Abebu Mosisa, da Etiópia Ocidental, estava em seu sétimo mês de gravidez
e já com oito filhos, quando seu marido, Reta Senbeta, foi morto.
Reta
era ainda jovem na fé cristã. Anteriormente adepto às tradições de seu
pai, ele vivia sob a influência de líderes religiosos, até que
experimentou o arrependimento e entregou sua vida a Cristo. Pessoas que o
conheciam há muito tempo, opuseram-se fortemente à sua decisão de
abandonar suas crenças. Além disso, um crescente número de pessoas
estavam seguindo o exemplo de Reta e suas tradições.
Entre
esses, um era conhecido não só por seu caráter violento, mas também por
ser um homem arrogante, rico e alguém próximo aos líderes do vilarejo.
Ele estava particularmente desapontado com Reta por ele ter perdido
interesse em seus antigos amigos e ter abandonado as práticas
tradicionais.
A partir de então, Reta começou a receber
ameaças de morte desse homem, o qual condicionava a preservação da vida
dele à negação de sua nova fé e também ao término de suas pregações
baseadas no evangelho; caso contrário, Reta sofreria consequências.
Abebu
tenta recapitular os incidentes dos meses anteriores aos que culminaram
no assassinato de seu marido. "Essa pessoa nos ameaçava repetidamente.
Inicialmente, não levávamos as ameaças muito a sério, mas com o passar
do tempo, elas começaram a incomodar."
Ela comenta que seu
marido orava pela segurança de sua família com mais frequência que o
habitual. "Às vezes, ele me acordava para orarmos juntos e falava:
‘estou angustiado e temo pela minha família. Eu não sei dizer o que é’.
Então orávamos juntos. Eu, agora, percebo que Deus estava nos preparando
para este dia", conclui Abebu.
Certa quinta-feira de
fevereiro amanhecia, quando Reta Senbeta voltava para casa após um culto
na igreja. Foi quando o tal homem se aproximou dele. Testemunhas
disseram que viram quando ele se aproximou de Reta, colocando o braços
sobre seus ombros e deduziram que os dois estavam apenas conversando
amigavelmente. Contudo, segundos depois, ouviram os disparos.
Quando
retornaram ao local, viram Reta no chão, envolto em uma poça de sangue.
O criminoso não foi mais visto. Alguns membros da igreja chegaram ao
local, mas Reta não teve condições de se comunicar; ele morreu logo
depois. Dois projéteis traspassaram seu peito e perfuraram um pulmão e o
coração.
Inicialmente o criminoso se escondeu, mas,
posteriormente, se apresentou e entregou a arma do crime às autoridades.
Ele confessou o crime, mas alegou ter agido em legítima defesa.
Contudo, testemunhas disseram que não perceberam nenhum sinal de animosidade ou briga entre os dois homens, antes dos tiros.
Promotores
moveram uma ação contra o assassino por "homicídio premeditado". Mesmo
assim, a população local não acredita que a justiça será feita, pois o
acusado é um homem influente e em áreas rurais como essa, segundo eles, é
fácil manipular a justiça.
O processo criminal está tomando
o curso devido, mas Abebu tem pouco interesse nos procedimentos. Sua
preocupação está voltada para o que o futuro reserva para ela e seus
filhos, agora sem pai. A idade das crianças varia de 2 a 10 anos, são
cinco meninos, duas meninas e o bebê recém-nascido. Os dois mais novos
são irmãos gêmeos, que ela ainda amamenta.
Abebu casou-se
jovem e sempre trabalhou em casa, cuidando de sua família numerosa. Por
conta disso, ela não tem experiência profissional que permita que
consiga um emprego bem remunerado e que possibilite o bem-estar de sua
família.
A viúva parece mais velha do que realmente é. Ela
está desorientada e seus olhos demonstram uma profunda tristeza.
Sente-se sobrecarregada pela enorme responsabilidade que terá de
desempenhar sozinha. Além de toda essa situação, as crianças parecem não
entender a magnitude desta perda.
