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domingo, 9 de outubro de 2016
sábado, 8 de outubro de 2016
Igreja é destruída por furacão no Haiti
Após a passagem do furacão Matthew pelo Haiti, uma igreja foi destruída e pelo menos 11 pessoas morreram por causa da tempestade mais forte a afetar a região do Caribe em mais de uma década. Os ventos chegaram a 230 quilômetros por hora.
Além de várias casas, a Igreja Batista da Santificação de São Petersburgo foi reduzida a escombros, afirma a ABC Action News. O bispo Josias Jocelyn, líder da congregação de 100 membros, explica que eles já estão recebendo ajuda humanitária de igrejas evangélicas do exterior.
“O principal problema é que seis anos atrás fomos atingidos por outro desastre e ainda não havíamos terminado de reconstruir tudo”, lamentou o líder cristão.
A extensão total dos danos na área ainda não foi calculada por causa das dificuldades de comunicação. Diferentes missões cristãs enviaram equipes para a Ilha caribenha. O pastor Franklin Graham, que preside a organização Bolsa do Samaritano, anunciou que um avião cargueiro DC-8 do ministério chegara ao Haiti em poucas horas, levando missionários e alimentos.
Conhecida pela atuação após catástrofes naturais, a missão tem como objetivo “atender às necessidades espirituais e físicas de pessoas afetadas por desastres, em nome de Jesus”.
Chris Blackham, chefe dos programas e projetos da Bolsa do Samaritano, disse: “Estamos bem preparados para responder, pois temos equipes no Haiti desde o terremoto [2010] e tínhamos suprimentos prontos. Neste momento estamos pedindo que cristãos de todo o mundo nos ajudem a interceder por esta nação tão vulnerável e todo o Caribe”.
Acrescentou que a missão atua no país há 20 anos e isso “nos permitiu mostrar o amor tangível de Deus no Haiti. Construímos relações fortes com as igrejas no país e podemos assegurar às pessoas que não iremos abandoná-las após a destruição causada por Matthew”.
Água potável e cuidados médicos
Água potável e cuidados médicos
Outra organização cristã que está apoiando os desabrigados no Haiti é a LiveBeyond, que fornece água potável e cuidados médicos em sua clínica, na região de Thomazeau. A falta de água é um dos principais problemas enfrentados pelos sobreviventes.
O fundador e presidente da LiveBeyond, David Vanderpool também está pedindo que as pessoas se unam em oração pelo povo haitiano, pois muitos perderam suas casas e não conseguem mais trabalhar.
Bancadas evangélicas crescem em capitais como São Paulo, Salvador e Recife
Recente levantamento constatou o aumento do número de candidatos nas eleições deste ano que usaram títulos religiosos. Foram 250 ao todo, pleiteando vagas aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras. No total, são 195 “pastores”, 33 “missionários”, 14 “bispos”, sete “apóstolos” e um “presbítero”.
Consequentemente, cresceram as bancadas evangélicas em várias capitais. Segundo analistas, um dos fatores que contribuiu para o aumento de edis ligados a igrejas foi a nova legislação eleitoral, que não permite doação de empresas. O tempo mais curto de campanha facilitou a promoção daqueles que já possuem um público específico como eleitores.
São Paulo: Evangélicos avançam e ‘bancada da bala’ acaba
O resultado das urnas na cidade de São Paulo aponta aumento de 75% de vereadores evangélicos e também o fim da chamada “bancada da bala” na Câmara Municipal. Em 2012, o paulistano havia escolhido oito parlamentares religiosos, mas o número subiu para 14 nesta votação. Já entre os policiais, apenas a campanha do ex-PM da Rota Conte Lopes (PP) foi bem-sucedida. Antigos membros da Casa, os deputados estaduais Coronel Camilo (PSD) e Coronel Telhada (PSDB) não conseguiram eleger seus afilhados políticos.
Os eleitores de São Paulo trocaram 22 dos 55 vereadores – índice de renovação de 40%, o mesmo da eleição de 2012. Entre os novos parlamentares que assumem no dia 1º de janeiro de 2017, estão seis evangélicos. Dos novatos, o mais votado foi João Jorge (PSDB), da Assembleia de Deus (42.404 votos), o 18.º colocado entre todos os eleitos. A igreja é a mesma dos agora vereadores Gilberto Nascimento Junior (PSC) e Rute Costa (PSD), filha do seu presidente José Wellington Bezerra da Costa.
Também são novidade os parlamentares André Santos (PRB), da Universal, Rinaldi Digilio (PRB), do Evangelho Quadrangular, e Adriana Ramalho (PSDB). Oito evangélicos que já eram conhecidos, como Eduardo Tuma (PSDB) e Souza Santos (PRB), conseguiram a reeleição. Com 5.833 votos, o vereador Jean Madeira (PRB), pastor da Universal que chegou a organizar cultos dentro da Câmara, acabou de fora.
