Este mês duas declarações fortes de líderes influentes
foram amplamente divulgadas pela imprensa evangélica. De um lado, o
teólogo e pastor batista Russell Moore, da Convenção Batista do Sul, uma
das maiores denominações do mundo, com cerca de 16,5 milhões de
membros. Do outro, o escritor e pastor Mark Driscoll, fundador da igreja
Mars Hill e da Atos 29, ministério de missões e Resurgence, de
treinamento para líderes.
Eles representem movimentos evangélicos diferentes, Moore é um
batista tradicional e Driscoll um dos mais conhecidos da “nova geração”
que surgiu este século. Contudo, a conclusão de ambos é assustadora.
Russell Moore tornou-se duas semanas atrás o presidente da Comissão
de Ética e Liberdade Religiosa dos batistas, espécie de braço de
política pública da Convenção Batista do Sul. Em seu discurso de posse,
desafiou os cristãos a “recuperarem a voz profética da Igreja, começando
com uma transformação interna para não perderem de vista sua missão
principal”.
Afirmou que existe um “colapso dos valores bíblicos” em andamento e a
responsabilidade é dos líderes evangélicos que pararam de pregar o
Evangelho e lutar pelos valores tradicionais. Para Moore, os crentes na
Bíblia são cada vez mais obrigados a aceitar as imposições dos líderes
da nação. O que alivia a pressão sobre eles, mas os faz esquecer que
foram “chamados para ser fiéis testemunhas” e que “pertencem a outro
reino”.
Em seu discurso, ressaltou que a chamada “guerra cultural” está sendo
perdida pelas igrejas que cada vez mais aceitam os valores do mundo,
absorvendo o discurso materialista e ignorando que deveriam ser “uma
minoria profética”. Ele foi enfático: “Agora temos a oportunidade de nos
livrarmos do velho nominalismo obsoleto… a oportunidade de fugir das
teologias de esquerda [da libertação] e de direita [da prosperidade]… e
voltarmos a nos preocupar em ser a igreja de Jesus Cristo”.
Cobrou ainda que “o cristianismo nominal, meramente cultural, que
juntou Jesus ao discurso capitalista de ‘Você pode ter tudo o que sempre
quis e o céu também’ deveria estar prestes a ter fim”. Por fim,
lamentou que a Igreja de hoje aceita com permissividades ideia que a um
século seriam impensáveis, como sexo antes do casamento, divórcio,
prostituição e coabitação. E teme que aborto e homossexualidade em breve
sejam também incorporados e aceitos. Fez um apelo que a igreja siga
mais de perto a palavra do Senhor Jesus, estando dispostos a dar, se
necessário, a vida pela “missão que está ancorada na cruz”.
Dias depois, na conferência de liderança Resurgence 2013, Mark
Driscoll afirmou enfaticamente: “A igreja está morrendo”. Em um longo
texto postado no site do evento que ocorrerá em novembro, alertou que os
cristãos precisam mostrar forte determinação diante dos “dias mais
escuros que virão logo em seguida”.
“Cristãos estão sendo rechaçados, o casamento gay está legalizado, o
trem da história parou de nos conduzir e começou a nos atropelar. A
igreja está morrendo e ninguém está percebendo, pois passamos mais tempo
criticando do que evangelizando”, dispara.
Clamou para que o povo cristão não fique de braços cruzados nem
abandone seus ideais. “Nossa vontade deve ser cada vez mais forte e
nossas convicções, cada vez mais claras… Vocês não acham que viemos aqui
para ficar ouvindo música cristã até Jesus voltar, não é?”, indaga ele
no documento oficial do evento, amplamente divulgado via internet.
No que poderia ser considerada uma “carta aberta aos cristãos”, fez
um pedido: “Sigam firmes ao transmitir a ideia de quem é Jesus. Parem de
lamber suas feridas. Levantem-se, sacudam a poeira e comecem a
trabalhar”.
