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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Silas Malafaia apoia candidatura de Marco Feliciano para o Senado
Malafaia apoia candidatura de Feliciano para o Senado
O pastor Silas Malafaia aprova a ideia do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de disputar a única vaga do Senado disponível para o Estado de São Paulo nas eleições de 2014.
“Se ele (Feliciano) tiver o apoio dos evangélicos e daqueles que pregam os valores da família, pode vir (José) Serra, (Henrique) Meirelles… Não tem para ninguém”, disse.
Feliciano está esperando o posicionamento dos partidos PSDB e PSD sobre as eleições de seu estado. O ex-governador José Serra pode ser candidato do PSDB para o Senado enquanto que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) pode disputar a vaga de governador.
“Caso o Serra não vá para o Senado e Kassab concorra ao governo, eu só encaro Eduardo Suplicy na disputa em São Paulo”, disse Feliciano ao blog Radar On-line, da Veja.
Suplicy está no cargo de senador há mais de 20 anos, na última eleição ele teve 8.986.803 votos, o que representou 47,82% dos votos do Estado de São Paulo.
Para se eleger, Feliciano precisaria conquistar cerca de 10 milhões de votos, o PSC acredita que, se disputasse uma vaga na Câmara dos Deputados, após as polêmicas em torno da Comissão de Direitos Humanos e Minorias ele conquiste mais 1 milhão de votos.
GP
52 cristãos morrem em ataque do Boko Haram na Nigéria
52 cristãos morrem em ataque do Boko Haram na Nigéria
Um ataque a uma igreja católica na Nigéria deixou 52 mortos. Os suspeitos são islâmicos da seita Boko Haram. O templo está localizado no vilarejo de Waga Chakawa, no Estado de Adamawa, uma região com muitos seguidores do grupo extremistas.
Autoridades nigerianas confirmaram o ataque nesta segunda-feira (27) e relataram que os homens soltaram bombas e dispararam dentro da igreja na manhã do último domingo (26) durante a missa.
Após o ataque o grupo incendiou casas e chegou a fazer moradores reféns por cerca de quatro horas.
Na segunda, enquanto os corpos das vítimas eram recolhidos, a igreja foi novamente atacada. O total foram 52 mortos e 16 feridos.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, tem tentado vencer o Boko Haram, que desde 2009 tem realizado uma série de ataques no país, principalmente na região Nordeste onde eles querem instaurar a sharia.
A intenção do grupo é separar a Nigéria entre cristãos e muçulmanos e o resultado dessa guerra civil é milhares de mortos nos últimos quatro anos. Só no mês de janeiro já foram 170 mortos em ataques do grupo. Com informações Estadão.
Adeildo Costa nega acusações de envolvimento com sexo e drogas
Adeildo Costa nega acusações de envolvimento com sexo e drogas
Quando um site começa a publicar notícias que seriam acusações sérias sem citar fontes ou afirma que algo “ainda está sendo apurado”, acaba violando a ética jornalística. Pior ainda se esse site diz ser gospel ou que pretende edificar a igreja ao fazer tais acusações.
Lamentavelmente, vários desses sites tem violado o artigo quarto do Código de Ética dos Jornalistas, que diz: “O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação”.
O Gospel Prime já divulgou em outras ocasiões que notícias falsas circulavam na internet e o público precisava ser cuidadoso ao repassá-las nas redes sociais. Por outro lado, sempre que divulga algo negativo, atem-se aos fatos e cita as fontes.
Uma das vítimas mais recentes é o pastor Adeildo Costa, da Assembleia de Deus. Ele ficou famoso ao participar do Gideões Missionários da Última Hora em Camboriú (SC), mas também por ter ensinamentos heterodoxos, como a “Transferência de unção com os pés”.
Durante um culto em Ipatinga (MG), tirou seus sapatos e convidou o líder da igreja local a fazer o mesmo. Enquanto encostavam os pés no altar, Costa prometeu que iria dar diferentes bênçãos, a primeira seria espiritual e capacitaria as pessoas a pregarem o evangelho. A segunda seria financeira e traria riquezas.
