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sábado, 18 de fevereiro de 2012
Como Destruir Seu Casamento em 10 Passos!
ACESSO RESTRITO
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1 - Dê prioridade sempre ao trabalho, sábados, domingos, feriados, devem ser aproveitados para produzir e arrecadar mais recursos.
2 - Não dê o braço a torcer, quando ocorrer uma discussão é importante mostrar que você estava certo.
3 - Trate seu parceiro de maneira firme, a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco, e é claro que não vai ser você.
4 - Em um relacionamento algumas vezes alguém tem que ceder e faça o possível para que seja sempre seu parceiro.
5 - Abraços, Beijos somente na hora do sexo.
6 - Evite ser carinhoso, isso vai mostrar que você está vulnerável e sujeito a realizar os desejos do seu parceiro.
7 - Inclusive evite ao máximo fazer alguma vontade do seu conjuge, não é porque você casou que vai ser escravo de ninguém.
8 - Não se preocupe em ligar se for chegar mais tarde em casa, você é dono de seu próprio nariz e seu conjuge tem que entender que se chegou mais tarde é porque ocorreram problemas.
9 - Esqueça todas as datas importantes, sua memória já não é lá essas coisas e lembrar de todas as datas como namoro, Casamento e etc... é coisa de mulher.
10 - Mostre que quem manda é você!
VIA GRITOS DE ALERTA
Não Desperdice o Seu Púlpito
O melhor jeito de desperdiçar o seu Púlpito
é pregar os seus próprios pensamentos
ao invés de pregar os pensamentos de Deus.
NÃO DESPERDICE O SEU PÚLPITO
Muitos pastores são fascinados por treinamentos,
fascinados pelo que falam os
sociólogos e psicólogos atuais,
pelas novas descobertas tecnológicas,
e empreitadas de publicidade.
E pensam: Isso é bacana! Isso é bacana!
Isso é bacana, mas é o que as pessoas
podem encontrar em qualquer esquina.
O que as pessoas não vão achar em
nenhum outro lugar, exeto no Púlpito, é:
"O que Deus tem a nos dizer?"
Expor o que Deus e sua Palavra tem a dizer
sobre qualquer questão que a mídia ou os
sociólogos e psicólogos possam discorrer.
Ser impregnado da bíblia radicalmente,
não apenas baseado na bíblia.
Não falar um pouco da bíblia entre outros assuntos,
mas ser impregnado com a bíblia, ensinar a bíblia.
Na verdade a bíblia não é
apenas magnífica intrinsecamente,
ela é atraente, ela é intensamente
atraente, ela inquieta a sua cabeça.
Se você levar cada frase a sério e se aprofundar
na bíblia você encontrará coisas que simplesmente
vão deixar a sua cabeça perplexa, cativar o seu
espírito, mudar sua vida, destruir seus sofismas.
É incrível o que a bíblia é.
Eu não entendo por que alguns pastores
parecem achar a bíblia enfadonha ou sem utilidade.
Ou então eles querem ir um pouco mais além e falar
sobre outras coisas para atrair o interesse das pessoas.
Mas por que fazer isso?
À vista de que bíblia é a Palavra de Deus.
E quando Deus fala as galáxias vêm a existência.
Ela é a Palavra de Deus.
Tenho tudo para mim como fútil por causa do
excelente valor de conhecer Cristo Jesus, meu Deus.
Conhecer Jesus Cristo vale mais do que qualquer coisa.
Então, como um pastor pode ler a bíblia e não
querer dar interpretação e fundamento para o povo?
Como ele faz isso?
Ele deve auxiliar o povo a passar pela
mesma experiência paulina de dizer:
"Cristo vale mais do que qualquer coisa!"
É o que a bíblia diz e a bíblia é
verdadeira e Paulo experimentou isso.
"Vamos dar algumas alternativas..."
"Vamos distraí-los com algumas histórias ou
proporcioná-los alguns tipos de descobertas sociais."
Enquanto a bíblia é poder e verdade.
Então não desperdiçar o seu Púlpito significa
permanecer na bíblia, meditar na bíblia,
aprofundar-se na bíblia, penetrar através da
bíblia até o Cristo vivo, para o Deus vivo
e fazer isso de uma maneira que o povo
fique unido com a verdade da bíblia.
Fé, que é o que salva, vem por
ouvir, e ouvir a Palavra de Cristo.
Eu não iria querer fazer nada
além de falar a Palavra de Deus.
Talvez a razão dos pastores não fazerem isso é
sque eles mesmos não vivem pela bíblia, dia após dia.
UMA GUERRA ACONTECE AGORA .
Resolvi publicar tema , pois muitas são as lutas que tenho enfrentado , mas sempre confiante que sou mais que vencedor.
Você também é mais que vencedor em Jesus Cisto.
Bispo Roberto Torrecilhas
A luta contra
as potestades do mal
Efésios 6: 10-20
Existe um mundo espiritual que, embora não possamos ver, tem influência poderosa sobre o mundo físico.
A Bíblia faz referência a anjos e a demônios, seres espirituais que agem na terra. Antes da conversão, o homem é escravizado pelas forças do mal, Ef 2: 2-3, mas não tem consciência disso.
A partir do momento em que se entrega a Cristo, o crente se envolve numa intensa batalha espiritual. O príncipe do império das trevas, de onde fomos libertos, não se dá por vencido.
E daí? Vamos ignorar essas verdades ou vamos enfrentar esta batalha? Que armas temos à nossa disposição? Isso é o que verá neste estudo.
I. POR QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR A BATALHA ESPIRITUAL
a) A Bíblia dá muita ênfase ao assunto. Segundo as Escrituras, existe uma contínua e intensa batalha entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás, entre a Igreja e o inferno, 1 Pe 5: 8, 9. Há uma verdadeira riqueza de textos bíblicos que falam acerca do assunto, mostrando como os espíritos das trevas trouxeram intenso sofrimento às pessoas:
• Satanás transtornou a vida de Jó, Jó 1: 12-19;
• Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto, Mt. 4: 1-11;
• Nos Evangelhos, relatos sobre a ação do diabo impressionam: o gadareno, possuído por legiões de demônios, Mc 5: 1-20; o jovem que era jogado na água e no fogo, Mc 9: 14-22; Maria Madalena, liberta de sete demônios, Lc 8: 2; espíritos de enfermidade, Lc. 13: 11-13;
• Ananias e Safira foram enganados por Satanás para que mentissem ao apóstolo Pedro, At 5: 11-13.