Embora os dois pastores tenham se dirigido aos evangélicos
americanos, o teor de suas colocações pode muito bem servir para
reflexão das igrejas cristãs que vivem uma situação bem parecida em
outras partes do mundo, inclusive no Brasil. Com informações de GP , Charisma News, Christian Post e CBN.
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
HIC , HIC , HIC - Caio Fábio diz que deixou de ser evangélico para pregar o evangelho
Em seu programa na “Vem e Vê TV” Caio Fábio disse que não é mais evangélico e que escolheu deixar de ser, para poder seguir o Evangelho de Jesus e pregá-lo até mesmo para os evangélicos.
O vídeo postado na internet mostra o ex-reverendo presbiteriano dizendo que toma cerveja e gosta de vinho e licores. Sabendo que poderá ser criticado por essas declarações ele diz que a pessoa que se chocar com o fato dele tomar bebidas alcoólicas terá dois trabalhos: “um de ficar e outro de ‘desficar’”.
“A minha religião proíbe impor abstinência às pessoas como Paulo diz”, disse Caio Fábio. “Eu não sou evangélico, ao contrário, eu tive que deixar de ser evangélico para ser do Evangelho de Jesus”.
Ele lembra que já foi o ícone entre os evangélicos e que sempre era procurado para representá-los. “Chegou uma hora que eu concluí que para eu ser útil à Igreja eu precisava sair”.
Caio Fábio lembra que na época muitas pessoas não concordaram com a sua saída e que mesmo depois muitas denominações, incluindo a Presbiteriana, o convidaram para fazer parte e voltar a ser pastor evangélico.
Não querendo mais fazer parte do que ele chama de “cinismo”, Caio Fábio passou a escrever um glossário redefinindo palavras e termos que, em sua visão, os evangélicos fizeram perder o sentido.
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. GOSPEL PRIME
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Oração evita tragédia durante tentativa de assalto a lanchonete
Na última semana um suposto assaltante entrou em uma loja do McDonalds
em Fort Worth, nos Estados Unidos, e tentou disparar uma arma contra os
clientes e funcionários do local. Câmeras de segurança mostraram que ele
puxa o gatilho por pelo menos cinco vezes, mas a arma não disparou.
Ao sair da lanchonete ele tentou disparar novamente, e a arma funcionou normalmente, mas ninguém ficou ferido. Voltando para dentro da loja ele tentou disparar novamente, e a arma travou de novo, voltando a funcionar quando ele caminhou para fora do restaurante novamente.
O suspeito, identificado como Jestin Anthony Joseph, foi preso instantes depois por um grupo de policiais, que ficaram perplexos com o acontecido. A mãe de Jestin afirma que a arma travou porque ela estava orando pelo filho, que ela acredita sofrer de um transtorno mental.
"Na noite passada, eu disse a Deus para cuidar do Jestin, e é isso que eu acredito que aconteceu", contou a mãe do rapaz, que não quis se identificar.
"A única coisa que posso dizer é que aquele não era meu filho. Ele não estava em seu juízo perfeito", completou.
De acordo com a polícia, havia cerca de 15 pessoas no local no momento do incidente. O suspeito fugiu e foi preso pouco tempo depois. O sargento Joe Loughman disse que não consegue explicar o porquê de a arma não ter disparado dentro do restaurante.
"Eu nunca vi nada como isso antes. (…). Parece que ele está puxando o gatilho, mas a arma não dispara", afirmou o sargento, sobre o vídeo gravado pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
De acordo com o WND Faith, testemunhas relatam que o rapaz estava murmurando algo na hora que tentou efetuar os disparos. À polícia, Jestin afirmou que estava ouvindo vozes dentro de sua cabeça no momento do incidente.
Mesmo sem uma explicação para o aparente milagre, o desfecho do caso causou um sentimento de gratidão nos envolvidos, que agradeceram pelo fato de o incidente não ter terminado em tragédia.
"Somos extremamente gratos que ninguém ficou ferido durante a situação que ocorreu em nossa propriedade terça-feira. A segurança de nossos clientes e funcionários é extremamente importante, e estamos cooperando plenamente com o Departamento de Polícia de Fort Worth em sua investigação em curso", declarou o McDonalds dos EUA, em um comunicado.
