terça-feira, 24 de maio de 2011

Aldeões espancam cristão por defender moças

Aldeões 
espancam cristão por defender moças

Jovem teria defendido moças cristãs de assédios e intimidações constantes
Aldeões muçulmanos espancaram um jovem cristão de 22 anos, no mês passado, por ter defendido moças cristãs de assédios e intimidações constantes, disseram fontes.

Sipon Mondol foi espancado em 20 de abril, quando voltava para Nittanandapur, seu vilarejo natal, vindo de Gangni, distrito de Meherpur, a 200 quilômetros a oeste da capital, Dhaka, declarou seu pai. Em 15 de abril, em um evento cultural para celebrar o Ano Novo Bengali, Poresh Mondol disse que seu filho defendera moças cristãs das difamações de um grupo de homens muçulmanos, o que levou a uma briga entre os grupos.

“Eles estavam fazendo comentários sugestivos sobre nossas moças durante o programa,” disse Mondol. “Alguns rapazes cristãos, incluindo meu filho, protestaram contra isso. Uma briga entre os muçulmanos e os cristãos se seguiu ao protesto. Eles tentaram arrastar meu filho para o vilarejo deles, puxando-o pelo colarinho.”

A família Mondol informou os pais dos jovens muçulmanos, e anciãos do vilarejo asseguraram aos cristãos que iriam resolver esse antigo problema e esse tipo de assédio não aconteceria novamente.

“Depois da queixa, no entanto, aqueles jovens muçulmanos se tornaram mais violentos,” disse ele. “Eles bateram no meu filho no seu caminho de volta para casa, vindo da cidade de Gangni na noite de 20 de abril. Ele foi violentamente espancado. Foi tratado em um hospital durante um dia inteiro e liberado em 21 de abril.”

O pai do jovem disse à Compass  que os cristãos costumam ficar chocados com o linguajar de seus jovens vizinhos muçulmanos em eventos religiosos e culturais.

“Para importunar nossas moças, eles usam palavras obscenas, que nos deixam arrasados,” declarou o ancião Mondol. “Nós somos envergonhados diante de nossas famílias.”


Fonte: Portas Abertas

Evangélicos Tentam Anular Decisão da Justiça Sobre União Homoafetiva A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) começa a articular investida para tentar anular os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à união homoafetiva. O grupo está colhendo assinaturas e vai apresentar um requerimento para a convocação de uma comissão geral no plenário da Câmara dos deputados, objetivando discutir o assunto.

BRASÍLIA – No último dia 5, a corte máxima da Justiça brasileira decidiu, por 10 votos a zero, reconhecer a união homossexual estável como unidade familiar. Na prática, ela foi equiparada à relação estável entre homem e mulher, permitindo que direitos e deveres comuns aos casais heterossexuais sejam estendidos aos casais do mesmo sexo.

“Achamos que o remédio para isso é o Parlamento aprovar um projeto de decreto legislativo, com fundamento na Constituição Federal, que diz caber ao Parlamento zelar pela sua competência. O remédio que tem é sustar, através do decreto legislativo, os efeitos dessa decisão (do Supremo). Agora, se a Casa terá esse mesmo entendimento e irá aprovar, evidentemente, depende de um debate a partir da apresentação desse projeto. Esta é a nossa disposição”, adiantou o presidente da FPE, deputado João Campos (PSDB-GO).

Na avaliação dele, o Supremo vem praticando um “ativismo judicial perigoso”, invadindo a e atropelando a competência do Legislativo.

“Isso é muito ruim para o Estado Democrático de Direito, pois ofende o princípio da separação de poderes, fere o princípio do equilíbrio entre os poderes. O Judiciário não tem legitimidade democrática para alterar nenhuma norma. Ele pode interpretar. Em alguns casos, como o da união homoafetiva, como o da fixação do quantitativo das câmaras de vereadores, como o da fixação das regras para o uso de algemas, o Judiciário não interpretou lei nenhuma, mas legislou. Isso é um absurdo. É como se o Parlamento, em nome da demora do poder Judiciário, avocasse processos aqui para que nós pudéssemos dizer a sentença”, acrescentou.

