os missionários. Utilizando roupas brancas, eles entraram na água junto com os religiosos. Entoavam canto de sua cultura, em linguagem própria, enquanto os pastores bradavam “aleluia, Jesus” e “glória a Deus”.
Durante o batismo, havia duas duplas de pastores e cada uma delas convidava um indígena por vez. Ao ser chamado, cada um era posicionado pelos religiosos. De costas, eles juntavam as palmas das mãos em sinal de oração e eram colocados durante segundos nas águas do rio. Posteriormente, eram levantados e recebiam aplausos de quem acompanhava a cerimônia.
De acordo com Santos, o batizado é essencial para os indígenas que queiram seguir a religião evangélica. “Se de fato são cristãos, essa decisão precisa ser selada no batismo. Segundo João Batista, isso é feito por imersão nas águas. É preciso crer para ser batizado. Só dei continuidade ao batismo quando pude testificar, de fato, que eles tinham Jesus como salvador. Caso contrário, o procedimento deles seria inválido.”
Ele frisou que os indígenas de Areões foram os únicos batizados pela equipe missionária da qual faz parte. O religioso também salientou que as roupas utilizadas durante a cerimônia não foram exigências e pertenciam a eles, que teriam comprado as vestes para utilizá-las em dias festivos.
Em relação às diversas críticas que recebeu, o religioso as classificou como infundadas. Para ele, os comentários contrários ao batismo foram feitos por “ativistas de teclado”.
“Fazer dos indígenas uma bandeira de ativismo é muito bizarro. Os tratam como bichos, como se fossem incapazes. Os indígenas dizem que podem tomar suas próprias decisões. Eles escolheram a nossa fé. Parece que é crime o fato de eles terem escolhido o cristianismo.”
Santos comentou que reagiu com naturalidade aos comentários negativos feitos em sua publicação.
“No meu Facebook, comenta quem quer. Na minha caixa de mensagem há todo tipo de ameaça. Mas não é disso que se trata a democracia? Eles xingam quem eles querem, eu batizo quem quiser ser batizado”, afirmou.
Sobre a presença da vereadora Aninha Carvalho na cerimônia, o líder religioso explicou que a parlamentar estava a passeio. “Ela foi para pescar com a gente no rio das Mortes. Como descemos para a aldeia, ela nos acompanhou e ainda comprou pães para o lanche e docinhos para as crianças indígenas. Acabou sendo uma bênção.”
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da vereadora e com a própria parlamentar, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Contato entre tribos e religiosos

O controle de acesso de grupos religiosos a tribos indígenas é feito pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Por meio de comunicado, a instituição explicou que a entrada de missões em terras indígenas só pode ocorrer com autorização da presidência do órgão ou em caso de as lideranças das aldeias autorizarem a entrada dos grupos.
A Funai informou ainda que não recebeu nenhum tipo de denúncia sobre o caso em Água Boa.
Já no Ministério Público Federal (MPF) existe uma representação contra o batismo que ocorreu na terra indígena de Areões. Em 28 de agosto, a pedagoga Juliani Caldeira protocolou denúncia sobre o caso após ver a publicação feita pelo pastor Isac Santos. O procedimento ainda não entrou em fase de tramitação.
Na denúncia, Caldeira questionou a presença da vereadora Aninha Araújo e dos missionários na aldeia. Ela pediu a abertura de investigação sobre o caso.

“Sendo o Estado Laico e sendo a vereadora representante do povo no seu mandato, teria ela o consentimento para entrar em aldeias, levando a sua cultura para um grupo que já possui a sua própria?”, questionou a pedagoga, em trecho do documento protocolado no Procuradoria.

