Em uma longa reportagem feita pelo jornal inglês The Telegraph, ele
revelou alguns de seus segredos. Em uma das salas onde estão guardadas
as peças principais do novo Templo, repousa a Arca da Aliança.
“Esta não é a verdadeira arca perdida”, diz ele ao repórter. ”Ela
está escondida a cerca de um quilômetro daqui, em câmaras subterrâneas
cavadas ainda nos dias de Salomão”.
Ele vai mais além “É verdade. Os judeus têm uma cadeia ininterrupta
de informações gravadas e transmitidas de geração em geração, indicando a
sua localização exata. Há um grande fascínio com a descoberta da arca
perdida, mas ninguém pergunta aos judeus. Nós sabemos onde ela está há
milhares de anos. Poderíamos escavá-la no alto do Monte do Templo
[Moriá], mas essa área ainda é controlada pelos muçulmanos”.
Richman, 54, é o responsável pelo Instituto do Templo, organização que já fez todos os preparativos para sua reconstrução,
incluindo as peças que seguem as orientações da Bíblia e o treinamento
dos sacerdotes que servirão ali dia e noite. Para muitos ele seria hoje
o candidato mais forte a sumo-sacerdote, retomando a tradição que
iniciou com Arão, o irmão de Moisés.
Contudo, o novo templo terá algumas diferenças do original. Não no
projeto arquitetônico, mas na utilização de tecnologia de ponta. O
rabino, por exemplo, usa em seu smartphone um aplicativo especialmente
projetado para acender as luzes e abrir as cortinas. Ele também já tem
pronto o projeto de um monotrilho, para transportar os visitantes até a
porta. Uma caixa d’agua totalmente informatizada para controlar o uso de
um bem tão precioso em Israel. Richman explica que basta um toque e a
torneira vai liberar a quantidade exata de água estipulada pela lei
judaica para as lavagens rituais.
“Não há razão alguma para não usarmos a tecnologia, que é um milagre
moderno, juntamente com os milagres celestiais. É parte da nossa visão
[do templo] levando em conta a realidade de nosso tempo. Tenho certeza
de termos elevadores de última geração e um moderno sistema de controle
do estacionamento”, comemora.
Outro motivo de orgulho para o Instituto do Templo são todos os
utensílios sagrados já prontos. As vestes do sumo-sacerdote, feitas
estritamente segundo a tradição dos levitas, estão prontas. Incluindo as
peças de ouro e o peitoral com 12 pedras preciosas. Seu custo foi
estimado em quase 450 mil reais. [€ 160.000]. Há também trombetas de
prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos
sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. Lá fora,
repousa um candelabro cuidadosamente esculpido, com 90 kg de ouro e
pesando 1,5 tonelada. Seu custo aproximado foi 3 milhões de reais [€ 1,4
mi].
Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo
integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis
elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto liderado por Richman
afirma que gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento. Já se
passaram 22 anos desde sua fundação. Aberto ao público, eles calculam
que mais de um milhão de pessoas visitaram o local na última década.
Há uma expectativa crescente em Israel pela reedificação do Templo,
garante ele. Mas ao mesmo tempo um temor quanto aos extremistas
israelenses. Em 1984, um plano do grupo Jewish Underground para explodir
o Domo da Rocha foi descoberto pela polícia. Outros palestinos
acreditam que a ameaça vem do próprio governo israelense. Já no ano
2000, quando então líder da oposição, Ariel Sharon, visitou o local para
enfatizar o controle de Israel sobre a área, iniciou-se a segunda
intifada, na qual morreram 1.000 israelenses e 3.000 palestinos.
Nos últimos dois anos, uma série de líderes políticos e religiosos
vem lutando para reconquistar o direito dos judeus orarem livremente no
Monte do Templo. As tentativas têm gerado conflitos entre árabes e
judeus, quase sempre com a intervenção da polícia.
Os líderes palestinos tem acompanhado de perto a situação. “[O desejo
judeu é] totalmente inaceitável, e poderia transformar a região em um
barril de pólvora”, disse em maio o presidente da Autoridade Palestina,
Mahmoud Abbas. O Sheikh Mohamad Hussein, o Grande Mufti de Jerusalém
foi mais enfático: ”Os muçulmanos na Palestina e em outros lugares do
mundo nunca aceitarão essa provocação e vamos impedir isso… Esta é a
linha vermelha final para nós. Os israelenses e o mundo devem escutar
atentamente o que estou dizendo”.
