Aparentemente, os membros do coro da igreja que fica no sul do Califórnia, não ficaram felizes com a decisão.
A Catedral de Cristal, no sul do Califórnia deu um passo surpreendente ao pedir que os membros de seu coro sigam o modelo de um estilo de vida bíblica, o que inclui a abstenção do comportamento homossexual.
Esta é provavelmente a primeira vez que a megaigreja de Garden Grove está pedindo ao coro para assinar um termo de compromisso, em especial aquele que assume uma postura contra a homossexualidade.
E aparentemente, os membros do coro não estão felizes com isso.
Na terça feira, em uma declaração sobre o compromisso, Sheila Schuller Coleman, a Pastora Sênior da Catedral de Cristal disse que o diálogo sobre o "amor reconciliador e adesão à Palavra de Deus" levou a certo número de pessoas que estão magoadas.
"Sinceramente sentimos muito," afirmou.
"É verdade que o novo compromisso do coro inclui uma definição de casamento que pode ter contribuído para esta mágoa."
Parte da declaração do compromisso, segundo o The Orange County Register : "Eu entendo que em uma era onde as imagens do relacionamento familiar e sexualidade pessoais são muitas vezes confundidas, o Ministério Catedral de Cristal acredita que é importante ensinar e modelar a visão bíblica. Entendo que o Ministério Catedral de Cristal ensina que a intimidade sexual é designada por Deus para ser apenas dentro dos laços do matrimônio, entre um homem e uma mulher."
Coleman explicou que o compromisso clarifica expectativas colocadas sobre funcionários e voluntários e é parte de um esforço "em curso para aumentar a liderança."
"Espera-se que todos os líderes de ministérios tenham uma vida isenta de imoralidade sexual... porque estas são impróprias para o povo do Senhor," disse ela.
Ela também acrescentou que a Igreja adota a definição tradicional do matrimônio e sua denominação - A Igreja Reformada na América (RCA) - afirma. A RCA atualmente não concorda com o comportamento homossexual e diz que é contrário à vontade de Deus.
Notavelmente, a Catedral de Cristal, é conhecida por suas mensagens positivas e de ênfase sobre o pecado. O fundador Robert H. Schuller optou por afastar-se das mensagens que ele cresceu ouvindo - um monte de "não fazer" - e prega em vez disso, formas para levantar as pessoas e construir sua fé.
"Apenas pregar contra os pecados é fazer com que os incrédulos percebam os pregadores e Cristãos bem intencionados como "os mais santos ou hipócritas," diz ele no site da Igreja. Cheguei à conclusão de que o pecado é causado por "falta de fé" em Deus e Seus caminhos. Então, minha missão dada por Deus tornou-se edificar a fé nas mentes dos incrédulos."
Embora não pregue sobre pecados, ele ainda mantém a posição contra a homossexualidade.
Em uma entrevista de 2006 com Larry CNN King, Schuller disse: "Eu sinto que o casamento heterossexual é o caminho mais excelente, e certamente é aprovado santo pela Bíblia Sagrada, e que detém tantas possibilidades mais - as possibilidades de ter filhos de ambos os a mãe e o pai, o macho e a fêmea."
Ele observou que embora tivessem homossexuais como representantes de sua Igreja para os últimos 40 anos e que eles não atacam a homossexualidade.
"Acho que, no movimento de libertação gay, eles respeitam o meu compromisso com nosso ponto de vista histórico, o clássico e histórico ponto de vista judaico cristã. Eles também respeitam o fato de eu não adicionar mais problemas, que todos eles têm, como todos nós, ao constrangê-los e envergonhar-los intencionalmente," disse ele.
A Catedral de Cristal conta hoje com mais de 10 mil membros e seu programa de televisão internacional “Hour of Power” (A Hora do Poder) atinge milhões de lares.
Fonte: Christian Post
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Igreja evangélica da colônia japonesa no Brasil faz campanha de oração
Campanha de oração está sendo organizada nas Igrejas Japonesas Holiness do Brasil em prol dos afetados pelo terremoto e tsunami no Japão.
Depois da tragédia do terremoto, seguido por um tsunami que devastou as regiões da costa nordeste do Japão, um dos diretores da Igreja Holiness do Brasil, Eduardo Goya comunicou hoje ao The Christian Post que estão fazendo campanha de oração e jejum, além de levantamento de fundos para os afetados pela tragédia e membros das Igrejas no Japão.
“Estamos organizando uma campanha de oração e vamos tentar levantar fundos para enviar para lá,” disse Eduardo Goya.
A Igreja Holiness é uma das maiores denominações evangélicas no Japão, e possui mais de 38 Igrejas no Brasil voltadas para a colônia japonesa do país.
Goya informou que, de um modo geral, os Cristãos da Igreja brasileira e japonesa não foram afetados diretamente, entretanto algumas Igrejas japonesas da denominação que estão próximas à região do desastre, tiveram eventualmente seus tetos desabados.
“Não temos informações muito detalhadas, porque a comunicação está limitada lá dentro, mas as informações que temos recebidos, eram de que algumas Igrejas teriam sido afetadas com tetos que desabaram. Mas em geral não foram diretamente afetadas.”