Vereadores de São Paulo avaliam que o tempo curto de campanha e a nova legislação eleitoral, que não permite doação de empresas, ajudaram a aumentar o número de evangélicos na Casa. Para eles, as novas regras facilitam que sejam eleitos candidatos mais ricos e com público específico.
Dos representantes das forças policiais na Câmara, restou apenas o vereador Conte Lopes (PP), o 4.º lugar entre os eleitos de São Paulo, com 80.052 votos. Antes de se tornar parlamentar, Lopes foi membro da Rota, o grupo de elite da PM. Nem mesmo antigos nomes da Câmara conseguiram eleger sucessores.
O deputado federal Coronel Telhada (PSDB), por exemplo, apoiou a candidatura do sargento da PM Ronaldo Ligieri (PSDB). Ele reuniu 9.239 votos mas não foi eleito. Já Coronel Camilo atuou como cabo eleitoral do Coronel Arruda (PSD), que também não conseguiu uma cadeira na Câmara. Ao todo, 7.708 pessoas votaram no candidato.
A nova composição da Câmara deve ser favorável ao prefeito eleito João Doria (PSDB), com 25 vereadores pertencentes à sua coligação, além da expectativa de que partidos aliados de Marta Suplicy (PMDB) e Celso Russomanno (PRB) também passem a compor a base do tucano em 2017. Entre os partidos, a maior bancada será do PSDB, com 11 parlamentares, seguido pelo PT, com nove.
Salvador: bancada evangélica cresce na Câmara Municipal
A bancada evangélica na Câmara Municipal de Salvador (CMS) crescerá em 2017, quando os vereadores eleitos neste domingo (2) tomarem posse. Em 2012, última eleição municipal, eles eram seis. Agora, oito representantes de igrejas conseguiram uma vaga na Casa.
À época, Tia Eron (PRB), Luiz Carlos (PRB), Heber Santana (PSC), Alberto Braga (PSC), Isnard Araújo (PHS) e Cátia Rodrigues (PHS) se elegeram. Com o resultado das urnas deste domingo, quase todos os vereadores evangélicos conseguiram renovar seu mandato por mais quatro anos. A exceção ficou com Alberto Braga, que perdeu sua vaga e Tia Eron, que se elegeu deputada federal.
Com maior número de vereadores na CMS, quatro nomes ligados à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) devem legislar para os soteropolitanos: Luiz Carlos, Isnard Araújo, Rogéria Santos e Ireuda.
Ligada à Igreja Renascer em Cristo, Cátia Rodrigues – que já declarou ser a “vereadora do pessoal da igreja” teve seu mandato renovado. Assim como Heber Santana, ligado à Assembleia de Deus.
Novata na Casa, Lorena Brandão tem sua base eleitoral na Igreja Batista Caminho das Árvores. A neovereadora é filha do polêmico bispo Átila Brandão – que processa o ex-deputado petista Emiliano Araújo por ter sido acusado de participar de sessões de tortura.
Além deles, há o vereador Joceval Rodrigues (PPS), que é ligado à Igreja Católica.
Recife: Evangélicos são campeões de voto para a Câmara do Recife
Três candidatos do segmento evangélicos lideraram a disputa de votos pela Câmara do Recife na eleição realizada neste domingo (2). No topo da lista, aparecem a missionária Michele Collins (PP), com 15,357 mil votos, seguida da irmã Aimée (PSB), com 14,338 mil votos, e Fred Ferreira (PR), com 14,277 mil votos.
Tanto Michele como Aimée fazem parte da Igreja Assembleia de Deus e foram reeleitas. Já Fred Ferreira é genro do ex-deputado e pastor Manoel Ferreira (PR) e conquistou sua primeira eleição.
Fred vai ocupar o espaço deixado pelo “clã Ferreira” na Câmara, cujo o último representante foi o atual deputado André Ferreira (PSC), eleito o vereador mais votado na eleição de 2012. Fred utilizou o mesmo jingle de André nas duas últimas eleições da Casa. A família ainda tem o deputado federal Anderson Ferreira (PR), que disputa o segundo turno para a Prefeitura de Jaboatão com Neco (PDT). Todos os três candidatos mais bem votados para a Câmara tem como lema a “defesa da família” (tradicional).
Fonte: Gospel Prime, IstoÉ, Bocão News e Diário de Pernambuco
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016
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Juiz condena igreja evangélica a indenizar vizinha em R$ 15 mil por barulho
A 16ª Vara Cível de Campo Grande condenou a igreja Assembleia de Deus das Missões do bairro Jardim Aeroporto a pagar indenização de R$ 15 mil por crime de poluição sonora. Quem ajuizou a ação é a dona de casa Sandra Argemon dos Santos, que mora ao lado da igreja e sentia-se incomodada com o barulho realizado durante os cultos. A sentença foi do juiz Marcelo Andrade Campo Silva. As informações são do TJ-MS.