Ao sair da lanchonete ele tentou disparar novamente, e a arma funcionou normalmente, mas ninguém ficou ferido. Voltando para dentro da loja ele tentou disparar novamente, e a arma travou de novo, voltando a funcionar quando ele caminhou para fora do restaurante novamente.
O suspeito, identificado como Jestin Anthony Joseph, foi preso instantes depois por um grupo de policiais, que ficaram perplexos com o acontecido. A mãe de Jestin afirma que a arma travou porque ela estava orando pelo filho, que ela acredita sofrer de um transtorno mental.
"Na noite passada, eu disse a Deus para cuidar do Jestin, e é isso que eu acredito que aconteceu", contou a mãe do rapaz, que não quis se identificar.
"A única coisa que posso dizer é que aquele não era meu filho. Ele não estava em seu juízo perfeito", completou.
De acordo com a polícia, havia cerca de 15 pessoas no local no momento do incidente. O suspeito fugiu e foi preso pouco tempo depois. O sargento Joe Loughman disse que não consegue explicar o porquê de a arma não ter disparado dentro do restaurante.
"Eu nunca vi nada como isso antes. (…). Parece que ele está puxando o gatilho, mas a arma não dispara", afirmou o sargento, sobre o vídeo gravado pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
De acordo com o WND Faith, testemunhas relatam que o rapaz estava murmurando algo na hora que tentou efetuar os disparos. À polícia, Jestin afirmou que estava ouvindo vozes dentro de sua cabeça no momento do incidente.
Mesmo sem uma explicação para o aparente milagre, o desfecho do caso causou um sentimento de gratidão nos envolvidos, que agradeceram pelo fato de o incidente não ter terminado em tragédia.
"Somos extremamente gratos que ninguém ficou ferido durante a situação que ocorreu em nossa propriedade terça-feira. A segurança de nossos clientes e funcionários é extremamente importante, e estamos cooperando plenamente com o Departamento de Polícia de Fort Worth em sua investigação em curso", declarou o McDonalds dos EUA, em um comunicado.
EUA: mais poderosa que a heroína, droga caseira come a carne dos usuários até ela apodrecer
Segundo o jornal "dailymail", o entorpecente, mais popular na Rússia, é criado por uma mistura de codeína, gasolina e óleo injetadas no corpo dos usuários.
De acordo com o Centro de Controle de Intoxicações no Arizona, a droga foi encontrada quando dois viciados chegaram num hospital local com sua carne pendurada fora de seu corpo. A aparência deles era semelhante a de um crocodilo, já que traziam a sua pele totalmente exposta, dando para ver até mesmo seus ossos.
Ainda de acordo com o "dailymail", o uso contínuo de "Krokodil" provoca constrição dos vasos sanguíneos, deixando a pele verde e escamosa entre os toxicodependentes. Ela também pode causar gangrena e apodrecer a carne dos usuários.
Somente na Rússia, local em que a droga é encontrada com mais frequência, 2,5 milhões de pessoas tiveram de ser tratadas pelo uso da substância, que pode diminuir a média de vida do usuário para apenas dois anos.
"Quando os usuários utilizam a droga de forma contínua, ela provoca o endurecimento da pele e pode causar necrose", explicou o Dr. Frank LoVecchio, do Centro de Controle de Intoxicações no Arizona.
O médico se recusou a dar mais detalhes sobre a droga para preservar a identidade dos usuários.
(Com informações do jornal "Dailymail")
MATADORES DE CRISTÃOS - Cristãos pagam taxa de submissão a radicais no Egito
Quando um comboio de mais de uma dezena de veículos blindados da
polícia e do Exército egípcio entrou em Dalga, no último dia 16, certo
alívio tomou conta da minoria cristã e de muçulmanos moderados da cidade
de 120 mil habitantes. Dalga, a 300 km ao sul da capital Cairo, é um
dos redutos da Irmandade Muçulmana e testemunhava protestos diários de
simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi. A cidade se tornou
notícia depois que ativistas denunciaram o pesadelo vivido pela
comunidade cristã ao ser obrigada a pagar uma taxa de “submissão” a
islâmicos radicais.