No entanto, mesmo entre a comunidade religiosa judaica, há quem se
oponha. Michael Melchior, um rabino ortodoxo e ex-membro do Parlamento,
considera Richman e sua organização “irresponsáveis”. “No momento em
que você anuncia que deseja construir um templo, perturba o equilíbrio
delicado que nós criamos aqui”.
Porém, muitos questionam as afirmações do Instituto do Templo, e
receiam que uma guerra contra os muçulmanos que juram defender até a
morte o Domo da Rocha e a mesquita de Al Aqsa, atualmente no local do
Templo. Sobre a localização da Arca da Aliança, Shimon Gibson, um
arqueólogo renomado do Instituto Albright, em Israel, defende que a Arca
foi destruída em 587 a.C. quando os babilônios saquearam Jerusalém e
tiraram todo o ouro que estava no templo, derretendo todos os
utensílios. Outros estudiosos acreditam que ela foi levada para a
África. Uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia
defende que eles são os guardiões da Arca há séculos. Até hoje ela estaria na cidade de Aksum, na conhecida “Capela das Tábuas da Lei” .
As muitas tradições religiosas sobre o local prevalecem entre os
judeus mais ortodoxos, e também a confiança nas profecias bíblicas que o
Templo voltará ser erguido. Desde a destruição do Segundo Templo, no
ano 70, o acesso dos judeus foi severamente restringido ou mesmo
proibido por governantes cristãos e islâmicos que governaram Israel.
“Trata-se do território de Deus. O Islã aproveitou nosso exílio e se
apoderou do Monte do Templo e diz que os judeus nunca estiveram aqui”,
lamenta Richman. “Estamos prontos para restaurar este lugar à sua antiga
glória… temos condições de construir o templo se realmente quisermos!
Deus deve estar se perguntando o que estamos esperando”.
Com informações de Telegraph.
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Em noite de heavy metal, Rock in Rio tem até invocação satânica
O papa Francisco esteve no Rio de Janeiro em maio para a Jornada Mundial da Juventude. Em setembro, foi a vez de Papa Emeritus 2, vocalista da banda de heavy metal Ghost BC [Fantas Antes de Cristo]. Ele veio acompanhado de músicos encapuzados e mascarados, que formam a banda.
A plateia do show fazia os tradicionais “chifrinhos” com as mãos. Com um visual e letras carregadas de escárnio à igreja cristã, o grupo sueco se apresentou nesta quinta (19), o quarto dia de festival e o primeiro dedicado ao heavy metal.
O Ghost BC só toca músicas marcadas por um tom macabro. Para eles cada show é uma “missa negra”. A verdadeira face dos seus integrantes é desconhecida. Apenas o vocalista tem nome, os demais integrantes são chamados de “ghouls”, ou morto-vivo em tradução livre. A maquiagem carregada dá um aspecto sombrio enquanto ele mostrava cruzes invertidas e invocava o demônio sobre a cidade. As letras aludem ao satanismo, catolicismo e entidades como zumbis. Muitos dos presentes usavam camisetas e até fantasias com os temas prediletos da banda.
Uma das músicas cantadas foi “Depth Of Satan’s Eyes”, que diz “Ao flamejante olhar/À luz ardente/Dos raios de satanás/À fonte de sabedoria/Além do que a Bíblia afirma/À profundidade sem fim/Dos olhos de Satanás/ Seus olhos são cativantes/Seus olhos como um redemoinho/Um poço no qual você está caindo.”
Muitos que estavam na Cidade do Rock já haviam visto a apresentação anterior, do grupo brasileiro Sepultura, que no início da carreira também usava imagens demoníacas. No palco Sunset, Rob Zombie apresentou-se com seu som pesado e letras cheias de referências ao horror e a demônios. A grande atração da noite é o Metallica, que também toca música com temas anticristãos. Com informações do UOL.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Muçulmanos recebem US$ 43 por cada cristão morto
O extremismo religioso na Nigéria tem alcançado proporções de genocídio,
à medida em que o grupo islâmico Boko Haram intensifica suas investidas
contra os cristãos.