Contudo, agora seu nome foi envolvido em uma séria acusação. O site “Fuxico Gospel” divulgou que ele estaria envolvido em escândalos sexuais e se drogando. Também, que Adeildo responde na Justiça a vários processos por quebra de contrato. O site afirma que são esses os motivos pelo qual ele não foi mais convidado a pregar nos Gideões.
O pastor divulgou um vídeo desmentindo as acusações. Em pouco mais de três minutos, Adeildo desafia seus acusadores a provarem que ele está separado e que seria usuário de drogas. Nega veementemente que esteja sendo investigado pela Convenção das Assembleias de Deus e comunica que abençoa as pessoas que o tem difamado.
GP
Perseguição X liberdade religiosa
Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:
1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.
Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.
Perseguição segundo a Bíblia
Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição:
Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)
Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)
Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.
Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.
Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.
Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.
No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”.
PORTAS ABERTAS
Uma refugiada em seu próprio país
"Mosul fica a mais de uma hora de distância daqui, mas eu nunca voltei para lá, onde morava, por ser um lugar muito perigoso. Quando minha mãe e meu irmão estiveram ali apenas por dois dias para tratar de uma questão, quase foram mortos por um carro-bomba. Eu vi um monte de gente morrer à minha volta. Como um amigo cristão, que costumava comprar doces em frente à nossa escola. Um dia ele estava lá, no dia seguinte ele foi morto. Agora eu estou vivendo em uma cidade mais pacífica, mas eu ainda tenho que tomar muito cuidado.
Eu gosto muito de dançar, tive aulas de dança quando morei no exterior. Sempre que estou em um táxi a caminho da igreja e o taxista coloca uma música para tocar, eu tenho vontade de dançar com a música. Mas eu não o faço: eu dobro as mãos sobre os joelhos e olho para fora da janela. Tenho muito medo que o taxista me veja dançando. Eu já fui intimidada várias vezes e não quero provocar nada. Ser uma garota cristã no Iraque me torna muito vulnerável.
Muitas jovens cristãs são molestadas no Iraque e eu não quero ser a próxima vítima. Eu sempre tenho a sensação de que os homens estão olhando para mim, porque eu não estou usando as mesmas roupas cobertas que as muçulmanas. Então, eu sempre tento não provocar: quando eles nos disseram para usar o véu na universidade, eu obedeci. Recentemente, estudantes do sexo feminino que não vestiam o véu foram atacadas com ácido no rosto. Fora de casa eu não tenho liberdade para fazer o que quero.
Muitas jovens cristãs são molestadas no Iraque e eu não quero ser a próxima vítima. Eu sempre tenho a sensação de que os homens estão olhando para mim, porque eu não estou usando as mesmas roupas cobertas que as muçulmanas. Então, eu sempre tento não provocar: quando eles nos disseram para usar o véu na universidade, eu obedeci. Recentemente, estudantes do sexo feminino que não vestiam o véu foram atacadas com ácido no rosto. Fora de casa eu não tenho liberdade para fazer o que quero.
Por aqui, os cultos na igreja são sempre à noite. Domingo é um dia normal de trabalho para muitas pessoas, por isso, nunca temos cultos pela manhã. Eu conheço a maioria dos membros da minha igreja; diversos deles são de minha congregação em Mosul. Às vezes penso no pastor que me batizou. Ele foi sequestrado pouco antes de eu e minha família fugirmos. Foi tão horrível quando o encontramos morto e mutilado na sarjeta. Fizeram coisas terríveis com ele, por não querer negar Jesus. Isso me deu muito medo, todos os dias eu chorava. Essa situação causou um grande impacto em minha vida: eu comecei a pensar se estava realmente pronta para morrer por minha fé, como meu pastor fez.
Para ser honesta, no começo eu não era tão corajosa. Pensei: posso dizer que me converti ao Islã, mas permaneço com Cristo em meu coração. Mas, refletindo sobre o sacrifício do meu pastor, eu comecei a perceber que não seria preciso negar a minha fé: a dor da morte só tem a duração de um minuto, depois disso, eu estarei com meu Salvador para sempre."