“A população cristã da cidade vinha pedindo ajuda a um bom tempo, mas
autoridades no Cairo relutavam em agir por medo de provocar mais
violência, já que a área é um bastião de islamitas no interior do país”,
disse, em entrevista ao site de VEJA o ativista Ishtar Iskandar, da
organização Iniciativa Egípcia para os Direitos Pessoais.
Desde julho, segundo a imprensa egípcia, membros e apoiadores da
Irmandade Muçulmana tomaram o controle da cidade, intimidando
autoridades locais e muçulmanos moderados. Os islâmicos radicais também
passaram a pressionar cristãos a pagarem uma taxa conhecida como jizya,
recorrendo a uma prática que remonta há séculos, quando o imposto era
pago a líderes locais islâmicos por quem não se convertesse ao Islã. A
jizya era paga por não muçulmanos dominados “para que sua existência
fosse assegurada”, afirmou o jornal The Washington Times, em reportagem
recente.
Segundo ativistas, os cerca de 20 000 cristãos de Dalga se viram
acuados e forçados a pagar a taxa, já que polícia e autoridades locais
pouco faziam para garantir sua segurança. A tensão entre islâmicos
radicais e cristãos aumentou depois do golpe contra Mursi. Muitos
islamitas acusam os cristãos de estarem por trás da derrubada do membro
da Irmandade Muçulmana, que havia sido eleito em junho do ano passado.
No Cairo e em Alexandria, cristãos e muçulmanos seculares se uniram para
defender igrejas, orfanatos, casas e lojas contra ataques de radicais.
Em Dalga, autoridades e ativistas acusam os radicais de incendiarem
cerca de vinte igrejas e casas, usando até sprays para marcar
estabelecimentos comerciais pertencentes a cristãos. “Muitas famílias
coptas fugiram de Dalga devido à pressão psicológica a que estavam sendo
submetidas. Alguns dos muçulmanos que se opuseram ao tratamento dado
aos cristãos também tiveram de abandonar suas casas e fugir”, salientou
Iskandar.
Taxa variava
Por telefone, o comerciante cristão Hani, morador de Dalga, disse ao
site de VEJA que sua loja foi marcada com spray vermelho. “Eles pintavam
um crucifixo para identificar os locais onde voltariam depois para
coletar o imposto. Essas pessoas não são muçulmanos, são bandidos, uma
gangue de criminosos que mancham a imagem do Islã”, acusou Hani, que
pediu que seu sobrenome não fosse divulgado, por medo de represálias.
Segundo o comerciante, desde que Mursi foi deposto a população cristã
de Dalga se vê em meio a um fogo cruzado entre radicais simpatizantes do
ex-presidente e autoridades. “A ira dos apoiadores de Mursi se voltou
contra os cristãos. Na rua, ouvi xingamentos de islamitas que me
acusavam de apoiar o golpe. E, quanto mais tentávamos argumentar, pior
ficava”.
A dona de casa cristã Miriam contou que ir à igreja passou a ser algo
arriscado nos últimos meses. “O padre mesmo pediu para que evitássemos a
igreja em certos dias, temendo pela segurança das pessoas”.
Ela confirma a cobrança da jizya. “Quando os islamitas assumiram o
controle da cidade, faziam várias declarações absurdas, mas nós jamais
imaginávamos que voltaríamos ao passado distante e seríamos obrigados a
pagar um imposto por sermos minoria. Até amigos muçulmanos ficaram
chocados com a lei”, disse. “Quase todos os dias eles vinham coletar o
dinheiro, cerca 200 libras egípcias (65 reais). Se nos recusássemos a
pagar, éramos ameaçados”.
