terça-feira, 2 de setembro de 2014

'Casamento é estabelecido entre pessoas de sexo diferente', diz Marina

Marina Silva e Beto Albuquerque concedem entrevista coletiva em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)Marina Silva e Beto Albuquerque concedem entrevista coletiva em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)
Dois dias após retirar de seu programa de governo o trecho que manifestava apoio ao casamento gay, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (1º) que decisão da Justiça já autoriza a realização da união estável entre casais do mesmo sexo. A presidenciável ponderou que, segundo a Constituição, casamento é estabelecido entre pessoas de sexo diferente.
"Eu sou a favor dos direitos civis de todas as pessoas e a união civil entre pessoas do mesmo sexo já está assegurada na Justiça por uma decisão do Supremo. Tem muita gente que faz a confusão entre união estável e união civil. A união civil assegura todos os direitos para os casais que têm a união no mesmo sexo. O casamento é estabelecido entre pessoas de sexo diferente. É isso que está assegurado na Constituição, na legislação brasileira, mas os direitos são iguais", disse Marina em entrevista coletiva que concedeu em São Paulo.
A união civil assegura todos os direitos para os casais que têm a união no mesmo sexo. O casamento é estabelecido entre pessoas de sexo diferente. É isso que está assegurado na Constituição"
Marina Silva, candidata do PSB à Presidência
No último sábado (30), a campanha de Marina Silva decidiu subtrair o ponto do programa de governo que manifestava apoio a propostas para legalizar o casamento igualitário no Brasil, que permite a união entre homossexuais. Além disso, foi eliminada defesa de um projeto em tramitação no Congresso que criminaliza a homofobia.
Os dois pontos estavam num capítulo sobre os direitos da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais) e foram substituídos pela seguinte redação: "Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".
Em nota divulgada no sábado, a assessoria da campanha do PSB informou que o texto inicialmente divulgado, que trazia a proposta de apoio ao casamento gay, "infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo".O comunicado também destacou que uma "falha processual na editoração" da versão do programa divulgada na internet e em exemplares impressos permitiu a veiculação de uma redação "que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT".
Atualmente, uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle externo das atividades do Judiciário, obriga os cartórios a cumprirem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a união estável de casais do mesmo sexo. Além disso, o CNJ obrigou a conversão da união em casamento e também a realização direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Porém, não há nenhuma lei no país que regulamente o assunto.
Em 2010, ano em que disputou pela primeira vez a Presidência, Marina afirmou que, na opinião dela, o casamento é um "sacramento" e que aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo iria contra suas convicções religiosas. Apesar disso, na ocasião, se disse a favor da “união de bens” entre homossexuais.
Homofobia
Apesar de também ter retirado de seu conjunto de propostas o trecho que defendia o combate ao preconceito contra homossexuais, Marina disse nesta segunda, ao ser indagada sobre se ela era a favor de uma lei que equiparasse homofobia a racismo, que é contra "qualquer tipo de discriminação".
"Eu sou a favor do combate a qualquer forma de discriminação a quem quer que seja. E a lei precisa refletir, da forma adequada, como isso será feito. Há uma tênue dificuldade em se estabelecer o que é a discriminação, o que é o preconceito em relação ao que é convicção e opinião. É isso que precisa ser claramento definido. E o projeto ainda não deixa clara essa diferenciação", comentou a ex-senadora.

G1

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Feliciano pede que Marina Silva “mude alguns conceitos”



Feliciano pede que Marina Silva “mude alguns conceitos”Feliciano pede que Marina Silva "mude alguns conceitos"
O deputado federal pastor Marco Feliciano usou seu perfil no Facebook para se manifestar em relação a Marina Silva, que vem crescendo nas pesquisas e, segundo analistas, poderá ser a próxima presidente do país.
Após receber muitas críticas de líderes evangélicos por causa de suas posturas, Marina acabou ficando em “saia justa” quando seu partido atual, o PSB, divulgou as propostas no que se refere ao casamento gay. Acabou voltando atrás, retirando algumas propostas para o movimento LGBT do documento.
Feliciano, assim como vários outros pastores e líderes denominacionais, desde o início da campanha abriram o voto, apoiando Pastor Everaldo, do Partido Social Cristão (PSC). Contudo, as pesquisas indicam que a eleição deverá ir para o segundo turno, com Dilma e Marina.
O fato de Marina ser evangélica sempre trouxe a ela cobranças duras quando se trata de questões defendidas pela bancada evangélica. Foi assim em 2010, quando ela perdeu o apoio de Silas Malafaia, que exigia dela posturas mais claras.
Marco Feliciano afirmou neste final de semana que já tive desavenças com Marina “exatamente por [ela] ser dúbia em suas respostas”. Reiterou que em caso de segundo turno, apoiará “qualquer um menos Dilma”.
Contudo, revelou que em contato com lideres do movimento católico, ficou assustado pois descobriu que “Eles detestam PT, mas temem mais Marina do que Dilma”. A justificativa é que ao olhar para Dilma já “conhecemos suas armas, suas fraquezas e forças”. Com Marina, por sua vez “tudo é novo”. Ou seja, existe uma insegurança sobre o quanto a fé cristã da candidata irá afetar (ou não) o seu futuro governo.
O deputado explicou ainda que existe uma manipulação da mídia envolvendo seu nome e o de Marina. Embora a ex-senadora pelo Acre tenha sido contra Feliciano assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, existem dezenas de matérias na internet afirmando que Marina o defendeu! Inclusive a presidente Dilma também afirmou isso durante entrevistas à rádio CBN ontem (31).
Para quem não lembra, na ocasião, Marina disse que Feliciano era “despreparado”. Ele questiona agora: “Se um cristão, está despreparado para lidar com questões de direitos (não privilégios) humanos, quem estaria?”. Curiosamente, os adversários de Marina agora usam o mesmo argumento do despreparo para tentar abalar a credibilidade dela junto aos eleitores.
Pelo Facebook, Feliciano deu um recado claro “por um Brasil melhor pelas nossas convicções e mudanças passo por cima do orgulho se ela tiver a hombridade de reconhecer e mudar alguns conceitos”.
Encerrou dizendo que “não precisamos de um político e sim de um ESTADISTA! Que Deus abençoe o Brasil!”. Até o momento Marina Silva não se manifestou oficialmente sobre as colocações de Feliciano.