Cultura

Os xavantes compõem o maior grupo indígena de Mato Grosso. Há cerca de 20 mil deles em diversas regiões mato-grossenses. Eles possuem dez terras no Estado.
Entre as características culturais deles estão rituais que envolvem os processos da vida como nascimento e casamento. Os indígenas desse grupo são ligados a questões de espiritualidade e cultivam segredos sobrenaturais. A língua deles é denominada acuen, do tronco linguístico macro-jê.
Entre os rituais deles, destaca-se o wai’a, no qual apenas os homens participam e repassam conhecimentos tidos como sobrenaturais, relacionados a questões como a vida e a morte, o bem e o mal, a doença e a cura.
Uma das particularidades dos xavantes é a permissão para que os homens possam exercer a poligamia.
Nas últimas décadas, assim como relatado em outras aldeias do país, parte da cultura deles foi suplantada pela religião evangélica ou católica, trazida aos grupos por meio de missionários.
Diversas terras de xavantes deixaram de permitir a poligamia e outros ritos, mantiveram alguns costumes de seus ancestrais e passaram a ser predominantemente católicas ou evangélicas.
O xavante Lúcio Waane Terowaa, de 39 anos, que vive na terra indígena de São Marcos, teme pela perda cultural de seu povo. Filho de pais que decidiram seguir o catolicismo, ele nunca quis ser batizado e optou por preservar a cultura de seus antepassados.
“Nós acreditamos na espiritualidade indígena. Os xavantes creem que existe o mundo espiritual, que nos protege, nos leva a ser pessoas mais tranquilas e faz com que tenhamos convivência harmônica. Só que essas pessoas que estão mais avançadas em outras religiões estão falando mal da nossa. Dizem que a deles está certa. Isso é muito triste”, disse.
“As nossas crenças foram atacadas pela Igreja Católica e pela evangélica. Começaram a falar que não é certo dar continuidade à nossa religião. Isso vem trazendo um grande impacto sociocultural”, completou.
Segundo ele, apesar de diversos grupos terem adotado religiões diferentes, há outros que nunca aceitaram a presença de nenhum tipo de igreja.
“Ao longo dos anos, algumas aldeias foram convencidas, mas nem todas. Algumas delas não aceitam nenhum missionário e mantêm a tradição antiga”, relatou.
Terowaa contou que quase chegou a ser batizado, mas desistiu. “Comecei a pesquisar sobre religião, procurei na internet e percebi que havia algo errado que está dominando meu povo.”
“Na minha opinião, acho que todas as religiões merecem respeito. É triste ver que a igreja invadiu nosso território para evangelizar os indígenas e agora fala mal da nossa cultura. Para mim, não há fundamento para justificar a existência dessas religiões nas aldeias.”

Incursões religiosas

As ações religiosas em terras indígenas de Mato Grosso possuem diversas passagens marcantes. Entre elas está a missão jesuítica de Utiariti, feita por membros da Igreja Católica no município de Diamantino entre os anos de 1930 a 1970. O trabalho envolveu os Nambikwara, Irantxe, Paresi, Rikbáktsa, Apiaká e os Kayabi.
A Utiariti tinha o objetivo de catequizar crianças indígenas por acreditar que elas seriam o meio mais fácil de doutrinação em um período em que havia disputa de terras entre indígenas e seringueiros. Na época, ocorria a reativação de seringais de Mato Grosso, após a Segunda Guerra Mundial.
A missão foi alvo de duras críticas de indígenas, pois no internato onde as crianças ficavam havia distanciamento da cultura nativa delas. No local, os responsáveis somente conversavam em português, passavam apenas ensinamentos católicos e eram raras as permissões para que os pequenos indígenas pudessem visitar suas famílias.
O indigenista Ivar Busatto, coordenador da Operação Amazônia Nativa (Opan), comentou que a postura de alguns religiosos assusta pessoas que trabalham com a cultura indígena.
“A gente tem visto na Amazônia, no Sul do País e em outros lugares, que há uma ‘busca’ por essas almas dos nativos, que é um pouco estranha e agressiva. Isso tem nos preocupado. Esse ufanismo por conquista de almas é estranho e causa perplexidade.”
Ele relatou que cada indígena tem permissão para seguir a religião que preferir, conforme determina a Constituição Federal de 1988. Porém, frisou que é importante manter o apreço à cultura de cada povo.
“Todo cidadão, de qualquer etnia, de qualquer lugar do mundo, tem o direito de fazer suas escolhas de linha religiosa. Mas é importante ter respeito às crenças de cada um”, observou.
O antropólogo Roque Lara pontuou que o modo como os missionários agem pode ofender a cultura das aldeias.
“A Constituição diz que a crença dos indígenas deve ser respeitada. O indígena, individualmente, pode mudar de crença, caso queira. Mas o problema é a maneira como as coisas são feitas. Depende do modo como missionário está agindo. Ele pode começar a oferecer bens materiais e o indivíduo acha que é vantagem.”
“Mas, por princípio, os antropólogos defendem as crenças indígenas, da mesma forma que defende que cada um tenha a sua crença e também o direito de não ter nenhuma”, completou.
Lara defendeu que os grupos religiosos que comparecem às aldeias realizem trabalhos sociais, sem coagir os indígenas a seguir determinada crença.
“Há muitos casos de religiosos que desistiram da catequese e passaram a fazer serviço de assistência. Conheci missionário muito bem intencionado, que trabalhava bem e cuidou da população indígena. Mas acho que é importante saber o momento em que ele pode entrar e respeitar”, destacou.
Uma das entidades religiosas que atua em aldeias indígenas do Brasil é o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), fundado em 1972. A instituição é ligada à igreja católica por meio da Conferencia Nacional Dos Bispos do Brasil (CNBB) e afirma não impor nenhuma crença ao grupo.
O secretário-executivo do Cimi, Cleber Buzzato, esclareceu que o conselho tem o objetivo de auxiliar causas relacionadas aos indígenas.
“Embora sejamos uma entidade de caráter religioso, nossa atuação junto aos povos não tem perfil proselitista. Defendemos termos constitucionais, segundo os quais os povos têm direito aos seus usos, costumes, tradições e terras que ocupam. A gente apoia esses povos nas demandas que eles apresentam ao Estado brasileiro, para que possam ter condições mais adequadas de vida”, disse.
Ele comentou que ações religiosas do Cimi são realizadas apenas nas aldeias em caso de os próprios indígenas solicitarem.
“Há casos específicos em que os povos passaram por processo de cristianização e que demandam alguns serviços eclesiais. Se há solicitação dos povos e alguns de nossos voluntários têm a possibilidade de responder a esses pedidos, então essas demandas são atendidas.”
Apesar de acreditar que existam entidades religiosas que possam trazer benefícios aos indígenas e não imponham suas crenças ao grupo, o xavante Lúcio Waane Terowaa fez um apelo.
“Para que a gente possa viver neste mundo, cada um deve respeitar o outro. Cada raiz é diferente. Cada cor é diferente. Mas somos todos iguais, somos feitos à imagem única dos seres sábios. Eu preciso que as pessoas ao menos respeitem a gente.”
Fonte: BBC Brasil