Falando a jornalistas, o padre Yunis Shawqi, conhecido clérigo de um
monastério em Dalga, disse que o valor da taxa variava, dependendo da
área da cidade, mas que o valor chegava até 500 libras egípcias (160
reais). Ele afirmou que aproximadamente 140 famílias coptas foram
obrigadas a pagar, diariamente, 200 libras egípcias. Outras quarenta
famílias, segundo ele, teriam deixado a cidade por se recusarem a pagar o
imposto. O monastério do padre Shawqi foi destruído no dia 3 de julho,
dia da deposição de Mursi, por supostos membros da Irmandade Muçulmana.
Crimes
Segundo jornais locais, dois funcionários públicos cristãos – que eram
da mesma família – foram mortos a tiros por se recusarem a pagar a taxa.
O assassinato teria sido responsabilidade de um grupo criminoso, cujo
chefe tem antecedentes criminais. “No caso dos dois primos, a gangue era
muçulmana. Mas estamos falando de criminosos com antecedentes de
violência contra outras pessoas, tanto muçulmanas quanto cristãs”,
enfatizou Iskandar, fazendo uma distinção entre gangues criminosas e
perseguições de cunho religioso.
Cristãos coptas representam cerca de 10% da população de mais de 80
milhões no Egito. Durante sucessivos governos, a comunidade cristã
acusou os governantes de discriminação e de pouco se esforçar para
coibir atos de violência. No início deste mês, ativistas, jornalistas e
políticos muçulmanos e cristãos enviaram uma carta ao governo interino
do Egito pedindo ações mais efetivas para proteger a comunidade cristã,
principalmente em regiões mais pobres do interior do país.
A repercussão negativa das notícias sobre a situação dos cristãos em
cidades menores levou o governo temporário a lançar uma ofensiva. Em
Dalga, helicópteros sobrevoaram a cidade no último dia 16. De acordo com
o governo, os islamitas ofereceram pouca resistência. Mas cartazes do
ex-presidente Mursi continuam espalhados pela cidade. E os cristãos que
moram na cidade, embora mais aliviados, não demonstram entusiasmo com a
presença do Exército. “Eu, assim como meus parentes e amigos, achamos
que a sensação de segurança vai durar pouco. Os radicais têm influência
muito forte por aqui. Acredito que outras famílias cristãs devem se
mudar da cidade. Eu mesmo não sei até quando posso aguentar essa
pressão”, desabafou o cristão Hani.
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. VEJA
CRIME POLITÍCO - Militância vira critério para receber moradia do Minha Casa Minha Vida
Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para
gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha
Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na
capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo
Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas
associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de
sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha.
Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando
Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante
morta há dois anos.
A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo
governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São
Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de
participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como
protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a
casa própria.
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.
“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.
Ministério diz que desconhece esquema de pontuação. O Ministério das Cidades afirmou desconhecer que a presença em atos públicos, como protestos e ocupações, renda pontos às pessoas que lutam por uma moradia na capital. A pasta informou apenas que as entidades podem criar regras adicionais às estabelecidas pelo Minha Casa Minha Vida, sem a necessidade de aprová-las no governo.
Da mesma forma, o ministério disse que não pode interferir em regras internas dos movimentos de moradia e, por isso, não tem como impedir a cobrança de taxas e mensalidades.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), não quis dar entrevista. Por meio de nota, sua assessoria ressaltou que as entidades não são selecionadas, mas habilitadas a receber verba mediante o cumprimento de uma série de atribuições, como dar apoio às famílias no desenvolvimento dos projetos, assim como na obtenção da documentação necessária. O processo não segue, segundo a pasta, critérios políticos. Além disso, as associações devem se submeter a uma prestação de contas, feita pela Caixa Econômica Federal, que financia as unidades.
FONTE . http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,militancia-vira-criterio-para-receber-moradia-do-minha-casa-minha-vida,1079892,0.htm
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.
“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.
Ministério diz que desconhece esquema de pontuação. O Ministério das Cidades afirmou desconhecer que a presença em atos públicos, como protestos e ocupações, renda pontos às pessoas que lutam por uma moradia na capital. A pasta informou apenas que as entidades podem criar regras adicionais às estabelecidas pelo Minha Casa Minha Vida, sem a necessidade de aprová-las no governo.
