sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

'A força do evangelho nos faz iguais', diz pastor sobre preconceito

Pastor, formado em advocacia desde 1987, Hermes Pereira de Brito é vice-presidente da Igreja Adventista da Promessa.
Em entrevista exclusiva ao GUIA-ME, Hermes fala sobre o preconceito na Igreja e cotas raciais. "O preconceito é uma situação cultural, não tem como fugir", diz ele.
Guia-me: O senhor já sofreu algum preconceito na Igreja?
Hermes Pereira: O preconceito existe sim. É uma situação cultural, não tem como fugir. Existem pessoas que, inclusive por falta de conhecimento da Palavra de Deus, chegam a atribuir um sinal que Deus deu a um pecador lá de Gênesis, quando acontece o primeiro homicídio registrado na Bíblia, à pigmentação da pele, a ser negro, mas isso é uma crença mistificada. O que eu considero importante é saber que existe o preconceito. Ser diferente sempre nos impõe privilégios, em algumas situações, ou alguns constrangimentos.Penso que mais importante é entender que o evangelho nos faz iguais. Mesmo sendo negro eu não posso me esconder nisso para tentar me prevalecer.
Existe uma passagem na Bíblia que me deixa muito curioso, ela fala que Naamã era chefe do Rei do exército da Síria e termina com um adjetivo, diz: 'Porém, leproso', e isso me leva a crer que é um ensinamento para todo aquele que se acha preterido por uma questão de segregação. Em minha interpretação, Naamã se fazia de forte e prevalecia sobre seus liderados, mas diantede qualquer situação adversa ele pedia para terem dó dele por ser leproso. Deus criou a todos como quis, um é alto, outro é baixo, um é negro, outro claro, um tem olhos puxados, outro não, mas Glória a Deus, foi Ele quem nos fez e ninguém pode se esconder na sua condição. Nós somos todos iguais, isso que é importante.
Guia-me: Então, o preconceito também existe dentro da Igreja e está longe de ser tirado de lá?
Hermes Pereira: Na carta de Paulo aos Efésios, ele diz que Deus envia pessoas diferentes querendo aperfeiçoamento dos santos. É Ele quem dá dons e coloca pessoas diferentes em nosso meio para que o corpo de Cristo seja edificado, então ele conclui que é importante nos empenharmos nisso até que todos cheguemos ao pleno conhecimento de Cristo Jesus. Você vai encontrar gente na igreja que já tem o entendimento espiritual para saber que ele é igual a todos, mas vai encontrar gente que chegou hoje, ontem, ou alguém que está na igreja há muitos anos mas ainda não entrou no processo de santificação, ou parou no meio do caminho. Pior que quando pára o processo de santificação, a pessoa não fica no lugar, ela regride, e são essas pessoas que irão apontar dedos, arrumar confusão, criar partidos, alegar privilégios por cor, raça, sexo. Existem questões até hoje, do tipo: 'mulher não pode pregar', é uma descriminação, e quem faz isso são pessoas por quem Jesus morreu, mas ainda precisam entender a força do evangelho que nos faz iguais.
Guia-me: O senhor hoje ocupa um cargo importante na igreja e chegou onde está sem precisar de sistema de cotas. Acredita que sistema de cotas, para entrar onde quer que for, faculdade, emprego etc, é um tipo de discriminação?
Hermes Pereira: Entendo que sim e acho que é uma coisa muito séria, pois está se criando no Brasil um fortalecimento que vai para esse raciocínio, que me parece retrógrado. Hoje nós abrimos oportunidades para que negros tenham acesso à faculdade. Daqui a pouco precisaremos forçar as empresas a abrir espaço para que eles trabalhem, e lá na frente teremos discussões do tipo: 'você só está aqui porque eu cedi minha vaga', e a gente não precisa disso. Penso também que exista um problema muito grande de autoestimado negro, então porque é negro não quer estudar, não quer 'pegar no batente' para valer. Lógico que isso não é uma regra, mas muita gente se esconde e descansa nisso. Todos nós temos que levantar muito cedo, trabalhar, matar um leão ao dia, é necessidade, ninguém pode descansar em sua necessidade social, sua cor ou sua raça, todos precisam fazer sua parte.
As pessoas precisam entender e essa é uma conseqüência do evangelho também, que cada um tem que viver de acordo com o que pode. Nossa sociedade é absolutamente consumista, secularizada, e muitos dos próprios cristãos querem ter coisas, mas nós não precisamos ter, precisamos ser diante de Deus, que é muito mais importante. Penso que esse sistema de cotas esteja criando no Brasil um fosso que vai dividir ainda mais e abrir portas para outros problemas sérios, mas o poder público está interessado nisso, ele não se preocupa em nos fazer iguais, é melhor dar 51 reais de bolsa-família do que educar e fazer um planejamento familiar.
Por Juliana Simioni
Fonte: Guia-me