Algumas Igrejas Holiness Brasileiras (de Kawasaki e Yokosuka-Oppama) próximas à região de Tóquio, são as mais afetadas, segundo o diretor.
“Eles estão tendo alguns problemas como abastecimento, falta de alimentos básicos, locomoção, entre outros,” informou ele.
Ele citou também problemas relacionados à energia, combustível e fábricas que suspenderam o trabalho.
“Como são trabalhadores que ganham por hora, então estamos prevendo que haverá um grau de dificuldade posterior,” disse ele.
Desta maneira, Goya disse que a Igreja está preparando uma campanha para ajudar nesse sentido. Segundo ele, também, os brasileiros estão muito assustados com a tragédia.
“Há um sentimento de muita tensão, pois nenhum dos nosso brasileiros foram afetados assim. [Eles] nunca viram algo assim, eles ficaram muito assustados,” declarou Goya.
O terremoto e do tsunami que abalaram o Japão no último dia 11 continuam a ter consequências e ainda não se sabe a magnitude que tomarão. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) , nesta terça-feira, foi confirmado que houve mesmo uma explosão no reator 2 da usina nuclear de Fukushima.
Fonte: Christian Post
Depois da tragédia do terremoto, seguido por um tsunami que devastou as regiões da costa nordeste do Japão, um dos diretores da Igreja Holiness do Brasil, Eduardo Goya comunicou hoje ao The Christian Post que estão fazendo campanha de oração e jejum, além de levantamento de fundos para os afetados pela tragédia e membros das Igrejas no Japão.
“Estamos organizando uma campanha de oração e vamos tentar levantar fundos para enviar para lá,” disse Eduardo Goya.
A Igreja Holiness é uma das maiores denominações evangélicas no Japão, e possui mais de 38 Igrejas no Brasil voltadas para a colônia japonesa do país.
Goya informou que, de um modo geral, os Cristãos da Igreja brasileira e japonesa não foram afetados diretamente, entretanto algumas Igrejas japonesas da denominação que estão próximas à região do desastre, tiveram eventualmente seus tetos desabados.
“Não temos informações muito detalhadas, porque a comunicação está limitada lá dentro, mas as informações que temos recebidos, eram de que algumas Igrejas teriam sido afetadas com tetos que desabaram. Mas em geral não foram diretamente afetadas.”
Algumas Igrejas Holiness Brasileiras (de Kawasaki e Yokosuka-Oppama) próximas à região de Tóquio, são as mais afetadas, segundo o diretor.
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Ele citou também problemas relacionados à energia, combustível e fábricas que suspenderam o trabalho.
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Desta maneira, Goya disse que a Igreja está preparando uma campanha para ajudar nesse sentido. Segundo ele, também, os brasileiros estão muito assustados com a tragédia.
“Há um sentimento de muita tensão, pois nenhum dos nosso brasileiros foram afetados assim. [Eles] nunca viram algo assim, eles ficaram muito assustados,” declarou Goya.
O terremoto e do tsunami que abalaram o Japão no último dia 11 continuam a ter consequências e ainda não se sabe a magnitude que tomarão. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) , nesta terça-feira, foi confirmado que houve mesmo uma explosão no reator 2 da usina nuclear de Fukushima.
Fonte: Christian Post
ENTENDENDO UM POUCO SOBRE UMA USINA NUCLEAR
O "Ronald Reagan" é usado como plataforma para abastecer os helicópteros do exército e da guarda costeira japoneses que participam das operações de resgate.
Já os aparelhos do porta-aviões realizam missões de reconhecimento e abastecimento das vítimas do desastre, segundo o Pentágono.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Chinês destrói Lamborghini de R$ 1,6 mi
Sabe aquele Lamborghini Gallardo, um superesportivo dos sonhos com motor V10 de 560 cv de potência, oferecido por até R$ 1,6 milhão no Brasil? Acredite se quiser, há quem destrua um carro desses. O fato aconteceu na China, mais precisamente na região de Qingdao. Insatisfeito com seu carro, um consumidor chinês resolveu destruí-lo.
Os problemas começaram em novembro, quando o Gallardo sequer dava partida. O dono levou o carro à concessionária da marca e não teve o problema resolvido, além de recebê-lo com avarias. Após inúmeras tentativas de conserto e até mesmo um contato com Stephan Winkelmann, CEO da montadora italiana, o problema não se resolveu e o proprietário resolveu tomar uma decisão drástica.
Revoltado, ele convocou a imprensa e diversas pessoas no Dia do Consumidor chinês, nesta terça-feira (15) e destruiu o carro com marretadas e chutes. O superesportivo ficou completamente destruído e rasgou o coração de muitos fanáticos pelo mundo. Será que valeu a pena tomar uma atitude como essa?
Ricardo Sant’Anna e Carina Mazarotto
QUER TER SEU PRÓPRIO NEGÓCIO ? CONHEÇA ESSE NOVO PLANO AMWAY
Amway é a melhor oportunidade de negócio
A Amway é uma das maiores empresas de venda direta com grande sucesso no mundo, gerando vendas anuais superiores a 8 bilhões de dólares, presente em mais de 80 países e territórios. A venda direta é uma atividade em que os produtos e serviços são oferecidos para o consumidor final por meio de uma comunidade de negócios Amway.