Para ser honesta, no começo eu não era tão corajosa. Pensei: posso dizer que me converti ao Islã, mas permaneço com Cristo em meu coração. Mas, refletindo sobre o sacrifício do meu pastor, eu comecei a perceber que não seria preciso negar a minha fé: a dor da morte só tem a duração de um minuto, depois disso, eu estarei com meu Salvador para sempre."
*Nome trocado para a segurança da cristã.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag
O impacto de um pedaço de papel
Yusuf foi uma das pessoas que participaram do treinamento do PFAT (Permanecendo Firme Através da Tempestade) na Ásia Central, em fevereiro de 2012. Ele tinha 40 anos e compartilhou sua história de vida com a Portas Abertas. A organização proveu um microcrédito e treinamento bíblico para ele. Para proteger Yusuf, não mencionaremos seu país. Aqui, você verá o resultado de uma entrevista feita com ele a fim de conhecermos sua transformação.
“Eu era a pior pessoa do mundo. Era criminoso e ladrão. Estava sendo procurado pela polícia. Fui preso quatro vezes. Em 1995, fui sentenciado a seis anos de prisão. Por diversas vezes jogado na solitária por causa de mau comportamento. Durante um inverno muito frio, eles me mantiveram preso por 15 dias.
Quando saí da solitária, encontrei um pedaço de papel que continua uma oração e um desafio ao arrependimento: ‘Senhor, perdoe os meus pecados! Eu agradeço pelo sangue de Jesus, que foi derramado por mim’. Aquilo me tocou e eu decorei a oração. Então, fui dormir, mas o Espírito Santo começou a trabalhar na minha vida.
Após dois ou três dias, encontrei outra página com uma oração mais longa. Eu ainda me lembro dela e, muitas vezes, oro aquelas palavras. Eu entreguei minha vida para Jesus através daquelas palavras e pedi que ele me usasse para pregar sua palavra e servi-lo em seu Reino. Coloquei toda minha vida em suas mãos. Eu repeti a mesma oração durante oito meses.
Como eu tinha duas perfurações em meu pulmão e estava morrendo, as autoridades decidiram me levar para o hospital. Depois de quatro meses, fui liberado pelo hospital e liberto da prisão. Entretanto, meus inimigos não desistiram de sua luta, e quando eu estava dentro de um carro, eles atiraram em mim. Fui atingido no estômago, mas sobrevivi. Fiquei cinco dias na UTI do hospital.
Depois que fui liberado do hospital, não tinha para onde ir, então, comecei a vender drogas novamente, porque era um negócio muito lucrativo. Naquele tempo, um quilo de heroína custava 40 mil. Nós queríamos fazer um acordo com alguns traficantes, mas rapidamente tudo deu errado. A outra gangue queria que a gente pagasse os 40 mil como compensação pela heroína que havíamos perdido. Eles atiraram em nós, mas consegui escapar.
Eu fugi para o deserto e virei um pastor de ovelhas. Fiquei sozinho por dois meses e fiz novamente aquelas duas orações que eu tinha decorado. Deus fez sua obra em meu coração e, depois de certo tempo, eu disse para mim mesmo: “Chega!”. Decidi voltar para minha cidade natal e me encontrar com outros cristãos e com um pastor que me ensinasse mais sobre o Reino de Deus.
Nosso país luta com o alto índice de desemprego e, para um cristão, é ainda mais difícil encontrar emprego. A Portas Abertas me apoiou provendo um microcrédito para que eu pudesse abrir um pequeno negócio, então, comecei uma loja de temperos.
Os cristãos são constantemente pressionados em nosso país. Nós recebemos ameaças de nossas famílias e das autoridades. Felizmente nossa igreja é a única na área com registro. Nós oramos por três anos para conseguir o registro! Entretanto, quando nos reunimos nas casas nós temos que fazê-lo secretamente – sem que ninguém saiba –, de outro modo podemos criar problemas. Ainda assim, estamos fortes e perseverantes em nossa fé.”
*Nome alterado por motivos de segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoHomero Chagas
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