terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Evangélicos, Grupos de Direitos Humanos Depreciam Morosidade com Refugiados

galen-careyMilhares de homens e mulheres estão enfrentando outro período de festas longe de suas famílias e incertos se eles irão ser beneficiados com asilos nos Estados Unidos.
  • (Foto: The Christian Post)
    Galen Carey, diretor de Assuntos Governamentais da Associação Nacional de Evangélicos, fala durante um painel de discussão sobre os refugiados eo sistema de asilo falho, na segunda-feira, 20 de dezembro de 2010.
Apesar de eles terem vindo aos Estados Unidos buscando proteção depois de fugir de perseguição em seus países de origem, muitos têm sido rotulados como terroristas e tem sido capturados no que alguns chamam de situação “Alice no País das Maravilhas.”
“Nós somente pensamos que é ultrajante que isso estivesse acontecendo,” disse Barrett Duke, vice-presidente para a Política Pública e Pesquisa das Éticas Batista do Sul e Comissão de Liberdade Religiosa.
“E é óbvio que o resultado de uma simples burocracia que parece ter perdido alguma idéia do que o senso comum é e certamente tem perdido a habilidade de aplicar algum nível de compaixão e preocupação sobre a cultura que está sendo apanhada neste limbo burocrático.”
Duke estava entre os sete membros do painel que tem estado tentando por anos obter residência permanente nos Estados Unidos. Seu pedido foi negado por causa das possíveis ligações com a organização terrorista. Mas o que está determinando essa ligação é o tempo que foi usado no campo de treinamento do exército rebelde sudanês por um mês durante ter sido sequestrado quando criança. Ele escapou e se restabeleceu nos Estados Unidos, mas seu caso permanece na espera.
Tais casos são resultados do que os grupos de direitos humanos estão argumentando de que são provisões excessivamente amplas nas leis de imigração que tentam proteger os Estados Unidos contra o terrorismo.
O Ato Patriota dos EUA de 20012, que foi aprovado com resposta aos ataques terroristas de 11/09, expandiu a definição de terrorista que inclui aqueles que foram envolvidos em um grupo que, por exemplo, lutaram contra governos repressivos ou aqueles grupos que se filiaram a outro grupo engajado na resistência militar contra o regime de perseguição.
Outros que têm sido colocados na categoria terroristas inclui pessoas que foram sequestradas quando crianças e forçadas a lutar contra grupos rebeldes, doutores que assistiram os feridos e não tiveram conhecimento que os pacientes eram terroristas, e as mulheres que foram forçadas a alimentar terroristas com ameça de suas vidas.
“Nós sustentamos os objetivos de manter os terroritas fora dos Estados Unidos,” disse Duke, “mas, de alguma maneira, aqueles com objetivos bem intencionados transformaram as suas cabeças.”
Galen Carey, diretor dos Assuntos de Governo na Associação Nacional dos Evangélicos, disse que o sistema de asilo está falho. Ele lamentou que as leis que significaram manter os norte-americanos a salvo não estão atualmente fazendo nada para melhorar a segurança e estão frequentemente ferindo pessoas.
“Quando os Estados Unidos não são vistos como um farol de liberdade e esperança, isso realmente deteriora a nossa segurança,” disse ele durante um painel de discussão, que foi realizado pelo Instituto Hudson, em Washington.
Em 2007, o Congresso, depois de perceber que eles podem ter excedido, concordaram em conceder derrogações aos que estão buscando o status de refúgio e asilo.
Mas essas derrogações que tem sido usadas com moderação, disse Kevin Appleby, diretor da Política de Migração e Assuntos Públicos na Conferência de Bispos. Somente cerca de 10.000 isenções foram concedidas, disse ele, e mais de 20.000 refugiados estão ainda sendo impactados.
Os membros do painel diversificado juntou cerca de duas dúzias de outros grupos pedindo ao Presidente Obama para usar as derrogações mais agressivamente.
O problema, eles dizem, vem sendo arrastado por muito tempo e as famílias têm passado muitos perídos de férias longe enquanto o status de de pai ou mãe refugiados permanece em limbo.
Wendy Wright, presidente de Concerned Women for America, esteve entre os signatários da carta direcionada a Obama em outubro. Ela também participou do painel de segunda-feira para atrair mais atenção para a questão.
A nossa política não deve resultar em rompimento de famílias, ainda o limbo burocrático que estes refugiados vivenciam impactam as suas famílias," disse ela.
"Como americanos, nós humildemente acreditamos que a América é um grande país. E uma das razões por que a América é grande é o princípio fundamental ... que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de direitos inalienáveis. Deus criou cada um de nós e nos colocou na família. Saber isto nos ajuda a ver o valor de cada ser humano e nos dá o desejo de cuidar dos necessitados e suas famílias."
O painel de segunda-feira, a discussão foi realizada pouco antes do 60 º aniversário da Convenção dos Refugiados das Nações Unidas, um acordo internacional que definiu quem é um refugiado e fez esclarecimentos sobre os direitos humanos dos indivíduos beneficiários de asilo. Outros oradores no painel incluíram Michael Horowitz, pesquisador sênior do Instituto Hudson, Elisa Massimino, presidente / CEO da Human Rights First, e Melanie Avnei, diretor sênior de Política e Defesa dos EUA na Hebrew Immigrant Advocacy Aid Society.

