quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

NEM ASSUMIU MINISTRA DE DILMA JÁ DEFENDE A CAUSA GAY

 Futura titular de Direitos Humanos, Maria do Rosário diz que primeira medida no comando da pasta será intensificar combate à homofobia.

Uma das primeiras mulheres confirmadas para o governo de Dilma Rousseff, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), 44, defenderá na Secretaria de Direitos Humanos temas polêmicos, como a adoção por casais homossexuais (casal gay).

O assunto é um dos pontos da terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos. Essa posição a coloca em choque com a bancada evangélica do Congresso.

"A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães", diz a futura ministra.

Formada em Pedagogia e com mestrado em educação e violência infantil, ela criticou a forma como o aborto e a união civil entre homossexuais foram tratados nas eleições deste ano.

Folha - A sra. concorda com o texto final do Plano Nacional de Direitos Humanos?

Maria do Rosário- Vou assumir uma pasta que já tem um programa. Portanto, nós vamos cumpri-lo plenamente como ele está, com as mudanças feitas pelo presidente Lula. Os temas que os movimentos sociais avaliarem que ficaram insuficientemente tratados serão mantidos em debate aberto, franco e tranquilo. O plano é uma referência e nós vamos trabalhar com ele sem medo.

No ano passado, o Executivo enviou ao Congresso o projeto de lei que cria a Comissão da Verdade. Qual deve ser o papel desse grupo?

Vários países do mundo, de forma madura, instituíram comissões da verdade e da memória e conseguiram enfrentar suas questões mais sentidas, os dramas sociais mais perversos da sua história, fazendo um processo de reconciliação nacional.
O que há é a necessidade dos cidadãos brasileiros de terem um encontro com esse período [da ditadura militar].

A sra. defende pontos controversos do programa, como a concessão de benefícios previdenciários a prostitutas e a defesa da adoção por casais gays?

A secretaria irá cumprir o plano. Quando a gente trata, por exemplo, da possibilidade de as famílias homoafetivas fazerem a adoção, nós estamos trabalhando com algo que é muito importante para as crianças em abrigos.
O Brasil deve assegurar o direito à família a essas crianças. A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães. A superação desse preconceito é importantíssimo.

Diante dos recentes ataques a homossexuais em São Paulo, a secretaria irá elaborar políticas para a comunidade gay?

A secretaria vai intensificar o seu trabalho em relação ao combate à homofobia. Quero tratar dessa questão com a emergência que ela exige. Nós estamos diante de crimes motivados pelo ódio à condição humana dos homossexuais. Quero trabalhar com Estados e municípios para compor uma rede que consiga enfrentar essa violência com mecanismos concretos de responsabilização. Será uma das minhas primeiras medidas.

Isso inclui aprovar o projeto que criminaliza a homofobia?

Quem tem urgência não espera a lei ser votada no Congresso. Muitas vezes as legislações demoram nessa área de direitos humanos mais do que deveriam. Não vou começar pela lei, mas pela mobilização nacional.

Como a sra. avalia a forma como foram tratados o aborto e a união civil homossexual durante as eleições?

A motivação pela qual eles entraram no debate, especialmente pelos setores de oposição, foi alimentar o preconceito da sociedade brasileira e tentar com isso estabelecer dividendos eleitorais a partir dos setores conservadores. Não acho que essa é uma boa estratégia. O momento eleitoral foi um momento triste diante disso.

A sra. defende a descriminalização do aborto?

Não pretendo, ao iniciar os trabalhos da secretaria, oferecer posições que sejam mais pessoais do que aquelas de trabalho. Vou seguir plenamente o que o plano de direitos humanos estabeleceu e o que a presidente assumiu durante a campanha. Defendo o tema como uma questão de saúde pública.

Fonte: Folha Gospel

Advogado de homem acusado de incesto pergunta: se o sexo homossexual é legal, por que não isso?