Jornalista da Rede Globo chama a fé dos cristãos de “maluquice”

Jorge Pontual, jornalista da Rede GloboJorge Pontual, jornalista da Rede Globo
Durante o programa Em Pauta, da Globo News, o jornalista Jorge Pontual deixou transparecer o que pensa sobre os cristãos que creem na segunda vinda de Jesus. Ele e os colegas debatiam as possíveis consequências da decisão de Trump a respeito de Jerusalém quando se referiu à fé cristão como “maluquice”.
“Há profecias de que Israel, recuperando Jerusalém, vai reconstruir o Templo de Salomão, e isso é a condição necessária para a volta de Jesus Cristo e para o fim dos tempos. Ou seja, é uma visão apocalíptica, eles estão caminhando para o Apocalipse, achando que eles – esses cristãos mais fundamentalistas – vão ser salvos, enquanto nós, que não somos assim, tão radicais, vamos ficar para trás. É uma maluquice”, afirmou.
“É uma questão teológica, só que está alimentando a política externa americana e é uma decisão que o Trump tomou completamente absurda, porque ele entregou de bandeja para os israelenses algo que os Estados Unidos seguravam há 70 anos, que era o status final de Jerusalém, como uma arma de negociação para forçar os israelenses a cederem em alguma coisa”, acrescentou.
Na sequência, ele volta a criticar a iniciativa do presidente norte-americano: “É uma decisão que o Trump tomou completamente absurda, porque ele entregou de bandeja para os israelenses uma coisa que os Estados Unidos seguravam há 70 anos, que era o status final de Jerusalém, como uma arma de negociação para forçar os israelenses a ceder alguma coisa. Ele entregou de bandeja”, disse.
“Está todo mundo, aqui nos Estados Unidos, muito preocupado com o que vai acontecer. Pode ser que não haja mais violência…”, concluiu, sem aprofundar seus comentários a respeito da importância de tais profecias para judeus e cristãos, uma postura oposta ao que se adota quando se falam das mesquitas islâmicas em Jerusalém, sempre ressaltadas como o terceiro lugar mais sagrado da religião.