Assembléia de Deus diz que Papai Noel é Satanás

Um grupo da igreja Assembléia de Deus inglesa iniciou uma campanha que compara Papai Noel a Satanás e aconselha os pais a ensinarem aos filhos que ele não existe. Os líderes também estão incentivando as pessoas a não gastarem seu dinheiro com cartões e presente de Natal.

A denominação destaca que muitos aspectos dessa época festiva são “pecaminosos”. Na capa de sua revista oficial, RE, do mês de dezembro, eles publicaram a manchete: “Did you know that Santa is an anagram of Satan?” [Você sabia que o Papai Noel é um anagrama de Satã?”.

A comparação ocorre por que nome em inglês do “bom velhinho” é Santa Claus, por conta da tradição em associá-lo a São Nicolau.

Na coluna assinada pelo pastor John Andrews, ele afirma nunca mentiu para seus filhos sobre a existência do Papai Noel. “Algumas pessoas entendem que os pais que ensinam seus filhos a acreditar em Papai estão dando um mau exemplo.” O líder da igreja, sediada em Rotherham, sintetizou seu protesto: “O Natal não está na Bíblia. Em nenhum lugar lemos que o nascimento de Jesus foi em 25 de dezembro e a maioria das coisas que associamos com essa época festiva quase nada tem a ver com o cristianismo.”

Informações The Sun

Tradução e edição Jarbas Aragão
 

Cantata de Natal ´Rei dos Reis´ será apresentada em Itaperuna (RJ)

Cantata de Natal ´Rei dos Reis´ será apresentada em Itaperuna
 (RJ) Coral é formado por membros das Igrejas Metodista e Casa de Oração
O  Departamento de Cultura de Itaperuna informou que será apresentada nesta terça-feira a partir das 20 horas na Concha Acústica na Praça Getúlio Vargas no Centro de Itaperuna, uma das mais famosas  cantatas natalinas: a “Rei dos Reis”.

O grande coral será formado por membros das Igrejas Metodista e Casa de Oração da Cidade Nova, sob a regência de Jacira Braz.

A programação na Concha Acústica nesta terça-feira terá início às 18 horas com a participação do pianista Marcelinho apresentando ao teclado  variadas canções natalinas.

Serviço:
Cantata de Natal - "Rei dos Reis"
Data: 21/12
Horário: 18h
Local: Concha Acústica da Praça Getúlio Vargas (Centro)


Fonte: RadioGospel FM / Guia-me

Líderes cristãos do Reino Unido se unem em oração

Líderes 
cristãos do Reino Unido se unem em oração Dia Mundial da Oração em Londres contou com apoio e participação de diversas denominações
Os líderes cristãos de várias denominações, ministérios e redes de oração se reuniram na semana passada em New Life Christian Center, em Londres, para orar e jejuar pela nação ao longo de 2011.

