domingo, 19 de junho de 2016

Davi.o seu segundo pecado

6 passos simples para votar certo

Bate papo sobre eleições

Parabéns Assembleia de Deus por seus 105 anos



As Assembleias de Deus no Brasil estão completando, neste dia 18 de junho, 105 anos de fundação. Tudo começou com a vinda de dois missionários suecos que antes de chegarem ao Brasil visitaram o movimento de despertamento e avivamento espiritual da Rua Azuza em Los Angeles, EUA.

Daniel Berg e Gunnar Vingren atenderam a chamada missionária ao receberem uma revelação de Deus acerca do Pará. Porém, ambos não sabiam onde ficava. Ao pesquisarem no mapa descobriram que se tratava da região norte de nosso país. Obedecendo ao “ide” chegaram a terras brasileiras em 19 de novembro de 1910.

A princípio reuniram-se com as igrejas batistas aqui já instaladas, mas como traziam na bagagem a doutrina pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas e a atualidade da concessão de dons espirituais como nos tempos apostólicos, não demorou para que o Senhor Jesus começasse a batizar os membros daquela igreja que, não aceitando a nova doutrina, decidiram desligar da comunhão os crentes que se uniram aos missionários. Entre eles, a irmã Celina Albuquerque, que na madrugada de 02 de junho de 1911 recebeu o batismo no Espírito Santo e falou em línguas conforme a promessa descrita no livro do profeta Joel 2 e seu cumprimento em Atos dos Apóstolos 2. Ela foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a ser batizada. Logo outros foram batizados também. Um total de 13 membros deixou a igreja Batista em Belém do Pará para juntar-se aos missionários e fundarem em 18 de junho de 1911 a igreja Missão da Fé Apostólica.

Muitos estavam curiosos para conhecerem a nova doutrina. Houve rejeição por parte de alguns, mas muitos abraçaram a doutrina porque viam nas páginas da Bíblia a confirmação do que era pregado e ensinado pelos missionários estrangeiros. A essa altura as reuniões de oração que no início aconteciam na residência dos missionários, passaram à residência da irmã Celina de Albuquerque.

Reunidos na casa da irmã Celina, por sugestão de Gunnar Vingren, em 18 de janeiro de 1918, registrou-se a igreja Assembleia de Deus, nome que traz até hoje. Tendo origem no movimento pentecostal do início do século XX na América, as Assembleias de Deus do Brasil, cresceram nos moldes da igreja do Novo Testamento, onde os discípulos cheios do Espírito Santo levaram o Evangelho a todo o mundo.

Não muito tempo depois, as Assembleias de Deus chegaram aos grandes centros urbanos das regiões Sul e Sudeste, como Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Em 1922 chegou ao Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém (PA) em 1924, para a então capital da República.

Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal (RN), as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem, contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, principalmente depois dos anos 90 com a criação e ação da chamada Década da Colheita, iniciativa das Assembléias de Deus, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, as autoridades religiosas e seculares despertaram para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.

Atualmente, os mesmos institutos de pesquisa apontam para uma mudança no perfil evangélico brasileiro em todos os setores da sociedade por conta da ação do Evangelho. As Assembleias de Deus estão hoje em todas as camadas da sociedade, inclusive com representantes na esfera política do Congresso Nacional. Como agente de mudança não somente espiritual, vê-se a igreja agindo em grande escala em trabalhos sociais de grande envergadura e empenhada a mudar a face do nosso país a partir do Evangelho de Jesus Cristo, tendo templos em quase todas as cidades brasileiras.


DESEJAMOS TODA SORTE DE BENÇÃOS SOBRE ESSE ABENÇOADO MINISTÉRIO .

GRITOS DE ALERTA
AP . ROBERTO TORRECILHAS

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A Presença de Deus é a Sua Força!