Assassino de John Lennon afirma que se converteu a Cristo que sua única missão agora é “falar de Jesus”


Open in new windowEle afirmou que se sente um idiota pelo crime que cometeu, e ressaltou que encontrou sua paz em Jesus.

Mark David Chapman, de 59 anos, ficou conhecido no mundo inteiro após assassinar John Lennon em 1980. Cumprindo pena de prisão perpétua, Chapman recentemente participou de sua oitava audiência de pedido de liberdade condicional, durante a qual afirmou que sua única missão agora é “falar de Jesus”.

Durante a audiência, o assassino de John Lennon afirmou que não é mais “o homem que buscava fama através da morte do vocalista dos Beatles”. Ele afirmou que agora está “perdoado por Deus” e “ansioso para passar os dias – dentro ou fora da prisão – pregando o evangelho às pessoas”.

Ele afirmou que se sente um idiota pelo crime que cometeu, e pediu desculpas pelo assassinato, ressaltando que encontrou sua paz em Jesus.

- – Eu sinto muito por ser tão idiota e escolher o caminho errado pela fama. Eu encontrei a minha paz em Jesus. Eu o conheço. Ele me ama. Ele me perdoou – explicou.

A audiência de pedido de liberdade condicional aconteceu no último dia 20 de agosto, e os examinadores do pedido negaram a solicitação feita por Chapman. Segundo as 25 páginas da transcrição da audiência, o conselho responsável por analisar o pedido afirmou que sua libertação seria “incompatível com o bem-estar da sociedade” e que tal concessão “depreciaria a gravidade do crime”.

Durante a audiência, Chapman foi questionado se poderia ser um risco para outras pessoas se estivesse em liberdade, e se temia ser um alvo de alguém que, assim como ele, quisesse obter fama por assassinar o próprio assassino de John Lennon. Em resposta, ele afirmou que seus dias de crime acabaram, e que deixa “nas mãos de Deus” o risco que poderia correr ao ser libertado.

Chapman comentou também de sua relação com a religião, e afirmou que sua esposa, é a sua grande parceira de fé.

- Estamos mais perto do Senhor do que quando estávamos em liberdade, por isso louvo a Deus por manter o nosso casamento com união e parceria – afirmou, explicando também que seu principal interesse agora está em pregar para os outros detentos do Wende Correctional Facility em Alden, em Nova Iorque, onde está preso.

- Eu e minha esposa temos um ministério. Nós distribuímos folhetos que contam às pessoas sobre Jesus Cristo. O meu coração está nisso – afirmou, dizendo que pretende passar o resto de sua vida dizendo a todos a frase: “Ou o crime ou Cristo, qual caminho que você quer seguir?”.