“A referida entidade religiosa provoca barulho insuportável, que ocorre geralmente pela manhã e à noite nas quartas-feiras, sábados e domingos; nesses dias invariavelmente as atividades se estendem da manhã até à noite, muitas vezes iniciando às seis horas da manhã, chegando a ultrapassar o limite das 22:00 horas,indo terminar já de madrugada. Em certas épocas a agressão sonora ocorre em todos os dias da semana”, afirma a ação. Sandra chegou a registrar diversos boletins de ocorrência.
Consta na ação que Sandra pediu a abertura de um inquérito do MPE-MS (Ministério Público Estadual), que tramitou na 5ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Campo Grande. A ação, no entanto, decidiu que a Assembleia de Deus deveria realizar doações a uma entidade sem fins lucrativos.
“Por força de acordo homologado por sentença naqueles autos pelo Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito daquele Juízo Especial, a requerida, através de seu representante legal, obrigou-se a fazer doação de R$ 362,00(trezentos e sessenta e dois reais)em duas parcelas de R$ 181,00(cento e oitenta e hum reais), em favor da entidade AFRANGEL ASSOCIAÇÃO FRANCISCANA ANGELINAS “LAR DAS CRIANÇAS COM AIDS”.
As ação, no entanto, não fizeram com que a poluição sonora acabasse, conforme explicam os autos. “Apesar de sofrer as referidas cominações judiciaisem ambas as ações penais,a requerida não se abalou, continuando a perturbar o sossego público, como se a questão não tivesse passado pelo crivo do Poder Judiciário”.
Com o impasse, a autora tentou mudar de residência. “A autora vem tentando mudar-se para outra localidade, mas não encontra comprador para seu imóvel. Apresentaram-se vários interessados, mas ao tomarem conhecimento dos incovenientes aqui narrados desistem imediatamente da compra do bem. Outros interessados chegaram a dizer à autora que lamentavam não poderem fechar o negócio diante dos óbices provocados pelo templo da requerida”.
Assembleia de Deus
A Assembleia de Deus nega que os cultos impliquem em poluição sonora e que as reuniões ocorram todos os dias da semana. “A requerida tem seus cultos religiosos, as quarta-feira, sextas-feiras e domingos, das 19h30min às 21h00min; não existem reuniões o dia inteiro e nem cultos que comecei as 6h00min; seus nunca chegaram às 22h00min e nem estenderam à madrugada a fora, sendo certo, porém, que seus cultos ocorremdentro da sonoridade permitida em lei”, afirma.
“A ordem é calar a igreja, disso a autora não mede esforços para afrontar, desprestigiar, fazer falsas acusaçõese tentar obter vantagem ilegal; seu intendo não teve sucesso, mas não dará tréguas até que a ré sucumba diante de toda sorte de falsas imputações”, complementa.
Decisão
Ainda assim, com a ajuda de testemunhas, o juiz entendeu que o som dos cultos era incômodo à vizinhança. “Neste ponto, observa o juiz que os ruídos ultrapassam o limite tolerável de 55 decibéis, pois podem ser escutados do imóvel de uma testemunha que mora a três casas de distância da igreja. Por outro lado, a ré não produziu nenhuma prova ao contrário dos depoimentos”, afirma o TJ-MS.
“Ela teve lesados o sossego e a qualidade de vida pelo som e ruídos produzidos pela ré, comprometendo sua integridade psíquica, levando-a, inclusive, a se mudar do local que se tornou, para ela, insuportável”, declarou o juiz.
Ainda assim, o magistrado negou pedido de danos materiais. A justificativa, de acordo com ele, é que Sandra não comprovou que seu imóvel sofreu, de fato, desvalorização por ser vizinho a igreja.
Fonte: JM Notícia com informações TJ MS via MídiaMaz
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
O AMOR CRISTÃO
O amor cristão é a imagem refletida do amor de Deus por nós. A perseverança em amar é a prova de que uma pessoa é nascida de Deus e conhece a Deus. Caso contrário, a simples afirmativa de que se ama a Deus, acompanhada da falta de amor para com um irmão, é uma mentira (I João 2:9-11). A razão é que o amor procede de Deus.
Esse ensino vem em seguida à advertência sobre os falsos espíritos, ou ensinadores: estes não devem ser amados, nem devemos orar pelo seu bem-estar, porque são filhos do diabo. Quanto ao pecador perdido, nosso amor consiste em orar para que ele venha ao conhecimento do Evangelho do Senhor Jesus, e levar ou providenciar para que seja levado o Evangelho até ele.