 Com informações de Gospel +

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Mais um pastor da Assembleia de Deus comete suicídio

O pastor Gilson Genário Rodrigues foi encontrado enforcado na cidade de Espera Feliz em Minas GeraisO pastor Gilson Genário Rodrigues foi encontrado enforcado na cidade de Espera Feliz em Minas Gerais
O pastor Gilson Genário Rodrigues, da Igreja Assembleia de Deus Ministério Rio Comprido, na cidade de Espera Feliz em Minas Gerais, foi encontrado morto na noite da última segunda-feira (29).
Ele foi encontrado já sem vida com uma corda no pescoço, o que indica que ele se suicidou. Além de pastor, Rodrigues era dono de uma fábrica de móveis na cidade.
A família não se pronunciou sobre o caso e o enterro do religioso foi feito às pressas. Não há informações sobre o que teria levado o pastor a tirar a própria vida.
O caso se torna o primeiro deste ano a ser divulgado na imprensa, fazendo o assunto voltar a ser comentado na comunidade evangélica. O caso de Gilson é o quinto em menos dois meses, lembrando que no final do ano passado três pastores e um presbítero se mataram.
No começo de dezembro de 2017 pastor Moisés Ricardo, da Assembleia de Deus em Cornélio Procópio, interior do Paraná, foi encontrado morto na casa onde morava com sua esposa e filhos no fundo da igreja.
Na mesma semana o pastor Júlio Cesar, que já foi presidente da Assembleia de Deus em Araruama, também foi encontrado morto em sua casa, localizada na Região dos Lagos no Rio de Janeiro.
No final de dezembro outros dois casos repercutiram na imprensa, a morte do presbítero João Luiz Tavares, da Igreja Assembleia de Deus em Iguaba Grande, na Região dos Lagos (RJ) e a morte da pastora Lucimari, da Igreja do Evangelho Quadrangular de Criciúma, Santa Catarina.
Fonte: JM Notícia

LA VUELTA DE JESÚS : AVISOS NATURALES


¿Podria suceder aquí mismo o allí donde usted esta?




Hay una expectación sobre la dimensión de los acontecimientos actuales, calentamiento global, deshielo de los polos, terremotos y maremotos, tormentas solares, efectos de la contaminación, pongo en mi corazón cada sueño cada visión de cada santo, pero espero también que la alarma de los falsos profetas creen una atmósfera de errónea tranquilidad, no señores no serán los profetas los que nos darán garantías de lo que va a suceder el futuro imminente esta escrito en la biblia.


2 Pedro 1:19  Y así tenemos la palabra profética más segura, a la cual hacéis bien en prestar atención como a una lámpara que brilla en el lugar oscuro, hasta que el día despunte y el lucero de la mañana aparezca en vuestros corazones.

Lo que esta ya sucediendo lo anunció Jesús.Y solo puedo decir que siento que algo absolutamente inesperado y una prueba de alarma profética va a suceder.

OH VUELVE SEÑOR JESUS



Lucas 21:25-26Reina-Valera 1960 (RVR1960)

La venida del Hijo del Hombre

(Mt. 24.29-35,42-44; Mr. 13.24-37)

25 Entonces habrá señales en el sol, en la luna y en las estrellas, y en la tierra angustia (griego sunoche) de las gentes, confundidas (griego aporía) a causa del bramido.“ECHOUS” del mar y de las olas;
26 desfalleciendo los hombres por el temor y la expectación de las cosas que sobrevendrán en la tierra; porque las potencias de los cielos “URANO” serán conmovidas.

No quiero ser alarmista y no creo que en mi trayectoria de blogero pueda decirse que lo soy. Pero vivo en una zona caliente del mar mediterráneo, visitado ya por este tipo de catástrofes.

En la biblia no se habla de otro mar que el mar mediterraneo, al que los autores sagrados llamaban “EL MAR”.

En 1755 en mi tierra ya se vivió el coletazo de un gran tsunami como el reciente de Fukushima . El agua del Atlántico remontó el Guadalquivir y alcanzó Sevilla.