Fonte: Gospel +

Cristãos egípcios são sequestrados na Líbia


Cristãos egípcios são sequestrados na Líbia
Segundo o jornal Libya Herald, desconhecidos armados renderam os cristãos a caminho de Trípoli, na fronteira com o Egito, quando eles estavam para deixar o país.
De acordo com o Libya Herald, "eles estavam em um veículo com mais três egípcios – que são muçulmanos – e tinham acabado de passar por Sirte, quando foram parados em um posto de controle. Homens armados pediram para ver documentos e passaportes dos passageiros. Eles então começaram a perguntar a cada passageiro sobre suas crenças religiosas”.
Quando os homens armados perceberam que quatro dos egípcios eram cristãos, ordenaram que eles desembarcassem e deram ordem para que o motorista partisse com os outros três. Um dos passageiros e o motorista tentaram perguntar o que aconteceria com os cristãos. Os sequestradores começaram a ameaçá-los, dizendo-lhes para sair imediatamente.
Quando os passageiros que seguiram viagem chegaram ao Egito, um deles informou aos familiares das vítimas. De acordo com o grupo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros também foi notificado e se comprometeu a tomar providências.
Os quatro homens são os irmãos Jamal Matta Hakim, Rafat Matta Hakim, Romani Matta Hakim, e o filho de seu primo, Adel Sadiki Hakim.
A Líbia é o cenário de violentos combates entre milícias diferentes. Vários cristãos estrangeiros foram mortos durante este ano. Muitos estrangeiros deixaram o país por causa da falta de segurança.
A Portas Abertas reconhece este incidente como um resultado da situação de insegurança vigente no país. A perseguição aos cristãos está aumentando rapidamente. 
Ore para que os quatro cristãos sequestrados sejam libertados em segurança. Peça também pela proteção dos cristãos líbios e estrangeiros no país.

Polícia invade a casa de líderes cristãos no Uzbequistão


Polícia invade a casa de líderes cristãos no Uzbequistão
No Uzbequistão, é comum que cristãos tenham suas casas invadidas e os materiais cristãos sejam confiscados. Muitos líderes são interrogados e agredidos pela polícia. Ainda assim, a Igreja continua a crescer.
Ore pelo irmão Raheem* e sua esposa Jamilya*. Eles são líderes de uma Igreja local em uma cidade no Uzbequistão. Há cerca de um mês, sua casa foi invadida pela polícia. Eles confiscaram todos os dispositivos eletrônicos, incluindo laptops, pen drives, discos rígidos externos e celulares por conterem conteúdo cristão.
As autoridades também confiscaram os passaportes do casal, alegando que irão devolver os documentos e tudo o que levaram após a decisão do tribunal. Até hoje nenhuma decisão judicial foi tomada.
Pedidos de oração
Ore por essa situação
- Peça pela proteção de Deus sobre a família de Raheem e Jamilya.
*Nomes alterados por motivos de segurança.

Mais de mil crianças foram sexualmente exploradas por grupos islâmicos no Reino Unido


Mais de mil crianças foram sexualmente exploradas por grupos islâmicos no Reino Unido
Os atos de violência de grupos islâmicos tem indignado o mundo, e nesta semana, a comunidade britânica. Segundo um relatório divulgado nesta terça-feira (26), cerca de 1400 crianças foram exploradas sexualmente durante 16 anos em Rotherham, em South Yorkshire (Reino Unido), entre 1997 e 2013.  Essas crianças deveriam estar sendo vigiadas pelas agências de proteção de menores, mas as autoridades políticas, civis e policiais não agiram para as proteger. Segundo Alexis Jay, redator do relatório, a polícia de Rotherham "olhava com desprezo para as crianças vítimas de abusos".
O relatório diz que instituições de caridade que lidam com crianças vítimas de abuso expressaram choque com o número de vítimas, mas que as autoridades temiam ser rotulados como 'racistas' se agissem.
Em casos descritos por Alexis Jay, haviam "crianças que tinham sido mergulhadas em gasolina e ameaçadas de serem incendiadas, ameaçadas com armas, obrigadas a assistir a violações brutais e ameaçadas de serem as próximas caso contassem a alguém". Segundo Jay, “os menores foram violados por várias pessoas, traficados para outras cidades no Norte da Inglaterra, sequestrados, espancados e intimidados." Uma menina de 11 anos foi violada por vários homens.
"Raça, religião ou correção política nunca deve fornecer um manto de invisibilidade sobre tais crimes grotescos", disse Muhbeen Hussain, fundador do Grupo de Jovens Muçulmanos de Rotherham, de acordo com a Associated Press.
O silêncio politicamente correto
O relatório revela que antes deste estudo foram feitos outros três, redigidos entre 2002 e 2006, que não foram divulgados. Um foi arquivado porque as autoridades mais altas da cidade não acreditaram nas informações e as consideraram exageradas. Os outros foram simplesmente ignorados.
No documento, funcionários de Rotherham dizem que recearam falar no assunto por medo de serem acusados de racismo, uma vez que a maior parte dos abusadores eram paquistaneses. "Vários funcionários descreveram ter ficado nervosos quanto à identificação [dos abusadores] por receio de serem considerados racistas, outros relataram ter recebido ordens diretas dos seus superiores para não o fazerem", diz o documento.
"O que está acontecendo com essas meninas, neste caso trágico, está enraizado no Islã; os autores dos abusos são inspirados pela teologia islâmica para realizar esta violação sexual e escravidão das mulheres", disse Jamie Glazov, editor da revista FrontPage.
"Nossos líderes e mídia seguem as leis de “blasfêmia ao islamismo”, e a maioria das pessoas têm medo de serem chamadas de ‘racistas’ e ‘islamofóbicas’, completa Glazov.
Robert Spencer, que monitora os danos causados pelos muçulmanos em todo o mundo, diz que ignorar a violência islâmica em nome do politicamente correto "é a norma hoje, em todos os tipos de formas." Ele observou que há alguns anos atrás, a mídia "deixou de imprimir as caricaturas de Maomé, mesmo ao relatar sobre o assunto, e os agentes do FBI têm orientações sobre como evitar ofensas ao realizar prisões em mesquitas”.