"É em Deus que a gente tem de acreditar" diz vítima da enchente em SP


Assim que gotas de chuva começam a molhar o teto da casa de dona Isabel Roufino Matias, 39 anos, o sono e a tranquilidade dão lugar à preocupação. Ela vive com o marido e três famílias em um barraco de três cômodos, a 20 metros aproximadamente de onde aconteceu a última tragédia no morro do Macuco, em Mauá. O medo de perder a casa e todos os bens não é tão grande. O que preocupa Isabel é o filho de 10 anos, que necessita de sonda 24 horas para receber medicação. A criança não anda e precisa de cuidados constantes.


O morro atrás do pequeno barraco já apresenta abalos. Alguns metros acima, uma residência está vazia e recebeu a placa de ‘interditado'', instalada pela Defesa Civil.


"Depois do acidente ninguém veio aqui dizer se estamos ou não em área de risco", disse a dona de casa.


Por via das dúvidas, ela tomou atitude: improvisou um quarto no puxadinho feito em frente ao barraco. "Assim ele não fica perto do morro, que pode cair", explicou.


Desde terça-feira, ela não dorme direito. O marido até tenta manter a coragem. "A gente mora aqui há três anos e nunca aconteceu nada. Não é agora que vou apavorar", disse João Carlos da Silva, 43. Mas intuído a imaginar uma cena de emergência, o desempregado demonstra apego à fé. "É em Deus que a gente tem de acreditar, pois aqui ninguém vem ajudar", lamentou Silva


MINHA MAMA
Próximo da casa de dona Isabel, outra dona de casa cansou de esperar pela ajuda da Defesa Civil. Tomada pelo medo de ser vítima de deslizamento de terra, Edna Regina Caetano, 51, está de malas arrumadas. Ao primeiro sinal de que a casa vai ceder, ela promete pegar a filha e correr para a casa de parentes.


A mãe de 70 anos morava junto e não conseguia se locomover por conta de recente derrame. Foi levada para a casa do irmão, em São Mateus. "Minha mama é tudo para mim. A assistente social prometeu que a Prefeitura levaria a mama para um lugar seguro. Mas não veio até agora", disse Edna, contendo as lágrimas.


As paredes do quarto que abrigava dona Edna, a filha e a mãe, estão rachadas e com infiltração. "Agora a gente vai dar um jeito de sair daqui. Tive que fazer alguma coisa para proteger minha mãezinha."


Crianças estão apavoradas com episódios que deixaram mortos
Os quatro filhos da dona de casa Rita de Cássia Ferreira, 38 anos, estão apavorados desde terça-feira, quando ouviram o estrondo de uma porção de terra desmoronando, no morro do Macuco, em Mauá.


Desde então, ela vive na casa da irmã, em São Paulo. Todos os dias ela retorna ao Macuco para recolher alguma roupa e dar comida ao cachorro de estimação. A casa está interditada.


Ela sempre volta sozinha e com as lágrimas por cair. Traumatizados com as quatro mortes que aconteceram nos últimos dez dias, os filhos temem acompanhar a mãe ao antigo lar. "Eles choram quase todos os dias. Não querem me ajudar a pegar nossas coisas, pois temem que a casa caia", relata a mulher.