Para ludibriar o homem, Satanás se transforma até em anjo de luz e seus ministros são capazes de se mascararem como ministros de justiça, 2 Co 11: 13-15.
b) O contexto cultural e religioso do país em que vivemos é outra forte razão para não ignorarmos a batalha espiritual. O Brasil é considerado hoje o maior país espírita do mundo, com aproximadamente 5.500 centros espalhados pelo território nacional. Deve haver um despertar do cristão para a realidade da batalha espiritual e, assim, preparar-se para vencê-la.
II. COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO
1. Conhecer o inimigo. Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.
a) Estes principados, dominadores e potestades do mal procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana, fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.
Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1: 1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó. A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica. Tenhamos cuidado com o exagero legalista.
2. Conhecer e tomar posse das armas celestiais, 2 Co 10: 4-5. As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7. Vejamos:
a) Armas ofensivas
O Nome de Jesus. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.
Oração. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.
b) As armas defensivas, Ef 6: 13-18.
O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.
O capacete, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente referindo-se a Isaías 59: 17. A salvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.
O cinto da verdade - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.
A couraça da justiça - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.
Pés calçados com a preparação do evangelho da paz, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.
Reconhecendo
o exército inimigo
1 Pedro 5: 6-11
Todos estamos envolvidos numa intensa batalha espiritual. Precisamos conhecer bem quem é nosso grande adversário e quais as estratégias por ele utilizadas. Neste estudo veremos como se organiza e como age o exército inimigo de nossas almas, “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós”, 2 Co 2: 11.
I - QUEM É SATANÁS, Is 14: 12-15
a) A origem do nome. A palavra Satã é de origem hebraica e significa adversário; o termo “diabo”, porém, é de origem grega e significa acusador. Ambas revelam o terrível caráter do nosso grande inimigo. Esse ser é o líder dos demônios, Mc 3: 22.
Embora conhecido como dragão, antiga serpente, diabo e Satanás, Ap 20: 2, como sendo um ser do mal e das trevas, ele teve sua origem no reino da luz. O nome do atual anjo rebelde era Lúcifer, que significa ‘portador da luz’, uma tradução do verbo usado em Is 14: 12 que quer dizer brilhante. Essa passagem tem paralelos no Novo Testamento, Lc 10: 18; Ap 9: 1; 12: 9, levando muitos estudiosos à aplicação desse título a Satanás. Ele é mencionado na Bíblia como o originador do pecado, Gn 3: 1, 4; Jo 8: 44; 2 Co 11: 3.
b) A queda de um querubim. O profeta Ezequiel, em 28: 1-19, repreende severamente o orgulho do rei de Tiro, Itobaal II, mas, a certa altura da profecia, faz referências sobre-humanas, visando a outra pessoa que estaria por detrás do rei de Tiro: especificamente Satanás. E é nesse texto que Deus, através de Ezequiel, revela ao homem, nos versos 12-19, a perfeição, sabedoria e beleza originais do querubim que se tornou no diabo, bem como declara seu julgamento.
O que induziu criatura tão bela e perfeita a tal apostasia? Conforme o profeta Isaías, cinco motivos levaram Lúcifer à queda:
• Violenta oposição a Deus, 14: 13: ‘subirei ao céu’ - desejo de dominar a morada divina;
• Auto-exaltação, 14: 13: ‘acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono’ - desejo de dominar todos os seres angelicais;
• Sede de poder, 14: 13: ‘no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte’. (O Norte, na literatura dos tempos de Isaías, significava a morada dos deuses, mas não o céu dos céus, e sim o universo. Lúcifer desejou o domínio do universo.);
• Desejo de glória, 14: 14: ‘subirei acima das mais altas nuvens’. Lendo Êx 16: 10 e Is 19: 1, percebe-se que “nuvem” está intimamente ligada à glória de Deus. Lúcifer desejou a glória que só pertence ao Criador, Is 48: 11;
• Mania de grandeza e subversão total, Is 14: 14: ‘serei semelhante ao Altíssimo’.
II - O EXÉRCITO DE SATANÁS, Ap 12: 3-4.
a) Os demônios existem e Satanás é o seu líder. Satanás não está sozinho em seu domínio, nas trevas. Ele é o líder de um exército de renegados. Embora sejam criaturas de Deus, não foram criados como anjos maus. O que aconteceu foi que eles não mantiveram a condição original que o Criador lhes concedeu, porém caíram do estado em que haviam sido criados, 2 Pe 2: 4; Jd 6. Alguns demônios estão confinados, outros estão ativos no mundo, Mt 12: 43-45.
b) Os demônios e os ídolos. Paulo, em 1 Co 10: 19-20, parece entender que as deidades adoradas por Israel, relatadas no Antigo Testamento, não eram verdadeiros deuses, mas, na realidade, demônios. O apóstolo fala acerca dos ídolos como representantes dos demônios. Veja também Ap 9: 20. Esses demônios causam danos físicos, Mt 9: 33, e podem vir a possuir o corpo de homens e animais, Mt 4: 24; Mc 5: 13. É o que se chama de possessão demoníaca.
c) Os demônios se opõem a Deus. O Novo Testamento deixa claro que os demônios são seres espirituais que têm prazer em opor-se a Deus e combater Sua obra, tendo Belzebu como seu príncipe, Mc 3: 22. Eles buscam frustrar os propósitos de Deus, Ef 6: 11-12. O apóstolo Paulo ensina que eles desejam impor seu próprio sistema de doutrina, 1 Tm 4: 1-5.
III - SATANÁS FOI DERROTADO
Todo cristão vive entre o já e o ainda não. Que quer dizer isso? Por um lado, já somos salvos pelo Senhor Jesus Cristo e já vencemos Satanás, mas ainda não estamos totalmente livres de seus ataques. Esse é o período mais perigoso de toda a batalha espiritual. O cristão é o combatente que vive exatamente nesse período. A batalha decisiva foi travada e ganha no Calvário, Cl 2: 13-15. Mas daí até o final de toda a guerra ocorre o intervalo em que o cristão tem de mostrar sua firmeza e confiança na Palavra, Jo 16: 33, 1 Co 3: 10-15. Mas, sempre temos de nos lembrar de que:
a) O inimigo está vencido. Ele opõe-se ao Evangelho, Mt 13: 19; cega e engana, Lc 22: 3, 2 Co 4: 4; aflige, Jó 1: 12 e tenta o povo de Deus, 1 Ts 3: 5. Mas Jesus já o venceu na cruz, 1 Jo 3: 8.
b) O inimigo é limitado. Ele não é onipotente, onipresente e nem onisciente, atributos unicamente divinos, Is 40: 12-15; Sl 139: 1-16; Jr 23: 23,24.
c) Há vitória no sangue de Jesus, Ap 12: 11. Você deve, portanto, assumir sua posição de guerreiro e expulsar toda influência de Satanás de sua vida, Tg 4: 7-8; Mt 12: 25-29. A armadura de Deus mantém o crente firme contra as ciladas do diabo e lhe dá condições de vencer essa batalha de fé, Ef 6: 10-20.