Cristã é queimada viva por familiares interislâmicos por conta de sua fé


Cristã é queimada viva por familiares interislâmicos por conta de sua fé
Os familiares de uma mulher na República do Iêmen deliberadamente provocaram um acidente o qual queimou viva uma mulher pelo simples fato dela confessar a fé cristã. Ela e o marido convertidos ao cristianismo deixaram o islamismo, e sofriam perseguições até mesmo dos próprios familiares.
A cristã Nazeera foi fazer o café da manhã, quando ela pegou uma garrafa de azeite e derramou na panela quente, e de repente, houve um explosão e ela começou a ser queimada viva.
Seu marido, Saeed, foi despertado pelos gritos de sua esposa. De imediato, correu para a cozinha e a cena que viu foi a sua esposa ardendo em chamas. Ela estava rodeada pelos seus quatros filhos que estavam em pânico e estado de choque.
Saeed disse: “Saí correndo de minha casa. Eu não conseguia nem responder aos que perguntavam o que tinha acontecido. Tudo o que eu queria era apagar o fogo e, em seguida levar minha esposa para o hospital, mais rápido possível. Mas o meu filho de 16 anos abraçou a mãe ainda em chamas e não queria soltá-la. Ele ficou ferido pelo fogo e teve que ser levado para longe dela.”
Passados algumas semanas da tragédia, Nazeera, de 33 anos, não resistiu aos ferimos por consequência das queimadura e morreu.
Quando Saeed voltou para casa em uma aldeia (não revelado o nome da aldeia por questão de segurança), um parente próximo afirmou que os membros da família dele e de sua esposa tinham substituído o azeite por gasolina.
Saeed infelizmente já sabia o porque. Há muitos anos, o casal haviam se convertido ao cristianismo e se recusavam a voltar ao islamismo, apesar do apelo dos familiares de ambos.
Logo depois da tragédia, Saeed conseguiu fugir para outro pais com seus filhos disse o jornal Morning Star News.
Antes do ataque, Saeed e sua esposa tinham decidido deixar suas famílias e sair do país. Faltavam apenas dois dias para viajarem, quando aconteceu a tragédia que resultou em uma explosão da garrafa cheia de gasolina causando a morte de sua esposa e ferimentos em seu filho.
Quando Saeed foi a policia em busca de ajuda, os agentes disseram-lhe para trazer testemunhas que pudessem depor sobre a suposta conspiração de seus familiares. Mas os seus filhos que foram testemunhas do ocorrido, não testemunharam a sabotagem, mas apenas a explosão da garrafa nas mãos de sua mãe, e outros familiares se recusaram a depor contra os alegados conspiradores.
“Ninguém queria ser testemunha do caso em nosso favor.” disse Saeed.
Saeed enterrou a sua esposa e tentou vender tudo que tinha em casa, mas membros da família impediram seus esforços. Após o ataque os seus quatro filhos foram morar na casa de sua mãe, mas Saeed, levou-os secretamente para outro país, antes que o resto da família os escondessem em outro lugar.
Desafiando a lógica comum, Saeed disse que Deus permitiu que isto tivesse acontecido para “fortalecer a nossa fé e para sermos mais usados em seu reino”.
Saeed fez um pedido a todos que lerem este trágico testemunho: “Pedimos a todos para orem por nós, pois estamos sozinhos neste novo lugar. Orem pelos meus filhos, pois agora eu sou sua mãe, pai e seu único amigo neste lugar. Precisamos de orações para que Deus nos dê uma fé forte para suportar esta tribulação", concluiu.

sábado, 30 de agosto de 2014

ALERTA - POR CAUSA DE NOSSAS COBRANÇAS O PARTIDO DA MARINA MODIFICOU OS TRECHOS QUE TRATAVA DA CAUSA LGTB EM SEU PROGRAMA DE GOVERNO .

VEJA  A  MATÉRIA QUE  SAIU  AGORA MESMO, SÁBADO , DIA 30/08/2014 AS 13,27


CAMPANHA  DE MARINA ELIMINA TRECHOS DO CAPITULO LGBT DO SEU PROGRAMA DE GOVERNO.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/08/1508539-campanha-de-marina-elimina-trechos-de-capitulo-lgbt-do-programa.shtml?cmpid=%22facefolha%22 


OBS.   MAS  TODO  O  PROGRAMA  E  FAVOR  DOS LGBT DO BRASIL JÁ ESTA PRONTO , E  SERÁ COLOCADO EM PRÁTICA ASSIM  QUE ELES ASSUMIREM , CASO  GANHEM  AS ELEIÇÕES.