Em um quartinho da casa, ela improvisou um altar para orações. O pastor fazia as pregações todos os domingos, e há alguns meses ela e os vizinhos somavam fé para que nenhum deslizamento de terra soterrasse as residências. "Mas depois que o barraco caiu na terça-feira, o pastor foi embora e agora não fazemos nossas orações aqui", comentou.


Fonte: Diário do Grande ABC

O pequeno vira-lata corre feliz para o colo de dona Rita. Ela pega o animal no colo, faz carinho, brinca um pouco e depois desaba em choro. "É triste ter que ir embora. Morei aqui minha vida inteira e éramos muito felizes. Agora meus filhos estão apavorados e não sei o que fazer da vida", lamentou.


Via: www.guiame.com.br

Família de pastor que passava férias em Friburgo ainda não encontrou o filho

Graça e Paz irmãos(as),

Pedimos a oração a todos(as) vocês a favor das vítimas de enchentes no Rio de Janeiro.


O Heldai Araújo Ramos da Silva, 11 anos, filho do Pr. Márcio Ramos (de Ribeirão Preto: Vila Virginia), estava visitando parentes com alguns primos em Nova Friburgo/ RJ e devido grande quantidade de chuvas fortes, houve um deslizamento de terras atingindo a casa onde 7 pessoas da mesma família estavam. Isto aconteceu por volta das 4h30’ no dia 12/01/2011, até o momento as vítimas encontram-se desaparecidas. Contamos com suas orações pela família do Pr. Márcio Ramos, esposa Cíntia Virgínia e a filha Samara Araújo, para que Deus continue confortando-os neste momento tão difícil.


O bispo Adonias esta em contato com o pr. Marcio e deve ir ao Rio de Janeiro para acompanhar o Pastor e sua familia.
Envie este e-mail para os membros da Igreja tomar ciência e também unir conosco em oração. Neste domingo, dia 16/01/2011, pedimos a todos os pastores(a)s, que levantem um clamor por esta família em sua igreja local e, junto com este clamor levante uma oferta especial a fim de que possamos abençoar vidas de irmãos(as) das áreas atingidas, 1ª Região e 4ª Região. Por gentileza, assim que efetuarem o depósito encaminhe para a Sede Regional o comprovante de depósito para a identificação, podendo ser via fax (17) 3353-1198 ramal 211 ou via e-mail tesouraria5re@metodista.org.br