Os crentes devem amar uns aos outros com a mesma espécie de amor com que Deus nos ama: não é atração física, nem amor sentimental ou social. É sobrenatural, tornado real apenas pelo Espírito de Deus, e só Ele nos habilita a estender esse amor aos outros irmãos. Não é a espécie de amor que temos para com amigos com quem gostamos de conviver. Existem alguns irmãos pouco amáveis do ponto de vista humano, mas apesar disso, o amor de Deus em nós nos impelirá a nos preocupar com o seu bem-estar.
Quando encontramos uma pessoa que se diz crente, e percebemos que ele nos ama e ama outros crentes, então podemos concluir que ele é um filho de Deus nascido de novo. Por outro lado, uma pessoa que não mostra amor por nós e por outros crentes nunca veio a conhecer o amor de Deus, porque Deus é amor.
O amor de Deus foi manifestado em nós (não "entre nós" ou "para conosco" como em algumas traduções): porque Ele mandou Seu unigênito Filho, para que pudéssemos viver por meio dele; Jesus Cristo é a vida (João 14:6), e Ele vive em nós (Gálatas 2:20). Esta vida começa quando nós O recebemos como nosso Senhor e Salvador.
Quando Jesus Cristo é chamado de "unigênito Filho" a referência é ao Seu relacionamento singular com o Pai. Assim como um homem não é verdadeiro pai se não tiver prole da sua própria semente, também não podemos ter um Pai eterno sem que Ele tenha um Filho eterno participando da sua essência divina. O Filho não foi criado. Deus chamou os anjos que Ele criou de Seus "filhos", e Ele adota os que confiam em Cristo como "filhos", mas somente o Senhor Jesus é chamado pelo Pai de "Meu Filho unigênito", porque Ele é exatamente como o Pai em todos os seus atributos, caráter e substância. Essa também é a qualificação usada para Isaque com relação a Abraão, porque ele foi singular e o seu nascimento foi milagroso; quando ele nasceu Abraão já tinha um filho, Ismael (Hebreus 11:17), mas Isaque tinha um relacionamento especial com Abraão do qual os outros filhos de Abraão não participavam: ele era o "filho da promessa", através do qual Deus iria realizar o Seu desígnio de trazer ao mundo a Semente através de quem todas as nações do mundo seriam abençoadas.
Há um grande contraste: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e provou isto enviando seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Cristo é chamado de "propiciação pelos nossos pecados" que significa que Ele é o "propiciatório" dos nossos pecados: Ele foi entregue à morte por nossos pecados, e ressuscitado para nossa justificação (Romanos 4:25). Ele fez expiação pelos nossos pecados para que possamos vir com plena confiança ao trono de graça de Deus, chamado trono de graça porque ali há misericórdia para nós.
O amor de espécie divina não se acha na natureza, mas no Calvário. O amor de espécie humana retribui amor, mas o amor divino toma a iniciativa. Deus demonstrou o Seu amor por nós ao morrer Cristo em nosso favor quando ainda éramos pecadores (Romanos 5:8), a fim de nos dar vida mediante a Sua morte, e esta é a prova do Seu amor. Esse é o tipo de amor a ser revelado em nós, se formos Seus filhos.
Duas vezes neste capítulo João nos dá a definição "Deus é amor" (vs. 8 e 16), e podemos também dizer "Deus é santo" porque isso é o que "Deus é luz" significa. Nunca vamos encontrar na Bíblia as palavras "Deus é misericórdia", ou "Deus é graça" ou mesmo "Deus é justiça", e o amor de Deus por si próprio não nos salva. Ele é amor, mas nem por isso Ele pode abrir as portas do céu para nos deixar entrar, nem mesmo encontrar uma passagem ao lado para que entremos às escondidas … Ele não pode fazer isso porque é um Deus justo e santo, e todos os pecadores têm que pagar a penalidade do seu pecado, que é a perdição eterna. O seu amor não pode fazer vistas grossas a isso. Esse é o motivo porque Deus deu o Seu Filho para morrer na cruz por nós: para pagar a penalidade do nosso pecado. Isso abre o caminho para nós, se concordarmos que o santo Deus venha nos alcançar e nos salvar, porque Ele só o pode fazer dessa forma (João 3:16, 14:6, Romanos 5:8). É tolice pensar que, porque Deus é amor, tudo nos sairá bem e todos afinal irão para o céu. Quem preferir não tomar conhecimento daquilo que Deus tem feito, e não confiar em Cristo, permanece debaixo da penalidade do seu pecado, que é a perdição eterna.
Deus já demonstrou a natureza do Seu amor por nós, portanto devemos amar nossos irmãos e irmãs da mesma maneira. Vai além de retribuir o amor que os outros têm por nós, e o amor egoísta não vale nada. Não é uma questão de dar um abraço, de chamar alguém de "irmão", de se comportar agradavelmente na igreja, mas significa ter uma verdadeira preocupação pelo bem-estar dos outros crentes, tanto quanto de transmitir a Palavra de Deus e de servi-lo. Somos capazes de perdoar aqueles que nos entristeceram, nos feriram e ainda se dizem filhos de Deus?
