quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Visão das Taças com as Pragas

Lincoln A. A. Oliveira
Apocalipse - A Visão das Taças com as Pragas - Estudo 10
 Apocalipse 15 e 16
Introdução
Há uma grande batalha que se avizinha, entre as forças do Cordeiro e as de Satã. Nos capítulos anteriores e nestes ora considerados, João continua a testemunhar uma série de atos, de situações que se apresentam como interlúdios ou cenas preparatórias. No presente caso, ele se depara com uma visão dos sete últimos flagelos que caem sobre a terra, vindos de sete taças da ira de Deus. O propósito da visão das sete taças é o de revelar a ira de Deus manifestando-se contra um governo terreno que se opõe ao governo de Deus através de Cristo.
É oportuno notar que na cena inicial desta parte da visão, novamente surge o mar. Em ocasiões anteriores a dimensão do mar simbolizava a impossibilidade do homem aproximar-se de Deus. Aqui, porém, este impedimento não mais existe para aqueles que são de Deus, pois estes já se apresentam de pé sobre o mar, na gloriosa presença de Deus. Mais à frente no relato, o mar deixa de existir, demonstrando que o povo de Deus poderá desfrutar da completa comunhão com Deus.
As Seis Primeiras Taças e suas Pragas
Quando são autorizados, os anjos voam em rápida sucessão e derramam as taças, cada uma gerando uma praga ou calamidade. As quatro primeiras, são calamidades contra a terra, o mar, os rios e o sol, que também ocasionam conseqüências sobre os homens. A quinta taça é derramada diretamente sobre o trono da besta e a sexta taça, derrama-se sobre o rio Eufrates, secando-o, preparando assim, o caminho para que forças do oriente ataquem o império da besta. Antes do derramamento da sétima taça, surgem três espíritos imundos na forma de rãs, saindo da boca da primeira e da segunda bestas, que aqui é designada como "o falso profeta". A missão das três rãs é enganar os reis do mundo para que tomem partido da besta na batalha que se aproxima. As rãs, simbolizando alguma forma de propaganda maligna, são bem sucedidas em seu intento, de tal forma que conseguem reunir todos os reis em um campo chamado de "Armagedom", onde ocorrerá a batalha.
Armagedom
Nome até de filme e tema de grandes debates e projeções futuristas sobre o destino do mundo, Armagedom foi um campo de batalha famoso dos hebreus, onde ocorreram batalhas históricas como a de Gideão e seus trezentos valentes, que derrotaram milhares de midianitas nos tempos do Antigo Testamento. O grande desafio de interpretação que temos diante de nós é se Armagedom se trata de uma batalha física e material ou de uma batalha espiritual. Ou ainda, se Armagedom se refere ou não à uma batalha do fim do mundo. Verifica-se que Armagedom não consta de nenhum mapa conhecido e possivelmente se relaciona mais com a lógica do contexto do que com o espaço ou lugar físico. E que contexto é esse ? Conforme temos assinalado em outras oportunidades nessa série de estudos, o contexto em que estamos é o primeiro século da era Cristã. É uma época quando os cristãos estavam sendo perseguidos pelo imperador romano (a besta) e pela sua Concília (a segunda besta). Esta Concilia era responsável em fazer cumprir o culto ao imperador, usando para isso todas as formas de pressão, incluindo tortura e morte. É importante observar que essa guerra não será travada com espadas ou outras armas materiais. Se o caminho de Jesus nunca foi o uso da espada, por que agora ele teria que usá-las para destruir as forças do mal ? Sua espada tem sido sua Palavra conquanto que todo o episódio do Armagedom parece ser essencialmente uma guerra espiritual e não material, como temos a tendência de acreditar. Se quase todas as outras partes do Apocalipse nos parecem razoavelmente simbólicas, por que o Armagedom deveria ser interpretado como uma batalha literal, física e material ?
Por fim, convém mencionar que não se deve confundir Armagedom, descrita no capítulo 19, com a guerra final contra Gogue e Magogue, conforme será estudado oportunamente no capítulo 20.
A Sétima Taça
A sétima taça com sua praga associada é o clímax da série de flagelos deste capítulo. Com o derramamento da sétima taça "a grande cidade fendeu-se em três partes" e "caíram as cidades das nações". Houve terremotos, submergiram ilhas, fortalezas e caíram do céu pedras de trinta quilos. A cidade, aqui referenciada, é Babilônia (Roma) e seus aliados. Esta visão parece não significar a destruição física desta cidade, mas sim a destruição de sua influência maligna sobre o mundo. A simbologia está nos tentando dizer que não adiantaria Roma enviar seus mensageiros (as rãs) pelo mundo, em busca de aliados contra Deus, pois Este os faria ruir em pedaços.
Conclusão
A mensagem principal destes capítulos não é descrever fatos que haveriam de acontecer, relacionados ao final dos tempos, mas sim de revelar a ira de Deus manifestando-se contra um governo terreno que se opõe ao governo de Deus. O objetivo do texto é encorajar os crentes perseguidos pela sua fé em Cristo e mostrar-lhes que, a despeito das opressões e de governos contrários ao cristianismo, as forças soberanas de Deus vencerão o mal.