Da mesma forma, o ministério disse que não pode interferir em regras internas dos movimentos de moradia e, por isso, não tem como impedir a cobrança de taxas e mensalidades.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), não quis dar entrevista. Por meio de nota, sua assessoria ressaltou que as entidades não são selecionadas, mas habilitadas a receber verba mediante o cumprimento de uma série de atribuições, como dar apoio às famílias no desenvolvimento dos projetos, assim como na obtenção da documentação necessária. O processo não segue, segundo a pasta, critérios políticos. Além disso, as associações devem se submeter a uma prestação de contas, feita pela Caixa Econômica Federal, que financia as unidades.
FONTE . http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,militancia-vira-criterio-para-receber-moradia-do-minha-casa-minha-vida,1079892,0.htm
Filhos de cristãos são sequestrados, torturados e decapitados, denuncia líder cristã síria
Em março de 2012, a guerra na Síria completava um ano e ainda não
tinha muito espaço na mídia mundial. Mesmo quando o Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef) fez uma denúncia grave: corpos
decapitados foram encontrados na cidade de Homs, oeste da Síria.
É inevitável que civis morram durante uma guerra, mas a Rádio da ONU afirmava: “cadáveres de crianças pequenas foram encontrados entre as vítimas no bairro de Karm el-Zeytoun. Alguns tinham marcas de tortura, outros estavam decapitados”. Mesmo assim, a notícia teve pouca repercussão.
Cerca de 18 meses depois, o assunto volta a chamar atenção da imprensa internacional. Desta vez através de uma líder da comunidade cristã local. Em entrevista recente ao Russia Today, Agnes Mariam el-Salib, madre superiora do Mosteiro de St. James em Qara, Síria, disse que está encaminhando um dossiê à Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Nele, afirma que a filmagem do suposto ataque químico na Síria é uma armação. Divulgado pelo mundo todo e usado pelos Estados Unidos como justificativa para uma invasão, trata-se de uma tentativa de rebeldes patrocinados pela Al Qaeda justificarem muitas de suas ações terroristas.
Madre Agnes vive na Síria há 20 anos e tem vivido os horrores da guerra desde seu início. Ela reforça o que tem sido amplamente noticiado: os cristãos são os primeiros a morrer quando as tropas rebeldes invadem cidades. Casas queimadas e igrejas queimadas e destruídas, ameaças de que todos que não se converterem morrerão e requintes de crueldade nas execuções.
Em sua recente entrevista a um dos principais sites da Rússia, ela conseguiu expos alguns dos aspectos que, por contrariarem interesses americanos, são ignorados pela mídia ocidental. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu que a comunidade internacional preste atenção às revelações feitas por Agnes Mariam el-Salib.
Segundo ela, os corpos das crianças e adolescentes mostrados nas imagens não poderiam ser vítimas de um mesmo ataque. Um dos motivos para isso é que seus pais e principalmente mães não estão caídos ao lado deles.
Ao mesmo tempo, a comunidade internacional ignorou a matança brutal em Latakia dia 5 de agosto. “O ataque afetou mais de 500 pessoas, incluindo crianças, mulheres e idosos. Foram todos mortos no mesmo ataque rebelde. As atrocidades cometidas ultrapassam todos os limites”, denuncia. Além disso, muitas crianças foram sequestradas para nunca mais serem vistas;
O vídeo mostrando as vítimas do ataque com armas químicas no vilarejo de Gutha em 20 de agosto tem detalhes que passam despercebidos para quem não conhece a realidade síria. Foram cerca de 490 corpos, mas como foi mostrado por vários sites independentes, como o Before It’s News, as crianças não viviam em Gutha, mas são as mesmas sequestradas em Latakia duas semanas antes. Cerca de um mês depois do ocorrido, muitos dos pais que sobreviveram ao massacre as reconheceram no vídeo que rodou o mundo.