Sobre as críticas de que o STF teria sido impelido a se posicionar em relação à união estável homoafetiva diante da suposta inércia, do vácuo deixado pelo Legislativo, rebate:

“Esse argumento é falacioso. Se a própria Constituição e o Código Civil criaram uma regra, que, do meu ponto de vista, não cabe nem interpretação de tão clara que é, não há vácuo. Outro argumento que os ministros do Supremo utilizaram foi o da demora do Parlamento em deliberar. Onde é que está escrito que, quando o Parlamento demora a decidir por que a sociedade não constituiu dentro dele uma maioria acerca daquele assunto, outro poder tem que decidir? Se o argumento da demora vale para o Judiciário, então, vale para o Legislativo em relação ao Judiciário. Então, nós poderíamos alocar o processo do mensalão, que está quase prescrevendo sem que o Judiciário se pronuncie, e dizermos a sentença. Isso não tem cabimento”, provoca.

“KIT GAY” – O material do projeto “Escola sem Homofobia”, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para ser distribuído em colégios da rede pública, também vai receber marcação cerrada dos parlamentares religiosos.

Segundo João Campos, que participou na quarta-feira da reunião entre deputados evangélicos, católicos e o ministro Fernando Haddad, ficou acertado que a Frente Parlamentar Evangélica, a Frente Parlamentar da Família e a bancada católica irão compor uma comissão para examinar o material, que recebeu a pecha de “kit gay”.

“Esta comissão será nossa interlocução com o MEC. Ela, em nosso nome, irá examinar o conteúdo do kit, que não será aprovado antes de ser avaliado pela comissão. A ideia é verificar se há excessos sob nossa visão”.

O deputado afirma que, se forem atendidas todas as exigências da comissão, não há objeção quanto à aprovação do material anti-homofobia. Entretanto, pondera em tom de crítica:

“Se ele se adequar àquilo que achamos razoável do ponto de vista pedagógico, não há por que ter objeção. Só achamos que o governo, ao invés de fazer um material que previna preconceito, discriminação a gays, deveria elaborar um material que pudesse prevenir preconceito, violência contra qualquer pessoa. Por que um material apenas para este segmento?”

Ele confronta a ideia de que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais seriam mais vulneráveis à violência em razão da intolerância.

“A sociedade brasileira não é intolerante, preconceituosa. Graças a Deus, as ocorrências de intolerância em relação a preconceitos são muito pontuais. Pela nossa formação, essa miscigenação que ocorreu no Brasil, somos uma síntese da sociedade mundial. Mas o que parece é que o governo brasileiro e o movimento homossexual querem vender para o mundo que a sociedade brasileira é intolerante. Querem criminalizar condutas, oferecer toda uma estrutura de governo para enfrentar a intolerância. Se for assim, teremos que criar um plano nacional de cidadania para os religiosos, para os ciganos, daí por diante, com a mesma linha, com a mesma estrutura, o mesmo financiamento do voltado para o movimento homossexual”.

Na interpretação dele, as estatísticas sobre crimes motivados por homofobia no Brasil não encontram paralelo com a realidade.

VAZAMENTO – Durante a reunião com parlamentares católicos e evangélicos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, negou que alguns materiais em circulação, atribuídos ao kit anti-homofobia, tenham sido aprovados pelo MEC.

“O ministro disse que o governo contratou uma empresa para elaborar o material, que só agora o apresentou ao ministério. Segundo ele, houve um vazamento. Nós estamos presumindo que o vazamento partiu da empresa contratada. Aí, o nosso questionamento, como uma empresa contratada pelo governo para elaborar um material dessa natureza, se antecipa e coloca na mídia? Queremos que seja apurada a responsabilidade. Senão, vamos concluir que houve concordância, aquiescência do governo. Mas independentemente de ele ter concordado, vamos fazer uma representação para que isso aconteça”, avisa.



Com informações Jornalweb/ Jornal Alagoas

Silas Malafaia diz que Dilma Prometeu Vetar e Desafia ser Preso se PL 122 for Aprovada


Silas Malafaia diz 
que Dilma Prometeu Vetar e Desafia ser Preso se PL 122 for Aprovada Neste sábado, no programa Vitória em Cristo, exibido em todo o país em diversos horários, o Pastor Silas Malafaia atacou a decisão do STF que reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Munido da Bíblia e da Constituição, defendeu seu direito de expressão e de ser contra os homossexuais.