Massimo Introvigne, coordenador do Centro de Liberdade Religiosa na Itália, publicou um relatório sobre a situação dos cristãos na Nigéria, e alertou para o fato de que a “caça” aos fiéis tem sido recompensada com 7 mil nairas, que equivalem a US$ 43. Esse valor é pago pelo Boko Haram para seus adeptos a cada cristão assassinado no país.
“Estima-se que em 2012, 105 mil cristãos mortos por razões religiosas. É uma morte a cada cinco minutos”, lamenta Introvigne.
O grupo cristão Jubilee Campaign tem criticado durante o governo pela falta de ação em relação ao assunto. Entretanto, o próprio presidente admite não ter como conter o Boko Haram, que montou um exército particular a partir dos equipamentos e treinamentos recebidos da Al-Qaeda, organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos.
A motivação do Boko Haram é a criação de um Estado muçulmano que seja orientado pela sharia, a lei islâmica. Todavia, a Nigéria é um país polarizado em termos de religião, sendo que aproximadamente 50% da população é cristã.
O norte da Nigéria é quase totalmente controlada por extremistas muçulmanos, e essa é a região onde acontecem a maior parte dos assassinatos contra cristãos e ataques contra templos, de acordo com informações do Noticias Cristianas.
“O direito de praticar livremente sua religião é um direito fundamental consagrado no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade é que é impossível calcular exatamente o martírio”, afirmou Introvigne, observando que “metade das pessoas mortas por motivos religiosos no mundo em 2012 viveu na Nigéria”.
Fonte: Gospel+
Massimo Introvigne, coordenador do Centro de Liberdade Religiosa na Itália, publicou um relatório sobre a situação dos cristãos na Nigéria, e alertou para o fato de que a “caça” aos fiéis tem sido recompensada com 7 mil nairas, que equivalem a US$ 43. Esse valor é pago pelo Boko Haram para seus adeptos a cada cristão assassinado no país.
“Estima-se que em 2012, 105 mil cristãos mortos por razões religiosas. É uma morte a cada cinco minutos”, lamenta Introvigne.
O grupo cristão Jubilee Campaign tem criticado durante o governo pela falta de ação em relação ao assunto. Entretanto, o próprio presidente admite não ter como conter o Boko Haram, que montou um exército particular a partir dos equipamentos e treinamentos recebidos da Al-Qaeda, organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos.
A motivação do Boko Haram é a criação de um Estado muçulmano que seja orientado pela sharia, a lei islâmica. Todavia, a Nigéria é um país polarizado em termos de religião, sendo que aproximadamente 50% da população é cristã.
O norte da Nigéria é quase totalmente controlada por extremistas muçulmanos, e essa é a região onde acontecem a maior parte dos assassinatos contra cristãos e ataques contra templos, de acordo com informações do Noticias Cristianas.
“O direito de praticar livremente sua religião é um direito fundamental consagrado no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade é que é impossível calcular exatamente o martírio”, afirmou Introvigne, observando que “metade das pessoas mortas por motivos religiosos no mundo em 2012 viveu na Nigéria”.
Fonte: Gospel+
Brasil está sendo invadido pelos Estados Unidos, diz Assange
Julian Assange falou durante o seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet |
Em videoconferência em São Paulo, fundador do Wikileaks diz que lei americana age no País
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse na noite
desta quarta-feira (18), durante videoconferência em São Paulo, que as
denúncias de espionagem americana em território brasileiro revelam que
os Estados Unidos estão invadindo o Brasil.
“O que significa quando uma lei sai de seu território [para
agir em outro]? Vocês estão sendo invadidos por uma jurisdição, que está
fazendo valer sua lei no estrangeiro”, declarou Assange durante o
seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet, organizado pela
Secretaria Municipal de Cultura e pela Boitempo Editorial.
Assange
fez as declarações por meio de uma videoconferência direto da Embaixada
do Equador em Londres, onde está asilado desde junho de 2012.
A lei citada por Assange se trata do Ato Patriótico, aprovada
pelo Congresso americano logo após os atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001.