A maneira como os Empresários Amway recebem receitas provem de dois conceitos:
1. A comercialização dos produtos gerados a partir da margem de revenda.
2. O pagamento de bônus mensal com base no consumo pessoal e vendas, as vendas geradas pelo grupo.
A Linha Consolidada do Patrocínio (CLOS em inglês) é aplicada na região que compreende 12 países da América Latina: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, El Salvador, Honduras, Guatemala, México, Panamá, Uruguai e Venezuela. Isto permite que aos empresários latino-americanos melhorem o seu negócio, uma vez que podem aumentar suas redes e bônus, convidando novos empresários de qualquer país na região onde a Amway está presente.
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Os lucros com as suas necessidades
A Amway oferece a oportunidade de ter um negócio sem limites e se tornar um empresário, graças a seu modelo de negócios inovador e comprovado.
O Plano de Vendas e Marketing da Amway, que reconhece e premia as realizações por meio de um sistema de recompensas e bônus baseados em três pontos:
- Uso de produtos
- Marketing de produtos
- Patrocínio (Empresário convida os amigos para participar do seu grupo).
O Plano de Marketing e Vendas Amway foi testado com sucesso por mais de 50 anos e ajudou a melhorar as vidas de milhões de pessoas em todo o mundo. Pessoas como você foram estimuladas a trabalhar para alcançar o sucesso.
A Amway é uma oportunidade de negócio que fez a diferença na vida de muitas pessoas, garantindo um fluxo de receitas que depende apenas de seus próprios esforços são reforçadas por novas e melhores ferramentas para apoiar seus distribuidores, bem como atrativos programas de incentivo económico, além do plano de recempensas.
A oportunidade de negócios Amway se adapta às suas necesidades: permite a liberdade de seu tempo, que você continue a trabalhar em seu emprego ou dedicar-se ao seu negócio Amway em tempo integral. Você escolhe e faz o seu próprio tempo. Você não trabalha para a Amway ou a pessoa que o levou para o negócio: você trabalha para você mesmo!
A Amway oferece constantemente a seus distribuidores avanços tecnológicos e de comunicação para desenvolver todo o potencial de seu negócio. Em um site, se apresenta uma ampla gama de oportunidades e de ferramentas para o desenvolvimento de negócios através da Internet.
O distribuidor Amway conta com o apoio de seu Patrocinador e dos funcionários da Amway. Temos os recursos para ajudá-lo através do nosso site, pela linha gratuita de atendimento ao cliente ou pessoalmente nos Centros de Experiência Amway, onde também pode conhecer e adquirir nossos produtos.
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As melhores pessoas
Pessoas são a chave do nosso negócio. Você aprende sobre a se conhecer e a outros pessoas. Deste modo, você saberá como administramos nosso negócio por meio da Parceria, Integridade, Valor Pessoal e Responsabilidade. Em cada decisão que você tome, você contará com o treinamento e o apoio da Amway, que sempre está sempre pronta para ajudá-lo a alcançar seus objetivos.
Na Amway, você é responsável por seu negócio Amway, mas você nunca estará sozinho. A Amway apoia seu negócio, porque você faz parte de uma comunidade exclusiva, onde são reconhecidos seus esforços e você é recompensado por seu sucesso.
A Amway orgulha-se do sucesso de seus distribuidores e desenvolveu uma ampla gama de prêmios. Portanto, conforme atinge novas metas, receberá maiores lucros, recompensas e reconhecimento. Na Amway reconhecemos o sucesso do nosso distribuidores através de viagens espetaculares, destaque em nossas publicações, e atraentes prêmios extras ao Plano de Vendas e Marketing da Amway.
Nossos distribuidores têm algo em comum: querem ganar mais dinheiro e desfrutar de mais tempo livre. Assim como você, deseja uma vida melhor para suas famílias e para eles mesmos. E estão conseguindo. E esta oportunidade está se aproximando de você neste momento. Agarre-a, conheça a Amway e descubra que não há limites e que estão dentro de você as respostas para o seu bem-estar e de sua família.
Amway. Um negócio com pouco risco, baixo custo inicial e com o apoio de uma empresa sólida com reconhecimento mundial.
Bispo Roberto Torrecilhas
ubpes@yahoo.com.br
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Mercado ou ministério?
Chegada de gravadoras seculares ao segmento evangélico reacende discussão sobre separação música cristã e mundana.
Por Mauricio Zágari
Já vai longe o tempo em que música religiosa cristã era uma expressão artística restrita a celebrações religiosas e santuários e que encontrava seus entusiastas apenas entre os fiéis. Na era da música digital e da cultura de consumo, os hinos clássicos foram substituídos pela música da moda. Os maestros e organistas de catedral cederam lugar para artistas com fã clubes e cortes de cabelo moderninhos, e as igrejas abriram espaço para os auditórios de programas de TV. O termo “música sacra” parece coisa de museu, já que a palavra que define as novas tendências é o gospel – e, a reboque, as motivações de muitos que atuam nesse meio tornaram-se essencialmente financeiras. Fato é que o chamado mercado gospel tornou-se um negócio suculento, que movimenta milhões de reais por ano. Com isso, gravadoras seculares passaram a trazer para dentro de seus quadros músicos religiosos, rompendo com o antigo tabu evangélico de que não se pode misturar louvor com nada que seja, no jargão crente, “do mundo”. De olho na gorda fatia do mercado cristão, antigos pesos-pesados da indústria fonográfica, como a Sony Music e a Som Livre, embarcaram na onda gospel e estão apostando suas fichas em todo o lucro que esse nicho pode proporcionar.