Respecto a la posibilidad de que se vuelva a repetir uno similar en la zona (informa en diferentes medios) ,que se ha trabajado en la reunión internacional de la Unesco sobre tsunamis, celebrada en la Universidad de Cantabria, con sede en Santander. Hasta la capital cántabra se han desplazado 80 representantes de hasta 40 países distintos para analizar y asentar las bases de creación de un sistema de alertas, similar al que ya existe en otros puntos del mundo: Pacífico, Índico, Atlántico Noroeste o Mediterráneo.
Y es precisamente Cádiz en 1755 el acontecimiento de referencia para los geólogos, físicos, sismólogos, especialistas en comunicaciones y gestores de protección civil que se han citado en la cumbre de los tsunamis. En nuestro país, sobre todo, en el Golfo de Cádiz y en el Mediterráneo estas olas gigantes han causado muertes (aquel año solo 15.000 me refiero en Cadiz en lisboa mas de 100000, pero nos dicen que un terremoto de 9 como aquel hoy produciría mas de 300.000 en Cadiz y en UNA CIUDAD COMO LISBOA seria catastrofico), pero no existe un protocolo de actuación, un sistema de alertas, un mecanismo de emergencia ni un plan para mitigar sus efectos y preparar o evacuar a la población.

Créame no quiero ser alarmista pero tampoco indolente ante una situación amenazante y que de hecho es una señal de la pronta segunda venida de Jesús a la tierra.

No soy profeta, pero he conocido a varios ministros del evangelio de los que tenían callos en las rodillas que han visto en visiones con espanto y angustias “al mar de la biblia” tragarse Málaga. Incluso recuerdo como mi padre me hablo de un obispo católico decir en la catedral de mi ciudad “Oh Málaga tu que perecerás bajo las aguas del maremoto”, los periodistas se hicieron eco, pero el tiempo lo olvida todo.

Como yo no soy profeta ni tuve visión ni sueño al respecto solo me limitaré a estudiar el texto acerca de una de las señales del pronto regreso de Jesus.

He subrayado varias palabras del griego del nuevo testamento:

1- sunoche una manera estrecha del paso, o el estar "en el extrecho".

2- aporía La palabra, "aporia", se encuentra en los papiros usados en un decreto imperial, en sentido de crisis económica, pero literalmente habla de desorientación “la gente pierde el camino”, en todo el nuevo testamento esta palabra aparece en los acontecimientos más increíble e inimaginables….

En griego πóρος tiene muchos significados: paso, pasaje, camino, senda, calle, vado, puente, mar y río, entre otros. Encontramos la palabra πόρος en la Iliada de Homero (siglo VIII a.C.) con el significado de vado: ( ...llegaron a un vado del río... canto 14, verso 433). Hipócrates (siglo V a.C.) utiliza la palabra con el sentido de “orificio por el que pasan fluidos”....El estrecho de Gibraltar es entonces un aporo por donde el mar mediterraneo se nutre del agua del gran oceanoLucas 21:25.............las gentes, confundidas  (griego aporía) a causa del bramido. “ECHOUS”  del mar y de las olas;

aporia es la palabra de la perplejidad de los grandes acontecimientos y el estrecho de Gibraltar podría ser el origen de la mayor catástrofe natural en el mediterráneo

1-La traición de Judas

Juan 13:21-22Reina-Valera 1960 (RVR1960)

21 Habiendo dicho Jesús esto, se conmovió en espíritu, y declaró y dijo: De cierto, de cierto os digo, que uno de vosotros me va a entregar.
22 Entonces los discípulos se miraban unos a otros, dudando"aporia" de quién hablaba.


2-El descubrimiento de la tumba vacía

Lucas 24:4Reina-Valera 1960 (RVR1960)

Aconteció que estando ellas perplejas "aporia" por esto, he aquí se pararon junto a ellas dos varones con vestiduras resplandecientes;


3-Las tribulaciones de Pablo

que estamos atribulados en todo, mas no angustiados; en apuros "aporia", mas no desesperados;


4-la herejía de los judaizantes en la Iglesia de los Galatas.

Gálatas 4:20Reina-Valera 1960 (RVR1960)

20 quisiera estar con vosotros ahora mismo y cambiar de tono, pues estoy perplejo "aporia" en cuanto a vosotros.


-Asi que "aporia" es algo prácticamente inimaginable relacionado con las olas del MAR….algo que usted no se imagina va a suceder.



Un Maremoto en Málaga podría ser producido por un terremoto de 7 en la escala de Richer siempre que se produzca en una profundidad de 10 Kilómetros o menos, hace solo unos meses “el 17 de enero se llego a activar incluso el riesgo de Tsunami en Málaga”.