A chamada lei do terrorismo permitiu que os americanos
realizassem escutas telefônicas e quebrassem sigilos para investigar
possíveis atos de terrorismo. Técnicas violentas de interrogatório
também foram empregadas no Oriente Médio. Para Assange, o aparato de
espionagem global montado pelos EUA são consequência disso.
Segundo o australiano, esse cenário revela que há um colapso do estado de direito no Ocidente”.
— É um colapso dos direitos humanos.
Segundo o fundador do Wikileaks, site que revelou boa parte
das violações aos direitos humanos que os americanos cometeram na
chamada guerra ao terror, os EUA montaram um aparato de vigilância
massiva no mundo inteiro.
— Quase todas as comunicações da América Latina (98%) passam
pelos EUA. Toda a estrutura [tecnológica] da comunidade do Brasil foi
roubada pelos Estados Unidos. Cada pessoa que se comunica aqui está
embutida nessa estrutura.
Ao mesmo tempo, diz Assange, essa infraestrutura de
telecomunicações “torna possível esse tipo de comunicação, entre mim,
aqui na Embaixada do Equador em Londres, e vocês, no Brasil”.
Julian Assange, de 42 anos, está refugiado na Embaixada do
Equador em Londres, na Grã-Bretanha, desde 19 de junho para evitar a
extradição à Suécia, onde querem interrogá-lo sobre denúncias de crimes
sexuais.
O ex-pirata da informática, que enfureceu Washington em 2010
quando seu site WikiLeaks publicou milhares de documentos diplomáticos
secretos dos Estados Unidos, disse que teme ser enviado a esse país,
onde acredita que sua vida correria risco
Até o momento, nem os Estados Unidos nem as autoridades
suecas fizeram acusações formais contra Assange. Promotores suecos
querem interrogá-lo sobre acusações de violação e agressão sexual feitas
por duas participantes do WikiLeaks em 2010.
Assange disse que teve relações sexuais consentidas com as mulheres que o denunciaram.
com R7
Corruptos desviam R$200 bilhões por ano no Brasil, afirma ONU
Desenho ilustrando corrupto. Imagem: Diogo |
Além de ter
ocupado, em 2012, a posição de número 73 em lista dos países mais
corruptos do mundo, a qual é medida segundo a percepção populacional,
são desviados, segundo o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, de responsabilidade da ONU, ao menos R$200 bilhões por ano no Brasil (dados de 2012).
Em reunião
promovida pelo órgão e realizada em novembro de 2012 em Brasília, foram
convocados cinquenta especialistas para discutir o problema e possíveis
práticas anti-corrupção.
O valor é
superior à soma dos valores dispendidos em saúde e educação, os quais,
em conjunto, são responsáveis pela despesa de R$140 bilhões. Isto é, não
havendo corrupção, os valores investidos nestes setores poderiam dobrar
e ainda restariam R$60 bilhões.
Segundo a
Transparência Internacional, em estudo mais recente, o país melhorou
ligeiramente a sua posição, atingindo a posição de número 69 (leia mais clicando aqui).
No entanto, vale ressaltar que isto não significa, necessariamente, uma
"melhora": o índice mede a percepção, não abrangendo os níveis
efetivos, reais e abrangentes de corrupção.
http://www.folhapolitica.org/2013/06/corruptos-desviam-r200-bilhoes-por-ano.html
COMUNISMO PETISTA - Plano de "isolar" a internet do Brasil é um erro, dizem especialistas
O Brasil planeja se divorciar da internet centrada nos EUA por conta da
espionagem on-line generalizada de Washington, em um movimento que
especialistas temem ser um potencialmente perigoso primeiro passo rumo a
uma fragmentação de uma rede construída com mínima interferência de
governos.
A presidente Dilma Rousseff ordenou uma série de medidas a fim de aumentar a autonomia on-line do Brasil após a revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) interceptou comunicações suas, invadiu a rede da Petrobras e espionou brasileiros que confiaram seus dados pessoais a companhias americanas como Facebook e Google.
A espionagem levou a tamanha ira da líder que ela cancelou uma viagem a Washington no próximo mês, onde ela tinha um jantar de honra programado.
Especialistas em segurança e políticas de internet dizem que, apesar de
compreensível, a reação do governo brasileiro à informação vazada pelo
antigo agente da NSA Edward Snowden poderia iniciar um curso de
balcanização da internet.