O exemplo mais visível dessa penetração é o Ministério de Louvor Diante do Trono, formado por membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O grupo, celebrado como ícone do estilo louvor e adoração, fechou contrato de distribuição com a Som Livre, empresa que pertence às organizações Globo – e justamente a Globo, normalmente demonizada por tantos evangélicos. O cast da empresa é bastante ecumênico e inclui ainda os padres cantantes Robson e Fabio de Mello. O objetivo, diz comunicado do ministério, é ampliar a atuação do grupo no mercado fonográfico. Mas a parceria abriu para o conjunto espaços ambicionados por qualquer artista pop do país, como vinhetas durante a programação da emissora e até uma aparição no programa Domingão do Faustão, exibido nas disputadas tardes de domingo. “É a possibilidade de chegar a lugares que ainda não atingimos com nossa mensagem”, disse a pastora e cantora Ana Paula Valadão, líder do grupo, na época da assinatura do contrato. “A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição.”
O acerto sintetiza na prática o que muitos artistas cristãos de primeira linha e empresas seculares buscam. Os primeiros encantam-se com a possibilidade de ter acesso a um esquema profissional de produção e distribuição – além, é claro (e quase ninguém hoje tem pudores de esconder isso), de auferir lucro. Já no caso das grandes empresas seculares, a conversa é mais direta: o foco é no filão evangélico, que não para de crescer no Brasil. Só no ano passado, o setor da música gospel movimentou algo em torno de R$ 500 milhões. Basta ver que o programa do apresentador Fausto Silva que levou ao ar Ana Paula e a equipe do Diante do Trono deu um pulo de 3 pontos de audiência só em São Paulo. Estima-se que, durante os 15 minutos em que a banda entoou seus louvores, mais de um milhão de pessoas se ligaram na telinha na cidade.
Depois foi a vez da pastora e compositora Ludmila Ferber ir ao programa de Fausto Silva. Numa tarde de domingo em novembro, ela divulgou no ar seu novo CD pela Som Livre, dividindo o microfone com o padre Fábio de Melo e o palco com as tradicionais dançarinas do programa, todas em trajes bem sumários e esbanjando sensualidade. Sua presença repercutiu nas redes sociais da internet (ver abaixo). A estrela pentecostal Cassiane foi ao Programa Raul Gil, do SBT, para divulgar seu CD Viva. E para fechar o ano – literalmente –, foi a vez de Aline Barros participar do Show da virada, exibido pela Globo no último dia de 2010.
O diretor executivo do Departamento de Gospel da Sony Music, Maurício Soares, confirma o interesse das empresas seculares no segmento. “A Sony já acompanhava à distância o desenvolvimento do mercado de música gospel no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é, por meio do selo Provident-Integrity, a principal player do mercado cristão”, comenta. Segundo ele, que já teve passagens por algumas das principais gravadoras evangélicas, a implantação de um núcleo de música cristã é a culminância de um processo de aproximação da Sony com esse nicho. Já foram fechados 13 contratos com cantores e grupos, aí incluídos Cassiane, a banda Renascer Praise, Elaine de Jesus, Damares, Resgate – grupo formado por ex-bispos da Igreja Renascer –, Marcelo Aguiar, DJ Alpiste, Rayssa & Ravel e até o veterano Álvaro Tito. O resultado n”ao se fez esperar : em menos de um ano de atividades, a Sony Music passou a figurar entre as três empresas de maior faturamento no mercado gospel.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Na esteira de um crescente e profissionalizado sistema de produção, distribuição e divulgação que envolve rádios, eventos e parcerias com pontos de venda e mídia, a música evangélica brasileira dá crescentes sinais de fôlego em meio a um mercado em crise. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), artistas crentes são destaque entre os 20 álbuns mais vendidos do país em 2009 e responsáveis por um crescimento anual da ordem de 8%. É gente como Regis Danese, cujo CD Compromisso já vendeu mais de um milhão de cópias. Egresso do grupo de pagode Só pra Contrariar, ele tornou-se nacionalmente conhecido através do hit Faz um milagre em mim.
E a visibilidade dos artistas (ou adoradores, como a maioria deles prefere ser chamada) tende a aumentar ainda mais fora dos arraiais evangélicos. Em abril, acontece a primeira edição da Expo Music Gospel – Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos no Anhembi, em São Paulo. Promovida pela agência MR1, o evento pretende reunir a nata da música evangélica nacional. “Teremos a presença de cantores, gravadoras, produtores, músicos, distribuidores e do público evangélico nos dias 02,03 e 04 de Junho , ”, antecipa Luciana Mazzarelli, diretora da MR1. “A música gospel brasileira já compete com os cantores e bandas seculares em igualdade de condições. Prova disso é o sucesso que alguns de nossos artistas têm feito fora do âmbito estritamente religioso.”