Opressão e possessão
Marcos 5: 1-20
A ação de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós, cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos.
Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o inimigo, Mt 26: 41. Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca.
São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.
I - OPRESSÃO
Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.
a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família.
E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.
b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:
• moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;
• física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;
• material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;
• espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.
c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.
II - POSSESSÃO
Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.
a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7. No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.
b) Tanto a opressão como a possessão podem atingir o crente. Para que isto não aconteça é necessário que as palavras que proferimos venham a constituir bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.
Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.
III - A VITÓRIA EM CRISTO,
Fp 3: 12-14
Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera:
• a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;
• a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3;
• a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;
• a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1 Jo 3: 22;
• a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.
Os anjos, aliados
na luta contra o mal
Salmo 103: 17-22
Há aproximadamente 300 referências bíblicas sobre anjos. São criaturas de Deus que ministram a favor dos salvos, Hb 1: 14. Esses agentes celestiais proporcionam segurança e livramento aos filhos de Deus. Precisamos ter conhecimento bíblico deste assunto porque alguns místicos estão se dedicando a escrever sobre anjos, espalhando muita heresia e ensinos que não têm nenhum fundamento na Palavra de Deus.
I - QUEM SÃO OS ANJOS
a) Os anjos são seres espirituais, sobrenaturais, criados por Deus antes de existir a terra, Jó 38: 4; Sl 148: 2-5 e Cl 1: 16. Deus criou os anjos com livre arbítrio. Uma parte deles aderiu à rebelião de Satanás, Ez 28: 12-17, Ap 12: 7-9 e Jd. 6. Os anjos que caíram tornaram-se espíritos malignos, chamados na Bíblia de demônios.
b) Os anjos bons são numerosos, formando exércitos a serviço de Deus, 1 Rs 22: 19, Sl 68: 17, Dn 6: 22; 7: 9-10 e Sl 46: 11. Eles têm uma hierarquia. A Bíblia fala sobre diferentes classes de anjos, 1 Pe 3: 22:
Serafins. São mencionados na visão de Isaías, quando davam altos louvores à santidade e à glória do Deus dos Exércitos, Is. 6: 2-7.
Querubins. Anjos que foram colocados ao oriente do Jardim do Éden para proteger o caminho da árvore da vida, Gn 3: 24. São os mesmos da visão de Ez 10: 1-4.
Arcanjo. Exerce função especial, como que liderando os próprios anjos, Dn 12: 1. A Bíblia só usa o termo “arcanjo” para se referir a Miguel (cujo nome significa “quem é como Deus?”), Jd 9; Dn 10: 21 e Ap 12: 7-8.
Anjos. São os demais seres espirituais. Há várias referências a eles nas Escrituras, Sl 91: 11; 148: 2; Mt 26: 53; Hb 12: 22; Jd 1: 14.
c) Aparições de anjos. Há muitos relatos na Bíblia sobre pessoas que viram anjos. Às vezes, apareceram em forma humana, Gn 18: 2; 19: 1; At 1: 10. Em outras ocasiões, apareceram revestidos de glória, Dn 10: 5-6; Lc 24: 4. Em 2 Rs 6: 15-17, os anjos foram vistos em forma de um grande exército, com carros e cavalos de fogo, em volta do homem de Deus, para livrá-lo do exército do rei da Assíria.
II - A FUNÇÃO DOS ANJOS
Os anjos executam muitas atividades na terra, cumprindo as ordens de Deus a nosso favor. A seguir, estudaremos algumas referências bíblicas sobre o trabalho sobrenatural que estes agentes celestiais realizam:
• q tiveram importante participação na entrega da lei a Moisés, At 7: 38, Gl 3: 19 e Hb 2: 2;
• q orientaram José e Maria na fuga para o Egito, Mt 2: 13;
• q regozijam-se por um só pecador que se arrepende, Lc. 15: 10;
• q observam o comportamento dos cristãos, quando congregados, 1 Co 11: 10; Ef 3: 10 e 1 Tm 5: 21;
• q são portadores de mensagem de Deus ao seu povo, Zc 1: 14-17 e At 10: 1-8;
• são instrutores, trazendo orientações a mandado do Senhor, Mt 2: 13, 19-20; Zc 1: 9;
• agem por ordem de Deus em respostas às nossas orações, Dn 9: 21-23; At 10: 4;
• confortam os que estão enfrentando problemas, Gn 16: 6-12; At 27: 23-24.
Assim como os anjos assistiram Jesus na tentação e nos angustiosos momentos vividos no Getsêmani, Mt 4: 11; Lc 22: 43; Lc 23: 4-6, eles protegem os que temem ao Senhor, Sl 34: 7, Sl 91: 11 e At 12: 7-10. São ajudadores: removeram a pedra do sepulcro, afastando um problema que as mulheres teriam de enfrentar. Compare Mc 16: 3 com Mt 28: 2-5.
III - AGENTES QUE MINISTRAM A FAVOR DOS FIÉIS
Os anjos são ministros de Deus na luta e defesa a favor dos que hão de herdar a salvação, Hb 1: 14 e Lc 16: 22. De que maneira convém proceder para fazer jus a essa presença poderosa?
a) Afaste-se do pecado. A vida de impureza bloqueia a ação de Deus. O profeta Isaías afirmou que, embora a mão do Senhor não esteja encolhida, nem o seu ouvido agravado, o pecado separa o homem do Senhor, 59: 1-2. Como agirão os anjos do Senhor a favor de alguém, se este vive na prática do pecado?
b) Tema ao Senhor e seja fiel. A promessa que existe no Salmo 34: 7, sobre o livramento que o anjo traz aos salvos, tem uma condição: temer ao Senhor. Essa foi a experiência dos companheiros de Daniel, Dn 3: 28. Homens fiéis terão a constante proteção de Deus. Os apóstolos foram libertos da prisão pelos anjos, At 12: 8-10.
Os mensageiros de Deus podem agir em nossas vidas, como atuaram na vida de muitos personagens bíblicos. Vamos reivindicar do Senhor, a cada dia, o cumprimento da Palavra, que diz: “a seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos”, Sl 91: 11.