Año 500 antes de nuestra era cristiana. En este año sucedieron terremotos enormes y muchas poblaciones de la costa de Andalucía se desplomaron mientras que otras quedaron sumergidas por las aguas, los montes y collados se mudaron de una parte a otra, unos ríos desaparecieron mientras otros surgieron de nuevo, las fuentes se ocultaron y otros nacimientos aparecieron, teniendo como consecuencia que unas poblaciones dejaron de existir, otras se reedificaron y otras se fundaron en localidades distintas



Año 365 21 de Julio En Malaga y Adra Se produjo uno de los terremotos más antiguos de los que quedó constancia escrita en fuentes textuales. Con el epicentro del terremoto situado en las tierras de Grecia y el mar Egeo, provocó olas gigantescas que llegaron al sur de la península ibérica.
"A muchas varas de distancia de Malaca (actual Málaga), de Exi (?), de Abdera (actual Adra, en Almería), quedaron en seco las playas, que siempre habían estado bañadas por las aguas: los pescados, faltos de su natural elemento, eran cogidos a mano sobre la arena sin redes ni anzuelo. Absortos los habitantes de la costa, vieron la profundidad de los abismos, que colmados de agua quizá desde el principio del mundo, les habían facilitado navegaciones cómodas. Al cabo de algunas horas retrocedió el mar con ímpetu furioso: 
los buques, que habían encallado en la arena, fueron lanzados con irresistible empuje dentro de tierra, y estrellados algunos contra los edificios de las ciudades cercanas. Las aguas inundaron los pueblos de la ribera, ahogando a multitud de familias."
Fuente: Los estudios de sismicidad histórica en Andalucía


22-9-1522 Entre las 08:00h y 22:00h 
Terremoto y tsunami  Sur de España
Grandes daños en la ciudad de Almería que quedó destruida, fue uno de sus peores terremotos (con réplicas durante todo el día). Buena parte de Almería se sumergió bajo las aguas. Vera quedó totalmente destruida y varios pueblos desaparecieron completamente bajo las aguas sin dejar ningún rastroTambién afectó a Ugijar (Granada) donde cayeron la mayoría de las casas. También afectó a las ciudades de Almanzora, Berbería, Guadix y Baza, donde hubieron grandes daños. Algunos estudiosos opinan que el epicentro del terremoto estaba entre Almería y valle del Andarax.

El Arzobispo de Cosenza (29 sept. 1522) se refería a lo sucedido en Almería así: "El terremoto ha sacudido la ciudadela y su insigne templo catedral, juntamente con todos los conventos, derribándolos por tierra y lanzando en pedazos sus sillares. ¡Qué horror! ¡Qué desgracia inaudita! Al derrumbarse la mole de las iglesias cogió a muchos sacerdotes que celebraban los divinos oficios y el hundimiento de las casas aplastó a los padres con los hijos, a los señores con los criados y los sepultó vivos en sus propias moradas. ¿Cuándo ha sucedido un caso horrible semejante? De entre los edificios de la ciudad entera apenas si escaparon vivos dos; otros dicen que uno, supuesto que el otro ha quedado cuarteado. Cuanto mayor y más sólida era la estructura de las casas, con tanta más facilidad caían al ser sacudidas. Conjetura cuál sería el llanto de los supervivientes, cuáles los lamentos de los niños y mujeres entre tanta calamidad. Y no paró en esto aquella furia. Por los valles de las montañas cercanas a aquella desgraciada ciudad - región vulgarmente llamada las Alpujarras- se desliza un río de fácil vado todo el año, fuera de las épocas de tormentas. Sus riberas estaban pobladas de pueblecitos, municipios y aldeas, al amparo de la fertilidad de su suelo y la templanza de su clima, hasta el extremo de que parecían disfrutaban de un perpétuo otoño. Aquel temporal lo redujo todo a polvo. Muy pocos pueblos escaparon de él, y los que sobrevivieron, atónitos con tal desgracia, tienen el cielo por techo de sus casas. Dicen que han quedado desvastados en esta ocasión unos ochenta lugares. La misma Granada, capital del reino, no escapó indemne de esta desgracia. Tembló la real mansión de la Alhambra, maravilla de construcción. Sus principales torres se cuartearon con descomunales aberturas."
Intensidad: VIII-IX (oficialmente), otras fuentes fuentes apuntan a que fue de X-XI.
Muertos: 1000 (oficialmente se dice que fueron 1000 muertos, aunque la mayoría de fuentes apuntan a que fueron entre 2.500 y varios millares). Casi todos los relatos hablan que la mayoría de víctimas fueron mujeres y niños.
Fuente: Instituto Geográfico Nacional de España
Fuente: Los estudios de sismicidad histórica en Andalucía

-En los anteriores casos solo hice referencia a algunos casos históricos documentados que se dieron en mi ciudad pero es obvio que esta es una señal que tendrá escala internacional. El pasado 25 de agosto la región mediterránea estuvo 4 horas en alerta de tsunami débil, algunos no se dan cuenta pero cada vez la zona mediterránea se va encontrando mas activa sismicamente y no es una broma la falla.

