Vinte anos atrás os islâmicos estavam caminhando para uma vitória convincente nas eleições parlamentares, mas antes disso acontecer um golpe militar pôs fim ao sonho da FIS, a Frente Islâmica de Salvação. Tal episódio levou o país a uma guerra civil que matou cerca de 200.000 argelinos.
Nesta quinta-feira (10), haverá eleições para os 462 assentos na Assembleia Nacional Popular, o parlamento da Argélia. Novamente os representantes dos partidos islâmicos devem ganhar, segundo analistas que acreditam na possibilidade que a aliança formada por partidos islâmicos venha angariar o maior número de assentos no parlamento. Será que o atual governo e o exército vão aceitar uma vitória dos partidos islâmicos ou não? Se sim, quais serão as conseqüências de um parlamento de maioria islâmica para o país e para os cristãos?
"Desde o início da campanha eleitoral, têm ocorrido ataques dos grupos islâmicos, matando pessoas e destruindo edifícios oficiais. Isso trouxe muita insegurança em diferentes regiões da Argélia", disse uma fonte da Portas Abertas. "Muitas vezes ouvimos explosões de foguetes na região de Les Ouadhias, justamente em um ponto de controle da polícia em Thakhoukht".
Noticiários relatam todos os dias ataques terroristas e sequestros, que acontecem especialmente na região de Cabília. "Esses sequestros não deixam a população indiferente. Os argelinos têm mostrado sua insatisfação com esses episódios ao governo. Os sequestros têm um efeito traumatizante e desestabilizam a economia na região cabília".
As igrejas também estão cientes da situação. Em certas aldeias igrejas são afetadas por causa das ações de militantes islâmicos. "Os cristãos não são autorizados a entrar em determinadas aldeias para visitar suas Igrejas", diz a fonte. "Isso ocorre porque os radicais islâmicos vão de aldeia em aldeia e lotam as mesquitas para ‘mostrarem’ sua presença para os moradores e assim, influenciá-los".
Os islamitas têm publicado um panfleto de propaganda colorido, neste folheto a foto de um jogador de futebol europeu foi impressa. O texto do folheto é um convite à mobilização da população muçulmana e também uma clara tentativa de impedir que as pessoas vistam algumas camisetas de clubes europeus que têm a cruz.
De acordo com fontes da Portas Abertas a pressão sobre as igrejas do país, especialmente no campo, têm aumentado. "Os líderes da Igreja não querem receber visitantes", dizem.
Todas as minorias, inclusive os cristãos argelinos estão preocupados com a influência crescente dos grupos islâmicos.
As eleições de 10 de maio são as primeiras eleições no país desde que a "Primavera árabe" varreu os países do norte da África. Desta vez, o parlamento terá um maior número de representantes, houve um aumento do número de cadeiras de 389 para 462.
O governo permitiu a presença de cerca de 500 observadores internacionais no país para as eleições e aumentou o efetivo policial nas ruas para 60 mil. Esse aumento no sistema de segurança nas principais rotas através do país dificulta a ação de grupos terroristas.
Muitos partidos estão concorrendo nessas eleições, mas a principal briga está entre os dois partidos pró-governo e o da aliança Islâmica. Como o último é visto como a única alternativa real contra os partidos que atualmente governam, espera-se que muitos argelinos votem em um partido islâmico. O governo argelino promove esta eleição como a mais transparente e livre de todas. Mas muitos cidadãos argelinos a recebem com ceticismo.
Nesta quinta-feira (10), haverá eleições para os 462 assentos na Assembleia Nacional Popular, o parlamento da Argélia. Novamente os representantes dos partidos islâmicos devem ganhar, segundo analistas que acreditam na possibilidade que a aliança formada por partidos islâmicos venha angariar o maior número de assentos no parlamento. Será que o atual governo e o exército vão aceitar uma vitória dos partidos islâmicos ou não? Se sim, quais serão as conseqüências de um parlamento de maioria islâmica para o país e para os cristãos?
"Desde o início da campanha eleitoral, têm ocorrido ataques dos grupos islâmicos, matando pessoas e destruindo edifícios oficiais. Isso trouxe muita insegurança em diferentes regiões da Argélia", disse uma fonte da Portas Abertas. "Muitas vezes ouvimos explosões de foguetes na região de Les Ouadhias, justamente em um ponto de controle da polícia em Thakhoukht".
Noticiários relatam todos os dias ataques terroristas e sequestros, que acontecem especialmente na região de Cabília. "Esses sequestros não deixam a população indiferente. Os argelinos têm mostrado sua insatisfação com esses episódios ao governo. Os sequestros têm um efeito traumatizante e desestabilizam a economia na região cabília".
As igrejas também estão cientes da situação. Em certas aldeias igrejas são afetadas por causa das ações de militantes islâmicos. "Os cristãos não são autorizados a entrar em determinadas aldeias para visitar suas Igrejas", diz a fonte. "Isso ocorre porque os radicais islâmicos vão de aldeia em aldeia e lotam as mesquitas para ‘mostrarem’ sua presença para os moradores e assim, influenciá-los".
Os islamitas têm publicado um panfleto de propaganda colorido, neste folheto a foto de um jogador de futebol europeu foi impressa. O texto do folheto é um convite à mobilização da população muçulmana e também uma clara tentativa de impedir que as pessoas vistam algumas camisetas de clubes europeus que têm a cruz.
De acordo com fontes da Portas Abertas a pressão sobre as igrejas do país, especialmente no campo, têm aumentado. "Os líderes da Igreja não querem receber visitantes", dizem.
Todas as minorias, inclusive os cristãos argelinos estão preocupados com a influência crescente dos grupos islâmicos.
As eleições de 10 de maio são as primeiras eleições no país desde que a "Primavera árabe" varreu os países do norte da África. Desta vez, o parlamento terá um maior número de representantes, houve um aumento do número de cadeiras de 389 para 462.
O governo permitiu a presença de cerca de 500 observadores internacionais no país para as eleições e aumentou o efetivo policial nas ruas para 60 mil. Esse aumento no sistema de segurança nas principais rotas através do país dificulta a ação de grupos terroristas.
Muitos partidos estão concorrendo nessas eleições, mas a principal briga está entre os dois partidos pró-governo e o da aliança Islâmica. Como o último é visto como a única alternativa real contra os partidos que atualmente governam, espera-se que muitos argelinos votem em um partido islâmico. O governo argelino promove esta eleição como a mais transparente e livre de todas. Mas muitos cidadãos argelinos a recebem com ceticismo.
Fonte: Portas Abertas