REAÇÃO GLOBAL
"A reação global está apenas começando e ficará muito mais severa nos próximos meses", disse Sascha Meinrath, diretor do Open Technology Institute na New America Foundation, um "think tank" de Washington. "Esta noção de soberania em privacidade nacional vai se tornar uma questão mais e mais relevante ao redor do mundo."
Enquanto o Brasil não está propondo barrar seus cidadãos de serviços de web americanos, deseja que seus dados sejam armazenados localmente, enquanto a nação ganha mais controle sobre o uso de internet dos brasileiros, para os proteger da espionagem da NSA.
O perigo de ordenar esse tipo de isolamento geográfico, disse Meinrath, é que isso poderia tornar inoperáveis serviços e programas e ameaçar a estrutura aberta e interligada da internet.
CUSTO POLÍTICO
O esforço da maior economia da América Latina para se isolar digitalmente da espionagem dos EUA poderia ser não só custoso e complicado, mas também poderia encorajar governos autoritários a buscar maior controle técnico sobre a internet para esmagar a liberdade de expressão interna, dizem especialistas.
Em dezembro, países que pregam maior "cibersoberania" pressionaram por tal tipo de controle em um encontro da ITU (União Internacional de Telecomunicações) em Dubai, com a oposição de países liderados por EUA e União Europeia.
O especialista em segurança digital nos EUA Bruce Schneier disse que, enquanto a resposta do Brasil é uma reação racional à espionagem da NSA, pode potencialmente endossar "alguns dos piores países que existem a buscar mais controle sobre a internet de seus cidadãos. Isso seria a China, o Irã, a Rússia e a Síria."
Rousseff diz que pretende pressionar por regras internacionais sobre
privacidade de segurança em hardware e software durante a
assembleia-geral da ONU no final deste mês. Entre as revelações de
Snowden: a NSA criou "janelas" de acesso em software e em serviços
on-line.
O Brasil está agora exercendo pressão mais agressivamente que qualquer outro país para dar fim à hegemonia comercial dos EUA sobre a internet. Mais de 80% da busca on-line, por exemplo, é controlada por companhias americanas.
A maior parte do tráfego de internet brasileiro passa pelos EUA, então o governo de Rousseff planeja passar cabos de fibra ótica diretamente à Europa, e também ligar todos os países sul-americanos para criar o que seria uma rede livre da espionagem americana.
Uma maior proteção da integridade de comunicações é esperada com os trabalhos da Telebras, estatal de telecomunicações, junto com parceiros para supervisionar o lançamento do primeiro satélite de comunicações do Brasil, para atividades on-line civis e militares.
Os militares brasileiros atualmente dependem de um satélite controlado pela Embratel, dirigida pelo bilionário mexicano Carlos Slim.
PRESSÃO INTERNA
Rousseff está tentando fazer com que o Congresso force o Facebook, o Google e demais companhias mantenham os dados gerados por brasileiros em servidores fisicamente localizados no Brasil, a fim de defendê-los da NSA.
Se isso acontecer e levar outros países a fazerem o mesmo, o Vale do Silício poderia ver seu faturamento prejudicado por negócios perdidos e maiores custos operacionais: os brasileiros compõem a terceira maior nação no Facebook e a segunda maior no Twitter e no YouTube.
Um estudo de agosto por uma respeitada organização sem fins lucrativos de políticas de internet estimou que os prejuízos às companhias de computação em nuvem americanas devem chegar a US$ 35 bilhões até 2016 por causa de negócios que deixarão de ser realizados.
O Brasil também pretende construir mais "exchange points", lugares onde são armazenadas vastas quantidades de informação, a fim de canalizar o tráfego brasileiro longe de potencial interceptação.
@CORREIOS
Os Correios também planejam criar um serviço de e-mail criptografado que poderia servir de alternativa aos serviços de Google e Yahoo!, que, segundo os documentos vazados por Snowden, estão entre as gigantes de internet americanas que colaboraram de maneira próxima com a NSA.
"O Brasil pretende aumentar as conexões de internet independentes com outros países", disse o escritório de Rousseff em resposta a um e-mail da Associated Press.
