Temendo que sua paróquia possa ser demolida, 150 famílias pediram ajuda aos bispos e líderes católicos ao redor do mundo.
Trata-se de Con Dau, paróquia fundada há 135 anos, que agora faz parte da diocese de Da Nang. O tema em questão surgiu no início do ano passado, quando as autoridades decidiram aproveitar casas e terras, incluindo o cemitério paroquial, para construir um resort de luxo. Os protestos foram reprimidos e incidentes levaram os católicos a ser condenados em falsos julgamentos.
Na sua carta ao Conselho de Bispos, à Comissão de Justiça e Paz e aos católicos do mundo, os paroquianos disseram “expressar dor quando são confrontados. Nós não sabemos a quem recorrer para obter ajuda. Se os líderes do Conselho Episcopal não intervirem junto às autoridades locais, a paróquia certamente será eliminada.”
“Disputas de terra estão acontecendo em muitos lugares”, disse Nguyen Van Nhor, presidente do Conselho Episcopal do Vietnã. “Para resolver o problema, o governo tem que mudar a Lei de Terras.”
“Agora muitas paróquias estão sofrendo e têm de suportar a injustiça”, disseram muitos católicos vietnamitas. “Os confrontos e disputas podem voltar para a Lei de Terras. Até mesmo a igreja está sujeita à sua influência. As autoridades locais têm atitudes diferentes com relação às pessoas. Assim como na paróquia Tam Toa, Con Dau também sofreu as consequências das disputas de terra.”
“A comissão de Justiça e Paz é pequena e sua tarefa básica é difundir a doutrina social da igreja entre o povo”, disse Dom Hop, “especialmente entre os católicos, para aumentar a conscientização de sua missão e seu papel social”, completou o bispo.
“A tarefa da Igreja não é ser política”, disse ele em um discurso aos paroquianos. “Se alguém quer fazer um governo cair e estabelecer um novo governo, este é um negócio pessoal, e não da igreja.
Fonte: Missão Portas Abertas
(Foto: Cleycianne via The Christian Post)
Ele escreveu também no seu Twitter: “Neste sábado, o programa Vitória em Cristo será quente! Não perca!”
A Parada Gay no último domingo gerou polêmica ao utilizar imagens de santos com modelos semi-nus, o que ofendeu a Igreja Católica. A parada utilizou 170 cartazes distribuídos em postes com 12 modelos masculinos com a mensagem: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”.
Segundo o presidente da parada, Ideraldo Beltrame, o motivo foi para mostrar à sociedade que todas as pessoas “seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”.
A ação causou revolta dos líderes católicos, além de declarados evangélicos dentro da parada. O cardeal D. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, disse que isso “ofende profundamente o sentimento da Igreja Católica”.
“Isso ofende profundamente, fere os sentimentos religiosos do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso que nós desaprovamos”, disse ele na entrevista da Globo.
Os declarados evangélicos que apoiaram a parada concordaram dizendo, “Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus”.
A organização da parada tentou provavelmente atingir a Igreja católica, segundo o cardeal. O Pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança também acredita o mesmo, dizendo "A campanha foi mais de encontro aos ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos".
Entretanto, para ambas as Igrejas católicas e evangélicas a atitude foi desaprovada.