A Portas Abertas está agindo em parceria com a igreja local, dando assistência à família com alimentos e roupas.
Pedidos de oração
•Ore para que o Senhor derrame sua graça sobre a vida de Abebu e seus filhos durante este período de luto e trauma.
•Peça a Deus para que a justiça seja feita.
•Interceda pelos líderes da igreja, para que eles tenham orientação do Senhor ao ministrar sobre esta família.
•Apresente
a Deus o trabalho da Portas Abertas, para que tenhamos sabedoria ao
assistir famílias como a de Abebu e servir a Igreja Perseguida em áreas
específicas onde o Espírito Santo quer que atuemos.
Fonte: Portas Abertas Internacional
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Igreja em Teerã é ameaçada após a prisão de seu pastor
Autoridades iranianas exigem que a igreja interrompa os cultos
realizados na língua local, fársi. Se a ordem não for obedecida, o
templo será fechado.
O futuro da igreja central das Assembleias de Deus no Teerã está em jogo após a prisão de um de seus pastores, no final de maio. Autoridades iranianas continuam a pressionar as igrejas de herança armênia ou assíria a interromperem todos os cultos na língua fársi, sob pena de fechamento permanente.
O pastor Robert Asseriyan foi preso em 21 de maio, dois dias depois de a igreja ter se recusado a acabar voluntariamente com os cultos em fársi. Ele está detido na conhecida prisão de Evin, no Teerã.
O Mohabat News, um website dedicado a notícias sobre os cristãos no Irã, noticiou em 28 de maio que Asseriyan disse à sua família, por telefone, que estava bem de saúde.
A congregação seria informada a respeito do que fora decidido em relação à igreja em um encontro no dia 26 de maio. Mas, ao chegarem lá, encontraram uma placa na porta da igreja, dizendo: “Esta igreja está fechada para grandes reparos. Favor não voltar!”
Mansour Borji, um curdo nascido no Irã, cristão e oficial de defesa do grupo de Direitos Humanos Artigo 18, diz que a situação é sintoma de um problema maior no país, o qual ameaça a existência de todas as igrejas em que o fársi é falado.
“Estou certo de que a igreja Assembleia de Deus em Teerã não será a última,” afirmou, em um e-mail aos adeptos. “Se o governo iraniano conseguiu fechar esta igreja, acontecerá o mesmo com as outras poucas igrejas que têm cultos na língua local.”
Em 2010, o número de cristãos registrado no World Christian Database era de 300 mil; no entanto, a agência de notícias World Watch Monitor noticiou no início deste mês, que é provável que este número seja muito maior devido à "perseguição sistemática e a repressão" aos cristãos no Irã.
Historicamente, o governo iraniano tem tolerado os cristãos de ascendência armênia ou assíria e suas igrejas. No entanto, as igrejas que se recusam a parar os cultos em fársi têm enfrentado oposição.
A igreja central das Assembleias de Deus no Teerã é oficialmente a maior igreja que ainda oferece cultos na língua do Irã.
Em 2009, a igreja recebeu ordens para encerrar seus cultos às sextas-feiras, enquanto em 2012 os seus líderes foram solicitados a fornecer os números de identidade nacional de todos os membros.
Não se sabe se a igreja continuará realizando os cultos, mas Borji diz que o governo está usando a prisão de Asseriyan e a detenção de outros pastores como uma ferramenta de negociação.
"As autoridades têm deixado suas intenções explicitamente claras: ‘os cultos em fársi têm de parar! Não podemos permitir que isso continue. É melhor que vocês fechem as igrejas aos iranianos para que possam manter os prédios e continuem a servir a congregação armênia. Só assim consideraremos a liberação de seus pastores'", disse.
Quatro líderes da igreja Assembleia de Deus ao sul da cidade de Ahwaz também estão na prisão, depois de terem tido mantidas pelo tribunal de apelação suas penas de um ano, no início deste mês.