A mensagem citava um "entendimento mútuo" entre o Brasil e a União Europeia sobre privacidade de dados, e dizia que "negociações estão acontecendo na América do Sul para a divisão de conexões terrestres entre todas as nações."
Dizia, também, que o Brasil planeja aumentar os investimentos em tecnologias domésticas e comprar exclusivamente software e hardware que atendam exigências governamentais sobre privacidade de dados.
Enquanto os detalhes técnicos do plano ainda estão pendentes, especialistas dizem que ele será custoso ao país e que pode ser, no final das contas, desobedecido. Assim como as pessoas na China e no Irã passam por cima dos censores governamentais com ferramentas como proxy, os brasileiros poderiam driblar os controles de seu governo.
Espiões internacionais, não só dos EUA, também poderão se adaptar, dizem especialistas. Passar um cabo até a Europa não tornará o Brasil mais seguro, segundo eles. A NSA alegadamente grampeou cabos submarinos por décadas.
SOLUÇÃO
Meinrath e outros argumentam que o que deve ser feito, na verdade, são fortes leis internacionais que tornem as nações responsáveis por garantir a privacidade on-line.
"Não há nada viável que o Brasil possa de fato fazer para proteger seus cidadãos sem mudar o que os EUA estão fazendo", disse.
Matthew Green, um especialista de segurança da computação da Johns Hopkins, disse que o Brasil não se protegerá de intrusos ao se isolar digitalmente. Isso também pode desencorajar inovação tecnológica, segundo ele, se toda a população for levada a usar um serviço de e-mail criptografado mantido pelo Estado.
"É como um socialismo soviético na computação", disse, adicionando que o americano modelo "livre a todos funciona melhor."
FONTE . http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1343181-plano-de-isolar-a-internet-do-brasil-e-um-erro-dizem-especialistas.shtml
A presidente Dilma Rousseff ordenou uma série de medidas a fim de aumentar a autonomia on-line do Brasil após a revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) interceptou comunicações suas, invadiu a rede da Petrobras e espionou brasileiros que confiaram seus dados pessoais a companhias americanas como Facebook e Google.
A espionagem levou a tamanha ira da líder que ela cancelou uma viagem a Washington no próximo mês, onde ela tinha um jantar de honra programado.
Felipe Dana - 25.nov.11/Associated Press |
A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de navios da Transpetro em Niterói (RJ) |
REAÇÃO GLOBAL
"A reação global está apenas começando e ficará muito mais severa nos próximos meses", disse Sascha Meinrath, diretor do Open Technology Institute na New America Foundation, um "think tank" de Washington. "Esta noção de soberania em privacidade nacional vai se tornar uma questão mais e mais relevante ao redor do mundo."
Enquanto o Brasil não está propondo barrar seus cidadãos de serviços de web americanos, deseja que seus dados sejam armazenados localmente, enquanto a nação ganha mais controle sobre o uso de internet dos brasileiros, para os proteger da espionagem da NSA.
O perigo de ordenar esse tipo de isolamento geográfico, disse Meinrath, é que isso poderia tornar inoperáveis serviços e programas e ameaçar a estrutura aberta e interligada da internet.
CUSTO POLÍTICO
O esforço da maior economia da América Latina para se isolar digitalmente da espionagem dos EUA poderia ser não só custoso e complicado, mas também poderia encorajar governos autoritários a buscar maior controle técnico sobre a internet para esmagar a liberdade de expressão interna, dizem especialistas.
Em dezembro, países que pregam maior "cibersoberania" pressionaram por tal tipo de controle em um encontro da ITU (União Internacional de Telecomunicações) em Dubai, com a oposição de países liderados por EUA e União Europeia.
O especialista em segurança digital nos EUA Bruce Schneier disse que, enquanto a resposta do Brasil é uma reação racional à espionagem da NSA, pode potencialmente endossar "alguns dos piores países que existem a buscar mais controle sobre a internet de seus cidadãos. Isso seria a China, o Irã, a Rússia e a Síria."
Ricardo Moraes - 12.nov.07/Associated Press | ||
Pessoas durante o Fórum de Governança da Internet (IGF) de 2007, realizado no Rio; Brasil quer maior "soberania" on-line |
O Brasil está agora exercendo pressão mais agressivamente que qualquer outro país para dar fim à hegemonia comercial dos EUA sobre a internet. Mais de 80% da busca on-line, por exemplo, é controlada por companhias americanas.