Matthew Cullinan Hoffman
17 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O advogado de David Epstein, um professor da Universidade de Columbia acusado de incesto com sua filha adulta, está defendendo o sexo entre membros de família ao apelar para os “direitos” homossexuais como precedente.
Matthew Galluzzo, advogado de Epstein, disse para o noticiário ABC News que “os homossexuais têm liberdade para fazer o que quiserem em seu próprio lar. Como é que isso é tão diferente? Temos de tentar entender o motivo por que certas condutas são toleradas e outras não”.
“O que acontece em privado entre adultos que consentem não deveria ser legislado. Essa não é a esfera apropriada da nossa lei”, Galluzo disse para o site noticioso Huffington Post, que publica os artigos de Epstein. “Se presumirmos por um momento que ambas as partes deram seu consentimento, então por que estamos processando isso?”
“Academicamente, é óbvio que estamos, em termos morais, completamente opostos ao incesto, e com muita razão”, Galluzzo declarou em sua entrevista a ABC. “Ao mesmo tempo, há um argumento para se fazer no caso suíço de não se incomodar o que ocorre na privacidade dos quartos de dormir”.
Galluzzo estava se referindo a uma iniciativa legislativa suíça de legalizar o incesto entre adultos que consentem, uma medida que não foi aprovada e, de acordo com a imprensa, tem a rejeição de 60% dos cidadãos suíços.
A professora Joanna L. Grossman, numa entrevista a ABC News, apontou para a redação da decisão de 2003 do Supremo Tribunal derrubando as leis contra a sodomia. A decisão, disse Grossman, indicou que o governo não pode proibir “conduta íntima ou sexual privada e consensual que não envolve menores de idade ou coerção”. As mesmas palavras, por consequência lógica, tornariam o incesto legal.
Galluzzo nega que a filha de Epstein, que tinha 21 anos quando o relacionamento aparentemente começou, seja vítima. Embora tenha insistido em que as acusações são “apenas alegações” e sem provas, Galluzzo afirma que a filha de Epstein poderia “melhor ser descrita como cúmplice”.
 
Julio Severo.

CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

Efésios 1.13-14


Meus irmãos; a Igreja do Senhor Jesus Cristo tem vivido dias muito difíceis. Os escândalos estão acontecendo no meio da Igreja, o mal testemunho tem sido uma grande realidade, o pecado tem imperado em muitas vidas. E em meio a esse turbilhão de problemas e dificuldades, sempre fica o questionamento. Será que aquela pessoa é realmente um servo de Deus? Ele realmente é um crente em Cristo Jesus? Hoje Deus está nos dando a rica oportunidade de observarmos algumas características do verdadeiro Cristão. É importante lembrar que além destas mencionadas na lição de hoje, existem outras na Palavra de Deus. Aproveite a lição de hoje para estudar ainda mais a Palavra de Deus e descobrir mais sobre as características do verdadeiro cristão.

I – O VERDADEIRO CRISTÃO TEM CERTEZA DA SUA SALVAÇÃO.
Vamos ler Efésios 1.13,14

O verdadeiro servo de Deus sabe que um dia ouviu a Palavra da Verdade. Ele sabe que um dia aceitou verdadeiramente a Jesus Cristo como Salvador de Sua vida e foi selado com o Espírito Santo de Deus. O verdadeiro cristão sabe que é um Salvo por Cristo Jesus, pois, ele tem em sua vida a garantia de vida eterna que é o Espírito Santo de Deus. Se você morresse agora, neste exato momento onde você passaria a sua eternidade? Você verdadeiramente já aceitou a Jesus Cristo como seu Salvador? Você já foi selado com o Espírito Santo de Deus? O Verdadeiro Cristão Sabe que tem uma morada garantida nos céus. Ele tem certeza da sua salvação.

II – O VERDADEIRO CRISTÃO É ENVOLVIDO COM A ORAÇÃO.
Vamos abrir a Palavra de Deus em Lucas 18. 10-14

A oração é a alavanca, é a força na vida do crente e da igreja. O crente que não ora não é abençoado. Ele também não consegue abençoar as pessoas. Ele não tem intimidade como Senhor. Orar é falar com Deus, é abrir o coração para Deus! O verdadeiro cristão orar, intercede, clama, agradece. O verdadeiro Cristão move o coração de Deus através da oração. Os resultados sem dúvida são os milagres, as bênçãos do Senhor que serão derramadas em sua vida e na vida da igreja. Existe um tipo de crente conhecido como “crente seis horas”. Sempre ele vê outros crentes ele diz: “irmãos seis oram por mim.” – Esse tipo de crente acostumou a pedir oração. Ele pede até quando não está precisando, mas nunca tem coragem para entrar no seu quarto fechar as portas e colocar o coração no altar do Senhor. Ele não tem coragem de derramar lágrimas aos pés de Cristo por respostas em sua vida. Não quero dizer com isso que sou contra os irmãos que pedem oração. A Bíblia recomenda em Tiago 5.16 que devemos orar uns pelos outros. Contudo a mesma Palavra de Deus nos afirma em I Tessalonicenses 5.17, que devemos orar sem cessar. Então nós também temos de ter intimidade com Deus através da oração. O verdadeiro cristão tem uma vida de oração.