Para Borji, o futuro da igreja no Irã se mostra sombrio. "Ficou claro para a maioria de nós que o fim de todas as manifestações de culto cristão em fársi era o que as autoridades iranianas estavam buscando o tempo todo", alegou. "Eu sei que alguns dos meus colegas pastores vão tentar trazer ideias espirituais e palavras reconfortantes sobre o efeito positivo da perseguição. Eu, no entanto, vou fazer a minha parte [para defender o direito dos cristãos] de adorar livremente."
O Irã é o oitavo colocado na Classificação de países por perseguição, ranking que lista os 50 países onde a opressão aos cristãos é mais severa.
Fonte: Portas Abertas Internacional
O futuro da igreja central das Assembleias de Deus no Teerã está em jogo após a prisão de um de seus pastores, no final de maio. Autoridades iranianas continuam a pressionar as igrejas de herança armênia ou assíria a interromperem todos os cultos na língua fársi, sob pena de fechamento permanente.
O pastor Robert Asseriyan foi preso em 21 de maio, dois dias depois de a igreja ter se recusado a acabar voluntariamente com os cultos em fársi. Ele está detido na conhecida prisão de Evin, no Teerã.
O Mohabat News, um website dedicado a notícias sobre os cristãos no Irã, noticiou em 28 de maio que Asseriyan disse à sua família, por telefone, que estava bem de saúde.
A congregação seria informada a respeito do que fora decidido em relação à igreja em um encontro no dia 26 de maio. Mas, ao chegarem lá, encontraram uma placa na porta da igreja, dizendo: “Esta igreja está fechada para grandes reparos. Favor não voltar!”
Mansour Borji, um curdo nascido no Irã, cristão e oficial de defesa do grupo de Direitos Humanos Artigo 18, diz que a situação é sintoma de um problema maior no país, o qual ameaça a existência de todas as igrejas em que o fársi é falado.
“Estou certo de que a igreja Assembleia de Deus em Teerã não será a última,” afirmou, em um e-mail aos adeptos. “Se o governo iraniano conseguiu fechar esta igreja, acontecerá o mesmo com as outras poucas igrejas que têm cultos na língua local.”
Em 2010, o número de cristãos registrado no World Christian Database era de 300 mil; no entanto, a agência de notícias World Watch Monitor noticiou no início deste mês, que é provável que este número seja muito maior devido à "perseguição sistemática e a repressão" aos cristãos no Irã.
Historicamente, o governo iraniano tem tolerado os cristãos de ascendência armênia ou assíria e suas igrejas. No entanto, as igrejas que se recusam a parar os cultos em fársi têm enfrentado oposição.
A igreja central das Assembleias de Deus no Teerã é oficialmente a maior igreja que ainda oferece cultos na língua do Irã.
Em 2009, a igreja recebeu ordens para encerrar seus cultos às sextas-feiras, enquanto em 2012 os seus líderes foram solicitados a fornecer os números de identidade nacional de todos os membros.
Não se sabe se a igreja continuará realizando os cultos, mas Borji diz que o governo está usando a prisão de Asseriyan e a detenção de outros pastores como uma ferramenta de negociação.
"As autoridades têm deixado suas intenções explicitamente claras: ‘os cultos em fársi têm de parar! Não podemos permitir que isso continue. É melhor que vocês fechem as igrejas aos iranianos para que possam manter os prédios e continuem a servir a congregação armênia. Só assim consideraremos a liberação de seus pastores'", disse.
Quatro líderes da igreja Assembleia de Deus ao sul da cidade de Ahwaz também estão na prisão, depois de terem tido mantidas pelo tribunal de apelação suas penas de um ano, no início deste mês.
Para Borji, o futuro da igreja no Irã se mostra sombrio. "Ficou claro para a maioria de nós que o fim de todas as manifestações de culto cristão em fársi era o que as autoridades iranianas estavam buscando o tempo todo", alegou. "Eu sei que alguns dos meus colegas pastores vão tentar trazer ideias espirituais e palavras reconfortantes sobre o efeito positivo da perseguição. Eu, no entanto, vou fazer a minha parte [para defender o direito dos cristãos] de adorar livremente."
