segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em nota, Papa Bento XVI defende a criação de um governo único mundial. Cristãos acreditam ser o sinal do Anticristo

O Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano publicou uma nota abordando o tema da crise financeira mundial, intitulada “Para uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal”.
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Nessa nota, sob argumentos humanitários, o Vaticano propõe que todos os países do mundo avancem nos estudos de estabelecer uma autoridade mundial, para assuntos financeiros e bélicos. Segundo a nota, “ninguém, conscientemente, pode aceitar o desenvolvimento de alguns países em desvantagem de outros”. Para o Vaticano, “o caminho rumo à construção de uma família humana mais fraterna e justa e, antes ainda, de um renovado humanismo aberto à transcendência, parece ainda muito atual”.
Ressaltando a Carta encílica “Pacem in Terris”, (termo em latim que pode ser traduzido como Paz na Terra), escrita em 1963 por João XXVIII e que previa uma unificação cada vez maior do mundo, a nota afirma que desde aquela época, se reconhecia o fato de que, na comunidade humana, faltava uma correspondência entre a organização política, ‘no plano mundial, e as exigências objetivas do bem comum universal’. Por conseguinte, desejava que um dia se pudesse criar ‘uma Autoridade pública mundial”, afirma a nota.
O processo de globalização do mundo e dependência mútua cada vez maior dos países é classificada pela Igreja Católica como um fato previsto pelo Papa João XVIII em sua carta, e apoiada pelo Papa atual, Bento XVI. “Face à unificação do mundo, favorecida pelo complexo fenômeno da globalização; perante a importância de garantir, para além dos demais bens coletivos, o bem representado por um sistema econômico-financeiro mundial livre, estável e ao serviço da econômica real, hoje o ensinamento da Pacem in terris parece ainda mais vital e digno de urgente concretização. O próprio Bento XVI, no sulco traçado pela Pacem in Terris, manifestou a necessidade de constituir uma Autoridade política mundial”.
O comunicado explica os motivos, classificados pela igreja católica como humanitários, de se apoiar um governo único, proposta que é entendida por teólogos como parte do surgimento do Anticristo, previsto nas profecias do Apocalipse. O Vaticano propõe uma reflexão na luta pelo desarmamento dos países: “Pensemos, por exemplo, na paz e na segurança; no desarmamento e no controle dos armamentos; na promoção e na tutela dos direitos fundamentais do homem; no governo da economia e nas políticas de desenvolvimento; na gestão dos fluxos migratórios e na segurança alimentar; e na salvaguarda do meio ambiente. Em todos estes âmbitos, é cada vez mais evidente a crescente interdependência entre Estados e regiões do mundo, e a necessidade de respostas, não apenas setoriais e isoladas, mas sistemáticas e integradas, inspiradas pela solidariedade e pela subsidiariedade, e orientadas para o bem comum universal.”
O Pastor Antônio Mesquita, do blog “Fronteira Final” entende que sob o argumento de ações humanistas, o Vaticano acaba protagonizando uma profecia bíblica sobre o assunto: “Analise a semelhança com o alerta bíblico a respeito do acordo entre o Anticristo e os judeus. O texto de 1 Tessalonicenses 5:1-5 diz: ‘Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas”, opina o Pastor.
Em determinado trecho da nota, o Vaticano afirma que essa “Autoridade Mundial” deve surgir de um processo em que todos os países a reconheçam e aceitem. “A autoridade supranacional deve possuir uma delineação realista e ser realizada gradualmente, com o objetivo de favorecer também a existência de sistemas monetários e financeiros eficientes e eficazes, ou seja, mercados livres e estáveis, disciplinados por um adequado quadro jurídico, funcionais para o desenvolvimento sustentável e para o progresso social de todos, inspirados nos valores da caridade na verdade”.
Para o Pastor Mesquita, as ideias propostas pelo Vaticano se aproximam muito do que as Escrituras Sagradas dizem a respeito desse tema, com perseguição aos cristãos: “A Bíblia diz o seguinte, sobre o Governo Único: ‘E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se a ele poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça’.

VIA GRITOS DE ALERTA
INF. G+

Pai é acusado de matar filho em máquina de lavar na França

Um homem é acusado de colocar o seu filho, de apenas 3 anos, dentro da máquina de lavar e acionar um programa de lavagem na cidade de Germigny-l’Evêque, na França. Investigação policial aponta que a atitude foi motivada pelo mal comportamento de Bastien na creche. O menino não sobreviveu.

Christophe Champenois, 33 anos, foi preso no domingo (27) por suspeita de homicídio juntamente com sua esposa, acusada de não ajudar o filho. O casal está em prisão preventiva, sem direito a fiança.