III – O VERDADEIRO CRISTÃO É ENVOLVIDO COM A PALAVRA DE DEUS.
Vamos ler Salmos 119.11
A Palavra de Deus é o manual do Crente. É Ela que alimenta a vida do servo de Deus. Assim como nós precisamos diariamente do alimento material para sustentar os nossos corpos, também precisamos nos alimentar diariamente da Palavra de Deus para alimentar a nossa vida espiritual. Ela nos orienta, nos capacita, nos direciona para uma vida abençoada em Cristo Jesus. Através da Palavra de Deus o crente abençoa outras vidas. Em Efésios 6.17 lemos que o crente precisa estar empunhado com a Espada do Espírito que é a Palavra de Deus. É triste, mas às vezes chegamos na casa de certos crentes e encontramos a Palavra de Deus empoeirada nas estantes. Isto é evidência de que não a lêem regularmente. Há também aqueles crentes que não levam a Bíblia para a igreja. Parece que eles estão com vergonha de carregar a Bíblia. O verdadeiro Cristão sabe o grande valor que tem a Palavra de Deus e se alimenta dela sempre.

IV – O VERDADEIRO CRISTÃO DA UM BOM TESTEMUNHO.
Vamos ler Romanos 12.1,2

Uma pessoa que diz ser um servo de Deus precisa evidenciar isto em sua vida. As suas atitudes precisam estar condizendo com aquilo que ele está proclamando.

Os versículos que acabamos de ler nos falam que nossas vidas precisam estar no altar do Senhor e vivendo de forma diferente do mundo. Os valores do mundo são diferentes dos valores de Deus. A Igreja foi chamada para influenciar e não ser influenciada. Muitos crentes em nossos dias estão copiando o mundo. Copiam nas roupas, copiam nas conversas, copiam em tudo. São verdadeiras fotocópias do mundo dentro das igrejas. O argumento que normalmente usam para continuarem no erro é: “não tem nada a ver”. Deus nos chamou para uma vida que faça diferença nesse mundo de trevas. Uma das grandes armas de ataque do diabo para aniquilar a ação da igreja, é a televisão. Há hoje uma multidão de crentes inativos, sem ação nas igrejas por causa da televisão. Existem pais que estão alugando Dvd’s de filmes que estão levando bruxarias, feitiçarias para alimentar seus filhos, mas não tem coragem de alugar um filme evangélico ou mesmo contar uma história bíblica para os filhos. Como crentes precisamos ser firmes e rejeitarmos tudo o que é vindo do mundo para atrapalhar o nosso viver com Cristo. O bom testemunho do cristão começa em sua própria casa.

Conclusão
Se formos continuar avaliando, encontraremos na Palavra do Senhor, muitas outras características que devem ser vividas pelo verdadeiro Cristão. Mas hoje estivemos considerando apenas estas. Se estivermos vivendo estas verdades de Deus em nossas vidas através da certeza da Salvação, de uma vida envolvida com a oração, com a Palavra de Deus e dando um bom testemunho de Cristo Jesus, sem dúvida seremos grandemente abençoados e abençoadores de vidas.

Estaremos evidenciando que somos verdadeiros servos de Deus.

Que o Senhor Jesus Cristo tenha misericórdia de nós e sejamos bênçãos nas mãos do Senhor.



Waldyr Silva do Carmo

Lançada a data do 29° congresso dos Gideões da Última Hora , pregadores do Brasil e de outros continentes.

http://www.gideoes.com.br/index.php/eventos/details/29

Morte de prefeito teria custado R$ 600 mil Investigações da polícia apontam que mandantes do assassinato de Braz Paschoalin, de Jandira, pagaram R$ 200 mil como adiantamento