A maior parte do tráfego de internet brasileiro passa pelos EUA, então o governo de Rousseff planeja passar cabos de fibra ótica diretamente à Europa, e também ligar todos os países sul-americanos para criar o que seria uma rede livre da espionagem americana.
Uma maior proteção da integridade de comunicações é esperada com os trabalhos da Telebras, estatal de telecomunicações, junto com parceiros para supervisionar o lançamento do primeiro satélite de comunicações do Brasil, para atividades on-line civis e militares.
Os militares brasileiros atualmente dependem de um satélite controlado pela Embratel, dirigida pelo bilionário mexicano Carlos Slim.
PRESSÃO INTERNA
Rousseff está tentando fazer com que o Congresso force o Facebook, o Google e demais companhias mantenham os dados gerados por brasileiros em servidores fisicamente localizados no Brasil, a fim de defendê-los da NSA.
Se isso acontecer e levar outros países a fazerem o mesmo, o Vale do Silício poderia ver seu faturamento prejudicado por negócios perdidos e maiores custos operacionais: os brasileiros compõem a terceira maior nação no Facebook e a segunda maior no Twitter e no YouTube.
Um estudo de agosto por uma respeitada organização sem fins lucrativos de políticas de internet estimou que os prejuízos às companhias de computação em nuvem americanas devem chegar a US$ 35 bilhões até 2016 por causa de negócios que deixarão de ser realizados.
O Brasil também pretende construir mais "exchange points", lugares onde são armazenadas vastas quantidades de informação, a fim de canalizar o tráfego brasileiro longe de potencial interceptação.
@CORREIOS
Os Correios também planejam criar um serviço de e-mail criptografado que poderia servir de alternativa aos serviços de Google e Yahoo!, que, segundo os documentos vazados por Snowden, estão entre as gigantes de internet americanas que colaboraram de maneira próxima com a NSA.
"O Brasil pretende aumentar as conexões de internet independentes com outros países", disse o escritório de Rousseff em resposta a um e-mail da Associated Press.
A mensagem citava um "entendimento mútuo" entre o Brasil e a União Europeia sobre privacidade de dados, e dizia que "negociações estão acontecendo na América do Sul para a divisão de conexões terrestres entre todas as nações."
Dizia, também, que o Brasil planeja aumentar os investimentos em tecnologias domésticas e comprar exclusivamente software e hardware que atendam exigências governamentais sobre privacidade de dados.
Enquanto os detalhes técnicos do plano ainda estão pendentes, especialistas dizem que ele será custoso ao país e que pode ser, no final das contas, desobedecido. Assim como as pessoas na China e no Irã passam por cima dos censores governamentais com ferramentas como proxy, os brasileiros poderiam driblar os controles de seu governo.
Espiões internacionais, não só dos EUA, também poderão se adaptar, dizem especialistas. Passar um cabo até a Europa não tornará o Brasil mais seguro, segundo eles. A NSA alegadamente grampeou cabos submarinos por décadas.
SOLUÇÃO
Meinrath e outros argumentam que o que deve ser feito, na verdade, são fortes leis internacionais que tornem as nações responsáveis por garantir a privacidade on-line.
"Não há nada viável que o Brasil possa de fato fazer para proteger seus cidadãos sem mudar o que os EUA estão fazendo", disse.
Matthew Green, um especialista de segurança da computação da Johns Hopkins, disse que o Brasil não se protegerá de intrusos ao se isolar digitalmente. Isso também pode desencorajar inovação tecnológica, segundo ele, se toda a população for levada a usar um serviço de e-mail criptografado mantido pelo Estado.
"É como um socialismo soviético na computação", disse, adicionando que o americano modelo "livre a todos funciona melhor."
FONTE . http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1343181-plano-de-isolar-a-internet-do-brasil-e-um-erro-dizem-especialistas.shtml
Cristão é vítima de ataque com ácido em Zanzibar
Esse foi o quinto ataque com ácido em Zanzibar desde novembro passado,
de acordo com a agência de notícias BBC. Razões do ataque ainda são
desconhecidas.