Qualquer necessidade, ligue para Sede Regional (17) 3353-1198
Bispo Adonias
 
Fonte: Metodista

Mais de 50 Religiões Pedem ‘Busca pela Alma’ na Carta ao Congresso

Mais de 50 líderes religiosos proeminentes, incluindo os pastores de mega-igrejas TD Jakes e Joel C. Hunter, assinaram uma carta aberta aos membros do Congresso encorajando “busca pela alma” nacional e urgindo discurso civil na sequência do trágico tiroteio do Arizona.
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    Mais de 50 líderes religiosos proeminentes, incluindo os pastores de mega-igrejas TD Jakes e Joel C. Hunter, assinaram uma carta aberta aos membros do Congresso encorajando “busca pela alma” nacional e urgindo discurso civil na sequência do trágico tiroteio do Arizona.
A carta – assinada por líderes de várias religiões evangélicas, Protestantes, Católicos, Judeus, e Muçulmanos – foi publicada em anúncio de página inteira “Roll Call,” na quinta-feira.
Ela também incluiu notáveis líderes cristãos, o Rev. Canon Peg Chemberlin, presidente do Conselho Nacional de Igrejas, os quais representam 45 milhões de pessoas; o Rev. Jim Wallis, presidente e CEO da Sojourners; e o Rev. Richard Cizik, presidente da New Evangelical Partnership for the Common Good.
“Como os americanos e membros da família humana, nós estamos tristes pela tragédia recente em Tucson, no Arizona. Como líderes Cristãos, Muçulmanos e Judeus, nós oramos juntos por todos os feridos, incluindo a deputada do Congresso Gabrielle Giffords enquanto ela luta por sua vida,” abre a carta posta junta pela Faith in Public Life, uma organização que ajuda líderes emergentes religiosos a avançarem a fé na praça pública como um bem comum.
“Nossos corações partidos por aquelas vidas perdidas e pelos entes amados deixados para trás. Nós também estamos com vocês, nossos representantes eleitos, enquanto você continua a servir nossa nação enquanto lida com o trauma desse ataque sem sentido.”
Em 8 de janeiro, Jared Loughener abriu fogo em um encontro público organizado por Giffords, que foi baleado na cabeça e permanece em uma condição crítica. O atirador de 22 anos, atirou em outros 19, matando o Juiz do Distrito Federal John Roll, um dos seis que morreram durante o incidente.
O tiroteio do Arizona provocou uma retórica por especialistas da mídia liberal e líderes políticos que culpam os seus homólogos de incitar a violência e o ódio no espectro político.
Alguns mencionaram o líder Tea Party Sarah Palin cujo website do comitê de ação política usou imagens para marcar os distritos Democráticos que estava sendo alvo no período intercalar de Novembro. O candidao do Senado Republicano Sharron Angle tem sido acusado por usar linguagem de ódio na campanha eleitoral.
Muitos políticos e líderes cristãos, incluindo Franklin Graham, emitiram declarações para denunciar fortemente as acusações e exortar os líderes públicos a moldarem o civismo em atos e palavras.
A carta conjunta pelos líderes da fé ecoou o mesmo sentimento.
"Esta tragédia tem estimulado um tempo extremamente necessário de reflexão e diálogo com o público nacional sobre violência e virulenta retórica política," afirmou líderes religiosos. "Nós apoiamos fortemente a reflexão, enquanto estamos profundamente incomodados com esse rancor, ameaças e incivilidade que se tornaram comuns nos nossos debates públicos."
Os líderes religiosos também convidaram os membros do Congresso, em vez de envolver os adversários políticos, num espírito de partilha de valores americanos de civilidade e cooperação.
"Nós apreciamos os sacrifícios que você faz e os riscos que incorrem, ao aceitar um chamado para o serviço público, e nós pedimos que você continue a atuar como comissário de bordo da nossa democracia, envolvendo adversários ideológicos e não como inimigos, mas como companheiros americanos," insistiram eles na carta.
Discursando em uma cerimônia no Arizona para uma vítima de tiroteio, quarta-feira, o presidente Barack Obama desafiou os americanos que não fazem "explicações simples."
"A verdade é que nenhum de nós pode saber exatamente o que provocou este ataque vicioso," disse ele. "O que não podemos fazer é usar essa tragédia como mais uma ocasião para ligar um ao outro."
Os signatários da carta aberta se comprometeram a "promover um ambiente propício para os debates importantes e difíceis tão cruciais para a democracia americana."
A carta conclui: "Em nossas Igrejas, mesquitas e sinagogas, que não vêm juntas como membros de uma determinada ideologia ou partido político, mas como filhos de Deus e os cidadãos chamados a construir uma União mais perfeita. Oramos para que você faça o mesmo."

Exército chega para ajudar nas buscas em Teresópolis Equipe é formada por 47 homens. Retroescavadeiras e ferramentas de escavação vão ajudar nos resgates.

Exército chega para ajudar nas buscas em Teresópolis
Exército levou caminhões para ajudar nas
buscas em em Teresópolis (Foto: Thamine Leta/G1)
O Batalhão de Engenharia do Exército enviou 47 homens e equipamentos para ajudar nas buscas por vítimas das regiões mais atingidas pela chuva em Teresópolis, na Região Serrana do Rio.
De acordo com o capitão Alison, os homens saíram de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio e seguiram em direção a Região Serrana na tarde desta sexta-feira (14). Segundo ele, outra equipe do batalhão está em Nova Friburgo.
Entre os equipamentos disponibilizados pelo exército, estão retroescavadeiras, carregadeiras e ferramentas de escavação Junto com o batalhão de engenharia, outras equipes do batalhão de logística e artilharia do exército também estão na cidade. O número de mortes em Teresópolis já chega a 229.
“Vamos nos reunir com os bombeiros e definir os pontos que vamos trabalhar. Começaremos imediatamente”, disse Alison.
O número de mortos na Região Serrana já passa de 530. Nesta manhã, 225 homens da Força Nacional de Segurança chegaram à Região Serrana do Rio de Janeiro. Eles vão auxiliar nas buscas por vítimas e na manutenção da ordem pública nas áreas atingidas pelos temporais no estado, principalmente em Teresópolis.