A polícia suspeita que a morte do prefeito de Jandira, Braz Paschoalin (PSDB), pode ter custado R$ 600 mil. Os investigadores trabalham com a informação de que os mandantes teriam pago R$ 200 mil a título de adiantamento.
O restante seria entregue após a execução, mas isso não ocorreu porque os pistoleiros foram capturados no dia do crime. Em 10 de dezembro, quatro homens foram presos. A suspeita sobre o valor surgiu a partir de diálogos entre vereadores da cidade que chegaram à polícia.
Até antes do Natal, prevê a polícia, o caso estará encerrado no que diz respeito aos matadores. As provas são muito relevantes, avaliam os policiais. Quanto aos mandantes, a missão pode se prolongar porque depende da análise do histórico de chamadas telefônicas realizadas e recebidas pelos quatro pistoleiros.
Dois homens são apontados preliminarmente como mandantes - Wanderlei de Aquino, ex-secretário municipal de Habitação, e Pedro Roberto Galvão, empresário de caça-níqueis que mantinha contrato com a administração para serviços de sinalização de trânsito.
Ontem, o desembargador Geraldo Wohlers, da 3.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, negou liminar a habeas corpus da defesa de Aquino na ação por apropriação indébita.
No caso do assassinato do prefeito, Aquino é defendido pelo advogado Mauro Otávio Nacif, criminalista com mais de três décadas de experiência forense. Nacif ingressou com um segundo habeas corpus no TJ.
"Não quero excluir Aquino do inquérito. Ele pode até ser indiciado, mas não há motivos para sua prisão. Não tem antecedentes criminais, é pai de cinco filhos", disse Nacif.
O criminalista contesta a versão de um genro de Paschoalin, que acusou Aquino de ameaçá-lo de morte. "Há muita fofoca porque um filho de Aquino foi condenado por roubo. Os quatro presos por suspeita do assassinato não apontam Aquino como mandante", afirmou.
Choro. Aquino foi ouvido pela polícia e negou envolvimento na trama. Segundo seu advogado, ele chorou. Aquino afirmou que era amigo de Paschoalin e não tinha motivos para encomendar sua morte. Disse estar disposto a passar por acareações e abre mão do sigilo bancário e telefônico. "Eu não mandei matar o prefeito", disse à polícia.

Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo

"Musalaha" trabalha pela reconciliação entre árabes e israelenses convertidos


 
 
Judia messiânica e cristã palestina participantes do "Musalaha"  
ISRAEL E PALESTINA - A Missão Portas Abertas está em férias coletivas entre os dias 22 de dezembro e 2 de janeiro.

Nesse período, o site terá um conteúdo especial, com testemunhos que podem ser usados nas igrejas, em pequenos grupos ou em qualquer situação, para a edificação do Corpo de Cristo.

Em julho de 2005 um integrante da equipe da Portas Abertas Internacional visitou Israel e a Cisjordânia e trouxe o seguinte relato sobre o ministério de reconciliação Musalaha:

"Estou sentado numa igreja em Ramallah, uma grande cidade, perto de Jerusalém. O culto de Natal das crianças encerrou-se neste momento e elas estão correndo para fora, com os olhos brilhando de excitação. Comigo está uma senhora cristã, palestina de meia idade. Sua seriedade e um leve ar de desconfiança são um contraste completo com os gritos e risos no pátio. Mas, de ímpeto, Selwa está ansiosa para falar...

"Tenho um filho adolescente chamado Simon. Durante a intifada ele foi espancado por soldados israelenses. Um dia ele viajou comigo para a Jordânia. Quando viu os soldados jordanianos, ficou com medo e reagiu mal, porque eles o faziam lembrar-se dos soldados israelenses. Ele foi para os Estados Unidos para estudar, mas deixou a universidade porque tinha muitos problemas emocionais. Fico muito preocupada com minha família, e de como as lutas a têm afetado..."

Dois dias depois, vi-me tomando café com Cindy, uma judia messiânica. Ela é moderada mas, de igual forma, gosta de discutir os problemas que existem para ela, uma israelita que vive em Jerusalém. "Nunca sei onde vai explodir a próxima bomba. No último verão, aqui do meu escritório, pudemos ouvir a explosão do mercado feita pelo suicida. O prédio todo tremeu. Sempre, no fundo da mente, você pensa que é o próximo. Vemos com frequência soldados na rua principal, fora deste prédio, inspecionando objetos suspeitos que podem ser bombas."

Por detrás das duas histórias está o lamento de muitos milhares de mulheres palestinas e judias. A agonia de anos vividos em tormento e opressão. O medo, a frustração e o claro desespero de viver numa situação para a qual não parece haver solução fácil.