Uma vizinha contou que viu o corpo de Bastien quando a mãe dele da criança foi ao seu apartamento pedindo ajuda. "Eu segurei o menino nos meus braços, ele estava congelado, completamente nu. Ele estava todo branco, limpo, praticamente como um boneco."

O pai do menino nega as acusações e afirma que Bastien morreu após cair da escada.


Cinegrafista filma a casa da família onde um homem teria matado o filho (Foto: AFP)

DIA DO BASTA - DIA 09 DE DEZEMBRO DE 2011 O DIA INTERNACIONAL DE COMBATE A CORRUPÇÃO

‎!!! DIVULGUE !!! O Povo Acordou! O Povo Decidiu! Ou pára a #Roubalheira Ou paramos o Brasil!
‎!!! DIVULGUE !!! O Povo Acordou
 
VIA GRITOS DE ALERTA
BISPO ROBERTO TORRECILHAS

A FREIRA DO PÉ GRANDE.

A freira e diretora chilena acusada de abusos contra noviças e alunas negou as acusações e disse que "só praticou gestos de carinho" em suas supostas vítimas.

"Madre Paula", que comandou por mais de duas décadas o colégio das Freiras Ursulinas e também o mosteiro dessa ordem, no Chile, disse ao jornal chileno "El Mercurio" que nunca abusou de ninguém.

Atualmente, a freira, que se chama Isabel Lagos Droguett, mora num convento na Alemanha. "Tive gestos de carinho, sem dúvida, mas nenhum que pudesse ser interpretado de outra maneira", assegurou a freira, que afirmou que soube das denúncias pela imprensa, em março. Na audiência desta semana, a defesa da religiosa sustentou que "beijos entre adultos não são abusos", em alusão a uma das denúncias, apresentada em outubro de 2009 por Macarena Vicuña Vergara, uma ex-noviça das Ursulinas.

"A superiora abusou de mim, me tocou, despertou meu corpo, me iniciou em campos desconhecidos, me fez levar uma vida dupla entre 1988 e 1991 ou 1992", denunciou a ex-noviça, atualmente uma professora de 46 anos.

Na entrevista, Madre Paula diz que é normal que nos conventos freiras e noviças durmam no mesmo cômodo, "como em qualquer família", mas assegurou que nunca dormiu com ninguém na mesma cama, como afirma Macarena.

"Transformar isso numa questão de conteúdo sexual me parece uma maldade", reclamou a freira.

QUANDO O PÉ É GRANDE É PEZÃO .
E QUANDO O  SAPATO É GRANDE É O QUE  ?


EITA MADRE  ESPERTINHA NÉ , CARINHOSA ATÉ DEMAIS .
ORAS , VAI AJUDAR O TAMANDÚA CATAR FORMIGAS.

VIA GRITOS DE ALERTA.
INF.EFE

Terremotos em larga escala

 