Pastor é morto por muçulmanos

A International Christian Concern (ICC) foi informada de que na manhã de 21 de setembro, três radicais muçulmanos agrediram e mataram o pastor Patras Sani em Sandha Chistana, no Paquistão.

Pastor é morto por muçulmanos Sani era pastor da Church of God Ministries (Igreja do Ministério de Deus) e foi agredido no rosto com um pedaço de madeira enquanto andava de motocicleta. Mesmo depois de ter caído da motocicleta, continuou a ser agredido violentamente até ficar inconsciente. Os agressores danificaram e roubaram sua moto de 3.700 rúpias paquistanesas (43 dólares).

Moradores que passavam e viram o pastor caído levaram-no para o hospital local Shrife, mas ele não resistiu.

Em entrevista divulgada pela ICC após a morte do pastor Sani, ele dizia: "Mesmo que espancados por radicais e perseguidos por muçulmanos, não devemos parar de pregar a Palavra de Deus. Não tenho medo de perseguição e continuarei a pregar a Palavra de Deus. Muitos muçulmanos vêm às nossas reuniões, são curados e Deus tem libertado muitos corações".

O gerente regional do Sul da Ásia, Jonathan Racho, declara: "Estamos muito preocupados com os ataques contra os cristãos no Paquistão. Pedimos que os oficiais paquistaneses garantam os direitos de liberdade de culto das minorias cristãs no país".

O motivo do ataque é desconhecido.


Tradução: Carla Priscilla Silva

Pastor é morto com três tiros enquanto pregava durante culto no Sertão paraibano

Um pastor evangélico foi assassinado com três tiros durante a noite deste domingo, dia 21, enquanto pregava durante um culto no município de Diamante, localizada no Sertão paraibano, a 448,6 quilômetros de João Pessoa.
A polícia informou que o pastor José Ivan Vicente de Araújo, 29 anos, estava dentro de uma igreja evangélica pregando quando os fiéis ouviram barulho de tiro. Ele caiu e foi socorrido para um hospital da região.
Chegando ao local, os médicos constataram que ele estava morto com três tiros na região do abdômen. Os fieis disseram não terem percebido quem efetuou os disparos já que prestavam atenção à pregação e que os disparos foram efetuados do lado de fora da igreja.



Senador Magno Malta participa de Fórum Evangélico Nacional

O senador Magno Malta, presidente das CPIs do Narcotráfico e da Pedofilia e pastor do Ministério Vem Viver, do Espírito Santo, está em Porto Velho para cumprir uma agenda especial juntos aos evangélicos da capital e do estado. Pela manhã, o pastor atendeu a imprensa em entrevista coletiva no Aquárius Selva hotel, às 09:00hs. Logo em seguida,  às 10:30hs, o pastor Magno se reúniu com dezenas de lideranças evangélicas da capital. À noite, 19:00hs, o pastor Malta se encontra com centenas de outros líderes evangélicos  e demais cristãos de todo o estado, no auditório do CDL, na capital.
A Conquista dos Cristãos
O Pastor está encabeçando o movimento “A Conquista dos Cristãos” aderido por milhares de evangélicos em todo o Brasil. O manifesto teve origem depois de um compromisso firmado entre a candidata do PT à presidência, Dilma Roussef e os evangélicos, em que foram feitos alguns esclarecimentos sobre a manipulação da Fé. A candidata Dilma declarou de próprio punho, na Mensagem da Dilma aos Cristãos, que como futura presidente do pais, dará prosseguimento a um projeto que criou um novo Brasil, garantindo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, asseguradas pela Constituição Federal. Dilma também assumiu um compromisso pessoal contra o aborto e assegurou não promover nenhuma iniciativa que afronte a família.
Como um dos parlamentares que tem ajudado o presidente Lula a construir um país melhor, o pastor Magno Malta, conclama os cristãos para que também assumam o compromisso com a busca da justiça no Reino de Deus. “Por isso, nessas eleições temos que participar das decisões sobre a vida do povo brasileiro”, alerta o pastor Magno Malta que assinou o manifesto “Sou Cristão, Boto Fé e voto Dilma”, juntamente com o bispo da Igreja Universal Reino de Deus do Rio de Janeiro, Senador Marcelo Crivela e com o Deputado Federal e Senador eleito, Walter Pinheiro, diretor da Frente Parlamentar Evangélica, representante da Igreja Batista de Salvador.