Sobre decisão do Supremo Tribunal Federal, Malafaia lê a Constituição Federal, artigo 7º., parágrafo 3º do artigo 226 “para efeito da proteção do Estado, é reconhecido que a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. Malafaia questiona a decisão do STF e diz que o mais alto tribunal constitucional do país praticou a violência contra a Constituição. O pastor diz ainda que o que foi aprovado no STF é um projeto de direito deles, mas diz que o PL 122 mexe com os direitos dos outros.

“Eu queria desafiar os grupos homossexuais a publicarem a PL 122. Estão desafiados a publicar. Por que eles não querem publicar? Ué, já que é uma lei que vai beneficiar eles. É a lei da homofobia. Mentira, é a lei do privilégio. É um lixo de lei. É uma vergonha. É um afronte, é uma afronta à Constituição brasileira. Querem atingir crenças, direitod de expressão. Querem criminalizar a opinião. Eu desafio os grupos homossexuais a promoverem a leitura do PL 122. Eu conclamo a imprensa mostrar”.

Segundo Malafaia, a imprensa se omitiu sobre a decisão do Supremo e não divulgou com antecedência e pediu para que a imprensa publique a PL 122 para ver se a população concorda.

“Se a PL 122 for aprovada como está no Senado, vai para a Câmara. Se ela for aprovada com ela está, vai à sanção da presidente. Inclusive, sua excelência, a presidente da República, assinou um documento nas eleições que vai vetar, qualquer, vai dar veto, a qualquer lei artigo que criminalize aqueles que são contra. Mas se ela promulgar, então que quero dizer uma coisa, e aqui eu estou dando uma palavra, e quero que você anota. Das duas uma: ou a Constituição brasileira vai valer, ou eu vão me botar na cadeia. Vou repetir: ou a Constituição brasileira vai valer, ou eu vão me botar na cadeia. Porque se a PL 122 for aprovada como ela tá. Quando se esgotar todas as instâncias, até o presidente da República, na semana seguinte, eu vou fazer um programa aqui e criticar, usando a Bíblia, a conduta homossexual. Eu vou criar um cisma nesse país. Ou a Constituição brasileira vai valer, ou eu vão me botar na cadeia. E eu não tenho medo nada disso”, diz o pastor que em seguida cita a Bíblia para se justificar e diz que a população hoje se acovarda e se esconde, ao invés de defender a Bíblia e chama os fiéis para as Marchas para Jesus.



Informações Lado A

AGENDA DO BISPO ROBERTO TORRECILHAS ESTA ABERTA A PARTIR DE 01 DE AGOSTO DE 2011. CONTATO . ubpes@yahoo.com.br

Médico britânico prescreve fé em Jesus aos seus pacientes e é advertido

Conselho de médicos do Reino Unido diz que ele quer se aproveitar de seus pacientes para fazer proselitismo religioso.

O médico britânico Richard Scott, 50 anos, foi advertido pelo General Medical Council (GMC), órgão que fiscaliza o exercício da medicina no Reino Unido, por prescrever aos seus pacientes a fé em Cristo como parte do processo de cura.

Scott é casado, pai de três filhos e já atuou como cirurgião e missionário na Tanzânia e na índia. O médico foi denunciado pela mãe de uma de suas pacientes, uma jovem de 24 anos. “Ele tentou empurrar religião para minha filha,” disse. A jovem diz que o doutor falou que ela “precisava de Jesus” para se sentir melhor.

A argumentação da GMC é que o médico cristão está desacreditando a medicina e se aproveitando de pessoas em situação vulnerável para fazer proselitismo religioso.

Scott confirmou que vinha conversando sobre Cristo com os pacientes, mas de uma maneira consensual e de acordo com a prática de outros médicos. Por isso, ele vai recorrer da advertência, levando o caso à audiência pública, se preciso.

“Nenhum paciente disse estar ofendido com a minha recomendação [sobre fé]. Se alguém tivesse reclamado, eu teria encerrado a conversa imediatamente”, afirmou.

Em defesa ao cristão, o médio Peter Saunders, da Christian Medical Fellowship, disse que GMC exagerou, pois a espiritualidade foi indicada com o propósito de ajudar a recuperação dos pacientes.