Fonte G1 

Mais de 120 t de mantimentos já foram enviadas a Região Serrana Carga enviada inclui cestas básicas e material de higiene. Em Teresópolis, desabrigados estão no ginásio Pedro Jahara.

O secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, Rodrigo Neves afirmou nesta sexta (14) que cerca de 120 toneladas de mantimentos, cestas básicas e material de higiene já foram enviados a Região Serrana.
Segundo o secretário, por determinação do governador Sérgio Cabral, ele ficará se deslocando entre Teresópolis e Petrópolis para identificar a necessidade dos desabrigados no local. Em Teresópolis, os desabrigados estão no ginásio Pedro Jahara, conhecido como Pedrão. O local é o centro de doações e voluntários dispostos a ajudar.
"Não paramos de enviar mantimentos as regiões atingidas. Pedimos que os prefeitos entrem em contato com o estado e façam as solicitações. Eu ficarei em Teresópolis e Petrópolis, enquanto o vice Pezão está em Friburgo”, afirmou Neves.

Fonte G1

'Não tem nada a ver com pobre ou rico', diz Cabral sobre tragédia no RJ Ele visitou o Vale do Cuiabá, em Petrópolis, na tarde desta sexta-feira. Governador disse que repasse de verbas já está sendo feito.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, visitou, durante 30 minutos, as áreas atingidas pelas chuvas no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana, na tarde desta sexta-feira (14). Acompanhado de uma comitiva formada por assessores e seguranças, o governador percorreu um trecho de van e só desceu no final da estrada do bairro onde avistou muitas casas e carros soterrados. O número de mortos em decorrência das chuvas na Região Serrana já passa de 500.
"Não tem nada a ver com pobre ou rico. É provável que cada vez mais essas ocupações irregulares provoquem danos à natureza que causam esse tipo de tragédia. Agora é hora de solidariedade e trabalhar pela recuperação, e principalmente a limpeza dessa região" disse ele.
Cabral comentou que nunca tinha visto nada igual, e que era a maior tragédia do solo nos últimos tempos. Ele também afirmou que "não é hora de buscar bodes expiatórios".

O SENHOR GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO FALOU QUE NÃO É HORA DE PROCURARMOS POR BODE EXPIATÓRIO . É CLARO QUE NÃO , POIS NOS QUATRO ANOS PASSADOS O QUE O SENHOR FEZ PARA IMPEDIR ESSA TRAGÉDIA ?

SENHORA DILMA , LIBERE LOGO OS RECURSOS PARA AJUDA HUMANITÁRIA AOS DESABRIGADOS DAS ENCHENTES NO BRASIL. ISSO NÃO É PEDIDO DE ESMOSLA , É UM DIREITO DO POVO BRASILEIRO.

NUMERO DE MORTOS NAS ENCHENTES DO RIO DE JANEIRO JA PASSAM DE 600 , EM MINAS SOBE PARA 74 OS MUNICIPIOS EM ESTADO DE EMERGÊNCIA