Em Porto Velho, o senador Magno Malta vai falar aos evangélicos sobre o programa de governo da candidata Dilma Roussef, que “defende um projeto comprometido com os interesses do povo”, afirma o pastor que quer ainda expor aos evangélicos de Rondônia sobre as políticas públicas de educação, saúde, moradia, emprego e renda apresentadas pela candidata Dilma, “ações que vão continuar dando condições de uma vida digna para milhões de brasileiros que viveram muitos anos na linha da pobreza” afirma o pastor Malta, ao se referir a programas como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros instituídos do governo Lula.
Autor: Assessoria

Igreja Luterana comemora 155 anos

A Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Alto Linha Santa Cruz esteve em festa no último sábado. As atividades foram alusivas aos 155 anos de fundação da instituição, que é uma das mais antigas do Rio Grande do Sul. A programação especial foi organizada pela diretoria, Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase) e Juventude Evangélica de Alto Linha Santa Cruz (Jealisc).
A iniciativa congregou os membros desde o início da tarde. Inicialmente, as crianças puderam acompanhar um culto infantil e também se divertir com brincadeiras ao ar livre. Segundo o presidente da comunidade, Cláudio Kistenmacher, a recreação aproxima as crianças da fé. A integração de jovens também foi um dos pontos altos. A Jealisc organizou um torneio de vôlei de trios em uma cancha de serragem, construída aos fundos do pavilhão.
Além disso, a amizade foi fortalecida com uma mateada durante o dia. Às 19 horas, a programação contemplou um culto de celebração no antigo cemitério evangélico, seguido da inauguração da iluminação externa da igreja. Conforme Kistenmacher, a parte externa do prédio passou por uma reforma este ano e foram feitas melhorias nos jardins. “Tudo feito com recursos da própria comunidade”, salienta. Para 2011, o foco é a revitalização da parte interna da igreja.
A festa na comunidade encerrou com um jantar-baile no pavilhão da comunidade, animado pela banda Os Belgas, de Venâncio Aires. A organização estima que mais de 700 pessoas festejaram o aniversário da comunidade evangélica. “Queremos que essa data jamais caia no esquecimento. Também é uma forma de unir os membros cada vez mais”, finaliza.
 
JOVENS
A comunidade evangélica de Linha Santa Cruz se perpetua através da participação de crianças e jovens. É o caso dos jovens Rodrigo Daniel Schroeder e Leandro Müller, que desde pequenos integram as atividades juntamente com suas famílias. Hoje, ambos têm cargos na diretoria da Jealisc e trabalham em prol da juventude local.


O grupo sempre se reúne no primeiro sábado de cada mês, onde são alicerçadas lições de amizade, comprometimento e fé. “Os encontros são importantes para que os jovens não se percam e permaneçam envolvidos com coisas positivas”, salienta Schroeder, que é o atual presidente da Jealisc. Além disso, reforça que a rotina é um aprendizado para que, futuramente, estejam preparados para liderar a comunidade.
 
Artesanato
Durante todo o sábado, o Grupo de Mulheres Agricultoras Vivendo com Alegria teve a oportunidade de expor e comercializar as peças provenientes de seu trabalho. Através de cursos oferecidos pelo Senar, em parceria com a Prefeitura, elas já aprenderam diversas técnicas. Uma mostra desse conhecimento pôde ser apreciada nesse final de semana. O grupo vendeu panos de prato, camisetas decoradas, almofadas, artesanato feito com garras pet e ainda as compotas Delícias Gisenberg. Segundo a presidente, Iraci Bender, todo o dinheiro arrecadado será revertido para a compra de mais material – que garantirá a sequência do trabalho. O próximo compromisso das artesãs será no dia 15 de novembro, durante o encontro da melhor idade de Alto Linha Santa Cruz.
 