Ian Christiansen, ministro sênior da New Life, teve a iniciativa após receber uma palavra do Senhor no início deste ano para convocar toda a igreja para orar e jejuar pela nação.

"Ficamos felizes de ver aproximadamente 70 líderes de todo o país unidos e houve uma excelente resposta dos que estavam presentes", disse o Pastor Ian. Ele acrescentou ainda que "ouvimos o ministro anglicano Keith Powell da região Oeste, que contou como Deus falou com ele sobre 2011 ser um ano crucial para jejum e oração".

No Dia Mundial da Oração em Londres os líderes se reuniram com uma mensagem muito desafiadora para trabalharem em unidade, dizendo: "Este é o momento dos líderes deixarem seus títulos, marcas e rótulos denominacionais e se unirem na cruz em oração . Se verdadeiramente estivermos juntos nesta aliança veremos renovação, restauração e revitalização da nossa geração. " Haverá a mobilização de uma campanha sustentada de oração e jejum através de seus 500 dias de Oração Initiative

Reunião resultou em uma resposta esmagadora da igreja, de ministérios e de líderes da rede de oração para assumir o desafio de orarem juntos.

Como disse John Wesley: "Queremos agradecer a Deus que nos deu esta oportunidade que podemos compartilhar hoje e queremos vê-lo a reproduzido em todo o País para que as pessoas possam orar e serem levadas em oração por seus líderes. Deus não faz nada sem oração".


Fonte: Christian Today / CPAD News

Pregador das ruas recebe indenização da polícia

Pregador 
das ruas recebe indenização da polícia Dale Mcalpine foi preso por dizer que o homossexualismo é pecado
O cristão Dale Mcalpine, conhecido como pregador das ruas,  receberá £ 7.000 em indenização depois que a polícia de Cumbrian (EUA) admitiu que violou os direitos humanos ao prende-lo ilegalmente.

Mcalpine, 42 anos, foi preso em abril pela polícia de Cumbrian em sua cidade natal de Workington depois de ter mencionado que a homossexualidade é um dos pecados listados na Bíblia. Seus comentários não foram feitos em seu sermão público, mas em resposta a uma pergunta sobre homossexualidade que lhe foram colocadas por um pedestre.

Ele foi preso baseado no artigo 5º da Lei de Ordem Pública. Após ser detido na estação por mais de sete horas, ele foi acusado de ser ameaçador, abusivo ou insultuoso, usar palavras para provocar assédio ou alarme. Depois as acusações foram depois retiradas.

A prisão provocou temores pela liberdade de expressão dos cristãos. De acordo com o Instituto Cristão, que financiou a defesa de Mcalpine, a polícia de Cumbrian aceitou que eles agiram de forma ilegal.

Mcalpine disse que estava contente porque o caso foi resolvido sem recorrer ao tribunal. "Eu perdôo a polícia pela forma como que eles me trataram, e espero que isso não aconteça com ninguém. Apesar desta experiência, ainda respeito à polícia. Vou orar por eles, porque eles têm um trabalho difícil e às vezes perigoso".

Mike Judge, porta-voz do Instituto Cristão, disse que os cristãos estavam sendo tratados injustamente. "Mcalpine foi preso e mantido em uma cela por expressar seus pontos de vista cristão. Esta é Cumbria, e não Coréia do Norte. Mas infelizmente, não é um caso isolado. Temos defendido muitos cristãos presos injustamente. Há um problema com a lei e precisa ser corrigido".

O Instituto Cristão está apelando ao Governo para o Artigo 5º da Lei de Ordem Pública.