NOTA DO SITE DO PSB CONFIRMA APOIO AO CASAMENTO GAY NO BRASIL. - AGORA VAI VIRAR BABILÔNIA .

BISPO ROBERTO ALERTA .

O PROGRAMA DE GOVERNO DE MARINA APÓIA A CAUSA GAY ,NEM O PROGRAMA DE GOVERNO DO PT E DO PSDB É TÃO DESCARADO COMO O DELA.CONTRA FATOS NÃO EXISTEM ARGUMENTOS!

CONFIRA ATÉ O FINAL DA POSTAGEM .

Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil




O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo (comentários pela internet sobre as diretrizes do programa, encontros regionais e as dinâmicas de escuta da sociedade civil promovidas pela Coordenação de Programa de Governo e pelos candidatos à Presidência pela Coligação).
Em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos distribuídos aos veículos de comunicação incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT.
Convém ressaltar que, apesar desse contratempo indesejável, tanto no texto com alguns equívocos como no correto, permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.
Os brasileiros e as brasileiras interessados em conhecer as verdadeiras ideias defendidas pelos candidatos da Coligação Unidos pelo Brasil para a Presidência da República, Marina Silva e Beto Albuquerque, já o podem fazer por meio do site marinasilva.org.br ou pelos exemplares impressos que serão distribuídos a partir de hoje.
O documento que expressa as reais propostas da chapa para o capítulo “LGBT” também pode ser lido abaixo:

LGBT
Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas.
Nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses. A democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, independentemente de idade, sexo, raça, classe social. Assim como em relação às mulheres, aos idosos e às crianças, algumas políticas públicas precisam ser desenvolvidas para atender a especificidade das populações LGBT.
A violência que chega ao assassinato, vitima muitos dos membros dos grupos LGBT. Dados oficiais indicam que, entre 2011 e 2012, os crimes contra esse grupo aumentaram em 11% em nosso país. Outros sofrem tanto preconceito que abandonam a escola e abrem mão de toda a oportunidade que a educação pode dar, o que também, de certa forma, corresponde a uma expressão simbólica de morte.
É preciso desenvolver ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.

Para assegurar direitos e combater a discriminação:

  • Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.

  • Aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira – conhecida como a Lei João W. Nery – que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das “pessoas trans”, com base no modo como se sentem e veem, dispensar a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias.

  • Como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada, dar tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual.

  • Normatizar e especificar o conceito de homofobia no âmbito da administração pública e criar mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica.

  • Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação.

  • Garantir e ampliar  a oferta de tratamentos e serviços de saúde para que atendam as necessidades especiais da população LGBT no SUS.

  • Assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem  os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho.

  • Considerar as proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT na elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT.

PF investiga se avião usado por Campos foi comprado com propina e Marina pode ser cassada

Após a tragédia da queda do avião utilizado durante a campanha de Eduardo Campos e Marina Silva, que matou o presidenciável e mais seis pessoas no último dia (13.08), em Santos, litoral de São Paulo, aPolícia Federal investiga se a aeronave foi comprada com dinheiro de propina e caixa 2 além de outras irregularidades na campanha do PSB, já que o partido não declarou os gastos da campanha junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Se os gastos com o avião não forem declarados, isso pode configurar omissão de despesas e o candidato pode responder a uma ação por abuso de poder econômico", diz a advogada Katia Kufa, presidente do Instituto Paulista de Direito Eleitoral; segunda ela, a própria Marina Silva pode ter a candidatura cassada; dificuldade do PSB é encontrar um dono para o avião, uma vez que o proprietário teria também que arcar com o custo de indenizações e danos materiais causados a terceiros.
O PSB e sua candidata Marina Silva terão que superar uma questão delicada caso pretendam alcançar voo de cruzeiro na corrida pela presidência da República. Trata-se de explicar a quem pertencia o avião usado por Eduardo Campos e Marina Silva, que caiu em Santos (SP) matando o ex-governador pernambucano e outras seis pessoas, assim como a origem dos recursos para a aquisição.
A Polícia Federal já investiga a hipótese de que a aeronave tenha sido comprada com caixa 2 de campanhas pelo PSB ou pelo próprio Eduardo Campos, através de laranjas. E o PSB terá que indicar, rapidamente, na prestação de contas quem doou a aeronave à sua campanha presidencial.
É aí que começam os problemas. O grupo AF Andrade, que tem a aeronave em seu nome e pertence a um usineiro quebrado do interior paulista, alega que a aeronave foi vendida a amigos de Eduardo Campos. O ex-piloto diz que toda a transação foi intermediada por Aldo Guedes, braço direito do ex-governador, que é casado com uma de suas primas e sócio em uma fazenda, além de ter sido nomeado para a presidência da empresa de gás – em Pernambuco, Guedes é também tido como tesoureiro informal do PSB.
Como os amigos de Campos não possuíam patrimônio declarado para comprar uma aeronave avaliada em R$ 18,5 milhões, a principal suspeita da PF é de caixa dois eleitoral. E o grande impasse é: quem irá se declarar proprietário da aeronave? Até porque o proprietário será responsável pelos danos materiais em Santos e pela reparação que terá de ser paga aos familiares das vítimas.
A tendência, no entanto, é que não apareça nenhum proprietário – o que inviabilizaria a prestação de contas do PSB. Ricardo Tepedino, advogado do grupo AF Andrade, assegura que a aeronave foi repassada aos amigos de Eduardo Campos, que, por sua vez, negam a operação.
As consequências disso podem ser muito negativas para a própria Marina Silva. "A doação precisa constar de um contrato, com a emissão de recibo eleitoral pela campanha", diz Kátia Kufa, presidente do Instituto Paulista de Direito Eleitoral. "O contrato deve ser anterior à doação". De acordo com a especialista em legislação eleitoral, "se os gastos com o avião não forem declarados, isso pode configurar omissão de despesas e o candidato pode responder a uma ação por abuso de poder econômico". A consequência, diz ela, seria a cassação da candidatura de Marina.
A grande dificuldade do PSB será convencer algum empresário ou amigo de Campos a assinar um contrato, que lhe daria também a obrigação de arcar com o custo de várias reparações.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Jean Wyllys elogia programa de governo de Marina Silva, o qual defende que “casamento” gay vire lei na Constituição