Ao menos no discurso, a chegada dos pesos-pesados ao setor não tem incomodado as gravadoras tradicionais do gênero. “Do ponto de vista comercial, a entrada de novas empresas no mercado é sempre boa. Faz com que sejamos melhores profissionalmente”, pondera Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music. Ela atribui o fenômeno ao advento da pirataria e dos downloads ilegais de música, com a consequente queda nas vendas. “As grandes gravadoras, como a Sony e a Som Livre, começaram a enxergar no gospel uma porta de escape para seus negócios. Enquanto no secular a pirataria atinge astronômicos 40% a 50% das produções, no gospel essa taxa não passa de quinze por cento”, explica. Odiretor geral da Line Records, Sérgio Lima, faz eco: “Em geral, a concorrência acaba sendo boa para o aprimoramento das empresas. Como o nosso objetivo é levar a Palavra de Deus através da música, não nos importamos se outros queiram também investir nisso”.
Para o pastor, cantor e compositor André Valadão, a queda nas vendas preocupa a todos. Com seis anos de carreira, desde que despontou no Diante do Trono – é irmão de Ana Paula –, ele acredita que sua visibilidade tem garantido uma boa posição: “Meus trabalhos têm vendido sempre um pouco mais a cada lançamento”, diz. Sobre o atual momento, Valadão está otimista. “A Igreja tem alcançado muito mais pessoas. O Brasil é um país multicultural, onde os estilos musicais e ritmos pipocam por todos os lados”. Esse crescimento da relevância da música evangélica – mesmo entre aqueles que apenas apreciam o gênero, sem qualquer envolvimento de fé – tornou de certo modo previsível a entrada de empresas seculares nesse nicho, na opinião do diretor-presidente da Onimusic, Nelson Tristão: “É algo natural”. Ele também não considera essa tendência um problema. “Se alguém está realmente fazendo a obra de Deus, então essa pessoa ou empresa é mais uma cooperadora, e não um concorrente – porque, em última análise, trabalhamos todos para o Senhor.”
“PODER DO DINHEIRO”
A verdade é que quem dá voz e fôlego à música cristã adota discurso cauteloso em relação a essa aproximação. O violonista Cláudio Tupinambá, pastor da Assembleia de Deus e músico profissional, diz que a chegada das multinacionais da música ao meio artístico evangélico pode até ter um significado espiritual. “Se Deus usou ímpios como Ciro para cumprir seus desígnios e edificar sua obra, não vejo por que isso não possa acontecer agora”, aponta, lembrando a história bíblica do soberano persa que permitiu que o povo de Israel reconstruísse sua nação.
Apreocupação de grande parte dos músicos mais antigos, que começaram a carreira antes da explosão da indústria fonográfica gospel no Brasil, é com a espiritualidade dos artistas contratados. O pastor e músico Guilherme Kerr, um dos ícones do ministério Vencedores por Cristo – a principal referência da música evangélica nacional entre os anos 1960 e 70 –, afirma ver o fenômeno “sem medo”. “Mas o poder do amor ao dinheiro é muitas vezes cruel”, assinala. Ele lembra que, muitas vezes, o artista cristão tem de ter sempre em mente que o seu objetivo maior pode ser justamente o extremo oposto dos objetivos das grandes corporações. “Pode-se dar vazão a um oportunismo perigoso”, alerta, por sua vez, o cantor e compositor Gerson Borges, outro nome intimamente ligado ao desenvolvimento da música evangélica no país.
Com dez anos de estrada, a cantora evangélica Day Dominguês é bem enfática em sua análise: “Para a gravadora em questão, é óbvio que seu único compromisso é com a vendagem de CDs e os consequentes lucros obtidos através disso”. Ela questiona eventuais compromissos com o Evangelho de empresas que têm investido na música religiosa. “Elas buscam levantar artistas que vão, em nome de Cristo, dar autógrafos, ser aplaudidos e vender discos”. Questionamento semelhante faz o músico Carlinhos Veiga. Com formação teológica e pastor presbiteriano, ele canta há 25 anos – seis álbuns lançados – e teme que muitos colegas de ministério artístico possam negociar suas vocações em nome de bons contratos: “Com esse tipo de assédio, será que continuarão fiéis aos ministérios que um dia receberam de Deus ou serão motivados a realizar apenas aquilo que lhes dê lucro e visibilidade?”.
Conhecido por sua postura mais crítica em relação ao mercado gospel, o cantor e compositor João Alexandre preocupa-se quando vê os interesses financeiros tendo muita prioridade no trabalho dos artistas cristãos. “Essa aproximação com as empresas seculares pode ser produtiva, desde que o lucro não seja o objetivo, mas a consequência”. O artista, autor de sucessos como Essência de Deus, É proibido pensar e Pra cima Brasil, chama a atenção para outro aspecto da questão: “Convém lembrar que o que a indústria fonográfica gospel produz acaba sendo cantado na esmagadora maioria das igrejas evangélicas. Deixar esse repertório a critério de gravadoras sem compromisso com as verdades bíblicas e sujeitas às pressões de mercado é, no mínimo, algo para se refletir”, pondera.