Embora Deus tenha se manifestado de alguma forma a várias pessoas no Velho Testamento, Ele nunca se revelou em toda a Sua plenitude. Aquelas pessoas viram o Filho de Deus antes de Sua vinda ao mundo, traduzido como "O SENHOR" em nossas Bíblias no idioma português, no que é chamado de teofania, freqüentemente vista na forma de "O Anjo do Senhor". Deus é um espírito invisível aos olhos humanos, e essa é a maneira em que O adoramos. O Senhor Jesus disse a Filipe: " Quem me vê, vê o Pai …" (João 14:9), mas Ele estava coberto em carne humana, tanto assim que as multidões que O viram não O reconheceram. Deus hoje pode manifestar-se através do amor entre os crentes. O mundo em geral pode não ver o Senhor Jesus como Ele é revelado na Palavra de Deus, mas saberão do amor de Deus através das vidas dos crentes. É assim que o amor de Deus é manifestado em nós. O mundo pode não saber nada sobre o amor de Deus, mas o Seu amor é desenvolvido em nós, e o mundo O tem visto nas vidas de muitos crentes.
O crente é cônscio do fato que Deus vive nele devido ao Espírito Santo que Deus lhe deu. O dom do amor de Deus é prova da nossa comunhão com Deus: não é amor humano, mas é fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23). Alegria e paz surgem do amor (1 Coríntios 13). Se estamos sendo enchidos pelo Espírito de Deus que está em nós, vamos manifestar essa espécie de amor e o mundo o verá.
João estava habilitado a testemunhar do Evangelho, como o Senhor Jesus havia ordenado aos Seus discípulos fazer (Atos 1:8), e essa é a mensagem que temos a dar. É o objetivo do nosso amor, que se revela quando levamos Cristo a um mundo perdido de pecadores. Para eles é difícil compreender porque crentes lhes levam uma mensagem de amor, e muitas pessoas a quem testemunhamos são difíceis de amar.
A confissão da divindade de Jesus Cristo implica em rendição e obediência também, não só palavras (cf. 1 Coríntios 12:3; Romanos 10:6-12). Também, se genuína, é prova da comunhão com Deus (1 João 1:3; 3:24). Se amamos a Deus, amamos ao Senhor Jesus, e também amamos uns aos outros como irmãos e irmãs na fé, nosso amor é tornado "perfeito" (completo) e isso nos dará confiança e nada teremos que temer no dia do juízo. Somos como o Senhor Jesus, e somos aceitos na Sua pessoa.
Mas se não amamos nosso irmão, então também não amamos a Deus porque Ele nos instruiu a nos amarmos aos outros como prova de que O amamos.
AS PROFECIAS DE OSEIAS
(C3214-3314, 790-690 AC)
Na introdução do seu livro de profecias, que empresta o seu nome (hebraico ho^she^a’ , que se traduz “salvador”), Oseias apenas se apresenta como filho de Beeri, sobre quem nada mais sabemos. Foi o único profeta oriundo do reino de dez tribos do norte, chamado Israel, que escreveu um livro incluído na Bíblia.
Oseias profetizou em Israel durante cerca de 70 anos; foi contemporâneo de Isaías e Miquéias. A declaração no primeiro versículo esclarece que a palavra do Senhor veio a ele "nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel”. Calcula-se que Uzias reinou entre 810 e 758 a.C e Jeroboão, filho de Joás morreu em 743 aC.
A sua história pessoal, descrita nos capítulos 1:1 a 11 e 3:1 a 5 do seu livro, informa que Oseias se casou com uma mulher chamada Gomer, que teve dela dois filhos e uma filha, a quem deu nomes simbólicos a mandado do Senhor, que ela depois o abandonou para entregar-se à devassidão, mas Oseias continuou a amá-la e finalmente salvou-a da escravidão para que fosse sua esposa novamente. Sua experiência trágica fez com que pudesse entender como Deus amava o povo de Israel e desejava a restauração daquela nação infiel.
Em seu livro, Oseias lamenta a imoralidade dos chefes em Israel, a falta de confiança em Deus, a deslealdade ao concerto de Deus com seu povo, e salienta o amor e a lealdade de Deus. Conclue com a futura cura e restauração do remanescente do povo de Israel (veja Romanos 11:25-27).
São importantes as citações deste livro que se acham no Novo Testamento, prevendo a volta de Jesus do Egito quando menino, a salvação dos gentios e a grande tribulação (veja Mateus 2.15 e 9.13; Lucas 23.30; Romanos 9.25-26; Apocalipse 6.16).
O profeta, logo de início, informa que o seu casamento foi feito em conformidade com a vontade de Deus. Isto pode parecer inverossímil, se for entendido descuidadamente que Oseias foi instruído a se casar com uma prostituta. Um entendimento assim obviamente traz implicações morais, inconsistentes para um homem de Deus. Por isto, muitos comentaristas se sentem forçados a julgar que é apenas uma alegoria para ilustrar o relacionamento entre Israel e Deus.