Fonte: Gazeta do Sul

Evangélicos escorregam na baixaria da campanha eleitoral

A luta contra o aborto, o casamento ou a união entre pessoas do mesmo sexo juntou segmentos conservadores do lado evangélico e do lado católico nestas eleições. A quase totalidade dos 30 milhões de evangélicos brasileiros – há estimativas superdimensionadas que falam em 46 milhões – deixou de ser uma minoria “e passaram a se sentir importantes, numérica e socialmente, impulsionados por uma auto-representação de serem o fiel da balança em tempos de eleições”, avaliou Campos.
Institutos averiguadores das intenções de voto divergem quanto ao papel dos eleitores evangélicos no primeiro turno das eleições presidenciais. Pesquisa do Ibope pós 3 de outubro concluiu que o voto religioso teve papel decisivo para levar o pleito ao segundo turno.
“A queda de Dilma (Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores – PT) na véspera do primeiro turno começou entre os evangélicos e depois se estendeu aos católicos. O principal motivo foi a campanha em templos e igrejas contra o voto na candidata por causa da legalização do aborto, defendida pelo PT”, escreveu o repórter José Roberto de Toledo, de O Estado de São Paulo, ao analisar a pesquisa do Ibope.
O DataFolha realizou pesquisa no dia 8 de outubro e detectou que apenas 3% dos entrevistados que declararam ter religião receberam orientação da igreja para não votar em algum dos candidatos à presidência da República. É indiscutível, contudo, o mar de votos que a candidata do Partido Verde (PV), Marina Silva, ela própria seguidora da Assembléia de Deus, recebeu do contingente evangélico. Foram 19 milhões de votos!
Segundo o Ibope, Dilma teve o voto de metade dos católicos, mas de pouco mais de um terço dos evangélicos, empatando, no segmento, com o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra. Marina levou a eleição para um segundo turno e declarou neutralidade.
Outra análise de José Roberto Toledo e de Daniel Dramati para O Estado de São Paulo mostrou que Marina teve mais de 15% dos votos válidos em 1.003 municípios, concentrados em cidades grandes e médias dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A concentração de votos da candidata do PV foi acima da média nas capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes na Região Sudeste. Segundo o Ibope, nesses locais concentram-se cerca de 51% dos eleitores evangélicos do país.
Além dos evangélicos, Marina recebeu o voto de setores da classe média sensível à agenda ambiental. Agora, nem todos os votos depositados em favor da candidata do PV foram de evangélicos e de católicos. Apoiaram-na 22% de eleitores ateus, agnósticos ou seguidores de outras religiões.
A pergunta é para quem migrarão os votos de Marina Silva no segundo turno? Dilma e Serra flertam com os evangélicos. A candidata do PT prometeu a 51 líderes evangélicos reunidos, no dia 13 de outubro, com ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, vetar teses polêmicas previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos III, dentre elas a discriminalização do aborto.
O senador reeleito pelo Partido Republicano Brasileiro, o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) Marcelo Crivella, afiançou que “padre e pastor podem ter dificuldade para pedir votos, mas tiram fácil, fácil”. Fato é que a batalha furiosa pelo voto dos evangélicos chegou também aos púlpitos e veículos de comunicação de massa que igrejas desse segmento detêm.
O líder da IURD, bispo Edir Macedo, defende a candidatura Dilma Rousseff. O pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, engaja-se na campanha de José Serra. Os dois travam um ferrenho duelo e trocam acusações na internet e em jornais, na defesa dos seus candidatos.
Macedo indagou, no seu blog, o que teria levado Malafaia a trocar de lado nessa eleição. “Para justificar que não apoiaria a candidata Dilma, acusou o PT de ser a favor do aborto e apoiar o casamento de homossexuais. Pronto, o caminho estava aberto para, sabe-se lá com que interesse, apoiar o candidato Serra”, afirmou o bispo Edir, lembrando, ainda, que a esposa do candidato do PSDB, Mônica Serra, teria feito um aborto.
O troco veio com uma postagem de Malafaia no youtube, chamando Macedo de mentiroso e vendido ao governo. “Você tem gasto bilhões, dízimo e ofertas do povo de Deus, que você tem injetado na televisão para promover prostituição, adultério, homossexualismo, sensualidade, assassinato e roubo. Sua TV é um lixo moral”, acusou.
Na entrevista que concedeu ao Instituto Humanitas, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), o professor Leonildo Silveira Campos relatou que em alguns templos evangélicos foi instalado telão às vésperas das eleições de 3 de outubro e o pastor projetou filme com cenas de aborto e outros temas explorados pela nova direita, evangélica e católica.
Quatro denominações – Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, IURD e Evangelho Quadrangular – concentram 80% dos evangélicos brasileiros. “São raros os casos em que um fiel frequente exclusivamente os templos de uma igreja”, escreveu o repórter Diego Viana, do jornal Valor Econômico, na matéria “Andar com fé eu vou”.
Para o historiador André Egg, a migração interna entre igrejas evangélicas é mais relevante do que o diálogo ecumênico entre elas. Na mobilidade também residiria a dificuldade de pastor ou bispo “indicar” em quem o fiel deve votar.
Na avaliação do jornalista Moisés Sbardelotto, mestrando em Comunicação Social pela Unisinos, a discussão religiosa nesse período eleitoral mostrou-se “extremamente reacionária e conservadora, apelando para aspectos medievais de um debate que, no fundo, é do âmbito científico, bioético. A religião acabou se destacando como ‘a porta dos desesperados’ políticos, um último recurso – e totalmente desvirtuado – para a vitória política.”
Sbardelatto não acredita que o tema religioso tenha sido a “pauta definidora” do segundo turno, embora admita que religião é um tema importante na sociedade brasileira, relevante, mas não definidor.
Ele trouxe à discussão pergunta interessante: afinal de contas, de que religião se está falando ao discorrer sobre religião? “Pelo que pude observar, estamos falando apenas de setores específicos das igrejas cristãs, especialmente das evangélicas, neopentecostais e católica. A pauta das religiões de matriz africana, por exemplo, foi debatida ou ao menos ouvida?” – indagou.
Não só a pauta das religiões africanas, de igrejas históricas também. Mais comedidos e cientes da responsabilidade que assumem quando falam em nome de suas igrejas, líderes evangélicos históricos recomendam a análise das propostas dos candidatos e dos seus partidos, enfatizando que o voto é livre e deve ser depositado segundo a consciência do eleitor.
O pastor Sandro Amadeu Cerveira, da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, confessou que talvez tenha falhado nessas eleições, porque ele ficou com a impressão “de ter feito pouco para desconstruir ou pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos ‘ungidos’ de alguns caciques evangélicos”.
Certo é que não há homogeneidade no voto evangélico. Ele não parece ter o peso que a mídia pretende que tenha. O sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira relativizou a importância do voto evangélico. Ele lembrou que muitos bispos e pastores evangélicos foram candidatos, mas não se elegeram.
A baixaria no processo eleitoral delimitou o campo de batalha entre o PSDB e o PT no segundo turno, numa briga em que evangélicos também entraram e desempenham um papel na arena política. Mas a um preço elevado, de agressões mútuas, que descarta completamente a admoestação de Jesus para que todos os que Nele crêem sejam um.