O Irã é o oitavo colocado na Classificação de países por perseguição, ranking que lista os 50 países onde a opressão aos cristãos é mais severa.
Fonte: Portas Abertas Internacional
Igreja evangélica é condenada a indenizar trabalhadora por assédio moral
Uma
ex-empregada de uma entidade beneficente pertencente a uma das maiores
denominações evangélicas do país deverá receber 33 mil reais a título de
dano moral devido ao assédio moral praticado por seu superior durante o
trabalho.
A decisão é da juíza Leda Borges de Lima, em atuação na 8ª Vara do Trabalho de Cuiabá.
A ex-empregada trabalhava como auxiliar administrativa na entidade e passou a sofrer represálias do advogado que atuava na assessoria jurídica da igreja após cobrar o registro de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O problema da regularização foi relatado à direção da denominação religiosa, que prometeu saná-lo, o que não ocorreu.
A trabalhadora ajuizou ação contra a igreja e uma fundação a ela vinculada, sendo a entidade beneficente incluída no polo passivo, posteriormente.
No processo, a trabalhadora afirmou que havia sido contratada para receber o piso da categoria, mas nunca ganhou mais que o salário mínimo e teve sua Carteira de Trabalho retida pelo superior, que não realizou o registro. Segundo ela, todas as vezes em que cobrava a regularização, ouvia dele promessas que só adiavam o processo.
Conforme foram aumentando as cobranças por parte da trabalhadora, que ainda se justificava dizendo que precisava comprovar seus rendimentos para conseguir o financiamento estudantil, também foram crescendo as atitudes repressivas de seu chefe.
Consta no processo que cerca de dois anos após ser contratada, seu superior aceitou fazer o registro, mas apenas daquele mês em diante e não a partir da data de ingresso. Mais uma vez questionado, o assessor jurídico se exaltou, esbravejou e afirmou que já havia pago tudo e que se ela insistisse no registro retroativo, ficaria devendo 3 mil reais.
A partir daí, o relacionamento ficou mais difícil. Seu superior proibiu que ela recebesse valores pagos pelos pastores, atitude que trouxe surpresa e desconfiança a eles, deixando no ar a suspeita de que ela estava furtando dinheiro, e, ainda, fez acusações sobre a sua conduta moral à família da trabalhadora, com quem guarda parentesco (é primo da mãe da trabalhadora).
Por fim, ela passou a ser mantida em ócio forçado, em sua mesa, sem nada fazer.
Dias depois o contador da igreja apresentou as contas relativas ao acerto, indicando o registro apenas a partir daquele mês. Ele ainda orientou para que ela aceitasse as condições, pois se continuasse pedindo a anotação integral de sua carteira, seu superior faria pressão até que ela deixasse o emprego.
A igreja negou as acusações. Todavia, a magistrada entendeu que a entidade atraiu para si os efeitos da confissão ficta (quando se presumem serem verdadeiros os fatos alegados pela outra parte). Isso porque os representantes da igreja nada souberam dizer sobre os fatos que fundamentaram o assédio e o dano moral, nem mesmo sobre a contratação da empregada durante os depoimentos.
“Esses e os demais fatos alardeados na exordial, alçados à condição de verdade ante a confissão ficta do empregador, são inadmissíveis, porém, no caso in examine, existe a agravante de a empregadora (aqui considerado o grupo) ser uma das instituições religiosas mais tradicionais e com grande credibilidade perante a sociedade”, escreveu a magistrada, destacando que, não se espera de uma Instituição dessa natureza e porte a burla aos direitos trabalhistas de seus empregados, tampouco a prática de atos caracterizadores do assédio moral, “mas antes o 'andar correto' perante as leis de Deus e também às leis dos homens”.
A magistrada condenou a igreja ao pagamento de 30 mil devido ao assédio moral por ela sofrido, em especial quanto ao ócio forçado a qual foi submetida como tentativa de minar suas investidas de regularização de seu contrato de trabalho. Os outros 3 mil atribuídos pela juíza são decorrentes da retenção indevida da CTPS da ex-empregada.