Fonte: Gospel Prime com informações Paulopes

AGORA VEREMOS QUEM SÃO OS VERDADEIROS , POIS MUITOS VÃO RETROCEDER E SE ALIAR AO INIMIGO - Aliança de Batistas do Brasil aprova decisão do STF sobre união gay

A Aliança de Batistas do Brasil aplaudiu a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que concede direitos civis a pessoas do mesmo sexo vivendo em situação estável.


Um documento dos batistas, assinado pela presidente da instituição, pastora Odja Barros diz que a Aliança “compreende como uma ‘boa nova’ o fato de que as pessoas identificadas sob a rubrica LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes) estejam sendo incluídas no ideal de equidade social defendido pela Constituição Federal Brasileira.”

Para eles a decisão do STF trata de uma reparação a uma minoria historicamente tratada como pessoas de segunda categoria, estigmatizadas e sem uso pleno da cidadania.

“Não defendemos essas ideias por mera sofisticação cultural, muito menos para sermos fiéis à cultura presente, mas a defendemos como conseqüência de nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo e de nossa relação com a herança batista da qual fazemos parte”, escreveu Odja Barros que não encara o reconhecimento de direitos civis a pessoas do mesmo sexo vivendo em união estável como uma “onda de imoralidade”.

A sede da Aliança fica em Maceió e está presente em Pernambuco, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro.

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da Aliança de batistas do Brasil:

Pronunciamento em relação à decisão do STF

A Aliança de Batistas do Brasil, instituição batista de caráter ecumênico em sua Carta de Princípios proposta no ano de 2005, se propõe a “celebrar a diversidade da vida e da humanidade em todas as suas formas, respeitar as diferenças e promover o diálogo”, assim como também “defender a causa dos empobrecidos e proscritos da sociedade”. Esses anseios se fundamentam em nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo, em seu claro chamamento à causa dos oprimidos, em sua paixão pela liberdade humana e pela plenitude da vida de toda criação. Esses anseios também se fundamentam em nossa tradição batista, marcada historicamente pela defesa da liberdade de consciência de todas as pessoas, em matéria de religião e de civilidade.

É com base nestes princípios que a Aliança de Batistas do Brasil, mais uma vez fazendo uso das prerrogativas constitucionais de livre expressão, deseja tornar público o seu posicionamento com relação à decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) em garantir, de modo unânime, a legitimidade dos direitos civis das uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo. Como entidade identificada com a justiça social e com a busca da equidade devida a cada cidadão e cidadã da nação brasileira, desejamos externar nossa satisfação e nosso contentamento com a decisão unânime do STF.

Desejamos tornar pública nossa leitura destes fatos, conscientes de que a mesma possa divergir da maneira como amplos setores das igrejas cristãs brasileiras têm se posicionado frente à mesma discussão.

1. Em primeiro lugar, não consideramos a decisão do STF relacionada aos direitos civis das uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo como “ondas de imoralidade”, nem as articulações dos grupos identificados sobre a rubrica LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes) como “afrontas à família brasileira e à moralidade sexual cristã”. Antes, as consideramos sob o ponto de vista da legalidade da luta política e ideológica, como expressões das possibilidades plurais de expressão próprias de qualquer estado democrático de direito. Em outros termos, compreendemos que conquistas como a sinalizada pela decisão do STF apontam para o amadurecimento da democracia, para a organização e o fortalecimento dos movimentos sociais, expressas por lutas demoradas, pacientes, assumidas por amplos setores da sociedade civil organizada. É com esta compreensão que manifestamos nosso apreço a programas como o Brasil sem Homofobia, cuja finalidade, mais do que conceder privilégios a grupos em especial, é reparar lapsos feitos a certas minorias, historicamente tratadas como pessoas de segunda categoria, estigmatizadas, e sem pleno uso de sua cidadania.

2. Em segundo lugar, compreendemos que embora decisões como a do STF não sejam eficazes na diminuição do preconceito de que os indivíduos e grupos implicados têm sido vítimas ao longo de muito tempo, ao menos ajudam a reparar injustiças históricas e a conceder a esta comunidade de pessoas direitos legais já possuídos pelo restante da sociedade. Desta maneira, entendemos que as leis que regem o nosso país, em grande parte, estão ligadas a contextos sócio-políticos e culturais onde vigiam o patriarcado, além de refletirem a visão de mundo e de sociedade das pequenas elites ocupantes dos espaços políticos e jurídicos de produção dessas leis. Como conseqüência dessa leitura, entendemos que decisões como as do STF, também são reflexo do amadurecimento político e cultural, senão diretamente de nossos representantes políticos, pelo menos de alguns setores da sociedade civil organizada. A Aliança de Batistas do Brasil compreende que conquistas como as que estão em questão, representam rupturas históricas louváveis frente aos modos de constituição das formas jurídicas que regulam a sociedade brasileira. Oxalá esse amadurecimento chegue em breve aos campos tributário, penal, ambiental e político institucional.