Subiu de 70 para 74 o número de municípios que decretaram situação de emergência por causa da chuva em Minas Gerais. Entraram na lista São Sebastião da Bela Vista, Conceição do Rio Verde, Pouso Alegre e São José do Goiabal.
As cidades de Alagoas, Itamonte e Carvalhos se encontram em pior situação devido às chuvas. Em Alagoas, os moradores estão isolados por causa da queda das barreiras que dão acesso à cidade. A Defesa Civil do Estado estuda uma maneira de fazer o abastecimento de água no município.
Boletim divulgado na manhã desta sexta-feira pela Defesa Civil de Minas Gerais registra o total de 16.975 desalojados, 2.345 desabrigados, 72 feridos e 16 mortos na região. De acordo com o chefe do Centro de Controle de Emergência da Defesa Civil, capitão Anderson Passos, todas as medidas possíveis estão sendo tomadas, como o abastecimento de água, distribuição de cesta básica, colchões, telhas e kits higiênicos.
"A ajuda do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tem sido muito importante na desobstrução das pistas e das quedas de barreiras. A previsão é que as chuvas continuem até pelo menos terça-feira. O solo já está encharcado e qualquer chuva pode piorar a situação. A recomendação é que os moradores fiquem atentos e se for preciso deixem suas casas", orienta o capitão Passos.
Segundo ele, é dever da prefeitura de cada município tomar medidas de prevenção às catástrofes naturais. "O ideal seria que não deixassem a população ocupar as regiões de encosta, uma vez ocupadas é necessário um cuidado especial. Esse é um problema histórico no Brasil, as medidas só são tomadas na véspera das chuvas."
O professor do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP), Edílson Pissato, destaca que é possível fazer mapeamentos, indicando áreas e seus graus de risco. "A partir desses mapeamentos é possível prevenir a população, executar obras de contenção e tomar medidas emergenciais", diz. Ele ressalta ainda que as catástrofes que ocorreram nos últimos dias poderiam ter seus efeitos minimizados caso os mapeamentos fossem utilizados de forma correta.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de tempo encoberto, com pancadas de chuvas na Região Sudeste durante todo o dia. Em Minas Gerais, uma frente fria mantém o tempo instável e com muitas nuvens.

Frente Evangélica quer sustar regras sobre reprodução assistida

Para os deputados evangélicos a permissão de técnicas de fertilização em laboratório para homossexuais devem ser normatizados em lei e não por resolução.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), quer sustar a recente resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabelece novas regras para a reprodução assistida. Entre outros pontos, o texto permite que mulheres solteiras e casais homossexuais femininos recorram às técnicas de fertilização em laboratório e prevê o uso de material biológico após a morte do doador. No caso de um casal homossexual masculino, o uso de barriga de aluguel dependerá de autorização dos conselhos regionais de Medicina (CRMs).

Para João Campos, esses temas deveriam ser tratados em lei e não em uma resolução. "Estou providenciando uma proposta de decreto legislativo para suspender os efeitos dessa resolução e recomendei à minha assessoria a possibilidade de alguma medida judicial", informa Campos.

O deputado aguarda a conclusão de um estudo para saber se a suspensão pode ser obtida por meio de uma ação judicial. A resolução do CFM foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 6.

Insegurança jurídica
A advogada Letícia Osório de Azambuja, da Comissão de Bioética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), defende a normatização de assuntos relacionados à reprodução assistida como forma de garantir a segurança jurídica. Ela ressalta que as leis atuais não são específicas e geram muitas discussões. "E essas discussões acabam caindo no Judiciário”, diz.

Letícia Azambuja lembra que o Congresso Nacional dificilmente aprova leis sobre o tema, principalmente por falta de apoio das bancadas religiosas.

Já o presidente da Frente Evangélica argumenta que a falta de legislação não pode ser atribuída aos debates religiosos. Para ele, os projetos sobre reprodução assistida não se convertem em leis em virtude de argumentos jurídicos, científicos, éticos e de moral. A frente tradicionalmente se opõe a assuntos como aborto e união civil de pessoas do mesmo sexo.

Dado da realidade
O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), considera que a bancada evangélica tem todo o direito de sustentar as suas posições e de arguir a ilegalidade da resolução do CFM. Porém, segundo ele, o CFM também agiu no exercício da sua competência, que é a de orientar os médicos e baixar resoluções sobre padrões éticos no exercício da Medicina.