Além do dano moral, a trabalhadora também pedia na Justiça a condenação da igreja e das outras rés ao pagamento dos direitos decorrentes da não anotação de sua carteira de trabalho, como férias, 13º salário, diferenças salariais e multas relativas à dispensa sem justa causa. Como ainda antes da primeira audiência foram regularizados e pagos os direitos, não houve decisão nestes pontos.
(Processo PJe 0002007-57.2012.5.23.0008)
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 23ª Região
A decisão é da juíza Leda Borges de Lima, em atuação na 8ª Vara do Trabalho de Cuiabá.
A ex-empregada trabalhava como auxiliar administrativa na entidade e passou a sofrer represálias do advogado que atuava na assessoria jurídica da igreja após cobrar o registro de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O problema da regularização foi relatado à direção da denominação religiosa, que prometeu saná-lo, o que não ocorreu.
A trabalhadora ajuizou ação contra a igreja e uma fundação a ela vinculada, sendo a entidade beneficente incluída no polo passivo, posteriormente.
No processo, a trabalhadora afirmou que havia sido contratada para receber o piso da categoria, mas nunca ganhou mais que o salário mínimo e teve sua Carteira de Trabalho retida pelo superior, que não realizou o registro. Segundo ela, todas as vezes em que cobrava a regularização, ouvia dele promessas que só adiavam o processo.
Conforme foram aumentando as cobranças por parte da trabalhadora, que ainda se justificava dizendo que precisava comprovar seus rendimentos para conseguir o financiamento estudantil, também foram crescendo as atitudes repressivas de seu chefe.
Consta no processo que cerca de dois anos após ser contratada, seu superior aceitou fazer o registro, mas apenas daquele mês em diante e não a partir da data de ingresso. Mais uma vez questionado, o assessor jurídico se exaltou, esbravejou e afirmou que já havia pago tudo e que se ela insistisse no registro retroativo, ficaria devendo 3 mil reais.
A partir daí, o relacionamento ficou mais difícil. Seu superior proibiu que ela recebesse valores pagos pelos pastores, atitude que trouxe surpresa e desconfiança a eles, deixando no ar a suspeita de que ela estava furtando dinheiro, e, ainda, fez acusações sobre a sua conduta moral à família da trabalhadora, com quem guarda parentesco (é primo da mãe da trabalhadora).
Por fim, ela passou a ser mantida em ócio forçado, em sua mesa, sem nada fazer.
Dias depois o contador da igreja apresentou as contas relativas ao acerto, indicando o registro apenas a partir daquele mês. Ele ainda orientou para que ela aceitasse as condições, pois se continuasse pedindo a anotação integral de sua carteira, seu superior faria pressão até que ela deixasse o emprego.
A igreja negou as acusações. Todavia, a magistrada entendeu que a entidade atraiu para si os efeitos da confissão ficta (quando se presumem serem verdadeiros os fatos alegados pela outra parte). Isso porque os representantes da igreja nada souberam dizer sobre os fatos que fundamentaram o assédio e o dano moral, nem mesmo sobre a contratação da empregada durante os depoimentos.
“Esses e os demais fatos alardeados na exordial, alçados à condição de verdade ante a confissão ficta do empregador, são inadmissíveis, porém, no caso in examine, existe a agravante de a empregadora (aqui considerado o grupo) ser uma das instituições religiosas mais tradicionais e com grande credibilidade perante a sociedade”, escreveu a magistrada, destacando que, não se espera de uma Instituição dessa natureza e porte a burla aos direitos trabalhistas de seus empregados, tampouco a prática de atos caracterizadores do assédio moral, “mas antes o 'andar correto' perante as leis de Deus e também às leis dos homens”.
A magistrada condenou a igreja ao pagamento de 30 mil devido ao assédio moral por ela sofrido, em especial quanto ao ócio forçado a qual foi submetida como tentativa de minar suas investidas de regularização de seu contrato de trabalho. Os outros 3 mil atribuídos pela juíza são decorrentes da retenção indevida da CTPS da ex-empregada.