O produtor musical Mauricio Barbosa, que já trabalhou com artistas de peso no meio evangélico, como Aline Barros, Claudio Claro, Sérgio Lopes e Cassiane, defende o equilíbrio, inclusive na delimitação da fronteira entre o que é validou ou não em termos de música. “Há músicas seculares que falam da graça comum, que mostram os traços de Deus na humanidade. Há letras boas, que falam de amor, da natureza, de sentimentos genuínos. E a verdade é que nem toda musica gospel dá para se ouvir”, alfineta. Atualmente trabalhando como produtor do AD Studios, ele lembra que, quando se converteu ao Evangelho, jogou todos seus LPs de música secular fora. É que seus pastores, na época, o convenceram de que tudo aquilo tinha influência satânica. Hoje, mais maduro, pensa diferente. “Não existe mi menor pecador ou dó maior que seja cheio do Espírito. Ou seja, música é música. O que a torna boa ou ruim é o ser humano.”
Twitou geral
A presença de grupos e cantores gospel em programas de TV como o Show da virada e o Domingão do Faustão tem gerado uma grande polêmica nas redes sociais da internet. De um lado, há quem defenda o fato como um sucesso evangelístico. De outro, muita gente enxerga apenas uma ação de marketing. No twitter, que permite interação em tempo real, a presença da pastora e cantora Ludmila Ferber no programa, em novembro, gerou comentários de êxtase e de desaprovação. Na linguagem direta que caracteriza esse tipo de comunicação, um pastor da Igreja Quadrangular escreveu: “Cantora Ludmila Ferber foi bem, mandou bem, sua carreira vai crescer bastante, seu cachê nem se fala. Para o Reino de Deus? Irrelevante”. O comentário resultou numa reação imediata, que levou a diversas réplicas e tréplicas. O internauta identificado como @spaceeeh traduziu o pensamento de muitos:“Foi bênção demais, creio que vidas foram transformadas através das palavras da serva”.
Ana Paula Valadão, cantora do Ministério de Louvor Diante do Trono – grupo que também já pisou no palco do Domingão –,postou uma série de textos durante a apresentação de Ludmila e celebrou que o nome “Ferber” era a quinta palavra mais mencionada do twitter naquele momento. E escreveu: “@pastoraludmila liberando VIDA, ESPERANCA e PODER de TRANSFORMACAO! Aleluia!”. Já @willrp16 fez a contrapartida: “ECUMENISMO BARATO!!!!!”.Prova de que a presença de artistas cristãos em solo que não é santo ainda está longe de ser uma unanimidade.
Números do setor de música gospel no Brasil
R$ 500 milhões é o faturamento anual
8% é o crescimento anual do segmento
15% são as perdas com pirataria. Na música secular, o índice atinge 50%
FONTE . CRISTIANISMO HOJE
O exemplo mais visível dessa penetração é o Ministério de Louvor Diante do Trono, formado por membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O grupo, celebrado como ícone do estilo louvor e adoração, fechou contrato de distribuição com a Som Livre, empresa que pertence às organizações Globo – e justamente a Globo, normalmente demonizada por tantos evangélicos. O cast da empresa é bastante ecumênico e inclui ainda os padres cantantes Robson e Fabio de Mello. O objetivo, diz comunicado do ministério, é ampliar a atuação do grupo no mercado fonográfico. Mas a parceria abriu para o conjunto espaços ambicionados por qualquer artista pop do país, como vinhetas durante a programação da emissora e até uma aparição no programa Domingão do Faustão, exibido nas disputadas tardes de domingo. “É a possibilidade de chegar a lugares que ainda não atingimos com nossa mensagem”, disse a pastora e cantora Ana Paula Valadão, líder do grupo, na época da assinatura do contrato. “A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição.”
O acerto sintetiza na prática o que muitos artistas cristãos de primeira linha e empresas seculares buscam. Os primeiros encantam-se com a possibilidade de ter acesso a um esquema profissional de produção e distribuição – além, é claro (e quase ninguém hoje tem pudores de esconder isso), de auferir lucro. Já no caso das grandes empresas seculares, a conversa é mais direta: o foco é no filão evangélico, que não para de crescer no Brasil. Só no ano passado, o setor da música gospel movimentou algo em torno de R$ 500 milhões. Basta ver que o programa do apresentador Fausto Silva que levou ao ar Ana Paula e a equipe do Diante do Trono deu um pulo de 3 pontos de audiência só em São Paulo. Estima-se que, durante os 15 minutos em que a banda entoou seus louvores, mais de um milhão de pessoas se ligaram na telinha na cidade.
Depois foi a vez da pastora e compositora Ludmila Ferber ir ao programa de Fausto Silva. Numa tarde de domingo em novembro, ela divulgou no ar seu novo CD pela Som Livre, dividindo o microfone com o padre Fábio de Melo e o palco com as tradicionais dançarinas do programa, todas em trajes bem sumários e esbanjando sensualidade. Sua presença repercutiu nas redes sociais da internet (ver abaixo). A estrela pentecostal Cassiane foi ao Programa Raul Gil, do SBT, para divulgar seu CD Viva. E para fechar o ano – literalmente –, foi a vez de Aline Barros participar do Show da virada, exibido pela Globo no último dia de 2010.