Você também é mais que vencedor em Jesus Cisto.
Bispo Roberto Torrecilhas
A luta contra
as potestades do mal
Efésios 6: 10-20
Existe um mundo espiritual que, embora não possamos ver, tem influência poderosa sobre o mundo físico.
A Bíblia faz referência a anjos e a demônios, seres espirituais que agem na terra. Antes da conversão, o homem é escravizado pelas forças do mal, Ef 2: 2-3, mas não tem consciência disso.
A partir do momento em que se entrega a Cristo, o crente se envolve numa intensa batalha espiritual. O príncipe do império das trevas, de onde fomos libertos, não se dá por vencido.
E daí? Vamos ignorar essas verdades ou vamos enfrentar esta batalha? Que armas temos à nossa disposição? Isso é o que verá neste estudo.
I. POR QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR A BATALHA ESPIRITUAL
a) A Bíblia dá muita ênfase ao assunto. Segundo as Escrituras, existe uma contínua e intensa batalha entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás, entre a Igreja e o inferno, 1 Pe 5: 8, 9. Há uma verdadeira riqueza de textos bíblicos que falam acerca do assunto, mostrando como os espíritos das trevas trouxeram intenso sofrimento às pessoas:
• Satanás transtornou a vida de Jó, Jó 1: 12-19;
• Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto, Mt. 4: 1-11;
• Nos Evangelhos, relatos sobre a ação do diabo impressionam: o gadareno, possuído por legiões de demônios, Mc 5: 1-20; o jovem que era jogado na água e no fogo, Mc 9: 14-22; Maria Madalena, liberta de sete demônios, Lc 8: 2; espíritos de enfermidade, Lc. 13: 11-13;
• Ananias e Safira foram enganados por Satanás para que mentissem ao apóstolo Pedro, At 5: 11-13.
Para ludibriar o homem, Satanás se transforma até em anjo de luz e seus ministros são capazes de se mascararem como ministros de justiça, 2 Co 11: 13-15.
b) O contexto cultural e religioso do país em que vivemos é outra forte razão para não ignorarmos a batalha espiritual. O Brasil é considerado hoje o maior país espírita do mundo, com aproximadamente 5.500 centros espalhados pelo território nacional. Deve haver um despertar do cristão para a realidade da batalha espiritual e, assim, preparar-se para vencê-la.
II. COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO
1. Conhecer o inimigo. Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.
a) Estes principados, dominadores e potestades do mal procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana, fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.
Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1: 1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó. A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica. Tenhamos cuidado com o exagero legalista.
2. Conhecer e tomar posse das armas celestiais, 2 Co 10: 4-5. As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7. Vejamos:
a) Armas ofensivas
O Nome de Jesus. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.
Oração. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.
b) As armas defensivas, Ef 6: 13-18.
O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.
O capacete, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente referindo-se a Isaías 59: 17. A salvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.
O cinto da verdade - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.
A couraça da justiça - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.
Pés calçados com a preparação do evangelho da paz, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.
Reconhecendo
o exército inimigo
1 Pedro 5: 6-11
Todos estamos envolvidos numa intensa batalha espiritual. Precisamos conhecer bem quem é nosso grande adversário e quais as estratégias por ele utilizadas. Neste estudo veremos como se organiza e como age o exército inimigo de nossas almas, “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós”, 2 Co 2: 11.
I - QUEM É SATANÁS, Is 14: 12-15
a) A origem do nome. A palavra Satã é de origem hebraica e significa adversário; o termo “diabo”, porém, é de origem grega e significa acusador. Ambas revelam o terrível caráter do nosso grande inimigo. Esse ser é o líder dos demônios, Mc 3: 22.
Embora conhecido como dragão, antiga serpente, diabo e Satanás, Ap 20: 2, como sendo um ser do mal e das trevas, ele teve sua origem no reino da luz. O nome do atual anjo rebelde era Lúcifer, que significa ‘portador da luz’, uma tradução do verbo usado em Is 14: 12 que quer dizer brilhante. Essa passagem tem paralelos no Novo Testamento, Lc 10: 18; Ap 9: 1; 12: 9, levando muitos estudiosos à aplicação desse título a Satanás. Ele é mencionado na Bíblia como o originador do pecado, Gn 3: 1, 4; Jo 8: 44; 2 Co 11: 3.
b) A queda de um querubim. O profeta Ezequiel, em 28: 1-19, repreende severamente o orgulho do rei de Tiro, Itobaal II, mas, a certa altura da profecia, faz referências sobre-humanas, visando a outra pessoa que estaria por detrás do rei de Tiro: especificamente Satanás. E é nesse texto que Deus, através de Ezequiel, revela ao homem, nos versos 12-19, a perfeição, sabedoria e beleza originais do querubim que se tornou no diabo, bem como declara seu julgamento.
O que induziu criatura tão bela e perfeita a tal apostasia? Conforme o profeta Isaías, cinco motivos levaram Lúcifer à queda:
• Violenta oposição a Deus, 14: 13: ‘subirei ao céu’ - desejo de dominar a morada divina;
• Auto-exaltação, 14: 13: ‘acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono’ - desejo de dominar todos os seres angelicais;
• Sede de poder, 14: 13: ‘no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte’. (O Norte, na literatura dos tempos de Isaías, significava a morada dos deuses, mas não o céu dos céus, e sim o universo. Lúcifer desejou o domínio do universo.);
• Desejo de glória, 14: 14: ‘subirei acima das mais altas nuvens’. Lendo Êx 16: 10 e Is 19: 1, percebe-se que “nuvem” está intimamente ligada à glória de Deus. Lúcifer desejou a glória que só pertence ao Criador, Is 48: 11;
• Mania de grandeza e subversão total, Is 14: 14: ‘serei semelhante ao Altíssimo’.