Fonte: Christian Today / Redação CPAD News

Ciência versus féHospitais evangélicos buscam aliar ideais cristãos e profissionalismo

Com longa tradição no Brasil, hospitais evangélicos buscam recuperar ideais confessionais sem abrir mão da profissionalização

“Eu me sentia em casa. A equipe médica tornou-se como que da família”. Hospitais, normalmente, não são lugares lembrados com carinho, muito menos saudade, por seus pacientes. Mas a dona de casa Vivian Melhorine guarda boas recordações da instituição na qual passou dois anos ao lado de seu marido, Jaime, cuidando da saúde frágil do filho Julinho. O tempo de hospitalização do menino é quase o mesmo de sua vida. Aos 45 dias de nascido, o garoto foi submetido a uma cirurgia de hérnia num pequeno hospital do interior do Rio Grande do Sul, onde a família vivia. Complicações na anestesia levaram a criança a sofrer com convulsões. A partir dali, começou um calvário de sucessivas internações. “Estamos lutando pela vida do meu filho há dois anos. Neste período, ele não passou mais de quatro meses em casa”, lamenta Vivian. Na penosa sucessão de UTIs e enfermarias, contudo, uma instituição de saúde, em especial, ofereceu aos Melhorine mais que apenas atendimento médico. No Hospital Independência, da Universidade Luterana do Brasil, a Ulbra, em Porto Alegre (RS), o casal e o menino encontraram atenção, carinho e solidariedade cristã.
Com 110 leitos, a unidade atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), clientes particulares e conveniados por planos médicos privados. “Os médicos e enfermeiras não nos abandonaram em nenhum momento”, lembra a dona de casa. Embora, nos últimos anos, o Independência tenha passado por sérias dificuldades e até acusações de uso indevido do título de entidade filantrópica, que concede isenções fiscais, a qualidade do atendimento não caiu – ao menos, no quesito humanitário. Com receio de que a situação do hospital prejudicasse os cuidados com Juninho, a equipe médica providenciou sua transferência para outra unidade mais estruturada. Mas os profissionais que atenderam o menino ali, assim como o capelão luterano, fizeram questão de continuar visitando Juninho e seus pais.
A experiência positiva da família Melhorine pode ser exceção nos dias de hoje, mas reflete um comportamento que durante décadas marcou as instituições de saúde ligadas a igrejas e entidades religiosas: o atendimento diferenciado. Surgidos no século 19, logo após a chegada ao país das chamadas denominações de missão, como Batista, Presbiteriana e Luterana (ver quadro), os hospitais confessionais tinham a missão de sanar corpos e almas. Ao lado das instituições de ensino mantidas por organizações eclesiásticas, os sanatórios – como eram chamados naquele tempo – faziam parte do braço social do protestantismo, de grande valia numa nação extremamente carente como o Brasil da época. O tempo passou, a gestão ganhou contornos mais profissionais e muitos desses estabelecimentos viram sua função religiosa esvaziar-se; mesmo assim, os efeitos da confissão espiritual se faz notar em muitos deles.
“As unidades religiosas mantêm características diferenciadas”, afirma a professora de administração hospitalar Teresinha Covas Lisboa. No entender da especialista, embora o caráter assistencial tenha perdido intensidade, ainda é mantido nessas casas. “O respeito pelos funcionários e pacientes é a marca”, diz. Ela tem acompanhado o setor de perto nos últimos anos, e atesta que os estabelecimentos de origem religiosa saem na frente no quesito qualidade do atendimento. “Por muitos anos, o foco dos hospitais privados foi a aquisição de equipamentos”, acrescenta, lembrando ainda a prioridade na construção de grandes estruturas. “No entanto, é por meio dos colaboradores que se alcança todos os objetivos de um hospital, ou seja, a alta qualidade unida aos resultados.” Para Terezinha, outro fator que pesa a favor dos hospitais religiosos é quanto a um processo ainda recente entre as instituições de saúde: a busca de certificação. Seguindo os mesmos moldes de selos como o ISO, o processo de certificação de um hospital avalia diversos fatores, como qualidade, segurança e até o comportamento dos funcionários e a contribuição social da entidade. As mais almejados são o da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e da Joint Commission Internacional (JCI). “Com a certificação, os hospitais participam de um padrão internacional de qualidade”, garante a professora.
Referência
O Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC) tem carregado a bandeira do bom atendimento e dos princípios do Evangelho no que se refere ao cuidado com o próximo. Idealizado pela Sociedade Evangélica Beneficente (SEB) em 1943, o projeto de construção do HEC mobilizou toda a capital paranaense, assim como a classe médica que via na ainda pequena Curitiba uma cidade carente de tratamento especializado de saúde. Entretanto, desde a inauguração do primeiro prédio, em 1959, o HUEC pouco a pouco se transformou no principal parceiro do SUS e hoje possui 750 leitos, 800 médicos e 3,6 mil funcionários. “Atendemos desde o básico até tratamentos de alta complexidade, tendo como ênfase os transplantes. Aqui foi realizado o primeiro transplante de coração no Paraná”, conta André Zacharow, presidente da SEB, organização que reúne treze diferentes denominações. O hospital ainda é referência no tratamento individual e isolado de pacientes queimados. Para se ter um ideia da dimensão do trabalho, somente em um ano são realizados, na média, 20 mil procedimentos desse tipo. O HUEC também está criando o terceiro banco de pele do país, além dos já existentes nas cidades de Porto Alegre e São Paulo.