“No que diz respeito à polêmica do casal homossexual se valer da reprodução assistida, os tribunais têm reiteradamente reconhecido a situação de fato criada pela união homossexual, que gera efeitos jurídicos independentemente das nossas convicções religiosas”, ressalta Cunha. “Não podemos desconhecer a realidade, e se ela existe as consequencias têm que ser reguladas no mundo do Direito, independentemente de concordarmos com a união homoafetiva. Portanto, o CFM agiu bem”, conclui o deputado.

Diferenças

A presidente em exercício da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), informou que concorda com a resolução do CFM.

Segundo a deputada, a Frente Evangélica está empenhada numa série de ações que têm a homofobia como motivadora fundamental. Ela cita, por exemplo, as críticas feitas por integrantes da frente às cartilhas contra a homofobia nas escolas. “A frente está muito atuante, mas não concordo com essa postura. Temos de travar neste ano no Parlamento uma discussão sobre o respeito às diferenças”, destaca.

Ela disse respeitar a Frente Evangélica, mas ressaltou a importância de combater todas as formas de preconceito e de lutar por uma sociedade na qual não haja nenhuma forma de discriminação, como determina a Constituição Federal.

Fonte: Agência Câmara

Vem aí o 6º Summer Gospel , Louvor à beira-mar em Bertioga será no dia 29 de janeiro, com PG, Daisy Houston, Templo Soul, David Fantazzini e convidados


 
Robinson Monteiro no Summer Gospel de 2010.jpg
A praia da Enseada, em Bertioga, próximo ao Forte São João, será palco da sexta edição do Summer Gospel, o maior festival de música evangélica da Baixada Santista. O evento, que é organizado pela Igreja Graça e Vida, mais uma vez abençoará o litoral com o melhor do louvor à beira-mar. A expectativa da organização é reunir 15 mil pessoas, com entrada gratuita. "A prefeitura já confirmou seu apoio, com uma estrutura especial do projeto Verão Azul. Será uma grande noite de adoração, para impactar Bertioga", diz o pastor-presidente da Graça e Vida, Grimaldo Almeida.
O festival será dia 29 de janeiro, sábado, a partir das 21 horas, e contará com a presença de renomados nomes do panorama musical evangélico. A Banda MGV, anfitriã do evento, receberá PG, símbolo do rock gospel; Templo Soul, com o melhor da black music ; Daisy Houston, cantora revelação do Programa Raul Gil e que já figura como uma das grandes promessas da música evangélica nacional, o cantor e pastor David Fantazzini, com seu louvor abençoado e o cantor e pastor Tino, que já levou milhares de pessoas a adorarem ao Senhor com a canção "Quando o Vento Soprar".
E a festa continua no domingo, a partir das 19 horas, na sede da igreja Graça e Vida, com Robinson Monteiro, que sempre marcou presença no Summer Gospel, e a Banda DK6. A igreja fica na rua Bartolomeu Fernandes Gonçalves, 701, Vila Itapanhaú.
 
Verão Azul
O festival está inserido no projeto Verão Azul Bertioga 2011, promovido pela prefeitura. Durante todo o mês de janeiro, a praia da Enseada terá vários shows gratuitos e atividades esportivas.
 
Confira o hot site do Summer Gospel no link: www.portalexibir.com.br/summergospel
 
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Miliane Moraes
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Ana Lima
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ENCHENTES EM JAGUARIÚNA - Chuvas deixam mais de 50 famílias desabrigadas em Jaguariúna Forte temporal deixou bairros inteiros ilhados

Mais de 50 famílias ficaram desabrigadas em Jaguariúna, a 123 km de São Paulo, em razão de fortes chuvas na madrugada desta quinta-feira (13). Bairros inteiros ficaram ilhados.

A Defesa Civil informou que as comportas do sistema Cantareira, do qual faz parte o rio Jaguari - um dos principais da região -, estão sempre abertas. O órgão diz que o transbordamento foi ocasionado pelo excesso de chuvas.