II - O EXÉRCITO DE SATANÁS, Ap 12: 3-4.
a) Os demônios existem e Satanás é o seu líder. Satanás não está sozinho em seu domínio, nas trevas. Ele é o líder de um exército de renegados. Embora sejam criaturas de Deus, não foram criados como anjos maus. O que aconteceu foi que eles não mantiveram a condição original que o Criador lhes concedeu, porém caíram do estado em que haviam sido criados, 2 Pe 2: 4; Jd 6. Alguns demônios estão confinados, outros estão ativos no mundo, Mt 12: 43-45.
b) Os demônios e os ídolos. Paulo, em 1 Co 10: 19-20, parece entender que as deidades adoradas por Israel, relatadas no Antigo Testamento, não eram verdadeiros deuses, mas, na realidade, demônios. O apóstolo fala acerca dos ídolos como representantes dos demônios. Veja também Ap 9: 20. Esses demônios causam danos físicos, Mt 9: 33, e podem vir a possuir o corpo de homens e animais, Mt 4: 24; Mc 5: 13. É o que se chama de possessão demoníaca.
c) Os demônios se opõem a Deus. O Novo Testamento deixa claro que os demônios são seres espirituais que têm prazer em opor-se a Deus e combater Sua obra, tendo Belzebu como seu príncipe, Mc 3: 22. Eles buscam frustrar os propósitos de Deus, Ef 6: 11-12. O apóstolo Paulo ensina que eles desejam impor seu próprio sistema de doutrina, 1 Tm 4: 1-5.
III - SATANÁS FOI DERROTADO
Todo cristão vive entre o já e o ainda não. Que quer dizer isso? Por um lado, já somos salvos pelo Senhor Jesus Cristo e já vencemos Satanás, mas ainda não estamos totalmente livres de seus ataques. Esse é o período mais perigoso de toda a batalha espiritual. O cristão é o combatente que vive exatamente nesse período. A batalha decisiva foi travada e ganha no Calvário, Cl 2: 13-15. Mas daí até o final de toda a guerra ocorre o intervalo em que o cristão tem de mostrar sua firmeza e confiança na Palavra, Jo 16: 33, 1 Co 3: 10-15. Mas, sempre temos de nos lembrar de que:
a) O inimigo está vencido. Ele opõe-se ao Evangelho, Mt 13: 19; cega e engana, Lc 22: 3, 2 Co 4: 4; aflige, Jó 1: 12 e tenta o povo de Deus, 1 Ts 3: 5. Mas Jesus já o venceu na cruz, 1 Jo 3: 8.
b) O inimigo é limitado. Ele não é onipotente, onipresente e nem onisciente, atributos unicamente divinos, Is 40: 12-15; Sl 139: 1-16; Jr 23: 23,24.
c) Há vitória no sangue de Jesus, Ap 12: 11. Você deve, portanto, assumir sua posição de guerreiro e expulsar toda influência de Satanás de sua vida, Tg 4: 7-8; Mt 12: 25-29. A armadura de Deus mantém o crente firme contra as ciladas do diabo e lhe dá condições de vencer essa batalha de fé, Ef 6: 10-20.
Opressão e possessão
Marcos 5: 1-20
A ação de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós, cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos.
Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o inimigo, Mt 26: 41. Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca.
São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.
I - OPRESSÃO
Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.
a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família.
E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.
b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:
• moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;
• física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;
• material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;
• espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.
c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.
II - POSSESSÃO
Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.
a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7. No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.
b) Tanto a opressão como a possessão podem atingir o crente. Para que isto não aconteça é necessário que as palavras que proferimos venham a constituir bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.
Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.
III - A VITÓRIA EM CRISTO,
Fp 3: 12-14
Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera:
• a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;
• a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3;
• a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;
• a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1 Jo 3: 22;
• a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.
Os anjos, aliados
na luta contra o mal
Salmo 103: 17-22
Há aproximadamente 300 referências bíblicas sobre anjos. São criaturas de Deus que ministram a favor dos salvos, Hb 1: 14. Esses agentes celestiais proporcionam segurança e livramento aos filhos de Deus. Precisamos ter conhecimento bíblico deste assunto porque alguns místicos estão se dedicando a escrever sobre anjos, espalhando muita heresia e ensinos que não têm nenhum fundamento na Palavra de Deus.
I - QUEM SÃO OS ANJOS
a) Os anjos são seres espirituais, sobrenaturais, criados por Deus antes de existir a terra, Jó 38: 4; Sl 148: 2-5 e Cl 1: 16. Deus criou os anjos com livre arbítrio. Uma parte deles aderiu à rebelião de Satanás, Ez 28: 12-17, Ap 12: 7-9 e Jd. 6. Os anjos que caíram tornaram-se espíritos malignos, chamados na Bíblia de demônios.
b) Os anjos bons são numerosos, formando exércitos a serviço de Deus, 1 Rs 22: 19, Sl 68: 17, Dn 6: 22; 7: 9-10 e Sl 46: 11. Eles têm uma hierarquia. A Bíblia fala sobre diferentes classes de anjos, 1 Pe 3: 22:
Serafins. São mencionados na visão de Isaías, quando davam altos louvores à santidade e à glória do Deus dos Exércitos, Is. 6: 2-7.
Querubins. Anjos que foram colocados ao oriente do Jardim do Éden para proteger o caminho da árvore da vida, Gn 3: 24. São os mesmos da visão de Ez 10: 1-4.
Arcanjo. Exerce função especial, como que liderando os próprios anjos, Dn 12: 1. A Bíblia só usa o termo “arcanjo” para se referir a Miguel (cujo nome significa “quem é como Deus?”), Jd 9; Dn 10: 21 e Ap 12: 7-8.
Anjos. São os demais seres espirituais. Há várias referências a eles nas Escrituras, Sl 91: 11; 148: 2; Mt 26: 53; Hb 12: 22; Jd 1: 14.
c) Aparições de anjos. Há muitos relatos na Bíblia sobre pessoas que viram anjos. Às vezes, apareceram em forma humana, Gn 18: 2; 19: 1; At 1: 10. Em outras ocasiões, apareceram revestidos de glória, Dn 10: 5-6; Lc 24: 4. Em 2 Rs 6: 15-17, os anjos foram vistos em forma de um grande exército, com carros e cavalos de fogo, em volta do homem de Deus, para livrá-lo do exército do rei da Assíria.
II - A FUNÇÃO DOS ANJOS
Os anjos executam muitas atividades na terra, cumprindo as ordens de Deus a nosso favor. A seguir, estudaremos algumas referências bíblicas sobre o trabalho sobrenatural que estes agentes celestiais realizam:
• q tiveram importante participação na entrega da lei a Moisés, At 7: 38, Gl 3: 19 e Hb 2: 2;
• q orientaram José e Maria na fuga para o Egito, Mt 2: 13;
• q regozijam-se por um só pecador que se arrepende, Lc. 15: 10;
• q observam o comportamento dos cristãos, quando congregados, 1 Co 11: 10; Ef 3: 10 e 1 Tm 5: 21;
• q são portadores de mensagem de Deus ao seu povo, Zc 1: 14-17 e At 10: 1-8;
• são instrutores, trazendo orientações a mandado do Senhor, Mt 2: 13, 19-20; Zc 1: 9;
• agem por ordem de Deus em respostas às nossas orações, Dn 9: 21-23; At 10: 4;
• confortam os que estão enfrentando problemas, Gn 16: 6-12; At 27: 23-24.