Fonte: ALC

Confirmada 1ª morte pela superbactéria KPC em Pernambuco


Ana Lima Freitas
Direto do Recife

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) confirmou na tarde de terça-feira a primeira morte de paciente infectado pela superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) no Estado. A vítima é uma mulher de 57 anos que estava internada desde o dia 7 de setembro em um hospital particular do Recife.
Os nomes da paciente e da unidade de saúde não foram divulgados. A mulher era portadora da Síndrome de Cushing - uma doença metabólica causada pelo excesso do hormônio cortisol no sangue - além de diabetes e hipertensão crônica.
Segundo os especialistas, não é possível precisar a influência da superbactéria na morte da paciente, já que o estado de saúde dela era extremamente grave. De acordo com o prontuário médico, a causa da morte foi choque séptico.
Às 9h de terça-feira, a SES foi notificada sobre o caso, quando o hospital isolou a bactéria nos exames da paciente. Antes que o tratamento recomendado pudesse surtir efeito, a paciente morreu. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) enviou a 78 hospitais públicos e privados um documento informando sobre a obrigatoriedade da notificação dos casos de KPC, conforme prevê uma norma estadual em casos de doenças que tenham interesse epidemiológico para o Estado. Outros 4 homens e 2 mulheres, portadores da superbactéria, estão internados em hospitais do Recife.
A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) informou que o órgão não possui dados referentes às mortes provocadas pela KPC em todo o País e que só contabiliza os casos confirmados de infecção pela superbactéria. De acordo com a assessoria, os dados estão defasados devido a "ruídos de comunicação", já que as secretarias estaduais de vigilância sanitária têm demorado a notificar a Anvisa.
Os dados mais recentes da Anvisa - que não contabilizam os sete casos confirmados em Pernambuco, dois na Bahia e 18 na Paraíba - apontam para 249 casos de infecção pela KPC em todo o País. O Distrito Federal tem o maior número de ocorrências (157), seguido por São Paulo (70), Minas Gerais (12), Goiás (4), Santa Catarina (3) e Espírito Santo (3).

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...