Segundo o deputado, propostas "dão um chega pra lá no fundamentalismo religioso"

Jean Wyllys, do PSOL: deputado elogiou o programa de governo de Marina Silva
Daiene Cardoso
Brasília — O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) elogiou o programa de governo apresentado nesta sexta-feira pela candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, sinalizando apoio às demandas do público LGBT.
As propostas defendidas por Marina, segundo o deputado, "dão um chega pra lá no fundamentalismo religioso" e podem ajudar a aproximá-la do eleitorado LGBT. "Fico feliz que ela não tenha fugido da raia", comentou o deputado.
Evangélica da Assembleia de Deus, Marina incluiu em seu programa de governo a defesa do casamento civil igualitário e se comprometeu em apoiar projetos em tramitação no Congresso Nacional, como o que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero à legislação que trata da discriminação em razão da cor, etnia, nacionalidade e religião.
O programa se compromete também com o projeto de lei sobre identidade de gênero — que regulamenta o direito ao reconhecimento de gênero de "pessoas trans" e que dispensa a autorização judicial, laudos médicos e psicológicos, cirurgias e hormonioterapias.
Wyllys considerou um "avanço" o acolhimento de propostas como a eliminação de obstáculos para adoção de crianças por casais homoafetivos, além da inclusão do combate ao bullying e à homofobia no Plano Nacional da Educação.
O parlamentar concluiu que o programa de Marina é semelhante ao apresentado pela candidata do PSOL, Luciana Genro. "Ela (Marina) é corajosa, só resta implementar", disse.
O deputado lembrou que na campanha de 2010, a presidente Dilma Rousseff também apresentou uma pauta voltada para o público LGBT, mas não teve força para superar o conservadorismo de sua base aliada no Congresso.
Entre os 10 pontos apresentados no programa, Marina defende a normatização do conceito de homofobia na administração pública e a criação de mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica; a ampliação da oferta de tratamentos e serviços de saúde que atendam às demandas da população LBGT no SUS; a garantia de ingresso desse setor no mercado de trabalho através de cursos e oportunidades de capacitação; além de dar efetividade ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LBGT.
O parlamentar lembrou que parte dos candidatos tem procurado se aproximar do eleitorado LGBT e feito "sinalizações eleitorais" nos últimos pleitos.
"Quando a gente vê um candidato (apoiando essas ideias) que em outros momentos se mostravam reticentes, é porque eles sabem que têm que dialogar com este segmento", concluiu.
Em seu programa de governo como candidata à Presidência pelo PV em 2010, Marina se comprometia apenas com a luta contra a discriminação "étnica, religiosa, racial, homofobia, sexismo ou outras" e previa a criação de espaço próprio de participação política para o grupo com o objetivo de atender às demandas do segmento.
Este ano, sob influência do setorial LGBT do PSB, o então candidato Eduardo Campos havia se comprometido em incluir propostas mais específicas para essa população.
Fonte: Revista Exame

JESUS NOS AJUDE - Programa de governo de Marina defende que casamento gay vire lei