O diretor executivo do Departamento de Gospel da Sony Music, Maurício Soares, confirma o interesse das empresas seculares no segmento. “A Sony já acompanhava à distância o desenvolvimento do mercado de música gospel no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é, por meio do selo Provident-Integrity, a principal player do mercado cristão”, comenta. Segundo ele, que já teve passagens por algumas das principais gravadoras evangélicas, a implantação de um núcleo de música cristã é a culminância de um processo de aproximação da Sony com esse nicho. Já foram fechados 13 contratos com cantores e grupos, aí incluídos Cassiane, a banda Renascer Praise, Elaine de Jesus, Damares, Resgate – grupo formado por ex-bispos da Igreja Renascer –, Marcelo Aguiar, DJ Alpiste, Rayssa & Ravel e até o veterano Álvaro Tito. O resultado n”ao se fez esperar : em menos de um ano de atividades, a Sony Music passou a figurar entre as três empresas de maior faturamento no mercado gospel.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Na esteira de um crescente e profissionalizado sistema de produção, distribuição e divulgação que envolve rádios, eventos e parcerias com pontos de venda e mídia, a música evangélica brasileira dá crescentes sinais de fôlego em meio a um mercado em crise. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), artistas crentes são destaque entre os 20 álbuns mais vendidos do país em 2009 e responsáveis por um crescimento anual da ordem de 8%. É gente como Regis Danese, cujo CD Compromisso já vendeu mais de um milhão de cópias. Egresso do grupo de pagode Só pra Contrariar, ele tornou-se nacionalmente conhecido através do hit Faz um milagre em mim.
E a visibilidade dos artistas (ou adoradores, como a maioria deles prefere ser chamada) tende a aumentar ainda mais fora dos arraiais evangélicos. Em abril, acontece a primeira edição da Expo Music Gospel – Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos no Anhembi, em São Paulo. Promovida pela agência MR1, o evento pretende reunir a nata da música evangélica nacional. “Teremos a presença de cantores, gravadoras, produtores, músicos, distribuidores e do público evangélico nos dias 02,03 e 04 de Junho , ”, antecipa Luciana Mazzarelli, diretora da MR1. “A música gospel brasileira já compete com os cantores e bandas seculares em igualdade de condições. Prova disso é o sucesso que alguns de nossos artistas têm feito fora do âmbito estritamente religioso.”
Ao menos no discurso, a chegada dos pesos-pesados ao setor não tem incomodado as gravadoras tradicionais do gênero. “Do ponto de vista comercial, a entrada de novas empresas no mercado é sempre boa. Faz com que sejamos melhores profissionalmente”, pondera Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music. Ela atribui o fenômeno ao advento da pirataria e dos downloads ilegais de música, com a consequente queda nas vendas. “As grandes gravadoras, como a Sony e a Som Livre, começaram a enxergar no gospel uma porta de escape para seus negócios. Enquanto no secular a pirataria atinge astronômicos 40% a 50% das produções, no gospel essa taxa não passa de quinze por cento”, explica. Odiretor geral da Line Records, Sérgio Lima, faz eco: “Em geral, a concorrência acaba sendo boa para o aprimoramento das empresas. Como o nosso objetivo é levar a Palavra de Deus através da música, não nos importamos se outros queiram também investir nisso”.
Para o pastor, cantor e compositor André Valadão, a queda nas vendas preocupa a todos. Com seis anos de carreira, desde que despontou no Diante do Trono – é irmão de Ana Paula –, ele acredita que sua visibilidade tem garantido uma boa posição: “Meus trabalhos têm vendido sempre um pouco mais a cada lançamento”, diz. Sobre o atual momento, Valadão está otimista. “A Igreja tem alcançado muito mais pessoas. O Brasil é um país multicultural, onde os estilos musicais e ritmos pipocam por todos os lados”. Esse crescimento da relevância da música evangélica – mesmo entre aqueles que apenas apreciam o gênero, sem qualquer envolvimento de fé – tornou de certo modo previsível a entrada de empresas seculares nesse nicho, na opinião do diretor-presidente da Onimusic, Nelson Tristão: “É algo natural”. Ele também não considera essa tendência um problema. “Se alguém está realmente fazendo a obra de Deus, então essa pessoa ou empresa é mais uma cooperadora, e não um concorrente – porque, em última análise, trabalhamos todos para o Senhor.”
“PODER DO DINHEIRO”
A verdade é que quem dá voz e fôlego à música cristã adota discurso cauteloso em relação a essa aproximação. O violonista Cláudio Tupinambá, pastor da Assembleia de Deus e músico profissional, diz que a chegada das multinacionais da música ao meio artístico evangélico pode até ter um significado espiritual. “Se Deus usou ímpios como Ciro para cumprir seus desígnios e edificar sua obra, não vejo por que isso não possa acontecer agora”, aponta, lembrando a história bíblica do soberano persa que permitiu que o povo de Israel reconstruísse sua nação.