Além do dano moral, a trabalhadora também pedia na Justiça a condenação da igreja e das outras rés ao pagamento dos direitos decorrentes da não anotação de sua carteira de trabalho, como férias, 13º salário, diferenças salariais e multas relativas à dispensa sem justa causa. Como ainda antes da primeira audiência foram regularizados e pagos os direitos, não houve decisão nestes pontos.
(Processo PJe 0002007-57.2012.5.23.0008)
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 23ª Região
Mulheres conquistam o direito de orar no Muro das Lamentações
Neste domingo (9) um grupo de mulheres ativistas foram para Jerusalém orar no Muro das Lamentações. Elas ganharam o direito de se aproximar do muro na justiça, o que deixou os judeus ultra ortodoxos irados.
As ativistas entraram na justiça com uma ação exigindo os mesmos direitos dos homens para poderem chegar perto do Muro. A permissão foi dada pela Justiça de Israel há cerca de um mês, mas apenas ontem é que as mulheres se reuniram para orar.
Os judeus ultra ortodoxos são contra a decisão e dizem que são eles que fazem as regras, para impedir que eles tumultuassem a reza das ativistas, a polícia precisou montar um esquema de segurança com cordões de isolamento.
Por não terem acesso às mulheres, os religiosos se voltaram contra os ativistas homens que acompanharam o ônibus das mulheres e agrediram também os policiais. Dois judeus ultra ortodoxos foram presos.
A reportagem do Fantástico esteve acompanhando o dia tumultuado em Jerusalém e mostrou a chegada do ônibus com as ativistas, a revolta dos judeus e a prisão dos manifestantes.
GOSPEL PRIME
SERA MAIS UM GOLPE ? Expocristã 2013 é cancelada, empresa publica nota oficial
No comunicado a empresa explica que o acordo com a SPTuris foi dificultado por conta das dívidas que a EBF (antiga dona da marca) mantinha junto ao Anhembi.
Os valores dos débitos da EBF já foram cobrados judicialmente, mas mesmo assim a SPTuris não aceitou a promessa de pagamento da DO4C que resolveu cancelar a 12ª edição da maior feira de artigos evangélicos da América Latina.
Apesar de comunicar o cancelamento, a empresa não descarta voltar a realizar o evento, aguardando “uma nova oportunidade” para poder organizar mais uma edição de sucesso da feira que só em 2012 conseguiu movimentar R$100 milhões.
Na semana passada uma reportagem da Folha de São Paulo anunciava a falta de pagamento do espaço, dizendo que a DO4C se comprometeu a pagar em maio os 90% restantes do valor de R$560 mil referentes ao aluguel do Anhembi. A SPTuris dizia que a feira até poderia acontecer, mas não no período anunciado por conta dessa cobrança.
A reportagem também citou que a Feira Internacional Cristã, organizada pela GEO Eventos, das Organizações Globo, poderia ter participação nesse insucesso da ExpoCristã. A marca já estava consolidada no cenário evangélico e recebia o apoio de diferentes igrejas e empresas, o que não acontece com a FIC.
O jornalista Lauro Jardim, do Radar On Line, noticiou que a Igreja Universal do Reino de Deus não aceitou participar da feira da Globo por motivos óbvios. Na ExpoCristã a denominação não só participava como criava programas especiais com a participação dos autores que lançam seus livros pela Unipro e com os cantores e bandas que fazem parte da Line Records.
GP
BÍBLIA TORNA-SE BEST-SELLER NA SECULARIZADA NORUEGA...
Talvez não causasse surpresa em algum
país onde o cristianismo evangélico mais cresce, mas esperar que numa
secularizada, paganizada e moderna Noruega a Bíblia se tornasse no best-seller
Nº 1, seria algo de impensável...mas essa é a inesperada realidade: uma
nova versão actualizada da Bíblia na língua norueguesa está- se
tornando tão popular que até destronou o best-seller mundial "As 50 sombras de Grey".