Josué 14:7-12
O nosso texto fala de Calebe, um dos homens que Moisés enviou para espionar a Terra Prometida. Neste trecho das Escrituras, o que nós podemos aprender com Calebe?
• Ele nunca foi fantasioso nas coisas sagradas. (v.7)
• Era obediente a Deus. (v.8)
• Sendo um homem de 85 anos, ainda demonstra disposição para lutar. (11)
• Honrava a presença de Deus e isso mantinha sua força e confiança. (12)
Às vezes eu ouço: “Eu não tenho força, me falta o vigor!”
• Geralmente, as pessoas ao envelhecerem falam assim, mas esse sentimento pode ocorrer em qualquer idade.
• Uma das coisas que pode minar nossa energia é a tendência em focar a nossa atenção naquilo que não conseguimos controlar ou manipular.
O fato é que sempre estaremos enfrentando dificuldades e que precisaremos de força para superá-las.
• Calebe possuía uma promessa e ela ainda não havia se cumprido.
• Quando Deus nos faz promessas, estas geralmente abrangem situações que nós não conseguiremos controlar.
O cumprimento de uma promessa divina depende primeiramente do trabalho de Deus. Em segundo lugar, da nossa colaboração com Ele, no que se refere a nos mantermos em Sua presença e seguirmos os Seus conselhos.
A Bíblia diz: "(...) Procure respeitar e obedecer a Deus todos os dias da sua vida. (Pv.23:17 NTLH) Quando respeitamos a presença de Deus e O obedecemos, Certamente a tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. (...)" (Sl.23:6 NTLH)
Repare as palavras de Calebe no verso 12: 'Se o SENHOR estiver comigo, eu os expulsarei, como ele prometeu. Ele não está duvidando, mas respeitando. Calebe está apontando para uma verdade:
• A sua força e vigor para vencer e tomar posse das bênçãos divinas prometidas a ele, não depende da sua boa vontade, estratégia e inteligência, mas da presença de Deus!
Todos nós conhecemos a história de Sansão e Dalila, a qual procurou por sedução descobrir a fonte da sua tremenda força. Dalila certa vez lhe disse: "Por que você diz que me ama se isso não é verdade? Você me fez de boba três vezes e até agora não me contou por que é tão forte." (Jz.16:15 NTLH)
Daí Sansão contou qual era a fonte da sua força. Ela o fez dormir no seu colo e chamou um homem para cortar as suas sete tranças. A Bíblia diz: "(...) Aí Dalila começou a provocá-lo, mas ele havia perdido a sua força." (Jz. 16:19 NTLH)
Num determinado instante, Dalila gritou: & Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele se levantou e pensou: “Eu me livrarei como sempre.” Sansão não sabia que o SENHOR o havia abandonado. (Jz.16:20 NTLH)
Sansão havia desrespeitado o seu voto de nazireu, ou seja, não cortar o cabelo e não beber bebida forte, não tocar em cadáveres, além de não comer carne em algumas circunstâncias.
• O mais triste é que Sansão não sabia que havia perdido a presença de Deus!
No caso de Calebe, o Senhor estava com ele, e ele tinha força para combater as dificuldades da vida, porque mantinha sua devoção a Deus. Com Sansão ocorreu o contrário, sem o Senhor ele perdeu a força e não pode enfrentar seus inimigos, porque tratou as coisas de Deus com descaso.
• Foi derrotado e humilhado ao extremo pelos seus inimigos.
Às vezes pensamos que Deus nos tem abandonado devido às coisas não acontecerem como gostaríamos que ocorressem. Mas Deus está sempre conosco, apesar das dificuldades ou desafios que enfrentamos, se nos mantivermos em comunhão com Ele por meio de Jesus.
Certa vez Jesus disse: "Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele." (Jo.14:21 NVI)
Quando temos a “revelação”, ou a presença de Jesus, nós perceberemos o Seu poder agindo em nós e teremos a força que Ele nos dá.
Paulo disse: "Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação." (Fp.4:13 NTLH)
• Mantenha-se na presença de Deus, seja forte, obedeça-O e aja com um espírito vencedor!
• Deus o abençoe!

A Habitação de Deus


Quando Deus formou o homem do pó da terra (Gênesis 2:7), disse ele: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gênesis 1:26), e assim o fez. Que privilégio para o homem ser feito à imagem e semelhança da santidade de Deus e, semelhantemente, da sua misericórdia, bondade, amor, etc.
Deus preparou um local para o homem habitar. Um local especial chamado Éden. Deus providenciou, em sua sabedoria, um lugar santo, onde o pecado não existia, um local onde sua imagem e semelhança, espiritualmente falando, habitaria, e assim o fez (Gênesis 2:8). O Senhor detalhadamente descreveu esse lugar em Gênesis 2:8-14. Eu gostaria que você analisa-se cuidadosamente a riqueza. Não é por menos. Quem habitaria ali era o Senhor, Deus Único (Gênesis 3:8).
O Éden era um verdadeiro santuário até a introdução do pecado por Eva e Adão (Gênesis 3:6). Deus já estava começando a mostrar seu plano, que era habitar juntamente com seu povo, sua criação. Mas o homem foi lançado fora do jardim (Gênesis 3:23).
O plano do Senhor prosseguiu, ele querendo mostrar para o homem a importância de sua habitação. Chegando no livro de Êxodo, o Senhor, semelhantemente, mostra ao povo a riqueza, a pureza e a santidade de sua habitação através do tabernáculo (Êxodo 40:34-35). A glória do Senhor encheu o tabernáculo. Olhe bem cada detalhe que o Senhor descreveu a Moisés em Êxodo 25-27: a arca, o propiciatório, a mesa, o candelabro, as cortinas, a coberta de peles, o véu das colunas, o átrio, o altar, os utensílios. Olhe cada detalhe, como o Senhor nos mostra a riqueza onde ele habita--um santuário rico por sua presença, tanto que o sumo sacerdote entrava na presença do Senhor uma vez por ano.
O plano de Deus continua, agora através de Davi e seu filho, Salomão, na construção para o Senhor (2 Samuel 7:1-5). Através de Salmoão, o templo foi construído. Preste, também, muita atenção em cada detalhe de sua riqueza (1 Crônicas 29:1-9). Davi reúne o povo para ofertar e ajudar Salomão na grande obra. Por quê? Era um palácio para o Senhor Deus, mas o plano de Deus não parou. O Senhor estava mostrando para seu povo que sua habitação não seria numa tenda, ou tabernáculo (2 Samuel 7:6), e também não seria no templo, algo santificado para ele, mas imóvel, algo parado (veja 2 Crônicas 6:18).
O Senhor, através de Cristo, nos mostra claramente onde seria sua habitação. Seria algo que ele mesmo criou, não algo feito por mãos humanas (Atos 17:24). Jesus, quando entrou no templo em Jerusalém, encontrou como se fosse um mercado (João 2:13-22), e expulsou todos do templo e disse: "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:19). Ele não estava falando do templo e, sim, do santuário do seu corpo.
Quando pedi para você analisar cada detalhe de Gênesis 2, Êxodo 25-27 e 1 Crônicas 29, foi para que você pudesse olhar como Deus mostrou seu plano, sua presença e sua santidade.
Hoje, o Senhor nos constituiu casa espiritual (1 Pedro 2:5), santuário de Deus (1 Coríntios 3:16-17), casa de oração (Mateus 21:13). De acordo com toda aquela riqueza do Jardim, do tabernáculo e do templo, você, como santuário de Deus, sente essa mesma riqueza? Sente a importância de ser feito à imagem do Senhor? Olhe bem o que você está fazendo com seu corpo. Ele tem que ser dedicado ao Senhor (Efésios 2:21; Romanos 12:1-2).
Eu gostaria de encerrar sugerindo um pouco mais de leitura. Sei que são vários trechos, mas também sei de sua dedicação. Leia 1 Timóteo 4:13, e olhe bem 1 Pedro 1:13-21. Que o Senhor nos abençoe.