Assim como os anjos assistiram Jesus na tentação e nos angustiosos momentos vividos no Getsêmani, Mt 4: 11; Lc 22: 43; Lc 23: 4-6, eles protegem os que temem ao Senhor, Sl 34: 7, Sl 91: 11 e At 12: 7-10. São ajudadores: removeram a pedra do sepulcro, afastando um problema que as mulheres teriam de enfrentar. Compare Mc 16: 3 com Mt 28: 2-5.
III - AGENTES QUE MINISTRAM A FAVOR DOS FIÉIS
Os anjos são ministros de Deus na luta e defesa a favor dos que hão de herdar a salvação, Hb 1: 14 e Lc 16: 22. De que maneira convém proceder para fazer jus a essa presença poderosa?
a) Afaste-se do pecado. A vida de impureza bloqueia a ação de Deus. O profeta Isaías afirmou que, embora a mão do Senhor não esteja encolhida, nem o seu ouvido agravado, o pecado separa o homem do Senhor, 59: 1-2. Como agirão os anjos do Senhor a favor de alguém, se este vive na prática do pecado?
b) Tema ao Senhor e seja fiel. A promessa que existe no Salmo 34: 7, sobre o livramento que o anjo traz aos salvos, tem uma condição: temer ao Senhor. Essa foi a experiência dos companheiros de Daniel, Dn 3: 28. Homens fiéis terão a constante proteção de Deus. Os apóstolos foram libertos da prisão pelos anjos, At 12: 8-10.
Os mensageiros de Deus podem agir em nossas vidas, como atuaram na vida de muitos personagens bíblicos. Vamos reivindicar do Senhor, a cada dia, o cumprimento da Palavra, que diz: “a seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos”, Sl 91: 11.
Perigo: Irã pode estar se unindo à rede terrorista Al-Qaeda
O jornal britânico The Daily Telegraph publicou nesta quinta-feira uma reportagem segundo a qual o governo do Irã está ampliando sua parceria com a rede terrorista Al-Qaeda. De acordo com o jornal, o Irã, cada vez mais pressionado por Estados Unidos, Europa e Israel por conta de seu programa nuclear, estaria “procurando expandir a rede de inimigos do Ocidente à qual dá apoio”.
Como resultado, Teerã relaxou as restrições a integrantes da Al-Qaeda que tem sob seu controle e ofereceu financiamento e treinamento para os principais planejadores do grupo terrorista.
O relato do Telegraph se dá menos de uma dia depois de a rede de TV Sky News publicar reportagem afirmando que Irã e Al-Qaeda têm agora uma “relação operacional”. De acordo com a emissora, algumas agências de Inteligência ocidentais são céticas quanto à possível conexão, mas uma prova da preocupação com a aliança é o fato de o governo dos Estados Unidos ter elevado para US$ 10 milhões a recompensa que oferece por informações do sírio Ezedin Abdel Aziz Khalil, conhecido como Yasin al-Suri, líder da Al-Qaeda no Irã. Ainda segundo a Sky News, Al-Suri foi colocado sob “custódia de proteção” pelo governo do Irã depois do anúncio dos EUA.
A Al-Qaeda e o Irã têm uma relação complicada. O Irã, xiita, e a Al-Qaeda, sunita, são teologicamente opostos. Além disso, o Irã manteve e mantém sob prisão domiciliar muitos integrantes da organização terrorista. Isso não impediu a aproximação das duas partes recentemente. Em julho, os Estados Unidos acusaram o Irã, pela primeira vez, de ter ligações com a Al-Qaeda. Como mostrou o jornal The Wall Street Journal, o Irã foi acusado pelos EUA de abrir um corredor para a Al-Qaeda levar armas, dinheiro e homens para suas bases no Afeganistão e no Paquistão.
Um reforço da aliança agora seria bom para os dois lados. O assassinato de Osama Bin Laden, em maio, e de outros chefes da Al-Qaeda em 2011, junto com outros esforços de contraterrorismo liderados pelos Estados Unidos, afetaram muito a organização. Além disso, há temores de que o novo líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, estaria planejando um novo grande ataque ao Ocidente, para provar sua liderança e vingar Bin Laden. Assim, para a Al-Qaeda, o apoio do Irã seria uma sobrevida importante. Para o Irã, a Al-Qaeda seria uma ferramenta para mostrar poder ao Ocidente em um momento de crescente pressão contra seu programa nuclear, visto como bélico por Estados Unidos, Europa e Israel.
Desdobramentos
Nesta semana, três ofensivas contra alvos diplomáticos israelenses – na Geórgia, na Índia e na Tailândia – foram atribuídas por Israel ao Irã, que nega participação nos ataques. Esses ataques, e a possível aliança com a Al-Qaeda, se confirmados, poderiam ser uma resposta do Irã às sanções internacionais, que a cada nova rodada se tornam mais intensas. Especialistas ouvidos pelo jornal The New York Times sobre os ataques desta semana ventilam essa possibilidade:
“Essas são todas facetas da mesma mensagem”, disse Muhammad Sahimi, analista e professor da Universidade do Sul da Califórnia. “O Irã está dizendo: ‘se vocês vão nos bater, vamos bater de volta, e não vamos sacrificar nosso programa nuclear’”. (…) “Acho que é a forma de o Irã dizer: ‘fiquem atentos, podemos atingir vocês’”, disse Mehrzad Boroujerdi, professor de Estudos do Oriente Médio na Universidade Syracuse. “Mas eu duvido que [o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali] Khamenei queira ir até o fim em uma confrontação armada [com Israel]“.
Além da suposta operação terrorista, o Irã tentou responder às sanções com o anúncio oficial, feito na quarta-feira, de que promoveu avanços em seu programa nuclear. Ao mesmo tempo, o país acenou com a possibilidade de retomar os diálogos sobre seu programa nuclear com Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. A oferta de diálogo foi confirmada pela chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, na quarta-feira, mas ainda não é possível afirmar se e como a negociação será retomada.
Este é o estilo do Irã – mensagens oficiais divergentes, com tons positivos e negativos para o Ocidente, e um grande trabalho obscuro de contraposição aos interesses ocidentais nos bastidores. Às vésperas de uma eleição parlamentar que colocará frente a frente os grupos políticos liderados por Khamenei e pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, esta característica está ainda mais acentuada. Resta saber se, desta vez, o estilo de ação do Irã e a resposta ocidental não levarão o Oriente Médio a um conflito armado.