Mas o Hospital Evangélico de Curitiba também é reconhecido pelo atendimento humanizado. A instituição mantém serviços e parcerias voltados à comunidade evangélica, como o Plano Evangélico Saúde. “A maior parte dos pastores não possui plano de saúde; por essa razão, proporcionamos um atendimento privilegiado a este público”, destaca Zacharow. O hospital também tem convênio com o Lar Esperança, administrado pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus local, um tipo de pousada que dá suporte de forma gratuita aos familiares e acompanhantes de pacientes internados, bem como doentes que, após a alta, não podem voltar diretamente para casa. Além disso, o HUEC conta com 20 capelães que também são funcionários da casa, devidamente treinados para o atendimento espiritual. “Mantemos o ideal dos primeiros dias do hospital, de nunca nos cansarmos de fazer o bem. Isso inclui não só o atendimento médico, mas o ensino e até a pregação da Palavra”, diz o presidente.
Encontrar o equilíbrio entre a excelência e a missão nem sempre é possível. No caso dos hospitais de orientação protestante, as consequências do foco estritamente diletante nem sempre são as melhores. Foi o que o aconteceu com o centenário Hospital Evangélico do Rio de Janeiro (HERJ), que apesar das glórias do passado – ali foi realizada a primeira transfusão de sangue do país e existiu a primeira escola de enfermagem nacional – quase foi à bancarrota. “Fomos engolidos pelo mercado”, reconhece o atual diretor-geral da instituição, Lizias Costa Bittencourt. Diante das dificuldades que comprometiam o atendimento, outrora considerado modelo, o HERJ resolveu mexer na estrutura organizacional em 2005. Além dos 34 membros do Conselho interdenominacional que o dirige, foi criado um Conselho Administrativo, integrado por membros não remunerados, e uma nova Diretoria Operacional e Profissional, da qual Bittencourt faz parte. “É preciso fazer dinheiro para poder contribuir socialmente”, pontua. “Com essa mudança, fortalecemos nossa relação com os convênios de saúde e nossos colaboradores também passaram a ser mais treinados e aperfeiçoados na sua área de atuação”. Atualmente, 90% dos atendimentos remunerados da instituição são oriundos de convênios com planos de saúde.
Com as contas em dia, o Hospital Evangélico, situado no coração do bairro carioca da Tijuca, agora está em pleno processo de expansão. Um novo prédio anexo receberá mais 33 leitos clínicos e uma nova emergência, com capacidade para dez pacientes. Além disso, o serviço social do hospital realiza cerca de 400 atendimentos mensais e 50 procedimentos cirúrgicos gratuitos, beneficiando principalmente a comunidade carente em seu entorno. “Com nosso serviço de capelania e assistência social, as pessoas também ganham atenção e respeito”, acredita o diretor.
“Missão”
“Não podemos abrir mão da missão”, defende o diretor administrativo do Hospital Adventista de São Paulo, Sérgio Fernandes dos Reis. Ligado a uma igreja com forte vocação social, o estabelecimento é um dos cinco que os adventistas mantêm no Brasil. Nos Estados Unidos, onde a denominação nasceu no século 19, são noventa unidades, todas com a mesma filosofia. Ciosos do valor da ética e do atendimento tipicamente cristão, os dirigentes adventistas querem que a rede seja referência. Para isso, um grandioso projeto de modernização e aperfeiçoamento tem sido levado a cabo nos últimos cinco anos. “Estamos tentando recuperar o tempo perdido e unir uma administração profissional e moderna com a marca da humanização”, explica Reis. “Como um hospital filantrópico, por muitos anos focamos somente no assistencialismo, e ficamos para trás”.