Uma alegoria apenas?
Os intérpretes judeus em sua generalidade consideram aqueles textos como sendo alegóricos, e alguns comentaristas do início da igreja cristã encontraram nas palavras finais do livro de Oseias uma justificação para entender que era apenas uma visão: "Quem é sábio, para que entenda estas coisas? prudente, para que as saiba? porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles; mas os transgressores neles cairão” (capítulo 14:9)
É um mistério, diziam eles, para ser desvendado pelos sábios e prudentes, pois é escandaloso até mesmo pensar que Deus possa ter ordenado a Oseias casar-se com uma prostituta, por melhor que seja a finalidade. Os caminhos do Senhor são retos, e o fim não justifica os meios.
Declaravam que só podia ser uma figura, como aquela quando Jeremias foi instruído a ir até o rio Eufrates (estando Jerusalém sitiada fortemente por todos os lados) para esconder um cinto no leito do rio (Jeremias 13). Ezequiel também foi ordenado a fazer algumas coisas que nos parecem extravagantes para representar o cerco de Jerusalém e indicar os anos da sua inquidade (Ezequiel 4, etc).
Junto com Calvino, muitos comentaristas modernos sustentam que uma aceitação literal dos fatos é impossível, e até desnecessária. O paralelo da alegoria com a história do relacionamento de Deus com Israel, é bem claro, sem precisar de um tal sacrifício: o amor que o profeta teria pela sua mulher seria tão grande que, perdoando o seu pecado contra si, foi buscar e restaurá-la. Assim também, apesar de negado e traído pelo povo de Israel, representado pela mulher na alegoria, Deus ainda cumprirá as promessas que fez aos patriarcas. Persiste atualmente um divórcio no sentido material, mas haverá finalmente resgate e reconciliação.
O entendimento sábio e prudente
A aceitação literal desses textos é perfeitamente viável, sendo que foi e continua a ser defendida por muitos expositores de renome na atualidade. O original hebraico não exige entender que a mulher Gomer fosse imoral antes do casamento. Esse significado, inclusive, destrói o paralelismo de Gomer com o povo de Israel que, ao sair do Egito pela mão de Deus até o Sinai, não estava ainda contaminado pela idolatria.
A expressão "uma mulher de prostituições e filhos de prostituição" prevenia Oseias da natureza pecaminosa da mulher em comum com o povo “porque a terra se prostituiu” (Oseias 1:2), explicando o comportamento posterior daquela mulher. A expressão “filhos de prostituição” não indicava que sua mãe já os tivesse ao casar, mas a natureza dela (veja um paralelo em 1 Coríntios 7:14).
Assim sendo, a mulher não teria que ser uma prostituta profissional ou religiosa antes do seu casamento, mas seria uma mulher do mundo daquele tempo. A sua impiedade veio à tona mais tarde, ao deixar o profeta para afundar-se cada vez mais em seu pecado. Ao escrever o relato posteriormente, o profeta já estava ciente do verdadeiro caráter dela e por isso não estranhou a qualificação feita por Deus no início da sua profecia.
Existem outras variantes, dado que “prostituições” também pode significar as falsas religiões que prevaleciam em Israel naquele tempo. Pode-se entender, portanto, que o profeta se casou com uma mulher idólatra, que transmitiu a idolatria aos seus filhos, conforme o capítulo 1, versículo 2. A infidelidade conjugal e declínio moral da mulher seriam produto da sua idolatria.
Em conclusão
Oseias é o profeta que mais realça a estensão e a profundidade do amor de Deus, tendo ele próprio passado pelas agruras da traição e do horrível desmoronamento espíritual, moral e físico da sua esposa, e sofrendo mais ainda porque continuava a amá-la.
No início do ministério do profeta, o Reino do Norte estava aproveitando a prosperidade que tinha e se envolveu na idolatria dos povos que os cercavam e apostataram contra o verdadeiro Deus. O que Oseias descreve sob a figura repulsiva de prostituição era a adoração desenfreada dos baalins que tinha praticamente obscurecido o reconhecimento das reivindicações únicas para o culto do Deus de Israel.
Esta era uma forma antiga e insidiosa de idolatria. A adoração das tribos cananéias, entre as quais os israelitas se encontraram quando da ocupação da Terra Prometida, dirigia-se a divindades locais, conhecidas pelos nomes dos lugares onde cada uma tinha seu santuário ou influência. O nome genérico de “baal” ou "senhor" era aplicado naturalmente como uma palavra comum para cada uma delas, com a adição do nome do lugar ou cidade para distingui-los. Assim, encontramos Baal-Hermom, Baal-Gade, Baal-Berit, etc.