Apreocupação de grande parte dos músicos mais antigos, que começaram a carreira antes da explosão da indústria fonográfica gospel no Brasil, é com a espiritualidade dos artistas contratados. O pastor e músico Guilherme Kerr, um dos ícones do ministério Vencedores por Cristo – a principal referência da música evangélica nacional entre os anos 1960 e 70 –, afirma ver o fenômeno “sem medo”. “Mas o poder do amor ao dinheiro é muitas vezes cruel”, assinala. Ele lembra que, muitas vezes, o artista cristão tem de ter sempre em mente que o seu objetivo maior pode ser justamente o extremo oposto dos objetivos das grandes corporações. “Pode-se dar vazão a um oportunismo perigoso”, alerta, por sua vez, o cantor e compositor Gerson Borges, outro nome intimamente ligado ao desenvolvimento da música evangélica no país.
Com dez anos de estrada, a cantora evangélica Day Dominguês é bem enfática em sua análise: “Para a gravadora em questão, é óbvio que seu único compromisso é com a vendagem de CDs e os consequentes lucros obtidos através disso”. Ela questiona eventuais compromissos com o Evangelho de empresas que têm investido na música religiosa. “Elas buscam levantar artistas que vão, em nome de Cristo, dar autógrafos, ser aplaudidos e vender discos”. Questionamento semelhante faz o músico Carlinhos Veiga. Com formação teológica e pastor presbiteriano, ele canta há 25 anos – seis álbuns lançados – e teme que muitos colegas de ministério artístico possam negociar suas vocações em nome de bons contratos: “Com esse tipo de assédio, será que continuarão fiéis aos ministérios que um dia receberam de Deus ou serão motivados a realizar apenas aquilo que lhes dê lucro e visibilidade?”.
Conhecido por sua postura mais crítica em relação ao mercado gospel, o cantor e compositor João Alexandre preocupa-se quando vê os interesses financeiros tendo muita prioridade no trabalho dos artistas cristãos. “Essa aproximação com as empresas seculares pode ser produtiva, desde que o lucro não seja o objetivo, mas a consequência”. O artista, autor de sucessos como Essência de Deus, É proibido pensar e Pra cima Brasil, chama a atenção para outro aspecto da questão: “Convém lembrar que o que a indústria fonográfica gospel produz acaba sendo cantado na esmagadora maioria das igrejas evangélicas. Deixar esse repertório a critério de gravadoras sem compromisso com as verdades bíblicas e sujeitas às pressões de mercado é, no mínimo, algo para se refletir”, pondera.
O produtor musical Mauricio Barbosa, que já trabalhou com artistas de peso no meio evangélico, como Aline Barros, Claudio Claro, Sérgio Lopes e Cassiane, defende o equilíbrio, inclusive na delimitação da fronteira entre o que é validou ou não em termos de música. “Há músicas seculares que falam da graça comum, que mostram os traços de Deus na humanidade. Há letras boas, que falam de amor, da natureza, de sentimentos genuínos. E a verdade é que nem toda musica gospel dá para se ouvir”, alfineta. Atualmente trabalhando como produtor do AD Studios, ele lembra que, quando se converteu ao Evangelho, jogou todos seus LPs de música secular fora. É que seus pastores, na época, o convenceram de que tudo aquilo tinha influência satânica. Hoje, mais maduro, pensa diferente. “Não existe mi menor pecador ou dó maior que seja cheio do Espírito. Ou seja, música é música. O que a torna boa ou ruim é o ser humano.”
Twitou geral
A presença de grupos e cantores gospel em programas de TV como o Show da virada e o Domingão do Faustão tem gerado uma grande polêmica nas redes sociais da internet. De um lado, há quem defenda o fato como um sucesso evangelístico. De outro, muita gente enxerga apenas uma ação de marketing. No twitter, que permite interação em tempo real, a presença da pastora e cantora Ludmila Ferber no programa, em novembro, gerou comentários de êxtase e de desaprovação. Na linguagem direta que caracteriza esse tipo de comunicação, um pastor da Igreja Quadrangular escreveu: “Cantora Ludmila Ferber foi bem, mandou bem, sua carreira vai crescer bastante, seu cachê nem se fala. Para o Reino de Deus? Irrelevante”. O comentário resultou numa reação imediata, que levou a diversas réplicas e tréplicas. O internauta identificado como @spaceeeh traduziu o pensamento de muitos:“Foi bênção demais, creio que vidas foram transformadas através das palavras da serva”.
Ana Paula Valadão, cantora do Ministério de Louvor Diante do Trono – grupo que também já pisou no palco do Domingão –,postou uma série de textos durante a apresentação de Ludmila e celebrou que o nome “Ferber” era a quinta palavra mais mencionada do twitter naquele momento. E escreveu: “@pastoraludmila liberando VIDA, ESPERANCA e PODER de TRANSFORMACAO! Aleluia!”. Já @willrp16 fez a contrapartida: “ECUMENISMO BARATO!!!!!”.Prova de que a presença de artistas cristãos em solo que não é santo ainda está longe de ser uma unanimidade.
Números do setor de música gospel no Brasil
R$ 500 milhões é o faturamento anual
8% é o crescimento anual do segmento
15% são as perdas com pirataria. Na música secular, o índice atinge 50%
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