Cercado por mais de vinte unidades de saúde públicas e privadas na região da Avenida Paulista, centro de São Paulo, o Hospital Adventista hoje é mostrado com orgulho em todas as negociações com fornecedores e propagandas institucionais. “As empresas conveniadas sabem que o custo do procedimento cobrado é o verdadeiro. Não há manipulação; a auditoria dos planos de saúde tem pouco trabalho conosco”, garante o diretor. Para este ano, o Hospital Adventista de São Paulo planeja uma ampliação no atendimento. Um novo centro cirúrgico irá mais do que dobrar a capacidade de atendimento. Há ainda projetos de construção de um novo centro médico no bairro de Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, onde fica uma das universidades adventistas. O diretor só lamenta a mudança de prioridade das igrejas: “Nos últimos tempos, muitas têm abandonado trabalhos sociais, como os hospitais, para investir naquilo que chama mais a atenção, como grandes redes de mídia.”
Contra a discriminação
Foi no século 19 que os primeiros estabelecimentos de saúde de orientação religiosa surgiram no país. Primeiro, foram os católicos, através das Santas Casas de Misericórdia e das Ordens da Penitência. Nada mais natural, uma vez que a fé romana era a confissão oficial do país. Mas essas instituições eram bem diferentes dos hospitais privados de hoje, que acabaram se transformando em verdadeiras empresas. O principal objetivo era atender, gratuitamente, setores menos favorecidos da sociedade, já que as famílias que dispunham de recursos contavam com os chamados médicos de família.

Com a chegada dos missionários protestantes oriundos da Europa e América do Norte, que aqui estabeleceram suas igrejas, criou-se uma situação de discriminação: os cidadãos de confissão evangélica não eram atendidos nos estabelecimentos ligados à Igreja Romana, restrição que se estendia até aos cemitérios públicos. A solução foi montar centros de saúde ligados às denominações, cujo atendimento logo se estendeu à população em geral. A primeira grande instituição do gênero surgiu em 1896, com a fundação do Hospital Evangélico do Rio de Janeiro (HERJ). “Começamos com a ideia de atender o povo evangélico. Mas acabamos recebendo gente de todos os credos”, explica o atual diretor da unidade, Lizias Costa Bittencourt.
Por Renata Sturm
Fonte: Cristianismo Hoje

Sarah Sheeva: "A alma, muitas vezes, dá mais trabalho que o diabo" A pastora ministrou na CCVP, durante quatro dias, o nível 2 de seu Congresso de Santificação