Marina Silva e o candidato a vice, deputado Beto Albuquerque, durante lançamento do programa de governo da candidata a presidente pelo PSB (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)Presidenciável do PSB formalizou nesta sexta propostas para a eleição.Programa diz que ela apoiará propostas que já tramitam no Congresso.
Marina Silva e o candidato a vice, deputado Beto Albuquerque, durante lançamento do programa de governo da candidata a presidente pelo PSB, em São Paulo. (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
O programa de governo apresentado nesta sexta-feira (29) pela candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirma que, se eleita, a ex-senadora apoiará a aprovação de propostas que tramitam no Congresso Nacional para garantir o casamento civil igualitário, que permite a união entre pessoas do mesmo sexo.
Atualmente, uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle externo das atividades do Judiciário, obrigou todos os cartórios do país a cumprirem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a união estável de casais do mesmo sexo. Além disso, obrigou a conversão da união em casamento e também a realização direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Porém, não há nenhuma lei no país que regulamente o assunto.
Com 242 páginas, o 
programa de governo 
de Marina está 
dividido em seis eixos
 principais. Na parte 
que trata sobre 
Cidadania, a candidata do PSB ao Palácio do 
Planalto detalhou propostas de combate ao 
preconceito contra o segmento LGBT. Ao destacar 
sugestões, o programa diz que a candidata 
apoiará a aprovação do casamento homossexual 
no Legislativo.
"Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil", diz o conjunto de propostas do PSB para a disputa presidencial.
Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil"
Trecho do programa de governo de MarinaSilva que trata de propostas para o segmento LGBT
Ao ser questionada no evento partidário sobre se apoiaria projetos de lei que garantam o direito de casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina Silva disse respeitar e defender o Estado Laico e afirmou que, como presidente, terá o compromisso de assegurar direitos civis para "todas as pessoas".

“O nosso compromisso é que os direitos civis das pessoas sejam respeitadas. Queremos o respeito através do Estado laico tanto para os que creem quanto os que não creem. As pessoas têm sua liberdade individual e essa liberdade individual deve ser respeitada", disse.

Marina completou dizendo ter "a clareza e a defesa do Estado laico". "O Estado laico é uma contribuição dos cristãos protestantes, que durante muito tempo foram perseguidos. É uma proteção dos que não creem, para que não lhes seja imposto credo religioso. E dos que creem, para que possam professar sua fé", completou.

