Cerca de 20 mil casais de ×Pequim, na China, conseguiram permissão para ter um segundo filho, depois que as autoridades da cidade relaxaram suas políticas de planejamento familiar em fevereiro, segundo publica neste domingo a agência oficial "Xinhua".
Até o final de agosto, dos 21.249 casais que tinham enviado as solicitações, a 19.363 foi concedida permissão, de acordo com estatísticas publicadas pela Comissão de Saúde e Planejamento Familiar de Pequim.
De todos os solicitantes, ao redor de 56% são mulheres de entre 31 e 35 anos, e outras 537 têm mais de 40 anos. O resto dos pedidos foram realizados por homens.
A concessão é consequência da decisão tomada no ano passado pelo Partido Comunista Chinês (PCCh) de relaxar a política do filho único, que foi instaurada no país desde o final dos anos 70 e princípio dos 80 para frear a superpopulação.
Devido ao rápido envelhecimento populacional e à escassez de mão de obra, entre outros fatores, o Partido Comunista chinês decidiu no ano passado relaxar a medida e permitir um segundo filho às famílias nas quais um dos cônjuges não tenha irmãos.
Antes esta exceção só era oferecida se tanto o pai como a mãe cumpriam o requisito.
Além disso, o governo chinês lançou na semana passada um programa para conter a realização de exames de gênero ilegais em fetos e os abortos seletivos com o objetivo de controlar o excedente de população masculina no país.
O grande excedente de população masculina é um problema demográfico para a China, onde na faixa populacional menor de 30 anos de idade há mais de 20 milhões mais de homens que de mulheres, segundo números oficiais.
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