A Comunidade Cristã Vida Plena realizou, nos dias 16, 17, 18 e 19 de dezembro, o Congresso nível 2 com a pastora Sarah Sheeva. Em julho de 2009 Sarah já havia ministrado temas como 'vida no Espírito', 'pureza sexual' e 'santidade no altar', que fazem parte do nível 1, na CCVP.
Filha primogênita de Baby do Brasil e Pepeu Gomes, Sarah Sheeva foi a primeira em sua casa a converter-se ao Evangelho de Cristo. Cantora, deixou em 2003 o grupo que compartilhava com sua irmãs Nana Shara e Zabelê, o SNZ. Hoje, afirmando ser ainda muito mais "radical", Sarah ministra em igrejas de todo o Brasil e é autora de dois livros: "Defraudação emocional", no qual dá instruções de como escolher a pessoa certa para relacionar-se e evitar um casamento "encalhado", e aponta costumes seculares que têm invadido os relacionamentos na igreja; e "Onde foi que eu errei?", livro que trata o tema criação de filhos.
O nível 2 do congresso aborda temas como 'humanismo', 'vontades' e a 'busca pela felicidade'. O GUIA-ME esteve presente e acompanhou os quatro dias de ministrações da pastora.
A raiz do humanismo
Na quinta-feira, primeiro dia de congresso, Sarah falou sobre a raiz do humanismo e apresentou a diferença entre Deus e os humanos através da história de Caim e Abel, o primeiro assassinato relatado na Bíblia. Ao falar sobre quando Caim matou o irmão e fingiu não saber onde ele estava, a pastora perguntou o que cada um ali faria se fosse pai de Caim. "Quero que você entenda quem é Deus. Nenhum ser humano é capaz de amar assim", afirmou.
"O humanismo diz que a gente merece as coisas, que você merece ser feliz. No humanismo nós nos justificamos sem Deus", disse Sarah.
'O desafio de vencer e não fazer as nossas vontades' foi tema do segundo dia de congresso. A pastora falou que o dia a dia traz induções sobre nossas vontades e nos tenta, mas que essas vontades devem ser confessadas às pessoas de confiança: "O caminho da derrota de um crente é manter as vontades em segredo".
Sarah ponderou o fato de toda vontade ter seus porquês e exemplificou com a homossexualidade que, geralmente, é resultado de traumas da infância, pedofilia, ausência do pai.
Ainda sobre as vontades, Sarah concluiu dizendo que "quando você obedece ao seu querer, você o coroa como seu senhor".
No sábado, a pastora ministrou sobre a cura da alma e as dores da infância. "A alma, muitas vezes, dá mais trabalho que o diabo", disse ela que também afirmou que existe muito crente doente: "tem ímpio com o caráter melhor que o crente (...) pior que ímpio é crente estragado".
Sarah Sheeva pediu para que as pessoas se recordassem de marcas e traumas da infância para que pudessem viver a mudança em suas vidas.
Na mesma ministração, a pastora abordou o fato de coisas passarem a ter mais valor que pessoas, e citou o filme Click, protagonizado por Adam Sandler, como exemplo de um homem que só pensava em trabalho e não tinha tempo para a família, e quando se deu conta não havia presenciado o crescimento dos filhos, havia perdido a esposa e por pouco não viu a mesma história se repetir na vida de seu filho recém-casado. "Pessoas são mais importantes do que coisas", exclamou Sarah.
O presente da felicidade
O tema da última ministração do congresso foi 'o servo, a cruz, o reino e a felicidade', na qual a pastora citou, logo no início, a característica do servo: 'faz o que o dono dele, o Senhor, manda'.
O foco da palavra de domingo foi a busca desesperada pela felicidade. "Os crentes têm agido como ímpios em busca de felicidade", disse ela que explicou que para ganhar o presente da felicidade, a primeira coisa a fazer é entender o que é mundo e o que não é mundo. "Tudo o que Deus não criou é mundo e tudo que o homem não pode criar não é mundo".
"Tem muito 'crentinho' achando que vai para o céu e ama o mundo", disse a pastora. A segunda coisa a fazer para receber a felicidade, segundo Sarah, é entender que a felicidade não está à venda e que ela é um estado constante.
A pastora deu um 'puxão de orelha' naqueles que acham que a felicidade é sinônimo de 'curtir a vida'. "Você não existe para curtir a vida, você existe para servir a Deus", advertiu.
"Descubra o motivo da sua existência, cumpra o propósito da sua vida e ganhe o presente da felicidade", bradou Sarah.
Ao final do Congresso, o pastor da CCVP, José Roberto Freschi de Oliveira, agradeceu ao Senhor pela oportunidade de poder aprender mais da Palavra e se disse constrangido pelo amor de Deus.
Por Juliana Simioni


Fonte: GUIAME.COM.BR

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...