Amselmo Mwangamba foi atacado na sexta-feira, 13 de setembro, e está internado, recebendo tratamento e cuidados nas queimaduras em seu rosto, tórax e braços.
No mês passado, duas jovens britânicas foram alvo de um ataque que ocuparam as manchetes dos jornais no Reino Unido por várias semanas. Líderes políticas consideraram o ataque contra as britânicas uma “vergonha para o povo de Zanzibar”, e ofereceram uma recompensa equivalente a seis mil dólares por informações que levem à prisão dos agressores.
Amselmo foi atacado enquanto saía de uma lan house em Stone Town, uma cidade muito popular entre turistas. Foi também em Stone Town que as jovens britânicas sofreram o ataque.
Ainda se desconhece a razão deste último ataque, embora haja muita tensão entre os habitantes muçulmanos e a minoria cristã da ilha.
O presidente do Zanzibar, Ali Mohammed Shein, visitou Amselmo no hospital e disse à mídia que “o incidente gerou caos e confusão dentro e fora do país”. Ele pede aos habitantes da ilha que se mobilizem para evitar novos ataques.
“Não podemos continuar vivendo com medo e tendo pessoas como alvo de bandidos que utilizam ácido”, disse ele.
O delegado de polícia da cidade, Mussa Ali Mussa, disse que alguns suspeitos foram interrogados, mas nenhuma prisão foi feita ainda.
A Tanzânia passa por uma reforma constitucional. A nova proposta será votada em um referendo em abril de 2014. Os cristãos são maioria na Tanzânia, mas a ilha de Zanzibar (de maioria islâmica) tem, há alguns anos, expressado seu desejo de se tornar independente e se declarar um Estado Islâmico.
A Tanzânia ocupa a 24ª posição na Classificação de países por perseguição, uma lista anual dos 50 países em que os cristãos enfrentam mais dificuldades por conta de sua religião. A lista afirma que “No arquipélago de Zanzibar, militantes islâmicos estão empenhados em expulsar todos os cristãos das ilhas, queimando e saqueando igrejas, e ameaçando-os de morte”.
Fonte: Portas Abertas
Amselmo Mwangamba foi atacado na sexta-feira, 13 de setembro, e está internado, recebendo tratamento e cuidados nas queimaduras em seu rosto, tórax e braços.
No mês passado, duas jovens britânicas foram alvo de um ataque que ocuparam as manchetes dos jornais no Reino Unido por várias semanas. Líderes políticas consideraram o ataque contra as britânicas uma “vergonha para o povo de Zanzibar”, e ofereceram uma recompensa equivalente a seis mil dólares por informações que levem à prisão dos agressores.
Amselmo foi atacado enquanto saía de uma lan house em Stone Town, uma cidade muito popular entre turistas. Foi também em Stone Town que as jovens britânicas sofreram o ataque.
Ainda se desconhece a razão deste último ataque, embora haja muita tensão entre os habitantes muçulmanos e a minoria cristã da ilha.
O presidente do Zanzibar, Ali Mohammed Shein, visitou Amselmo no hospital e disse à mídia que “o incidente gerou caos e confusão dentro e fora do país”. Ele pede aos habitantes da ilha que se mobilizem para evitar novos ataques.
“Não podemos continuar vivendo com medo e tendo pessoas como alvo de bandidos que utilizam ácido”, disse ele.
O delegado de polícia da cidade, Mussa Ali Mussa, disse que alguns suspeitos foram interrogados, mas nenhuma prisão foi feita ainda.
A Tanzânia passa por uma reforma constitucional. A nova proposta será votada em um referendo em abril de 2014. Os cristãos são maioria na Tanzânia, mas a ilha de Zanzibar (de maioria islâmica) tem, há alguns anos, expressado seu desejo de se tornar independente e se declarar um Estado Islâmico.
A Tanzânia ocupa a 24ª posição na Classificação de países por perseguição, uma lista anual dos 50 países em que os cristãos enfrentam mais dificuldades por conta de sua religião. A lista afirma que “No arquipélago de Zanzibar, militantes islâmicos estão empenhados em expulsar todos os cristãos das ilhas, queimando e saqueando igrejas, e ameaçando-os de morte”.
Fonte: Portas Abertas
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