No bairro Jardim Paraíso, cerca de 15 casas ficaram alagadas. Segundo a Defesa Civil, em 12 horas o rio subiu 2,5 m. Muitas casas foram tomadas pela água e o que deu para ser salvo foi direto para caminhões de mudança. As famílias que moram na região pensam em se mudar.

A chuva não deu trégua no interior paulista e o trabalho de prefeituras e departamentos de Defesa Civil tem sido ininterrupto. As rodovias que ligam Amparo a Morungaba (SP-360) e Amparo a Pedreira (SP-95) foram interditadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem hoje, por determinação da Defesa Civil do Estado. A água invadiu a região e deixou os moradores ilhados. O acesso ao município de Amparo e a passagem do distrito de Arcadas ao centro da cidade ficaram bloqueados. A Defesa Civil retirou cerca de 40 famílias de suas casas. Elas foram para residências de parentes e amigos, além de terem um ponto de apoio na escola municipal Pica Pau. Uma ponte no bairro Palhares, na área rural, rompeu e a área foi isolada.
Em Atibaia, as enchentes prejudicaram 1.018 famílias, sendo 927 desalojadas e 176 desabrigadas, de 16 bairros atingidos. Não houve vítimas, mas a prefeitura decretou situação de emergência na última terça-feira e mantém cinco abrigos em quatro bairros, nos quais estão 176 pessoas. Segundo informou a administração, o prejuízo estimado depois dos estragos causados pelas enchentes chega a R$ 11 milhões. As cheias começaram por causa do transbordamento do rio Atibaia. Na madrugada do dia 11, foram registrados 160 milímetros de chuva, mais do que a metade do esperado para o mês de janeiro inteiro.
A Defesa Civil de Jaguariúna registrou alagamento em 15 bairros. Os bairros atingidos pela cheia do rio Jaguari foram Jardim Paraíso, Estrada Santa Júlia, Jardim Botânico, Berlim, Santa Cruz, Novo Jaguari, Nova Jaguariúna, Estância das Flores e Roseira de Baixo, além da Avenida Marginal, principal via de acesso ao centro da cidade. As águas do rio Camanducaia provocaram alagamentos em vários pontos dos bairros Recanto Floresta, Bom Jardim e Recanto Camanducaia. A cheia do rio Atibaia atingiu algumas ruas do bairro Tanquinho e Loteamento Long Island. A prefeitura informou que 30 famílias tiveram de ser removidas na manhã de hoje. Parte delas está alojada em pousadas da cidade com estadia paga pela prefeitura. Algumas famílias foram para casa de parentes ou amigos. A Defesa Civil mantém monitoramento constante dos três rios que cortam Jaguariúna - Jaguari, Camanducaia e Atibaia.
Em Campinas, de 13 casas condenadas pela Defesa Civil no Jardim Eudóxia (região sul), sete foram demolidas até hoje. As famílias foram encaminhadas ao programa auxílio-moradia e receberão R$ 350 mensais por 12 meses, prorrogáveis por outros 12 meses. No bairro Piracambaia (região norte), 30 moradias foram invadidas pelas águas do rio Atibaia. As famílias deixaram suas residências e 14 delas foram para um abrigo público municipal no distrito de Barão Geraldo. As outras foram para casas de amigos e parentes. Desde o início das enchentes, 50 famílias foram para abrigos públicos e seis, para casas de parentes ou amigos.
Pedreira registrou quatro pontos de alagamento e ao menos 13 deslizamentos hoje. Às 6h15 da manhã de hoje, o acesso ao bairro Estância Santa Rita foi interditado e o trânsito, desviado. O atendimento em uma creche da Vila São José foi suspenso porque a água começou a invadir o prédio.

Em Sumaré, também em situação de emergência, a prefeitura estima um prejuízo de R$ 8,6 milhões. Há 179 pessoas desabrigadas, 3.928 desalojadas e um total de 6.250 famílias prejudicadas pelas enchentes. Foram 37 os bairros atingidos, 750 casas (cinco delas totalmente destruídas) e seis pontes danificadas.


Fontes . Agencia Estado /R7
Via Gritos de Alerta

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...