A socióloga Neca Setúbal, umas das coordenadoras do programa de governo do PSB, destacou que uma eventual gestão da ex-senadora terá o compromisso de garantir todos os direitos civis aos homossexuais.
"Nosso compromisso é com o combate radical ao preconceito contra a comunidade LGBT. Vamos defender os direitos dessa população. Direito à saúde, oportunidades e direitos civis da população LGBT", anunciou Neca, gerando aplausos da plateia.
Ao final da solenidade de lançamento do programa de governo, o coordenador das propostas eleitorais de Marina, o ex-deputado Maurício Rands (PSB-PE), disse que a candidata, apesar de ser evangélica, vai defender o direito de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
"Ela será presidente de um Estado laico. Vai governar para todos os brasileiros. Vamos defender os direitos da comunidade LGBT, inclusive o casamento civil. Se a pessoa quiser casar, que case", enfatizou.
Indagado sobre se um eventual governo de Marina Silva se dedicaria a aprovar uma lei que garanta o direito de homossexuais se casarem, Rands foi taxativo:  "A forma será discutida depois. Mas é um compromisso muito forte com a comunidade LGBT."
Casamento gay no Congresso
Atualmente, há 17 projetos em tramitação no Congresso Nacional tratando das relações entre homossexuais. Dessas propostas, 16 estão sob análise da Câmara dos Deputados e uma, do Senado, este de autoria da ministra da Cultura, Marta Suplicy, histórica defensora do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Um dos projetos apresentados na Câmara é de autoria do ex-deputado federal Maurício Rands, atual coordenador do programa de governo de Marina Silva. Sua proposta, apresentada em 2005, permite que companheiros homossexuais sejam incluídos como dependentes de segurados do INSS. Outros deputados também já tentaram criar dispositivos para facilitar a união gay, como Jean Wyllys (PSOL-RJ), José Genoino (PT-SP) e Clodovil Hernandes (PTC-SP).
Por outro lado, há três projetos que pedem a revisão da decisão do STF que reconheceu como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo, apresentadas pelos deputados João Campos (PSDB-GO), Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), integrantes da bancada evangélica. Feliciano, que gerou protestos de militantes de movimentos sociais na época em que presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, também apresentou projeto que convoca plebiscito sobre o “reconhecimento legal da união homossexual como entidade familiar”.
'Convicções religiosas'
Em 2010, ano em que disputou pela primeira vez a Presidência, Marina afirmou que, na opinião dela, o casamento é um "sacramento" e que aceitar a união entre pessoas do mesmo sexoiria contra suas convicções religiosas. Apesar disso, na ocasião, ela se disse a favor da “união de bens” entre homossexuais.
“Eu defendo os direitos civis da comunidade gay assim como eu tenho direito. Eu tenho direito de ter um plano de saúde com o meu companheiro. Na herança, às vezes as pessoas se dedicam a vida toda para conseguir um patrimônio e quando morre o companheiro lá vai a família tomando tudo. Isso é injusto”, comentou Marina durante a campanha presidencial de 2010.
Produtores rurais
Com histórico de embates com representantes do agronegócio, Marina Silva afirmou, durante seu discurso no evento de lançamento de seu programa de governo, que não tem "preconceito" contra produtores rurais. Ela e o candidato a vice-presidente na chapa do PSB, Beto Albuquerque (PSB-RS), aproveitaram a solenidade para tentar atrair os eleitores do campo que temem que as ideias ambientalistas da candidata sejam prejudiciais ao setor.
“Muita gente pensa que temos preconceito com agricultores. Muito pelo contrário”, disse Marina, destacando que pretende modernizar a infraestrutura de transporte para garantir “meios de escolar a produção e aumentar a eficiência”.
Ela ressaltou, contudo, que é preciso garantir sustentabilidade para que os produtos produzidos no Brasil sejam adquiridos em mercados preocupados com o meio ambiente, como alguns países da Europa.
Muita gente pensa que temos preconceito com agricultores. Muito pelo contrário"
Marina Silva, candidata do PSB à Presidência
“Não há como fugir do desafio do século 21. Não encontro nenhum agricultor que me diga: queremos o direito de desenvolver sem requisitos ambientais. Não há como ter inserção nos mercados qualificados, nos grandes centros, sem sermos capazes de responder aos requisitos ambientais e sociais”, ponderou.
Beto Albuquerque também ressaltou que o programa de governo do PSB assume “compromissos com pequenos e grandes agricultores”. Ele usou seu discurso para criticar declaração do atual vice-presidente da República, Michel Temer, em Porto Alegre, de que a ex-senadora estaria se comportando com “autoritarismo” por “não querer trabalhar com os partidos”.
“Eu diria que autoritários são aqueles que querem governar só com os partidos, sem o povo. Não podem ser autoritários aqueles que chamam o povo para fazer governo. Autoritários são aqueles que fazem acordos para ter minutos e segundos de propaganda de televisão”, disse Albuquerque.
Segundo ele, a chapa formada com Marina Silva é “a expressão da verdadeira democracia”. “Nosso governo não será analógico, será on-line, digital. Diferente das atuais instituições que demoram para responder aos anseios da população.”
Eduardo Campos
Marina Silva chegou ao evento partidário acompanhada de seu candidato a vice e do presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Ao entrar no auditório, ela foi recebida pela plateia aos gritos de "Eduardo, presente. Marina, presidente!".
A cerimônia teve início com um minuto de silêncio em homenagem a Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, no último dia 13, em meio à campanha.
Os seis pontos do projeto de Marina para a Presidência foram apresentados pelos coordenadores do texto, o ex-deputado Maurício Rands e Neca Setubal, herdeira do banco Itaú e braço-direito da ex-senadora.
Recessão técnica
Marina Silva também citou o quadro econômico do Brasil. Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a economia brasileira encolheu 0,6% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo
“O que queremos com esse programa [de governo] é que o Brasil, de fato, possa ser economicamente próspero. É lamentável verificar que, por dois semestres consecutivos, o Brasil está com crescimento que nos leva a uma situação de muita dificuldade”, disse.
A candidata prometeu, se vencer a eleição em outubro, reverter esse cenário de queda da economia, com “investimentos feitos da forma correta, na infraestrutura física e humana".
'Brasil de faz de conta'
A presidenciável do PSB também criticou a presidente Dilma Rousseff, dizendo que a propaganda eleitoral do PT quer mostrar um Brasil de “faz de conta”.
“É o atraso na política que nos impede de corrigir os erros, que nos impede de corrigir os novos desafios. Uma coisa importante é reconhecer que temos problema. Eu fico vendo os programas eleitorais do governo e não encontro [na vida real] esse Brasil colorido, onde tudo já foi resolvido, onde as pessoas vivem em um mundo de faz de conta”, disse.
“Nós precisamos encarar da seguinte forma: O que está bom, vamos manter. O que está errado, vamos corrigir”, completou a candidata.
Base no Congresso
A ex-senadora também respondeu a perguntas de jornalistas sobre como ela formará um base de apoio no Congresso Nacional para aprovar projetos, se for eleita. A candidata tem criticado ao longo da campanha as alianças do atual governo com políticos tradicionais, sobretudo do PMDB.
Marina ressaltou que buscará dialogar com os melhores quadros de todos os partidos e citou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"As pessoas pensam que a base de sustentação é aderir de forma acrítica. [...] Pretendemos, sim, conversar com Lula, conversar com o Fernando Henrique. Pode ter certeza de que vai ser mais fácil que conversar com Sarney, Renan e ficar refém do PMDB", disse a presidenciável.

FONTE .G1.COM.BR  VIA  GRITOS  DE  ALERTA