Território desconhecido

Mas, nem Selwa nem Cindy constituem exemplo típico de pessoas ao seu redor. Ambas decidiram entrar em território desconhecido para se reunirem com mulheres "do outro lado". No final de novembro de 1997, elas foram a uma conferência organizada pelo movimento cristão de reconciliação "Musalaha". Salim Munayer, o fundador do Musalaha, explica: "Com frequência, muito da hostilidade entre palestinos e israelitas surge do medo. A maioria das pessoas nunca teve qualquer contato significativo com alguém do outro lado. Nosso objetivo é juntar os cristãos dos dois lados e quebrar as barreiras de hostilidade e desconfiança pelo estudo da nossa fé em Cristo e as decorrências dela para as nossas relações neste país".

Trata-se de um processo difícil para os envolvidos. Selwa disse-me: "Quando fiquei sabendo, de início, que haveria mulheres israelitas na conferência, fiquei apreensiva. Finalmente, decidi ir e falei para minhas vizinhas que estava indo. De início, elas não puderam entender por que eu iria querer fazer uma coisa dessas. Disseram-me que esse tipo de coisa é impossível e que não pode haver progresso em direção à paz."

Para Cindy, seu preconceito contra os árabes também era forte. Mas ela também estava determinada a superar seu ponto de vista pessoal. Enquanto conversávamos, percebi que, mesmo no ambiente de relativa tranquilidade dessa conferência, qualquer gesto em direção ao entendimento mútuo é incrivelmente difícil. Isto significa sair da zona de conforto e tornar-se vulnerável àqueles a quem se vê instintivamente como um "agressor."

"Todas falando e chorando"

Eu quis saber o que havia motivado Selwa a ir à conferência pela primeira vez. "Eu queria ir porque o Musalaha trata de dois lados diferentes e não apenas de um. Eu queria expressar meus sentimentos de preocupação com meus filhos." Ela contou o que aconteceu: "A primeira tarde, uma sexta-feira, foi de pouca importância.

Apresentamo-nos umas às outras e brincamos com alguns jogos para quebrar o gelo. Então, adoramos a Deus juntas e ouvimos uma palestra sobre a natureza da verdadeira amizade."

"No sábado, dividimo-nos em pequenos grupos e falamos sobre nossas mágoas - compartilhando nossas histórias pessoais e descrevendo como Deus havia nos ajudado em tempos de aflição. Depois de um breve intervalo, falamos em nosso pequeno grupo sobre alegria. Eu falei com mulheres israelitas - todas estávamos falando e chorando. Compartilhando nossas dificuldades. E, para mim, mais importante, dividindo nossas preocupações com nossas famílias. Vi que elas sofrem da mesma forma que eu - preocupando-se com o futuro dos filhos."

A conferência, de acordo com todos os relatos, foi um grande sucesso. Muitas das mulheres estavam ansiosas para se reunirem com mais frequência e ter mais contato com suas novas amigas. Mas, será que isso realmente significa alguma coisa? Como poderia uma iniciativa aparentemente tão pequena fazer qualquer diferença no distúrbio político desta parte do Oriente Médio? Teria provocado mudanças pelo menos nas pessoas que foram à conferência?

Selwa foi inflexível: "Antes da conferência, eu tinha muito medo de visitar uma mulher israelita em sua casa - agora não. Ela não é mais minha inimiga. Tenho falado às minhas vizinhas - aquelas que não acreditaram que eu fosse à conferência. Agora elas veem o que há de bom nela, e eu acho que dessa forma vai haver progresso para o futuro."

O Musalaha organiza muitas outras promoções para reunir cristãos palestinos e israelitas. Entre relatos entusiasmantes de pessoas que superaram fortes hostilidades e obtiveram a cura de anos de sofrimento e amargura, estão histórias tristes daqueles que não puderam dar nem mesmo esse passo em direção à paz.

No entanto, está claro que o Musalaha está quebrando fronteiras, de forma que o efeito que está surtindo é significativo. Salim Munayer está confiante que este trabalho pode fazer uma grande diferença ao seu país: "Precisamos ser pacientes e deixar Deus trabalhar nas pessoas que vão aos eventos. Devagar, devagar estamos vendo o impacto crescer e provocar o efeito dominó. Esse é o nosso objetivo e a nossa visão. Somente Deus pode realmente mudar os corações e curar a inimizade. E quando Ele age, as pessoas veem."

*Texto publicado em: 15/7/2005





Missão Portas Abertas
 

29º Congresso Internacional de Missões (Congresso dos Gideões 2011) , 29º Congresso Internacional de Missões , de 23/04/2011 a 03/05/2011

http://www.gideoes.com.br/images/stories/eventos/29.jpg

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...