3. Em terceiro lugar, e do ponto de vista estritamente teológico, desejamos tornar pública nossa posição de que com o reconhecimento dos direitos civis da união estável de pessoas do mesmo sexo, os princípios evangélicos da vida com abundância, da dignidade humana e da justiça, amplamente defendidos pelas Escrituras Sagradas, são profundamente afirmados. Compreendemos que decisões legais como a que está em questão, ajudam a dirimir o senso de indignidade daqueles e daquelas que em nossa cultura cristã-patriarcal têm sido considerados “impuros”, e cuja opção, até o presente momento, tem sido os guetos de nossa sociedade. Pautados na atitude de Jesus de Nazaré, que sempre subverteu as formas com que as instituições religiosas de seus dias tratavam os “impuros”, relativizando dogmas milenares e chamando as pessoas a uma nova atitude frente àqueles excluídos, a Aliança de Batistas do Brasil compreende como uma “boa nova” o fato de que as pessoas identificadas sob a rubrica LGBTS estejam sendo incluídas no ideal de equidade social defendido pela Constituição Federal Brasileira. Também compreendemos teologicamente que eventos como a decisão unânime do STF ajudam a corroborar aquele que certamente é o maior princípio evangélico de todos, que é a defesa e a prioridade da vida. O preconceito contra a diversidade sexual, radicalizado por reações homofóbicas de todo tipo, degeneram em grande número de casos em crimes e atentados contra a integridade física dessas pessoas. Por isso, compreendemos que qualquer lei que beneficie e proteja a vida, funciona em sintonia com o espírito do Evangelho de Jesus Cristo.

4. Finalmente, como Aliança de Batistas do Brasil, entendemos que nosso papel principal, como igrejas cristãs desse tempo, seja o de contribuir no enfrentamento da intolerância que se dissemina com força cada vez maior no tecido social. Somos profundamente simpáticos a uma espiritualidade que se abra ao diálogo e que não tema o encontro com a alteridade; que se paute pela celebração da diversidade e que tenha na defesa da vida sua motivação precípua.

Não defendemos essas idéias por mera sofisticação cultural, muito menos para sermos fiéis à cultura presente. Mas as defendemos, como dissemos, como conseqüência de nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo e de nossa relação com a herança batista da qual fazemos parte.

Maceió, 17 de maio de 2011
Prª Odja Barros
Presidente da Aliança de Batistas do Brasil



Fonte: Gospel Prime, ALC e aliança Batista no Brasil

MG – Dentro de igreja, pastor é baleado em Timóteo

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Timóteo


Dentro de igreja, pastor é baleado na véspera do seu aniversário em Timóteo
Um pastor foi baleado dentro de uma igreja na noite desse domingo (22) em Timóteo, no Vale do Aço. Nessa segunda-feira, a vítima que está internada em estado grave no Hospital Vital Brasil, completa 47 anos.
De acordo com a Polícia Militar, após a realização do culto noturno, a vítima e algumas pessoas se reuniram atrás da igreja para discutirem sobre ações religiosas. No entanto, por volta das 21h30, um homem entrou no local com as mãos em um dos bolsos da calça e, sem dizer nenhuma palavra, aproximou do pastor, tirou um revólver do outro bolso e atirou quatro vezes contra ele. Após o crime, o suspeito, que estava vestido com uma jaqueta jeans e tem olhos e cabelos claros, fugiu. Até a tarde desta segunda-feira (23), o homem ainda não havia sido localizado.
Conforme a polícia, testemunhas informaram que o pastor havia sido ameaçado em data anterior, mas que não sabiam informar o motivo. De acordo com a PM, a vítima não tem passagem pela polícia.
A Polícia Civil de Timóteo está investigando o crime, que assustou não só aos evangélicos, mas como toda a comunidade do município.

Agências