O cenário é o mesmo. Ano 33 de nossa era. No alto do monte das Oliveiras os discípulos ouvindo Jesus revelar o futuro do mundo. O Mestre explica que os dias seriam marcados pela guerra, pelo desejo de poder e por doenças incuráveis.
Hoje, vamos abrir um pouco mais desta cortina e descobrir outras coisas reveladas naquela ocasião: “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes, pestes, e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:7).
Já analisamos em programas anteriores um pouco sobre a guerra, a fome e as doenças. Hoje vamos nos deter nos sinais relativos aos terremotos.
Esta profecia teve o começo de seu cumprimento poucos anos depois de Jesus ter falado sobre o assunto. “Houve um grande terremoto em Creta, em 46 ou 47 D.C. Em Roma houve um terremoto, nos dias de Nero, em 51 DC. Houve outro terremoto em Apamea, na Frígia, mencionado por Tácito, enquanto este mesmo historiador cita diversos outros terremotos em Campanha e em Laodicéia. Um severo terremoto sacudiu Jerusalém em cerca de 67 D.C., que ficou registrado por Josefo” (Novo Testamento Interpretado vol.1 pg.557).
Os historiadores do passado tiveram a preocupação de registrar essas calamidades de seu tempo. Elas eram vistas pelos cristãos como um cumprimento das palavras de Cristo. Nos últimos séculos, porém, os terremotos ganharam destaque ainda maior por causa do grande número de vitimas.
Não quero tornar-me cansativo ao relatar o que aconteceu e o número de vítimas fatais em cada um dos terremotos. Ouça, porém, de alguns. Em 1456, o terremoto de Nápoles na Itália matou 30 mil pessoas; em 1556 em Shensu, na China, um forte terremoto matou 820 mil pessoas; e o terremoto de Calcutá, em 1737, ceifou 130 mil vidas. Depois de 1755, um tremor em Tóquio, resultou na morte de 200 mil pessoas.
O terremoto de Lisboa, em 1755, possivelmente 8,5 na escala Richter, foi, entretanto, um tremor regional, mesmo que o abalo tenha coberto cerca de dois milhões de quilômetros quadrados; mais que um terço da Europa.
Em 1923, o abalo de Kwanto, Japão, matou 140 mil pessoas. Já em 1976, um terremoto na China, matou 650 mil pessoas.
Qual deve ser a visão de um cristão diante deste quadro assustador? Primeira. Reconhecer que, quando acontecem essas calamidades, isto não significa que Jesus vem em seguida e que chegou o fim do mundo. O próprio Jesus afirmou o seguinte: “Mas todas estas coisas são o princípio das dores” (Mateus 24:8).
Jesus está sendo muito realista com os discípulos e com você também. A vida neste mundo é composta de alguns momentos de alegria e felicidade, mas é marcada por duros momentos de dor e aflição. Ao dizer que aquelas calamidades que estavam sendo apresentadas eram apenas o inicio do fim de uma era dominada pelo pecado.
Satanás, o autor do mal, se deleita em ver os filhos de Deus sofrerem com essas calamidades. Jesus já alertara a todos de como seria a vida aqui nesta terra. Não seria fácil.
Porém, não é um mundo de catástrofes que Deus prometeu aos fiéis. Existe algo muito melhor!Antes de subir aos céus, Cristo fez a seguinte promessa: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:2-3).
Este é o grande plano que Deus tem para você e para mim. Deus não é o autor do mal ou do sofrimento. O futuro que está às portas é completamente diferente!
A segunda reação que se espera de um cristão, é que entenda que se os sinais indicados por Jesus estão se cumprindo na sua plenitude. A qualquer momento pode acontecer o cumprimento da grande promessa: Virei outra vez.
Nenhum cristão duvida do cumprimento desta profecia. A grande dúvida é quando ela vai acontecer, ou quando será concretizada.
O grande desafio para o cristão é viver uma vida de continuo preparo, pois ninguém sabe a hora em que a promessa deixará de ser promessa e se tornará realidade. A atitude que um verdadeiro cristão deve ter diante do que acontece é ser um contínuo vigilante.
Um inspetor de uma escola ofereceu um prêmio para o aluno cuja carteira estivesse mais limpa quando ele voltasse. Quando o senhor voltará? Perguntaram os alunos. Eu não posso dizer-lhes. Uma menina, nada caprichosa e ordeira, decidiu ganhar o prêmio. Você? Disseram os colegas. Logo você com sua carteira em desordem! Eu vou limpá-la cada segunda-feira pela manhã, disse a menina. E se ele voltar no final de semana? Bem, então acho que vou arrumar minha carteira cada manhã. E se ele voltar no fim do dia? Bem então acho que vou manter minha carteira limpa todo o tempo.
Amigo ouvinte, esta ilustração nos ensina como devemos agir com a promessa da volta de Jesus. Enquanto virmos os sinais se cumprirem a cada dia diante de nossos olhos, não podemos ficar sem uma reação.
Os terremotos estão aí, acontecendo aos milhares cada ano. São avisos de que o fim se aproxima. De que Jesus em breve voltará. Você está preparado para este encontro, atento aos avisos de Deus?
Creia no Senhor Deus para estar seguro. Creia nos profetas dEle para você prosperar.

Fonte: http://www.redemaranatha.com.br/?

Após colisão, motorista é espancado até morrer

Um motorista de ônibus morreu, no final da noite de ontem após sofrer um mal súbito, bater em veículos e ser espancado por populares, na Rua Torres Florêncio e Rielli, número 285, no Jardim Planalto, zona leste da capital paulista. Testemunhas disseram à polícia civil que o condutor do ônibus da Via Sul Transportes Urbanos, Edmilson dos Reis Alves, de 59 anos, passou mal e bateu em um carro. Perto do local era realizado um baile funk, e cerca de 300 participantes da festa agrediram o motorista. Havia passageiros dentro do coletivo na hora da agressão.

O freio de mão foi destravado durante o espancamento, o ônibus depredado desceu a rua e bateu em outros três carros e três motos. Encaminhado ao Hospital Sapopemba, Alves morreu. A polícia ainda não sabe se em consequência do mal súbito ou das agressões. O caso foi registrado no 69º Distrito Policial. Ninguém foi preso.

O AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

 

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.
Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.
Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”. Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.
“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.
Aberração e militânciaTer tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.
Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.
DisparatesA Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”
Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”
Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.
O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.
Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.
Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.
Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?
Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…
Por Reinaldo Azevedo