O súbito e inesperado interesse pela Palavra de Deus também subiu aos palcos, com uma peça teatral de 6 horas denominada "Bibelen"
- palavra norueguesa para Bíblia - a conseguir atrair 16.000 pessoas
num espaço de 3 meses, numa maratona teatral que terminou nestes últimos
dias num dos teatros mais famosos da Noruega.
Alguns responsáveis da Igreja Luterana
(Igreja do estado) chegaram quase ao ponto de chamar "avivamento" a esta
inusitada "viragem", vendo mesmo assim este recente interesse pela
Bíblia como uma prova de que ela ainda se faz ecoar num país onde apenas
um por cento dos 5 milhões de habitantes assistem regularmente aos
cultos religiosos.
BÍBLIA ULTRAPASSA "AS 50 SOMBRAS DE GREY" |
"Os pensamentos e as imagens da Bíblia ainda têm um impacto sobre a forma como experimentamos a realidade," - afirmou Karl Ove Knausgaard, um dos vários famosos autores noruegueses convidados para participar na tradução.
Há no entanto estudiosos que não se
deixam surpreender com o sucesso da peça teatral ou da nova tradução da
Bíblia, alegando que a fé é um assunto íntimo pessoal nesta nação de
taciturnos escandinavos que habitualmente se afastam da vida citadina de
forma a passarem as férias em propriedades remotas na solidão das
montanhas, fiordes e florestas.
"A frequência aos cultos nas igrejas é uma medida irrealista do estado da fé nos noruegueses," - afirmou o Dr. Thorgeir Kolshus, pós-doutorado pela Universidade de Oslo, acrescentando: "Para os noruegueses a religião é um assunto do foro íntimo."
Este interesse pela Bíblia também pode
ter a ver com a forte presença de imigrantes no país, cerca de 258.000
nestes últimos 6 anos, sendo que sessenta por cento se identificam como
cristãos. Os restantes são muçulmanos, budistas e hindus.
TÍPICA IGREJA LUTERANA NA NORUEGA |
Para Anne Veiteberg, presidente da Sociedade Bíblica da Noruega, o interessante é que "agora que estamos face a face com outros credos, os noruegueses começam a ganhar um maior interesse na sua própria fé."
Tendo vendido quase 160.000 cópias, esta
nova versão simplificada da Bíblia tornou-se no livro mais vendido na
Noruega durante todo o ano de 2012.
Shalom!
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Evangelizador é preso em flagrante, acusado de estuprar duas crianças no PR
O evangelizador, Pedro dos Santos, foi preso, em flagrante, no último final de semana, em Piraí do Sul, na região centro oriental do estado do Paraná (PR), acusado de estuprar duas crianças: uma menina de 8 anos e a irmã dela de 7 anos de idade.
- (Foto: Divulgação)
Segundo o delegado de Polícia Civil, responsável pelo caso, ele pode pegar de oito a 15 anos de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável.
Segundo informações dos jornais locais, JM News e Diário dos Campos, o suspeito aproveitou uma visita a um dos membros da igreja, onde pregava a palavra, para se aproximar das duas vítimas.
Quando ele foi embora, as crianças teriam contado ao pai que Santos teria colocado a mão dentro das calcinhas delas. O pai, então, voltou à igreja revoltado e foi tirar satisfação com o evangelizador. Assim, houve uma confusão e alguns observadores tentaram defender o acusado, sem saber o motivo da discussão.
Foi, nesse momento, que a Polícia Militar (PM) foi acionada e ficou sabendo da denúncia.
As
meninas foram examinadas pela médica plantonista do hospital do
município e, em seguida, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ponta
Grossa, cidade maior no centro do PR. Ambos, constataram vestígios do
estupro, comprovando as denúncias. O caso está sendo acompanhado pelo
Conselho Tutelar.Pedro dos Santos é natural de Castro, município próximo a Piraí do Sul.
http://portugues.christianpost.com/news/evangelizador-e-preso-em-flagrante-acusado-de-estuprar-duas-criancas-no-pr-16913/
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A Suprema Corte do Irã afirmou que um pastor evangélico acusado de apostasia pode ser executado caso não desista de sua fé, de acordo com a...