Fonte: Época
Pastor: isto é de Deus ou do diabo?
Talvez daqui há alguns anos eu escreva um livro só com as “pérolas” que ouço semanalmente no gabinete pastoral. Já pensei até no título: “Confissões & Confusões”.
A bem da verdade, uma das atividades mais desgastantes da vida de um ministro do Evangelho é o aconselhamento. Digo isto porque é impossível ouvir os dramas e dores das pessoas sem, de alguma forma, não se envolver com eles.
Mas a “escuta terapêutica” vem desaparecendo, gradativamente, das funções dos ministros ordenados e isto, para mim, tem um único motivo: escutar pessoas requer um investimento grande de tempo e, “desgraçadamente”, não gera dinheiro. Por isso, muitos pastores têm optado em fazer um curso superior de psicologia, pois aí podem cobrar pelo atendimento profissional.
Pois bem, esta semana eu me vi diante de uma situação muito freqüente quando ouço pessoas: a suposta “obrigação” de ter de dizer ao indivíduo se ele deve ou não fazer algo. Concretamente, a questão me foi posta da seguinte forma: “pastor, depois de ter ouvido tudo o que eu disse, me responda sinceramente: isto é de Deus ou do diabo?”. “Bem”, respondi, “nem de um nem do outro, muito pelo contrário!”.
E prossegui... “Meu amigo, eu não sou feiticeiro, nem adivinho, não possuo bola de cristal, não jogo búzios, nem leio cartas. Portanto, não estou aqui para lhe dizer como será o amanhã nem muito menos para lhe dar uma “profetada”. Posso sim lhe ajudar a refletir sobre alguns “cenários” possíveis, e isso a partir de suas escolhas. Mas saiba: a decisão final será sempre sua e somente sua”.
E continuei... “Outra coisa que preciso lhe esclarecer é que nem tudo na vida se resume a ser de Deus ou do diabo. Na verdade, a maioria das coisas são “do homem”, ou seja, ganham materialidade a partir da projeção das “sombras” que existem em nós, pois, segundo Tiago: “cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar... pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites””.
De forma objetiva, o que quero aqui esclarecer, é que a tradição cristã, infelizmente, está impregnada deste tipo de pensamento que nada mais é do que o dualismo grego. Foi a partir da influência desta filosofia que a existência acabou sendo reduzida a algo binário: zero ou um. Em outras palavras, tudo passou a ser ou de Deus ou do diabo.
O Dualismo grego é uma espécie de dialética hegeliana sem a síntese, ou seja, ele só tem tese e antítese. Separa o físico do metafísico, o sensível do espiritual, o bem do mal, a unidade da pluralidade.
Muitas destas idéias estão centradas em Platão, pois, para o filósofo, o mundo estaria dividido em duas esferas: a superior e a inferior. O nível mais elevado consistia das idéias eternas. O nível mais baixo era formado pela “matéria”. Esta, por sua vez, era temporal, física e imperfeita.
É por este motivo, por exemplo, que Platão localiza o trabalho no reino inferior. Para ele, existia um reino espiritual separado e distinto do reino físico. Por isso, quanto mais espiritual a pessoa fosse, menos ligado à matéria estaria. No dualismo grego, o ambiente profissional era “carnal”, pois tratava das “coisas terrenas”, tais como o dinheiro.
Agora uma pergunta: você já viu este tipo de “pensamento” presente na igreja? Mais é claro que sim! O que você talvez não saiba é sua origem. Então vamos “mergulhar” na história...
A partir do século IV, a cosmovisão cristã começou a sofrer forte influencia do neoplatonismo, desenvolvido por Plotino. Tratava-se de uma doutrina que preconizava, dentre outras coisas, o abandono do mundo material para que o espírito pudesse unir-se a uma “entidade superior”.
Pois bem, a “porta de entrada” do neoplatonismo no “pensamento cristão” se deu através de um de seus mais ilustres representantes: Santo Agostinho. O bispo de Hipona foi, talvez, o principal responsável pela adaptação das idéias de Platão de tal forma a que elas pudessem servir como argumentação filosófica para a apologética da fé cristã.
Um dos desdobramentos desta tradição, durante a idade média, impunha aos clérigos a necessidade de atestar sua espiritualidade através de votos de pobreza, de castidade e de obediência. Era a negação dos “elementos” do “reino inferior” com vistas a se alcançar uma “espiritualidade elevada”, ou seja, era a ataraxia estóica grega simbiotizada com a fé judaico-cristã.
Agora quero lhe fazer uma proposta: olhe para a vida com estas “novas lentes” e, talvez, você comece a perceber que o dualismo não tem nada a ver com o Evangelho. Essa separação de mundo espiritual do mundo material é pagã, e não cristã. É dela que surgem conceitos tais como: "coisas de Deus" e "coisas do diabo"; arte sacra e arte profana, música gospel e música do mundo, coisas espirituais – orar, jejuar, pregar – e coisas carnais – trabalhar, se divertir, se exercitar.
Fico feliz em saber que a proposta de Jesus é de resssignificação de minha consciência de tal forma a que eu encarne os valores e verdades do Reino. Deus é soberano sobre tudo, tanto o que é natural quanto o que é espiritual, pois, para Ele, trata-se de uma coisa só. Por isso, o que sei é que devo ser santo, como santo é o Senhor, tanto na faculdade quanto na igreja, tanto no trabalho quanto na reunião de oração, tanto do campo de futebol quanto na escola dominical!
E saiba: nem tudo é “coisa do diabo”, como também nem tudo é “coisa de Deus”. Há, pois, “coisas que são do homem”, ou seja, escolhas e decisões que são tomadas no chão da vida e que trazem, por si mesmas, as suas conseqüências, seja para o bem, seja para o mal.
Na parábola do “Bom Samaritano” o caminho era um só, e todos iam por ele: tanto os salteadores quando o transeunte agredido, o levita, o sacerdote e o samaritano. A única diferença era a forma como cada um deles caminhava. Por isso, nunca se esqueça: o Caminho está dentro do caminho...
VIA GRITOS DE ALERTA.
O MENSAGEIRO CRISTÃO
Blogueiro afirma que postura dos cristãos sobre o aborto é hipócrita e atrasa a sociedade
O tema aborto, que voltou à tona após a nomeação da ativista pró-aborto Eleonora Menicucci como ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, tem sido abordado tanto por líderes cristãos quanto por formadores de opiniões favoráveis à legalização da prática.