De fato, apenas alguns breves artigos no jornal “The Independent” mencionaram o assunto, com pouca repercussão. No Brasil, apenas a revista Carta Capital deu atenção ao fato. Por outro lado, o vídeo divulgado pela Reuters sobre o suposto ataque químico foi manchete de todos os principais órgãos de imprensa do mundo. O ponto principal é que grande parte dos mortos não eram filhos de muçulmanos, mas de cristãos e foram usados para atrair a atenção do mundo para um falso argumento.
Agnes não nega que armas químicas possam ter sido usadas, mas ela questiona por que existem dois pesos e duas medidas na imprensa. Ao total, doze aldeias alauítas foram submetidas a ataques sangrentos dos jihadistas. “Era um verdadeiro matadouro. Pessoas eram mutiladas e decapitadas. Existe um vídeo que mostra uma menina com sua cabeça decepada. Eles a cortaram com ela ainda viva. Viva!”, dispara.
Se quiser assistir ao vídeo clique aqui. O Gospel Prime alerta que são cenas chocantes.
A madre conta que há caso de líderes religiosos muçulmanos mortos e decapitados pelos soldados da Al Qaeda, mas nem se compara ao número de cristãos (drusos e católicos) dizimados recentemente, os mesmos que viveram em paz com os muçulmanos durante séculos.
Questionada por que demorou para fazer essas denúncias, ela afirma que a maioria dos repórteres americanos e europeus não estavam interessados em ouvi-la. “Qualquer cristão deve em primeiro lugar confiar em sua consciência e crer em Deus. Isso vai ajudá-los a salvar vidas inocentes. Eu não me importo mais com minha própria vida… Este é possivelmente o maior crime já cometido na história”, desabafa.
Ao falar sobre o apoio que espera do Vaticano, foi direta: “O Papa diz não tem planos, não tem bombas nem forças armadas… Ele pediu: Vamos parar de lutar”. Para ela, isso tem um grande significado. “A opinião pública mundial se voltou contra os EUA. É a primeira vez na história que a América está sozinha. Eles dizem ter o apoio de dez países. Mas eu insisto que não tem”, esclarece Agnes.
Para ela as pessoas desses países não concordam com seus governos e muitos, como a Inglaterra, passaram a ser mais cautelosos. Até mesmo o presidente Obama recuou em seus planos quando percebeu que não teria apoio irrestrito na ONU.
Neste sábado, a Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos criticou a resolução da ONU em apenas destruir o arsenal químico da Síria. Philippe Bolopion, representante da organização junto à ONU, se mostrou indignado: “A resolução não conseguirá trazer justiça para as centenas de crianças que morreram intoxicadas por gás ou por muitos outros crimes graves”. GP Com informações de Carta Capital, RT, Un Multimedia, Before Its News e G1
É inevitável que civis morram durante uma guerra, mas a Rádio da ONU afirmava: “cadáveres de crianças pequenas foram encontrados entre as vítimas no bairro de Karm el-Zeytoun. Alguns tinham marcas de tortura, outros estavam decapitados”. Mesmo assim, a notícia teve pouca repercussão.
Cerca de 18 meses depois, o assunto volta a chamar atenção da imprensa internacional. Desta vez através de uma líder da comunidade cristã local. Em entrevista recente ao Russia Today, Agnes Mariam el-Salib, madre superiora do Mosteiro de St. James em Qara, Síria, disse que está encaminhando um dossiê à Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Nele, afirma que a filmagem do suposto ataque químico na Síria é uma armação. Divulgado pelo mundo todo e usado pelos Estados Unidos como justificativa para uma invasão, trata-se de uma tentativa de rebeldes patrocinados pela Al Qaeda justificarem muitas de suas ações terroristas.
Madre Agnes vive na Síria há 20 anos e tem vivido os horrores da guerra desde seu início. Ela reforça o que tem sido amplamente noticiado: os cristãos são os primeiros a morrer quando as tropas rebeldes invadem cidades. Casas queimadas e igrejas queimadas e destruídas, ameaças de que todos que não se converterem morrerão e requintes de crueldade nas execuções.
Em sua recente entrevista a um dos principais sites da Rússia, ela conseguiu expos alguns dos aspectos que, por contrariarem interesses americanos, são ignorados pela mídia ocidental. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu que a comunidade internacional preste atenção às revelações feitas por Agnes Mariam el-Salib.