 Gritos de alerta 
Autor: José Antônio Junqueira

Aprovada a isenção de IPTU para imóveis alugados para templos religiosos


A Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (14), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 200/16, do Senado, que isenta do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) os imóveis alugados para templos religiosos e utilizados para cultos.

A Constituição já concede isenção tributária para os templos de qualquer culto, de forma a proteger a liberdade de crença, mas deixou de fora os imóveis alugados. 

O relator na comissão, deputado João Campos (PRB-GO), afirmou que o reconhecimento da não incidência de impostos deve observar o exercício da atividade religiosa, e não apenas o contribuinte formal do IPTU. Ou seja, mesmo nos casos de a entidade religiosa não ser a proprietária do bem imóvel onde exerce suas atividades, o IPTU não deveria incidir. 

“Entender em contrário autorizaria conceber que apenas as entidades religiosas capazes de adquirir prédios necessários à realização de suas liturgias seriam beneficiárias da garantia constitucional”, disse Campos. Ele falou que não há dúvida de que o benefício é válido para qualquer religião.

O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) disse que a proposta não dá privilégio ao proprietário do imóvel. “A imunidade vai para a instituição que loca o imóvel”, disse. Para o deputado Cabo Sabino (PR-CE), a PEC é meritória. “Quantos desses templos não têm escolas, com cultos de dia e escolas à noite para a comunidade mais carente?”, lembrou.

Críticas

Os deputados petistas Luiz Couto (PB) e Patrus Ananias (MG) criticaram a proposta. “A proposta favorece os templos e outras entidades com imunidade tributária, como partidos políticos, estão fora dessa situação”, disse Couto. Para Patrus, o texto afronta o princípio constitucional da laicidade do Estado. 

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) questionou a isenção tributária para templos religiosos. “Não sei em que a liberdade de culto estaria afetada pela entidade religiosa ter de pagar tributo”, reclamou. Outro a criticar a isenção foi o deputado Paulo Maluf (PP-SP). “Aquele IPTU que iria para a saúde e a educação muitas vezes vai a uma igreja rica que poderia pagar”, afirmou. 

De acordo com a deputada Erika Kokay (PT-DF), é importante que as religiões de matrizes africanas também sejam beneficiadas pela legislação, caso aprovada. 

Para o deputado Bruno Covas (PSDB-SP), a proposta concede benefício em cima de um tributo municipal. “Estamos fazendo esmola com o pires alheio.” Ele lembrou que o IPTU tem como fato gerador a propriedade. “Mesmo quando o locatário é responsável pelo recolhimento, do ponto de vista legal, o contribuinte do imposto é o proprietário”, disse.

Admissibilidade

Mesmo contra o projeto no mérito, o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), defendeu a admissibilidade do texto. “Se quem compra tem a imunidade tributária, quem aluga, ao meu ver, também deveria ter”, explicou.

O deputado Roberto Freire (PPS-SP) criticou o entendimento do Supremo Tribunal Federal que dá à imunidade tributária aos templos caráter de cláusula pétrea. “Cláusula pétrea não pode ser qualquer coisa. É sindicato sendo criado para ter imposto sindical, partido para ter acesso ao fundo partidário“, afirmou. Ele já adiantou que o PPS será contra o projeto na análise de mérito.

Tramitação

Já aprovada pelo Senado (onde tramitou com o número PEC 133/15), a proposta será agora analisada por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade. Em seguida, será votada pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

PEC-200/2016

Fonte: Agência Câmara Notícias