A insídia deste tipo de adoração é comprovada pela sua ampla prevalência através dos tempos, quando a mente ignorante é colocada face a face com as forças misteriosas e invisíveis da natureza. E a tenacidade do sentimento se evidencia mesmo hoje pela prevalência de tal adoração por pessoas cuja religião professada condena a idolatria de todo tipo. No falso cristianismo são notórias as peregrinações aos santuários de mortos que, embora não sejam formalmente adorados como divindades, têm a mesma reputação de trazer benefícios.
Tal era a condição que Oseias descreve como uma ausência do conhecimento de Deus (cap. 4:1). E a consequência não pode ser descrita melhor do que nas palavras de Paulo: "assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm" (Romanos 1:28). Tanto Oseias como Amós nos dizem em termos claros como os devotos do culto impuro entregaram-se "à lascívia para cometerem com avidez toda sorte de impureza” (Efésios 4:19).
A situação espiritual do mundo atual tem ainda todas as características daquele tempo, às quais podemos agora acrescentar o humanismo, que apregoa a superioridade do ser humano, sem Deus, apoiado pelas teorias impossíveis do evolucionismo, tudo levando ao materialismo egoísta e inimigo de Deus.
A triste experiência de Oseias se repete frequentemente de forma semelhante nos casamentos mixtos de crentes com descrentes, enquanto a de Israel, representada por Gomer, se vê também nas igrejas que se afastaram de Deus ao permitirem que o mundo nelas entrasse. Estejamos prevenidos e atentos para não sermos também vítimas de alianças com os inimigos do nosso Deus.
Oseias profetizou em Israel durante cerca de 70 anos; foi contemporâneo de Isaías e Miquéias. A declaração no primeiro versículo esclarece que a palavra do Senhor veio a ele "nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel”. Calcula-se que Uzias reinou entre 810 e 758 a.C e Jeroboão, filho de Joás morreu em 743 aC.
A sua história pessoal, descrita nos capítulos 1:1 a 11 e 3:1 a 5 do seu livro, informa que Oseias se casou com uma mulher chamada Gomer, que teve dela dois filhos e uma filha, a quem deu nomes simbólicos a mandado do Senhor, que ela depois o abandonou para entregar-se à devassidão, mas Oseias continuou a amá-la e finalmente salvou-a da escravidão para que fosse sua esposa novamente. Sua experiência trágica fez com que pudesse entender como Deus amava o povo de Israel e desejava a restauração daquela nação infiel.
Em seu livro, Oseias lamenta a imoralidade dos chefes em Israel, a falta de confiança em Deus, a deslealdade ao concerto de Deus com seu povo, e salienta o amor e a lealdade de Deus. Conclue com a futura cura e restauração do remanescente do povo de Israel (veja Romanos 11:25-27).
São importantes as citações deste livro que se acham no Novo Testamento, prevendo a volta de Jesus do Egito quando menino, a salvação dos gentios e a grande tribulação (veja Mateus 2.15 e 9.13; Lucas 23.30; Romanos 9.25-26; Apocalipse 6.16).
O profeta, logo de início, informa que o seu casamento foi feito em conformidade com a vontade de Deus. Isto pode parecer inverossímil, se for entendido descuidadamente que Oseias foi instruído a se casar com uma prostituta. Um entendimento assim obviamente traz implicações morais, inconsistentes para um homem de Deus. Por isto, muitos comentaristas se sentem forçados a julgar que é apenas uma alegoria para ilustrar o relacionamento entre Israel e Deus.
Uma alegoria apenas?
Os intérpretes judeus em sua generalidade consideram aqueles textos como sendo alegóricos, e alguns comentaristas do início da igreja cristã encontraram nas palavras finais do livro de Oseias uma justificação para entender que era apenas uma visão: "Quem é sábio, para que entenda estas coisas? prudente, para que as saiba? porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles; mas os transgressores neles cairão” (capítulo 14:9)
É um mistério, diziam eles, para ser desvendado pelos sábios e prudentes, pois é escandaloso até mesmo pensar que Deus possa ter ordenado a Oseias casar-se com uma prostituta, por melhor que seja a finalidade. Os caminhos do Senhor são retos, e o fim não justifica os meios.
Declaravam que só podia ser uma figura, como aquela quando Jeremias foi instruído a ir até o rio Eufrates (estando Jerusalém sitiada fortemente por todos os lados) para esconder um cinto no leito do rio (Jeremias 13). Ezequiel também foi ordenado a fazer algumas coisas que nos parecem extravagantes para representar o cerco de Jerusalém e indicar os anos da sua inquidade (Ezequiel 4, etc).