Marc-Andre Gutscher, un geólogo de la Universidad de Brest, en Francia dijo de la llamada “FALLA DEL ESTRECHO” : "A escala global, la subducción es el único proceso que produce terremotos de magnitud 8 o 9", Si la subducción ocurrió y sigue ocurriendo aquí. El trabajo de Gutscher, publicado en el diario Eos del 27 de marzo, ha demostrado que la litosfera oceánica hundida - una capa que comprende la corteza terrestre y el manto superior - se encuentra debajo de Gibraltar, y que todavía está en la parte norte de la placa africana. Otros equipos han encontrado la corteza oceánica arrugada y volcanes de lodo activos en el Golfo de Cádiz, donde se mezcla el agua dentro de la litosfera con los sedimentos enterrados y hierve hasta la superficie. Todo entonces es muy relevante para la comprensión de los riesgos sísmicos de la región".

-Las otras señales “LAS HAMBRUNAS HUMANAS”

Desde 1900, más de 10.000.000 de seres perecieron en el curso de las cuatro grandes hambres que se produjeron.

-EL PODER NUCLEAR (muchos no saben que “cielo” en griego del nuevo testamento es Urano….Entoces Cristo predijo que las potencias del urano serian conmovidas ¿Lo entiendes? El uranio es una de las materias primas de las que se ha conseguido desatar el poder nuclear.

Finalmente Jesús habla de un bramido “ECHOUS” bramidos del Mar.

Investigadores de la National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), la Universidad  Estatal de Oregón y la Guardia Costera de EE.UU.
A colocado lo largo de tres semanas, un hidrófono recubierto de titanio registró el ruido ambiente del fondo marino a una profundidad de más de 11.000 metros en una región conocida como el Abismo Challenger en la Fosa de las Marianas.

El sonido ambiente está dominado por los terremotos, los quejidos de las ballenas con barbas y el clamor abrumador de un tifón de categoría 4 que acaba de pasar a pasar por encima. También había mucho ruido de tráfico de buques, los cuales hemos identificado por el patrón de las hélices de los barcos.”
El objetivo de este proyecto pionero era grabar los sonidos para determinar si la contaminación acústica en esta región está aumentando debido a la actividad humana.

Una vez ubicado, en julio de 2015, la unidad de memoria grabó 23 días de sonidos oceánicos. Pero hubo que esperar hasta noviembre para recuperar el hidrófono debido al tráfico marino y a los persistentes tifones de la zona. Para conseguir que ascienda, se enviaron señales acústicas que liberaban flotadores y le permitían subir de modo gradual. Gracias a ello hemos registrado un terremoto de magnitud 5,0 que tuvo lugar a una profundidad de unos 10 kilómetros en la corteza oceánica y dado que nuestro hidrófono estaba a 11 kilómetrosde profundidad, lo escuchamos por debajo, una experiencia inusual. También fue dramático el sonido del tifón.”
Sorprende saber que el instrumental es mucho más potente de lo esperado ya que también era posible escuchar el ruido de la superficie marina, incluyendo las olas y los vientos.

-La profecía de las escrituras hablan del bramido del mar pero yo solo quiero que su corazón reconozca que vive en un mundo que tiene capacidad de dejarnos angustiados y desorientados en solo unos segundos…..hemos pecado hemos perdido el camino, nuestros políticos y militares han fracasado, nuestros maestros se han olvidado de lo trascendente, nos hemos cargado de glotonería y excesos, el futuro de nuestros hijos esta en peligro…..no queremos desfallecer nuestra esperanza es que Jesus VUELVA.



VIA  GRITOS DE ALERTA 
http://principiosdivinos.blogspot.com.br/2016/11/la-vuelta-de-jesus-naturales-hay-una.html

TOMOU CADEIA

  Homem tenta esconder drogas e arma no compartimento do rádio do carro, mas é preso em SP Suspeito era o responsável por distribuir os ento...