Segundo ela, os corpos das crianças e adolescentes mostrados nas imagens não poderiam ser vítimas de um mesmo ataque. Um dos motivos para isso é que seus pais e principalmente mães não estão caídos ao lado deles.
Ao mesmo tempo, a comunidade internacional ignorou a matança brutal em Latakia dia 5 de agosto. “O ataque afetou mais de 500 pessoas, incluindo crianças, mulheres e idosos. Foram todos mortos no mesmo ataque rebelde. As atrocidades cometidas ultrapassam todos os limites”, denuncia. Além disso, muitas crianças foram sequestradas para nunca mais serem vistas;
O vídeo mostrando as vítimas do ataque com armas químicas no vilarejo de Gutha em 20 de agosto tem detalhes que passam despercebidos para quem não conhece a realidade síria. Foram cerca de 490 corpos, mas como foi mostrado por vários sites independentes, como o Before It’s News, as crianças não viviam em Gutha, mas são as mesmas sequestradas em Latakia duas semanas antes. Cerca de um mês depois do ocorrido, muitos dos pais que sobreviveram ao massacre as reconheceram no vídeo que rodou o mundo.
De fato, apenas alguns breves artigos no jornal “The Independent” mencionaram o assunto, com pouca repercussão. No Brasil, apenas a revista Carta Capital deu atenção ao fato. Por outro lado, o vídeo divulgado pela Reuters sobre o suposto ataque químico foi manchete de todos os principais órgãos de imprensa do mundo. O ponto principal é que grande parte dos mortos não eram filhos de muçulmanos, mas de cristãos e foram usados para atrair a atenção do mundo para um falso argumento.
Agnes não nega que armas químicas possam ter sido usadas, mas ela questiona por que existem dois pesos e duas medidas na imprensa. Ao total, doze aldeias alauítas foram submetidas a ataques sangrentos dos jihadistas. “Era um verdadeiro matadouro. Pessoas eram mutiladas e decapitadas. Existe um vídeo que mostra uma menina com sua cabeça decepada. Eles a cortaram com ela ainda viva. Viva!”, dispara.
Se quiser assistir ao vídeo clique aqui. O Gospel Prime alerta que são cenas chocantes.
A madre conta que há caso de líderes religiosos muçulmanos mortos e decapitados pelos soldados da Al Qaeda, mas nem se compara ao número de cristãos (drusos e católicos) dizimados recentemente, os mesmos que viveram em paz com os muçulmanos durante séculos.
Questionada por que demorou para fazer essas denúncias, ela afirma que a maioria dos repórteres americanos e europeus não estavam interessados em ouvi-la. “Qualquer cristão deve em primeiro lugar confiar em sua consciência e crer em Deus. Isso vai ajudá-los a salvar vidas inocentes. Eu não me importo mais com minha própria vida… Este é possivelmente o maior crime já cometido na história”, desabafa.
Ao falar sobre o apoio que espera do Vaticano, foi direta: “O Papa diz não tem planos, não tem bombas nem forças armadas… Ele pediu: Vamos parar de lutar”. Para ela, isso tem um grande significado. “A opinião pública mundial se voltou contra os EUA. É a primeira vez na história que a América está sozinha. Eles dizem ter o apoio de dez países. Mas eu insisto que não tem”, esclarece Agnes.
Para ela as pessoas desses países não concordam com seus governos e muitos, como a Inglaterra, passaram a ser mais cautelosos. Até mesmo o presidente Obama recuou em seus planos quando percebeu que não teria apoio irrestrito na ONU.
Neste sábado, a Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos criticou a resolução da ONU em apenas destruir o arsenal químico da Síria. Philippe Bolopion, representante da organização junto à ONU, se mostrou indignado: “A resolução não conseguirá trazer justiça para as centenas de crianças que morreram intoxicadas por gás ou por muitos outros crimes graves”. GP Com informações de Carta Capital, RT, Un Multimedia, Before Its News e G1
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