Junto com Calvino, muitos comentaristas modernos sustentam que uma aceitação literal dos fatos é impossível, e até desnecessária. O paralelo da alegoria com a história do relacionamento de Deus com Israel, é bem claro, sem precisar de um tal sacrifício: o amor que o profeta teria pela sua mulher seria tão grande que, perdoando o seu pecado contra si, foi buscar e restaurá-la. Assim também, apesar de negado e traído pelo povo de Israel, representado pela mulher na alegoria, Deus ainda cumprirá as promessas que fez aos patriarcas. Persiste atualmente um divórcio no sentido material, mas haverá finalmente resgate e reconciliação.
O entendimento sábio e prudente
A aceitação literal desses textos é perfeitamente viável, sendo que foi e continua a ser defendida por muitos expositores de renome na atualidade. O original hebraico não exige entender que a mulher Gomer fosse imoral antes do casamento. Esse significado, inclusive, destrói o paralelismo de Gomer com o povo de Israel que, ao sair do Egito pela mão de Deus até o Sinai, não estava ainda contaminado pela idolatria.
A expressão "uma mulher de prostituições e filhos de prostituição" prevenia Oseias da natureza pecaminosa da mulher em comum com o povo “porque a terra se prostituiu” (Oseias 1:2), explicando o comportamento posterior daquela mulher. A expressão “filhos de prostituição” não indicava que sua mãe já os tivesse ao casar, mas a natureza dela (veja um paralelo em 1 Coríntios 7:14).
Assim sendo, a mulher não teria que ser uma prostituta profissional ou religiosa antes do seu casamento, mas seria uma mulher do mundo daquele tempo. A sua impiedade veio à tona mais tarde, ao deixar o profeta para afundar-se cada vez mais em seu pecado. Ao escrever o relato posteriormente, o profeta já estava ciente do verdadeiro caráter dela e por isso não estranhou a qualificação feita por Deus no início da sua profecia.
Existem outras variantes, dado que “prostituições” também pode significar as falsas religiões que prevaleciam em Israel naquele tempo. Pode-se entender, portanto, que o profeta se casou com uma mulher idólatra, que transmitiu a idolatria aos seus filhos, conforme o capítulo 1, versículo 2. A infidelidade conjugal e declínio moral da mulher seriam produto da sua idolatria.
Em conclusão
Oseias é o profeta que mais realça a estensão e a profundidade do amor de Deus, tendo ele próprio passado pelas agruras da traição e do horrível desmoronamento espíritual, moral e físico da sua esposa, e sofrendo mais ainda porque continuava a amá-la.
No início do ministério do profeta, o Reino do Norte estava aproveitando a prosperidade que tinha e se envolveu na idolatria dos povos que os cercavam e apostataram contra o verdadeiro Deus. O que Oseias descreve sob a figura repulsiva de prostituição era a adoração desenfreada dos baalins que tinha praticamente obscurecido o reconhecimento das reivindicações únicas para o culto do Deus de Israel.
Esta era uma forma antiga e insidiosa de idolatria. A adoração das tribos cananéias, entre as quais os israelitas se encontraram quando da ocupação da Terra Prometida, dirigia-se a divindades locais, conhecidas pelos nomes dos lugares onde cada uma tinha seu santuário ou influência. O nome genérico de “baal” ou "senhor" era aplicado naturalmente como uma palavra comum para cada uma delas, com a adição do nome do lugar ou cidade para distingui-los. Assim, encontramos Baal-Hermom, Baal-Gade, Baal-Berit, etc.
A insídia deste tipo de adoração é comprovada pela sua ampla prevalência através dos tempos, quando a mente ignorante é colocada face a face com as forças misteriosas e invisíveis da natureza. E a tenacidade do sentimento se evidencia mesmo hoje pela prevalência de tal adoração por pessoas cuja religião professada condena a idolatria de todo tipo. No falso cristianismo são notórias as peregrinações aos santuários de mortos que, embora não sejam formalmente adorados como divindades, têm a mesma reputação de trazer benefícios.
Tal era a condição que Oseias descreve como uma ausência do conhecimento de Deus (cap. 4:1). E a consequência não pode ser descrita melhor do que nas palavras de Paulo: "assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm" (Romanos 1:28). Tanto Oseias como Amós nos dizem em termos claros como os devotos do culto impuro entregaram-se "à lascívia para cometerem com avidez toda sorte de impureza” (Efésios 4:19).
A situação espiritual do mundo atual tem ainda todas as características daquele tempo, às quais podemos agora acrescentar o humanismo, que apregoa a superioridade do ser humano, sem Deus, apoiado pelas teorias impossíveis do evolucionismo, tudo levando ao materialismo egoísta e inimigo de Deus.
A triste experiência de Oseias se repete frequentemente de forma semelhante nos casamentos mixtos de crentes com descrentes, enquanto a de Israel, representada por Gomer, se vê também nas igrejas que se afastaram de Deus ao permitirem que o mundo nelas entrasse. Estejamos prevenidos e atentos para não sermos também vítimas de alianças com os inimigos do nosso Deus.
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