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Em um artigo para o site SRZD, o blogueiro Valdeci Rodrigues criticou a postura das lideranças evangélicas e católicas, argumentando que temas relacionados à política de Estado, como o aborto, não devem ser tratados à luz das religiões. “Uma sociedade finca pé no atraso quando questões como essas são tratadas sob o manto de religiões”, opina Rodrigues.
Segundo Valdeci Rodrigues, “a ministra está soterrada de razão ao afirmar tratar-se de uma questão de saúde pública”. Argumentando que o aborto é uma prática comum e ilegal, o colunista relaciona à condição financeira das mulheres o ponto a ser discutido: “Aborto é uma prática existente e largamente disseminada. O grande problema é que o procedimento seguro não é acessível às mulheres pobres, justamente a grande maioria das fêmeas que se engravidam contra a vontade”.
Valdeci insinua que a prática é corrente mesmo dentre mulheres que sejam fiéis cristãs: “A mulher que tem um mínimo de recursos faz o seu aborto com assistência médica e, tranquilamente, toca sua vida. Muitas delas indo a missas com regularidade. O mesmo ocorre entre as evangélicas que tem recursos e levam a vida adiante louvando Jesus Cristo”.
Para o articulista do site SRZD, a postura dos cristãos a respeito do aborto é hipócrita: “Os religiosos chegam ao cúmulo de rejeitar interrupção de gravidez até no caso de feto sem cérebro, que comprovadamente tem pouco tempo de vida depois do nascimento. Há religiosos que chegam ao ponto de condenar o aborto até nos casos previstos em lei, como estupro e situações em que a mãe corre risco de morte”, critica.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Ai, meu Deus! O aborto, de novo?”, escrito por Valdeci Rodrigues:
VIA GRITOS DE ALERTA
Fonte:GOSPEL +
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Em um artigo para o site SRZD, o blogueiro Valdeci Rodrigues criticou a postura das lideranças evangélicas e católicas, argumentando que temas relacionados à política de Estado, como o aborto, não devem ser tratados à luz das religiões. “Uma sociedade finca pé no atraso quando questões como essas são tratadas sob o manto de religiões”, opina Rodrigues.
Segundo Valdeci Rodrigues, “a ministra está soterrada de razão ao afirmar tratar-se de uma questão de saúde pública”. Argumentando que o aborto é uma prática comum e ilegal, o colunista relaciona à condição financeira das mulheres o ponto a ser discutido: “Aborto é uma prática existente e largamente disseminada. O grande problema é que o procedimento seguro não é acessível às mulheres pobres, justamente a grande maioria das fêmeas que se engravidam contra a vontade”.
Valdeci insinua que a prática é corrente mesmo dentre mulheres que sejam fiéis cristãs: “A mulher que tem um mínimo de recursos faz o seu aborto com assistência médica e, tranquilamente, toca sua vida. Muitas delas indo a missas com regularidade. O mesmo ocorre entre as evangélicas que tem recursos e levam a vida adiante louvando Jesus Cristo”.
Para o articulista do site SRZD, a postura dos cristãos a respeito do aborto é hipócrita: “Os religiosos chegam ao cúmulo de rejeitar interrupção de gravidez até no caso de feto sem cérebro, que comprovadamente tem pouco tempo de vida depois do nascimento. Há religiosos que chegam ao ponto de condenar o aborto até nos casos previstos em lei, como estupro e situações em que a mãe corre risco de morte”, critica.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Ai, meu Deus! O aborto, de novo?”, escrito por Valdeci Rodrigues:
A nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, recolocou o aborto na ordem de do dia novamente.OBS. EU SOU TOTLMENTE CONTRA O ABORTO .(Bispo Roberto Torrecilhas)
E mais uma vez, a defesa da interrupção da gravidez deixou em polvorosa setores religiosos do país.
Não entro aqui nos detalhes sobre as convicções da nova ministra a respeito da descriminalização do aborto.
Prefiro ater-me ao oceânico descaramento da sociedade e também dessas alas ditas religiosas, principalmente as bancadas católica e evangélica no Congresso Nacional.
Este é assunto que a ministra está soterrada de razão ao afirmar tratar-se de uma questão de saúde pública.
Aborto é uma prática existente e largamente disseminada. Não há quem não conheça alguém que tenha feito ou uma pessoa que não saiba indicar uma clínica para interrupção da gravidez.
O grande problema é que o procedimento seguro não é acessível às mulheres pobres, justamente a grande maioria das fêmeas que se engravidam contra a vontade.
Resultado: são inúmeros os registros de mulheres que chegam sagrando nas emergências dos hospitais porque tentaram abortar por conta própria.
Ou melhor, provocam o aborto para serem atendidas já com um pé na cova.
A mulher que tem um mínimo de recursos faz o seu aborto com assistência médica e, tranquilamente, toca sua vida. Muitas delas indo a missas com regularidade.
O mesmo ocorre entre as evangélicas que tem recursos e levam a vida adiante louvando Jesus Cristo.
Daí a imensa hipocrisia: o aborto fica sendo uma possibilidade apenas para quem tem dinheiro.
Os religiosos chegam ao cúmulo de rejeitar interrupção de gravidez até no caso de feto sem cérebro, que comprovadamente tem pouco tempo de vida depois do nascimento.
Há religiosos que chegam ao ponto de condenar o aborto até nos casos previstos em lei, como estupro e situações em que a mãe corre risco de morte.
Uma sociedade finca pé no atraso quando questões como essas são tratadas sob o manto de religiões.
O Congresso Nacional e os governos precisam tratar de assuntos de forma laica, sem submeterem-se aos enfoques religiosos.
Sou contra até a Bíblia que há em cima da bancada no plenário da Câmara, por exemplo. Igualmente, não deveria haver ali a imagem de Cristo.
Definitivamente o Parlamento não é lugar para manifestação de religiosidade porque se legisla para toda a sociedade independentemente da crença religiosa dos cidadãos.
Sinceramente, esses hipócritas que berram contra o aborto não dão um pio para o grande número de miseráveis que há no Brasil e no mundo.
Aliás, usam a dita palavra de Deus para justificar a inenarrável desumanidade que há na dita humanidade.
Mas como político precisa de voto, vende até a alma da própria mãe. Não é à toa que a ministra recolheu-se e não comenta suas opiniões sobre o tema já externadas antes de fazer parte do governo.
Enquanto isso, mulher quem tem dinheiro faz aborto seguro. A que não dispõe de recursos corre risco de morrer, como acontece todos os dias, e ainda de ser apedrejada.
Santo descaramento!!!
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Fonte:GOSPEL +
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